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Versão Completa: "As pessoas vão ter de viver com o que escreveram e partilharam hoje daqui a 20 anos"
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O Conselheiro de Informação para a Inovação e Tecnologia de Hillary Clinton considera que a longo prazo a memória indelével da Internet vai ter implicações na forma como as pessoas socializam. Porque o que se diz na Internet não desaparece.

Numa conversa online onde o SAPO Notícias esteve presente como participante, o Conselheiro de Informação para a Inovação e Tecnologia da secretária de Estado norte-americana defendeu hoje que as redes sociais podem gerar complicações no futuro.

“As pessoas vão ter de viver com o que escreveram e partilharam hoje daqui a 20 anos, porque a memória da Internet não desaparece”, explicou. “Se partilhamos uma frase ou imagem, esses conteúdos vão estar na rede daqui a vários anos.”

O especialista em Redes Sociais avançou que é preciso estar “atento” e ser responsável pelo que se diz online, para evitar "conflitos" no futuro. “As crianças de oito anos podem daqui a 10 anos ser confrontadas com aquilo que disseram no passado”, indicou.

Durante a conferência, o perito destacou a importância das redes sociais no processo democrático. “A partir do momento que toda a gente consegue com o seu telemóvel registar imagens ou vídeos e partilhá-los na Internet, isso significa que temos mais acesso a informações e mais democracia”, indicou, dando o exemplo da Primavera Árabe.

A Internet "não pode ser controlada"

Relativamente à cibersegurança, Alec Ross destacou que “as redes sociais podem ter um efeito nuclear”. “Estas ferramentas podem ser usadas para boas ou más causas e não é possível controlar isso”, explicou. Para o especialista, a melhor forma de quebrar a partilha de informações falsas é “repor imediatamente verdade”, porque a Internet “não deve, nem pode ser controlada.”

Alec Ross salientou que as redes socias têm um papel fundamental no desenvolvimento económico. “Quanto mais ligada estiver a população entre si, melhor será o empreendedorismo e maior será o crescimento económico”, asseverou.

O norte-americano de 40 anos acrescentou ainda que a estratégia dos Estados Unidas nas redes sociais é de "ter voz e ouvir”. O especialista referiu-se às redes sociais como a forma de comunicação por excelência do Século XXI e desvalorizou a ideia de que possam ser mais um veículo de propaganda política.

“A propaganda política não funciona nas redes sociais porque há centenas de fontes e as pessoas que estão na internet têm cada vez mais literacia e formação”, concluiu.

Fonte:http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/arti..._2179.html
(10-01-2012 20:23)Progster Escreveu: [ -> ]O Conselheiro de Informação para a Inovação e Tecnologia de Hillary Clinton considera que a longo prazo a memória indelével da Internet vai ter implicações na forma como as pessoas socializam. Porque o que se diz na Internet não desaparece.

Numa conversa online onde o SAPO Notícias esteve presente como participante, o Conselheiro de Informação para a Inovação e Tecnologia da secretária de Estado norte-americana defendeu hoje que as redes sociais podem gerar complicações no futuro.

“As pessoas vão ter de viver com o que escreveram e partilharam hoje daqui a 20 anos, porque a memória da Internet não desaparece”, explicou. “Se partilhamos uma frase ou imagem, esses conteúdos vão estar na rede daqui a vários anos.”

O especialista em Redes Sociais avançou que é preciso estar “atento” e ser responsável pelo que se diz online, para evitar "conflitos" no futuro. “As crianças de oito anos podem daqui a 10 anos ser confrontadas com aquilo que disseram no passado”, indicou.

Durante a conferência, o perito destacou a importância das redes sociais no processo democrático. “A partir do momento que toda a gente consegue com o seu telemóvel registar imagens ou vídeos e partilhá-los na Internet, isso significa que temos mais acesso a informações e mais democracia”, indicou, dando o exemplo da Primavera Árabe.

Fonte:http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/arti..._2179.html

Isso já eu digo há imenso tempo. Aliás, costumo trazer à memória de alguns o que disseram e fizeram tempos atrás. Isso espelha a postura, a personalidade e credibilidade de cada um de nós... o que escrevemos para trás é um espelho nosso.
Para uns, custa muito que isso se faça... têm telhados de vidro, mas para outros é irrelevante!

Wink
Percebo o teu ponto de vista, existem certas situações que... enfim, todos nós nos lembramos da situação mais recente (até já cá nem anda), e apesar de ficar para a posteridade, em certas questões penso que todos nós temos o direito de mudar de opinião (Temas da actualidade, etc..., e não como as que referi anteriormente).
(10-01-2012 21:00)Progster Escreveu: [ -> ]Percebo o teu ponto de vista, existem certas situações que... enfim, todos nós nos lembramos da situação mais recente (até já cá nem anda), e apesar de ficar para a posteridade, em certas questões penso que todos nós temos o direito de mudar de opinião (Temas da actualidade, etc..., e não como as que referi anteriormente).

Uma coisa é isso que referes... outra... aquilo a que me refiro! Wink
Ok. Big Grin
Existem certamente outras questões por de trás de todo este centro de informação que é a Internet.

Geralmente as pessoas tendem a debitar determinados tipos de informação para a rede, algumas não tem problemas com isso(eu pessoalmente não tenho), e outras escondem-se atrás de identidades falsas ou disfarçadas.
Dentro dos que não se importam que se saiba quem são, por norma são pessoas que tem uma determinada transparente que assumem aquilo que dizem pensam ou algum dia chegaram a pensar, já no caso das que utilizam identidades falsas ou disfarçadas, a coisa já é um pouco diferente...ora porque a sua credibilidade é relativamente baixa pois escondem-se atrás de um teclado e de um monitor, julgando que estão imunes a tudo e todos ou porque simplesmente gostam de trollar e vivem basicamente disso.

Para se conseguir analisar uma pessoa como um todo através do que se encontra acerca dela na web, é necessário que se saiba analisar factos...infelizmente o que encontramos por aí são muitos que não sabem analisar factos e pegam em partes de conteúdos de forma aleatória de modo a tentar mostrar a imagem que lhes interessa passar e não aquela que é real.

C'est lá vie...tem de haver de tudo, bons e maus, se não lá se ia o equilíbrio....

Qualquer das formas, existe muito boa gente que se expõe demasiado e isso poderá ser efectivamente mau.
Se a utopia existisse que fariamos com os nossos advogados de defesa/acusacao?? Tongue

Caloteiros existem em todo o lado, simplesmente nesta era da tecnologia em que vivemos, é mais facil apanha-los..
Se formos a ver bem as coisas, não é por causa da internet que se vai deixar ou não, de continuar a viver com o que é dito no presente, ou foi dito no passado. As pessoas sempre tiveram e vão continuar a viver, com o que dizem umas ás outras, a diferença para com a internet, é que por aqui fica tudo escrito tintin por tintin, podendo esta informação ser utilizada tanto para o bem como para o mal.
Um dia destes na escola primaria vao ver uma disciplina de "gestão de conteúdos online", ou algo deste estilo, para de pequeninhos aprendam o que se deve e o que nao se deve colocar...
Já existe no ensino básico, chama-se TIC..O problema é nao saber educar (seja escola, seja o educador).
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