Forum Pplware

Versão Completa: Mais de metade dos utilizadores usam software pirateado
Está de momento a ver uma versão reduzida do nosso conteúdo. Ver versão completa com o formato adequado.
Mais de metade dos donos de computadores em todo o mundo admitem recorrer a software pirateado, revelam os últimos números da Business Software Alliance (BSA), que entrevistou 15.000 utilizadores em 33 países.

De acordo com a associação que representa as fabricantes de software, entre os 57% de inquiridos que admitem piratear programas, há 31% que o fazem "sempre", "a maioria das vezes" ou "ocasionalmente". A estes acrescem 26% que o fazem "raramente". Porém, 38% afirmam nunca ter usado programas pirateados.

Os dados recolhidos entre janeiro e fevereiro deste ano colocam a "taxa global de pirataria" nos 42%, detalha o estudo divulgado esta semana. Portugal surge na lista com uma taxa de 40%, para um mercado de software ilegal avaliado em 245 milhões de dólares.

A BSA estima que o valor global do software pirateado durante o ano passado ascenda aos 63,4 mil milhões de dólares. Em 2010, o valor situava-se nos 58,8 mil milhões de dólares, acrescenta o relatório.

"O valor comercial do software pirateado está a crescer rapidamente", afirmou o diretor de comunicação da BSA, em entrevista à V3. De acordo com o responsável, o fenómeno fica a dever-se ao crescente peso das economias emergentes no mercado global de TI.

Embora 34% das cópias ilegais tenham origem na Europa Ocidental, o novo "recorde" fica a dever-se sobretudo aos mercados emergentes, onde se registam as mais altas taxas de pirataria, como é o caso da China, onde estes valores se situam nos 77%.

Neste país, o mercado ilegal de software tem um valor estimado de aproximadamente 9 mil milhões de dólares, enquanto as vendas de software legal não vão além dos 3 mil milhões, acrescenta a associação. Ainda assim, são os Estados Unidos que encabeçam a lista dos mercados onde o software pirateado representa um maior valor comercial: quase 10 mil milhões de dólares. A taxa de pirataria fica-se, porém, pelos 19%.

Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias/computadores...43408.html
Muito honestamente, um estudo mundial baseado apenas em 15.000 entrevistas em 33 países não me parece muito significativo a nível de amostragem.
(16-05-2012 20:25)Corvus Escreveu: [ -> ]Muito honestamente, um estudo mundial baseado apenas em 15.000 entrevistas em 33 países não me parece muito significativo a nível de amostragem.

Além de que esta notícia é uma anedota total... Rolleyes
(16-05-2012 20:32)MegaDevoMan Escreveu: [ -> ]
(16-05-2012 20:25)Corvus Escreveu: [ -> ]Muito honestamente, um estudo mundial baseado apenas em 15.000 entrevistas em 33 países não me parece muito significativo a nível de amostragem.

Além de que esta notícia é uma anedota total... Rolleyes

Não percebo porque, os números até podem deixar a desejar, mas a questão implícita no artigo não deixa de ser relevante.
Mais ou menos ...

Se não conseguissem piratear, iriam comprar os serviços/produtos, ou apenas não iriam usar?

Esta questão sim, é pertinente "de caraças".

No primeiro caso, a empresa que produz o produto/serviço, é lesada, pois, caso o utilizador não pirateasse, era mais uma licença que recebia.

No segundo, a empresa que produz o produto/serviço, é beneficiada. Como?
Bem, nem na versão piratada recebe dinheiro, nem com o facto do utilizador não utilizar a ferramenta, mas, ainda assim acontecem duas coisas importantes:
1 - É menos um utilizador a ir para a concorrência, logo aumentando a quota de mercado do produto
2 - Quantos mais utilizadores usarem a ferramenta, maior o "buzz", maior a comunidade que fala do produto/serviço, e aumenta o valor do produto.

Já o disse várias vezes aqui neste fórum, se de um dia para o outro, todos os conteúdos ilegais, todos os produtos ilegais, desaparecessem. E se, todos os que obtiveram um emprego, às custas de estudo ou experiências obtidos na utilização de um produto ilegal, fossem despedidos, seguramente, nestas condições, muita gentinha mudava de opinião ...

As VM's, então ... são um clássico.
Servem maioritariamente para testes ... mas não deixam de ser maioritariamente, ilegais.

E mais, a M$ bem que lucrou e muito, com a proliferação de cópias ilegais ... Qual seria a quota de mercado da M$ hoje, se nunca tivessem sido possíveis cópias piratas?

Alguém sabe? Smile pois ...
Partilho a mesma opinião.
Pirataria aumenta vendas de música

Um estudo conduzido nos EUA mostrou que a partilha ilegal de ficheiros pode ser boa para a indústria musical e ajuda a vender mais álbuns.

A conclusão foi apontada pelo investigador Robert Hammond. Entre 2010 e 2011, o professor Hammond avaliou as estatísticas de downloads de álbuns por torrents, antes do seu lançamento oficial, explica o Boy Genious Report. Depois, comparou os números de downloads ilegais com as vendas oficiais dos álbuns, após o lançamento e concluiu que há uma ligação.

«Não encontrei nenhum aspeto negativo, em nenhuma especificação», diz Hammond para concluir que a pirataria tem um efeito benéfico para a venda de músicas.

O estudo incidiu sobre 1095 álbuns de 1075 artistas, focando-se em álbuns que foram disponibilizados nos torrents antes do lançamento oficial.

Além de argumentar que a pirataria pode ter efeitos benéficos nas vendas de música, Hammond vai mais longe e diz que perseguir os sites onde os álbuns são disponibilizados pode afetar negativamente as vendas. Hammond sugere que a pirataria é uma forma de publicidade, tal como acontece com as playlists da rádio e as campanhas publicitárias.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z1vDdzhM2C
(16-05-2012 22:25)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Mais ou menos ...

Se não conseguissem piratear, iriam comprar os serviços/produtos, ou apenas não iriam usar?

Esta questão sim, é pertinente "de caraças".

No primeiro caso, a empresa que produz o produto/serviço, é lesada, pois, caso o utilizador não pirateasse, era mais uma licença que recebia.

No segundo, a empresa que produz o produto/serviço, é beneficiada. Como?
Bem, nem na versão piratada recebe dinheiro, nem com o facto do utilizador não utilizar a ferramenta, mas, ainda assim acontecem duas coisas importantes:
1 - É menos um utilizador a ir para a concorrência, logo aumentando a quota de mercado do produto
2 - Quantos mais utilizadores usarem a ferramenta, maior o "buzz", maior a comunidade que fala do produto/serviço, e aumenta o valor do produto.

Já o disse várias vezes aqui neste fórum, se de um dia para o outro, todos os conteúdos ilegais, todos os produtos ilegais, desaparecessem. E se, todos os que obtiveram um emprego, às custas de estudo ou experiências obtidos na utilização de um produto ilegal, fossem despedidos, seguramente, nestas condições, muita gentinha mudava de opinião ...

As VM's, então ... são um clássico.
Servem maioritariamente para testes ... mas não deixam de ser maioritariamente, ilegais.

E mais, a M$ bem que lucrou e muito, com a proliferação de cópias ilegais ... Qual seria a quota de mercado da M$ hoje, se nunca tivessem sido possíveis cópias piratas?

Alguém sabe? Smile pois ...

Não é assim tão linear...nem sequer as coisas poderão ser vistas desta forma.
Caso assim fosse, haveriam aí muitos se...
Viva,
o cenário que apresentei é algo redutor, sim.

Mas não foge assim tanto daqui.

Aliás,
o software pirateado, a prejudicar, até prejudica mais, é a concorrência do software que é pirateado.
Porquê?
Bem,
quem pirateia por exemplo o Adobe PhotoShop, em muitas situações, não poderia pagar a licença.
Quem sai prejudicado na eventualidade do cenário utópico de não ser possível software pirateado?
Um qualquer concorrente do PhotoShop que seja mais barato, que seria o que as pessoas iriam comprar.

O caso do windows, novamente, um cenário clássico.
Garantidamente a Apple e até o Linux sairiam beneficiados...

Para não falar, que, a inexistência absoluta de software pirateado, o mais certo era, em alguns casos, conduzir ao surgimento de software gratuito opcional. Wink
Não deixo de concordar contigo em parte, no entanto se reparares cada vez mais as empresas se viram para a criação de software baseado na web, desta forma terás de pagar para teres acesso a um servidor onde tem toda a informação...actualizações simples e rápidas e a impossibilidade de piratear...

O problema não está no piratear, para mim o principal problema está no piratear ser uma prática tão recorrente que as pessoas acham que é um direito delas utilizar software pago, sem o pagar...

Chega ao cumulo de as pessoas dizerem que não é pirateado porque a pessoa que lhe instalou o software no PC tinha o original...ou de dizerem que tem o direito de piratear porque a cultura tem de estar acessível a todos...

O que isto origina?
Tu, numa loja não podes ou não deves instalar software pirateado...se não instalas é porque tens má vontade e és um filho da p!"#!" que queres comer dinheiro de uma licença de algo que se pode sacar da net sem pagar...como já viste por aí pelo forum fora e não só...

Claro que não se pode contabilizar alguém que fez o download de um determinado software como prejuízo de uma licença para quem o vende.
URL's de Referência