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Versão Completa: Hackers estão a provocar desinformação na Net
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Há piratas informáticos a minar sites de órgãos de comunicação social com notícias que querem fazer passar por verdadeiras. O exemplo mais recente vem da Reuters que foi apanhada num conflito entre apoiantes e opositores do regime sírio.

Desde a história do “Fluffi Bunni” ao regresso ao mundo dos vivos do rapper Tupac, passando pelo suicido de Rupert Murdoch, a Internet começa a duvidar da veracidade das notícias que lê. Para piorar a situação, os hackers estão a atacar em massa e pretendem passar despercebidos. O objetivo é a desinformação e o exemplo mais recente atingiu a Reuters que foi apanhada numa ciberguerra entre apoiantes e opositores do presidente sírio Bashar al-Assad.

Os ataques começaram na conta do Twitter, depois encerrada, e passaram para a plataforma de blogues da agência. Entretanto, também esta plataforma foi fechada e os utilizadores passaram a ter acesso apenas à página principal, em http://www.reuters.com.

«Tentaram colocar conteúdos que pelo menos à primeira vista pudessem passar por reais naquele contexto», explica Richard Wang, gestor na empresa de segurança Sophos, citado pelo The Verge.

Uma vez que os feeds da Reuters são usados por outros órgãos de comunicação social, resta saber se o ataque foi intencionalmente feito para espalhar a desinformação. O Wall Street Journal avança que os sites da agência podem ter sido atacados por estarem alojados numa versão antiga e gratuita do Wordpress, que se sabe ser vulnerável a piratas informáticos.

A Reuters não quis comentar os ataques, mas sabe-se que tomou medidas para evitar que a situação se repita e está a pedir a todos os que tenham as passwords de acesso à plataforma de publicação que as alterem e que as comuniquem por telefone para a sede. O objetivo passa por evitar que sejam enviadas por email e possivelmente intercetadas.

Dug Song, um dos fundadores da Duo Security, diz que os media estão alerta para a situação, mas que tardam em mudar os seus comportamentos no que diz respeito à segurança informática das suas plataformas. No setor das finanças ou das tecnologias de informação, por exemplo, há mais cuidado na escolha das passwords e das plataformas que permitem divulgar informação.

O objetivo dos hackers, sejam russos, chineses ou sírios, é tomar conta de um meio que já conquistou a confiança do público. Os ataques às passwords da Sony, da Mastercard, do Dropbox ou do LinkedIn, são mais ou menos públicos e até expectáveis. O utilizador não espera é que o site onde vai ler sobre esses ataques esteja a ser alvo de um pirata informático e que a informação que está a ler possa não ser verdadeira.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z24pzvOydg
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