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Versão Completa: Alguns países querem «sair» da Internet
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A Internet é conhecida por ser uma rede mundial, acessível em qualquer país. Mas poderá deixar de o ser
Em causa não está o desaparecimento, puro e simples, da Web mas a criação de uma rede alternativa por parte de alguns países que pretendem algo mais fácil de controlar.

A ideia foi deixada num debate promovido pelo Conselho dos Direitos Humanos, da ONU, que analisou a censura imposta por vários países ao acesso à Internet.

Para os participantes neste debate, a censura que é feita por alguns governos ao acesso à Web, nomeadamente em alturas consideradas críticas para os respectivos países, é algo que deve preocupar a comunidade mundial, uma vez que estes actos têm vindo a crescer.

Navi Pillay, comissária para os Direitos Humanos da ONU, referiu que para além destes casos de censura há já países a tentar desvincular-se da Web, estando a equacionar a criação de um espaço online com um apertado controlo no acesso aos conteúdos.

Segundo o El Mundo um dos países que os participantes no debate consideram estar já a seguir este caminho é o Irão. Mas segundo Carl Bildt, ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, citado pelo referido jornal, tal acabará por não ser possível uma vez que, na sua opinião, as sociedades e as economias estão de tal forma ligadas, que se o custo dessa ruptura seria mais elevado do que as vantagens da mesma para os regimes repressivos.

«Não temos dúvidas que estão em cursos medidas técnicas e políticas para o fazer, mas será impossível que ocorra porque os custos seriam muito elevados», referiu.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Int...t_id=42927
Irão cria rede alternativa à Internet

O Irão sempre vai avançar com a criação de uma rede nacional paralela à Internet. A intenção foi confirmada pelo ministro iraniano das Comunicações, Reza Taghipu,que garante que tanto um como outro serviço estarão acessíveis.

Citado pela agência noticiosa ISNA, o responsável governamental justifica a decisão afirmando que a Internet "é, na sua essência, uma rede insegura", e que a troca de dados electrónicos pelo executivo será mais segura com o lançamento de uma rede nacional e a utilização de software desenvolvido localmente.

"A Internet poderá ser usada internamente no geral e para receber dados que não se encontrem disponíveis na rede nacional".

A intenção de o Irão estabelecer uma rede de comunicações paralela à Internet "por motivos de segurança" não é de agora. Ao mesmo tempo, é conhecida da comunidade internacional a censura que as autoridades daquele país impõem aos conteúdos disponibilizados via Internet, com várias páginas web de acesso bloqueado.

Nas declarações que presta à ISNA, Reza Taghipu não menciona em que estado de desenvolvimento está a rede interna, mas pede ajuda ao setor privado iraniano com os cidasdãos, já que o serviço não funcionará como a Internet inicialmente.

Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias/internet/ira...26084.html
Há dois novos países na lista dos “inimigos da Internet”

Há mais dois países na lista dos classificados como “inimigos da Internet” pelos Repórteres sem Fronteiras, que ontem publicou o seu relatório anual sobre o estado da liberdade de expressão online.

Para além do Bahrein e da Bielorrússia terem vindo engrossar a lista dos Estados que se considera que ameaçam severamente a liberdade de expressão e o acesso à Web, a associação chamou também a atenção para os ataques perpetrados por países “supostamente democráticos”, em nome da segurança e da defesa dos direitos de autor, lê-se no texto publicado online .

Os Repórteres sem Fronteiras criticam o facto destas nações “continuarem a dar um mau exemplo ao cederem à tentação de dar prioridade à segurança sobre outras preocupações e através da adoção de medidas desproporcionadas para proteger os direitos de autor”.

A pressão dos governos sobre os prestadores de serviços para que estes atuem como “polícias da Internet” e o recurso a empresas especializadas em vigilância online, que “se estão a tornar os novos mercenários numa corrida ao armamento online” são pontos identificados que podem ajudar a explicar inclusão de países como a França ou a Austrália no grupo dos Estados “sob vigilância”.

Os países neste grupo são encarados como regiões onde as liberdades são postas em causa - pela filtragem de conteúdos e bloqueio do acesso a determinados serviços, por exemplo -, mas que ainda não apresentam um comportamento tão grave que justifique a classificação como “inimigos da Internet”.

O Bahrein estava à data do último relatório, em março de 2011, na categoria “sob vigilância”, tendo passado à lista negra dos “inimigos da Internet” depois de ter conseguido pôr em prática “um bloqueio efetivo das notícias com base num notável leque de medidas repressivas”.

As autoridades do país perseguiram bloggers e levaram a cabo detenções, enquanto na Bielorrússia o governo cortou o acesso à Internet durante uma onda de protestos no país e mantém fora do alcance dos internautas uma longa lista de sites.

Para além das novas “aquisições”, figuram na lista alguns dos países implicados na chamada Primavera Árabe, onde a Internet tem desempenhado um papel fundamental enquanto ferramenta ao serviço daqueles que se opõem aos regimes vigentes. A resposta dos governos autoritários passa por fortes medidas repressivas fazem com que Estados como a China, Birmânia, Cuba, Irão, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Síria, Vietname, Turquemenistão e Uzbequistão continuem entre os “inimigos da Internet”.

Por outro lado, a forma como aprenderam a reagir para proteger os seus direitos os utilizadores da Internet que em países “livres” viram os seus direitos ameaçados e o papel dos hacktivistas, que partilham conhecimentos técnicos com os internautas vítimas de regimes repressivos, são outros dos pontos destacados na análise que passa em revista os últimos 12 meses.

Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias/internet/ha_...27879.html
Irão prestes a avançar com Internet própria

Dentro de poucos meses os iranianos vão deixar de ter acesso à Internet mundial, graças a um projecto de Internet própria que Teerão está prestes a implementar, cujo principal objectivo é impedir os cibernautas locais de acederem a sites e serviços estrangeiros
A informação é avançada pelo portal International Business Times (IBT), que aponta Agosto como o mês previsto para a conclusão e entrada em funcionamento da Internet nacional do Irão.

A confirmação surge num comunicado atribuído ao ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação do Irão, Reza Taghipour, onde o governante revela as intenções do governo iraniano de implementar uma Intranet nacional, capaz de bloquear o acesso aos serviços estrangeiros, nomeadamente de correio electrónico e redes sociais.

Nesse sentido, a partir de Maio deverão começar a ser bloqueados serviços de e-mail e motores de busca de empresas como a Google, Yahoo e Microsoft, que serão substituidos por serviços semelhantes, mas pertencentes ao Governo do Irão.

No caso dos serviços de e-mail, Teerão já terá começado a efectuar o registo dos cibernautas para que estes possam utilizar o serviço de correio electrónico oficial, avança o IBT.

Numa fase posterior, prevista para Agosto, o acesso à Internet mundial será completamente fechado e os cibernautas locais apenas poderão utilizar a Intranet governamental.

De acordo com a nota de Reza Taghipour citada pelo portal, o principal objectivo do projecto é criar uma «Internet limpa» para o país.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Int...t_id=46311
Irão prepara a sua própria Internet

As autoridades iranianas já bloquearam o acesso ao Google. As entidades oficiais do governo já estarão a conectados a uma “rede nacional de informação” exclusiva daquele país.

Ainda não se sabe se os dois movimentos estão relacionados, mas já há muito que se conheciam as intenções do governo iraniano em criar e operar uma Internet própria, noticia a Reuters.

Um porta-voz do governo iraniano confirmou que as autoridades e agências oficiais já estão ligadas nesta rede, como forma de aumentar a cibersegurança do país. Em breve, todos os cidadãos e privados terão de estar também ligados a esta “Internet doméstica”.

Em abril tinham surgido rumores de que o Irão estaria a preparar uma «Internet limpa», para estar disponível em cinco meses. Depois, o prazo foi alargado para março de 2013, apesar de que os rumores foram sempre desmentidos oficialmente.

Agora, ao bloquear o Google e o Gmail e ao afirmar que as agências estarão a operar numa rede própria, parece que os rumores se confirmaram.

Muitos dos iranianos estão habituados a usar proxies para poderem aceder a conteúdos bloqueados, como o Facebook ou o Twitter.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z27OLp37ew
Irão pondera por fim ao bloqueio contra a Google

O bloqueio das autoridades iranianas aos serviços da Google, como forma de retaliação pela publicação do vídeo sobre Maomé no Youtube, está a causar protestos sobretudo por parte de políticos e académicos daquele país, o que já levou o Ministro das Telecomunicações a admitir que poderá ser levantado o bloqueio ao Gmail.

De acordo com o semanário Asr-e Ertebat, citado pelo Washington Post, no mês passado o governo iraniano investiu 4,5 milhões de dólares em serviços Proxy para garantir o acesso a sites bloqueados, enquanto o diário Aftab-e Yazd dava conta de mal-estar entre os deputados iranianos, por não conseguirem aceder devidamente aos serviços do Gmail.

"Surgiram alguns problemas com o bloqueio do Gmail" admitiu o deputado Hussein Garrousi ao mesmo jornal, explicando que o mal-estar de vários parlamentares iranianos se deve não só à instabilidade do serviço Gmail a partir do Irão, mas sobretudo à perca de correio eletrónico provocado pelos problemas de acesso ao serviço.

Uma situação que Garrousi refere ter gerado a chamada do Ministro das Telecomunicações, Ali Hakim Javadi, ao parlamento iraniano, como forma de obter explicações sobre um possível levantamento do bloqueio ao Gmail, imposto na semana passada.

Ainda segunda a mesma fonte, o Ministro das Telecomunicações iraniano admitiu já que o governo de Teerão está a ponderar o levantamento do bloqueio ao Gmail, embora tenha reforçado as promessas das autoridades de criar alternativas "locais" aos motores de busca internacionais, como parte de um conceito de "Internet paralela" com Teerão no centro.

Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias/internet/ira...72945.html
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