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Versão Completa: Investigadores desenvolvem máquina que consegue ler o pensamento
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Cientistas conseguiram criar um sistema que descodifica a atividade cerebral e recria as palavras que as pessoas estão a ouvir.

Parece ficção científica, mas não é. Um grupo de investigadores da Universidade de Berkeley, Califórnia (Estados Unidos), desenvolveu uma metodologia de captar e descodificar os pensamentos das pessoas. Segundo o The Guardian, os investigadores conseguiram descodificar a atividade cerebral causada pela audição de palavras.

As experiências realizadas em 15 doentes nos Estados Unidos demonstraram que um computador consegue decifrar a atividade cerebral e repetir as palavras ouvidas pelos pacientes.

O vídeo, disponível no site do The Guardian, revela que nem sempre é fácil perceber as palavras processados pelo computador, mas também demonstra que esta investigação abre caminho para se poder dar voz a pessoas que não a têm. Roberd Knight, um dos membros da equipa de investigação, indicou que o próximo passo vai ser possível descodificar as palavras que as pessoas estão a imaginar e acredita que dentro de 10 anos a tecnologia vai estar disponível para poder ser utilizada em próteses comuns.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z1tHc4xEoh
Criado router que permite controlar o cérebro

Uma pequena empresa norte-americana está a testar em animais um dispositivo que permite alterar, em tempo real, a atividade dos neurónios através de comunicações sem fios.

A Kendall Research ainda não foi além do fabrico de protótipos, mas já começou a gerar controvérsia, com o desenvolvimento de implantes cerebrais que recorrem à optogenética para proceder a alterações de comportamentos nos portadores desses dispositivos.

Segundo os pressupostos da optogenética, é possível alterar geneticamente células, a fim de as dotar de uma capacidade de reação à luz. Os investigadores da Kendall Research pegaram nestes mesmos princípios e desenvolveram um dispositivo com três gramas de peso que deve ser usado junto à cabeça da cobaia. O protótipo tem incorporados LED e díodos de laser e ainda um implante cerebral que permite encaminhar as fontes de luz para os neurónios de um animal.

De acordo com a Technology Review, o protótipo conta ainda com um controladores de comunicações sem fios que permitem a conexão entre o cérebro do animal (ou o implante que tem no cérebro...) e um computador que se encontra a alguns metros de distância. O fornecimento de energia elétrica também é feito através de uma rede sem fios, usando supercondensadores que se encontram perto dos animais.

A capacidade de conexão com máquinas no exterior já levou os responsáveis da Kendall Research a classificar o protótipo como «um router do cérebro».

Apesar de inovador a vários níveis, o denominado “router cerebral” dificilmente se livra da polémica. Além de questões éticas relacionadas com a possibilidade de alterar o estado e as funções executadas pelos neurónios, os protótipos da Kendall Research podem padecer de limitações técnicas que são típicas deste novo campo do saber. Segundo alguns especialistas em neurologia, as técnicas de optogenética ainda não permite alterar de forma consequente e lógica o funcionamento dos neurónios.

Fonte:[url] http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z1tHcUkcYI[hr[/url]]
Força Aérea dos EUA quer criar radares do pensamento

Os radares foram criados para detetar obstáculos ou inimigos nas redondezas; os radares sociais analisam a opinião pública e ajudam prever reações de grupos de pessoas.

Hoje, quase todas forças militares usam radares – mas no caso dos radares sociais, só a Força Aérea dos Estados Unidos conhece o conceito. Mark Maybury, líder do departamento de investigação da Força Aérea norte-americana, não tem qualquer prurido em confirmar, em entrevista à revista Wired, que o desenvolvimento de um radar social tem por objetivo «entrar nos corações e nas cabeças das pessoas».

Nessa mesma entrevista, Maybury faz um exercício de futurismo em que descreve um radar social como um sensor virtual que colide múltiplas fontes de informação para saber o que um grupo de pessoas, uma cidade, ou um país inteiro pensam sobre diferentes temas.

O tema já começou a ser trabalhado em diferentes projetos apoiados pelo governo dos EUA. Num ensaio produzido em 2010, Maybury lembra que os radares sociais poderão trabalhar informação de origens tão díspares quanto as estatísticas sociométricas, os timelines do Facebook, informação de voluntários de organizações humanitárias, dados obtidos por aviões de espionagem, epidemias, nível da inflação ou a taxa de inflação.

Com todos estes dados, os investigadores da Força Aérea norte-americana acreditam ficar em condições de prever as reações de populações estrangeiras, face a diferentes intervenções militares. O que poderia ajudar a alcançar objetivos estratégicos numa guerra e eventualmente reduzir o número de baixas dos dois lados da barricada.

Até à data, o exército norte-americano já despendeu 125 milhões de dólares em projetos que permitem conhecer melhor o comportamento das populações durante um conflito – com especial destaque de aplicações que analisam os fóruns da Internet em línguas faladas no Afeganistão ou no Iraque.

Como em todos os dispositivos usados na guerra, os radares sociais terão de saber superar algumas barreiras: «Do mesmo modo que um radar tem de saber vencer as interferências, a camuflagem e outras formas de ocultação, o radar social (para funcionar) tem de superar acessos negados, censura, e mentiras», atenta Maybury.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z1tHpp76lu
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