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TURBO-ROTUNDA NASCERÁ EM COIMBRA



Portugal terá uma turbo-rotunda, conceito inovador para melhorar a circulação e prevenir acidentes. A primeira será em Coimbra e começa a ser construída em Fevereiro


Fruto de uma parceria entre a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal local, começará a ser construída em Fevereiro a primeira turbo-rotunda em território nacional.

Ana Bastos, professora universitária e umas das coordenadoras do projecto, afirmou à imprensa que “o principal objectivo é a diminuição dos acidentes. Mas as turbo-rotundas também permitem mais fluidez, maior segurança e melhorias ambientais, por existir menor concentração de dióxido de carbono.

Mas, afinal, o que é uma turbo-rotunda? Ana Bastos explica. “Tratam-se de rotundas onde se canalizam, através de lancis, os veículos desde a entrada à saída, de forma contínua e mais precisa do que a que se utiliza hoje, evitando entrecruzamentos no anel de circulação.”

O conceito de turbo-rotunda surgiu em 1996, na Holanda, onde as mesmas têm o seu maior sucesso, pela pena de Lambertus Fortuijn, investigador na Universidade de Delft, como solução alternativa às rotundas existentes. O objectivo era diminuir os acidentes no interior e controlar os comportamentos dos automobilistas nas entradas e saídas.

“Este conceito não existe em Portugal e está a ter grandes resultados em outros países europeus. Na Holanda levou a uma redução da frequência dos acidentes superior a 80%. Em 2007, a Holanda já contava com mais de 70 turbo-rotundas. A divulgação dos resultados alcançados na Holanda levou o conceito a outros países, tais como a Polónia e, mais recentemente, na Alemanha, Finlândia, Noruega e Eslovénia”, acrescentou Ana Bastos.

A transformação da rotunda da EN 111 junto à Estação Velha, em Coimbra, decorrerá em duas fases. Até Março, a rotunda existente será alargada para ter duas vias. Depois, em Agosto, serão construídos os lancis e colocada a sinalização para os condutores. Em Dezembro será divulgada a primeira avaliação deste projecto.

FONTE - AutoHoje

Lá vem mais uma despesa...

Para quem conhece aquela rotunda sabe bem que aquela rotunda é bem complicada, a meu ver é um investimento e dinheiro bem empregue.

Está muito bem pensado, escalar para mais do que 4 pontos de entrada e saída é que me parece "durinho".

Mas ainda assim, resolve um sem número de problemas.

Tenho é algumas dúvidas quanto ao civismo do "tuga", ver malta a cortar faixas, vai ser mato.

Em Oeiras, há lá uma rotunda, que, não sendo nem de perto nem de longe uma turbo retunda, tem uma coisa de que gosto muito.
Logo a seguir à saída, a faixa termina. Tem um pedaço de passeio, quem entra, tem o passeio a proteger e permite entrar sem problema.
Vou ver se encontro isso no Google Earth e já meto aqui.

Espero é que não optem por pintar simples linhas continuas... tendo em conta o (des)respeito que os condutores lusos têm por elas...
Que optem por lancis... passeios altos... para os chicos espertos, os que andam ai armados em espertos, terem uma surpresa quando tentarem as manobras do costume...

Pensei nisso das "pinturas" ... não me admirava nada ... mesmo os lancis ... já vi cada gabiru a mandar-se por cima daqueles separadores na Ponte sobre o Tejo ...

Não era esta que andava à procura, mas vai ter que servir:
http://maps.google.pt/maps?q=+38%C2%B041...iwloc=near

Até porque é "igual", mas a outra tem menos uma faixa mas não consigo apanhar a "gaja".

Isso é um esquema que já se usa há muito na GB, outra sena que quando vi a 1ª vez estranhei ,mas depois vi que tem vantagens porque não se ouve falar em atropelamentos nas passadeiras ou junto e mesmo que se atravesse antes, há margem de resguardo. Porque a estrada tem duas vias mas cada vez que se aproxima de uma passadeira ela passa a uma via, depois volta novamente a ter 2 vias. E se isso fosse utilizado em ruas de bairros com muito movimento, reduzia-se os acidentes.


http://www.imagensonline.net/?v=road.jpg

Citar: ... cortar faixas, vai ser mato. ...

Gostei do termo já há muito não o ouvia . Bem dito, é que há condutores que pensam que conduzem o machimbombo e julgam que é tudo deles.