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Versão Completa: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria
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Parece estranho, mas é verdade, a industria da música que constantemente tenta acabar com a pirataria está a ser processada por um grupo enorme de artistas que os acusa de piratearem mais de 300,000 músicas.

[Imagem: Piracy_is_a_crime_-_Unskippable_Anti-Piracy_track.png]

Este grupo está cansado de ver as empresas discográficas usarem as suas músicas para fazerem compilações sem autorização.
Segundo o site TorrentFreak as companhias discográficas já admitiram pelo menos 50 milhões de dólares em violações dos direitos dos artistas.

inTom's Guide
inTorrentFreak
AHAAHAHAHAHAHAH
Acho que só dá mesmo vontade de rir!!!
Vamos ver o que esses hipócritas vão fazer quanto a isso...
Eu diria antes: que irónico!

Editoras... as mesmas que precisamente se queixam constantemente da perda de lucros resultante da pirataria, as mesmas que inventam sistemas para impedir a cópia de música, como o malfadado DRM. As mesmas que enriquecem à custa dos músicos, já que grande fatia das receitas vai para as editoras e só uma percentagem aos artistas... mas que agora são processadas por pirataria!

Num mundo de hipocrisia e cinismo, este tipo de situações acabam por expôr ao ridículo as atitudes contraditórias e arrogantes das editoras, que pensam serem as donas universais da música...

A atitude deste grupo de artistas, que aplaudo, é uma verdadeira provocação dirigida aos responsáveis de muitas editoras, que recorrem a muitos argumentos falaciosos quando debatem a defesa dos direitos intelectuais e a condenação legal da pirataria.
hahaha.
Epá quando vi isto ontem ri-me a sério. Smile

é do mais cruel que pode acontecer, é andarem eles armados em falsos moralistas e serem apanhados na curva pelos próprios autores.

E não me custa nada acreditar que alguns autores tenham feito isto só para ver se eles se acalmam.

Acho que muita gente no mundo da música e filmes, tem noção que grandes bandas não seriam tão conhecidos se não fosse a pirataria. E que por sua vez serem mais conhecidos se reflecte em maiores ocupações nas digressões.

enfim, as editoras fazem-me perder o respeito pelas instituições.
claro que têm direito de ganhar dinheiro. só que pelas ideias deles nem cd's vendiam, cobravam 1 ou 2 euros por "audição" e vá lá vá lá.
Recorde-se este artigo do Peopleware...

Uma coisa garanto-vos: se não fosse a Net, eu não conhecia algumas bandas e artistas que ouço!
Vira-se o feitiço contra o feiticeiro....

Lindo :') <- até dá vontade de chorar Big Grin
Pois realmente.. E os culpados "somos nós".. Claro que não, jamais!. LOL

Achei piada também ao último comentário do post que Luís referiu.. Alguém que faça o favor..... Mr Green
(09-12-2009 23:58)avlisrotiv Escreveu: [ -> ]Pois realmente.. E os culpados "somos nós".. Claro que não, jamais!. LOL

Achei piada também ao último comentário do post que Luís referiu.. Alguém que faça o favor..... Mr Green
não deixou contactos ... Big Grin
Notem que o meu último comentário não tem intenção de ser uma apologia da pirataria. Defendo o respeito pelo trabalho intelectual, mas que não seja feito à custa de monstruosos lucros de editoras sem escrúpulos. Há inclusivamente a possibilidade de, mantendo direitos sobre o nosso trabalho artístico, colocarmo-lo à disposição da comunidade em geral, sob uma licença que permita a distribuição gratuita de conteúdos. Falo das licenças Creative Commons, que como se sabe, podem perfeitamente ser usadas legalmente em Portugal.

Vejam o site do Jamendo: milhares de artistas independentes que lançaram álbuns via Internet, que podem ser gratuita e legalmente descarregados... Nalguns casos, até autorizam a modificação do trabalho ou a criação de obras derivadas (por exemplo, um DJ fazer um "remix" de uma música).

Mas eu estava a pensar noutras questões... em plena Web 2.0 com YouTube, MySpace, entre outros locais, qualquer pessoa pode divulgar a sua música para todo o mundo, e, quem sabe, conquistar o público cibernauta (e não só)! Só para referir dois casos conhecidos de portugueses: Mia Rose e Ana Free. Mas, claro, há muitos outros, nacionais e estrangeiros, com maior ou menor sucesso. O que prova que o próprio conceito de divulgar música (e arte em geral), num mundo globalizado onde a Internet se torna o meio por excelência de comunicação, tem de ser adaptado à nova realidade. As editoras por vezes, com a sua crónica hipocrisia, tendem a esquecer-se desta nova realidade, insistindo num modelo de negócio ultrapassado. Para mim, o verdadeiro investimento em artistas deve estar em concertos, em publicidade, em merchandising... não em CDs a 20 € e MP3/WMA com DRM, ou downloads ilimitados no telemóvel... que expiram ao fim de X dias... Tudo coisas que, à partida parecem boa ideia, mas que no final, dado que o utilizador final que compra música online e se apercebe das limitações impostas, pode-se sentir incentivado a recorrer a meios ilícitos para conseguir passar a música para o player que não é compatível com DRM... ou para ouvir no telemóvel sem ter de subscrever serviços.
Esta história faz-me lembrar a treta dos CDs protegidos que às vezes não funcionavam em certos leitores, mas cuja "protecção" podia ser quebrada de uma forma estupidamente simples, "ripando" em MP3.
E quanto ao DRM... Muitas vezes também se pode contornar facilmente...
Ilegal? Claro, mas, por vontade das editoras, 80% dos cibernautas já estavam na cadeia.
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