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Versão Completa: Computadores cada vez mais "humanos"
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A previsão é da Intel: os computadores pessoais vão ser capazes de interagir com os utilizadores através da voz e dos gestos.

É uma promessa antiga, que tem vindo a ser adiada. Mas, de acordo com a Intel, a tecnologia finalmente atingiu o nível necessário para dotar os computadores de sentidos. Depois do toque trazido pelos smatphones e tablets, chega a vez do reconhecimento de voz natural e dos gestos.

No discurso de abertura do Intel Developer Forum, que decorre em São Francisco e que a Exame Informática acompanha em exclusivo, David Perimutter, vice-presidente da Intel, garantiu que a empresa está apostada em “reinventar a computação”. Para o executivo da Intel que lidera a área de produtos, a tecnologia vai rapidamente oferecer “uma verdadeira experiência interativa em todos os dispositivos”, desde os telemóveis até às grandes máquinas.

David Perimutter não se ficou pelas palavras e rapidamente passou a demonstrações em tempo real. Primeiro, com uma versão beta do Dragon Assistant da Nuance, que permite uma interação com o computador através de comandos em linguagem natural. A demonstração impressionou pela capacidade em compreender diferentes pronúncias, como é visível no vídeo aqui apresentado. Este software vai chegar aos utilizadores finais nos últimos meses deste ano e foi demonstrado num Ultrabook da Dell. Aliás, a Intel considera que as novas formas de interação são uma das razões mais importantes para continuar a ser necessário continuar a evoluir a capacidade de processamento.

Quanto aos gestos, Perimutter prevê que as câmaras com tecnologia 3D para deteção precisa de movimentos acabem por ser integradas nos computadores portáteis, do mesmo modo como aconteceu com as webcams tradicionais. Na demonstração foi utilizada uma câmara da Creative com funcionalidades estilo Microsof Kinect, mas num formato muito mais compacto e capaz de funcionar apenas com a alimentação elétrica de uma porta USB.

O responsável anunciou ainda que a Intel vai distribuir um kit de desenvolvimento de software dedicado à computação sensorial e que vai lançar um concurso com um prémio de um milhão de dólares para o programador que desenvolver o software que melhor tire partido da interação natural com o utilizador. Para Perimutter, “o toque foi só o início”.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z26j0TucxJ
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