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Versão Completa: Governo quer apostar na ciência e tecnologia para criar emprego
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta terça-feira que o Governo quer fazer da ciência e da tecnologia “as grandes parceiras das empresas portuguesas” e “um dos principais motores do crescimento e do emprego” em Portugal.

Passos Coelho fez esta afirmação durante a conferência “Ciência 2012: Portugal - Caminhos de Excelência em Ciência e Tecnologia”, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro defendeu que “a economia portuguesa precisa de um estímulo que tem de provir da inovação” e que é preciso “aproximar muito mais o laboratório da empresa” e “aproximar a empresa do laboratório”.

Passos Coelho considerou que “foram feitos progressos importantes” na internacionalização e na expansão dos domínios da investigação científica portuguesa, acrescentando: “Mas ainda há muito por fazer, sobretudo quando nos comparamos com os líderes mundiais nestas matérias. E é com eles que nos queremos comparar”.

O primeiro-ministro considerou que Portugal deve ter como referência para as suas políticas públicas “o “melhor que se faz no mundo” e afirmou que o Governo está a realizar um “programa de reformas estruturais” para “suscitar uma democratização da inovação".

“Queremos, ao mesmo tempo, fazer da ciência e da tecnologia as grandes parceiras das empresas portuguesas, e um dos principais motores do crescimento e do emprego”, concluiu.

Como exemplos da acção do Governo, Passos Coelho apontou o já anunciado Programa de Investigação Aplicada e Transferência de Tecnologia para o Tecido Empresarial e a criação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, um órgão consultivo, referindo que este órgão “reúne vinte cientistas de diferentes áreas e gerações” e iniciou os seus trabalhos “no passado dia 6 de Fevereiro”.

No seu discurso, o primeiro-ministro manifestou “uma grande confiança” nos cientistas e nos investigadores de Portugal, fazendo um paralelo entre a sua actividade e os descobrimentos marítimos: “Não tenho dúvidas de que no século XXI haverá ainda muitos continentes por descobrir e que alguns desses novos continentes serão descobertos, uma vez mais, por portugueses”.

Fonte:http://www.publico.pt/Tecnologia/governo...eg-1543339
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