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Versão Completa: Empresas já podem inserir dados de faturas diretamente no Portal das Finanças
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O novo sistema de comunicação de faturas que foi adotado pelo Governo entrou em vigor ontem, afetando empresas e contribuintes individuais e envolvendo as duas partes numa solução que pretende trazer maior transparência e combater a fuga ao fisco.

Nas últimas semanas a Autoridade Tributária e Aduaneira tem estado a trabalhar nas várias ferramentas que permitem às empresas e aos contribuintes fazerem a comunicação dos elementos das faturas no portal e-fatura, ligado ao Portal das Finanças, e no último fim de semana disponibilizou a ferramenta que faltava: a funcionalidade de inserção direta das faturas.

A possibilidade dos contribuintes individuais declararem as faturas emitidas em seu nome e das empresas carregarem os elementos através de webservice ou de envio do ficheiro SAF-T (PT) já estava disponível mas ainda só em teste, garantindo as Finanças que todos os elementos carregados antes de 1 de janeiro de 2013 seriam eliminados.

Só faltava a possibilidade das empresas que não estão obrigadas a possuir o ficheiro SAF-T (PT) ou o programa informático de faturação poderem fazer o carregamento manual, o que ficou disponível no último fim de semana do ano e foi comunicado no sábado, dia 29 de dezembro.

Destinada aos pequenos agentes económicos, esta funcionalidade permite-lhes entrar no site e-fatura e inserir alguns elementos, mas não necessitando de comunicar todos os dados. Para simplificar o processo as Finanças pedem apenas os elementos da primeira fatura emitida no mês, da última fatura do mesmo mês e de cada uma das faturas que tenham sido emitidas com o NIF (Número de Identificação Fiscal) do cliente. É ainda pedido o valor global das faturas emitidas nesse mês.

As empresas que estiverem enquadradas no regime de isenção ou os pequenos retalhistas do IVA podem ainda optar pela entrega da informação em papel, presencialmente ou enviando os dados por correio para o seu serviço de finanças.

O novo sistema que ontem entrou em vigor obriga à emissão de faturas mesmo quando não são solicitadas pelos contribuintes, e à declaração da informação à Autoridade Tributária, refletindo-se em benefícios para os contribuintes individuais em sede de IRS, através de deduções fiscais. Para isso as Finanças pedem a contribuição dos cidadãos na verificação das faturas que foram emitidas em seu nome no Portal das Finanças, ou inserção desses dados online caso não tenham sido declarados pelas empresas.

Portugal é pioneiro na implementação de um sistema deste género na OCDE, procurando desta forma combater a economia informal e a fuga ao fisco.

Fonte:Tek
Vamos lá ver como corre...
Adivinho muitos problemas em vários níveis lol
Tambem eu. Big Grin

Que rico negocio foi para as empresas que fabricam as ditas cujas. Wink
Olha que não sei se foi assim tão bom negócio.

Estou é a ver os servidores deles a arrearem lol

Para além da ganância dos particulares em meter despesas e a declararem gastos de 1000€/Mês, quando declaram ganhar 500€/Mês.
A ver o que ai vem. Big Grin
Fiquemos a aguardar por novidades...

Outra coisa que me deixa a pensar é quanto tempo é que vamos demorar a recuperar o investimento que teve de ser feito...isto se algum dia viermos a recuperar.
Ui,ui, vale mais esperar sentados.
Estou para ver o resultado deste sistema, lá está porque existe uma diferença entre dizer evitar e eliminar a fuga ao fisco. Acho que isto vai "crashar", daqui a pouco estou a ver o portal das finanças a ficar entupido com tanta reclamação..
Maioria dos comerciantes continua a passar faturas à mão

A estimativa é feita por Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI): a maioria dos comerciantes continua a passar faturas “à mão”, apesar de o Ministério das Finanças ter imposto a obrigatoriedade do uso de sistemas eletrónicos desde 1 de janeiro.

Carla Salsinha, da União das Associações de Comércio e Serviços do Distrito de Lisboa (UACSDL), tem uma estimativa diferente. Em declarações reproduzidas pela TSF, a representante dos lojistas da área metropolitana fixa em 30% a percentagem de lojas que ainda não têm implementados sistemas de processamento de faturas eletrónicas.

A responsável da UACSDL relaciona a não adesão aos novos sistemas de fatura eletrónica com o excesso de encomendas e a incapacidade dos fornecedores de máquinas registadoras para dar resposta a tantas encomendas em tão curto período.

Os empresários que não instalaram sistemas de fatura eletrónica nos prazos determinados ficam sujeitos à aplicação de coimas – mas tudo leva a crer que a fiscalização não deve entrar em cena nos próximos dias.

O STI confirma que, até à data, não teve conhecimento de qualquer ação de fiscalização em lojas e empresas.

Há quem relacione esta não fiscalização com uma certa tolerância das autoridades perante o cenário de entupimento das encomendas das máquinas registadoras. Mas há também quem faça uma leitura um pouco diferente. Segundo o jornal Sol, os inspetores das Finanças não tiveram formação sobre os novos processos e os regulamentos que entraram em vigor com a obrigatoriedade da fatura eletrónica. A este fator acresce outro ainda enos auspicioso para o funcionamento do Fisco nos próximos tempos. A denúncia é feita por Nuno Barroso, presidente da Associação dos Profissionais da Inspeção Tributária (AIT): «Vamos receber uma quantidade enorme de dados de faturação, mas dentro da Autoridade Tributária não há ainda um programa informático para tratar essa informação no combate à evasão fiscal».

Fonte:http://www.portadigital.com/noticias/mai...uras-a-mao
Natural Natural...

É sempre a meter a carroça a frente dos bois lol


Arranjaram foi uma excelente forma de fecharem mais umas tantas empresas...pequenas neste caso.
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