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Versão Completa: Sendo verdade...
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(18-09-2012 14:19)RaCcOn Escreveu: [ -> ]E então fazendo um balanço desta manifestação podemos concluir que a mesma não serviu de nada a não ser para perder tempo.

Certo?

Como é que eu adivinhei que te ias sair com esta... Big Grin

Não te esqueças que o 25 de Abril teve antecessores... Wink

Não que agora as coisas estejam iguais, mas... sabe-lá.

Olha outra pérola.

Governo recusa aumentos salariais para 2013

O Governo recusou hoje as propostas reivindicativas da Frente Comum e do STE, que pediam aumentos salariais para 2013, justificando serem incompatíveis com o Programa de Assistência Económica e Financeira acordada com a 'troika' .

No final da primeira ronda de negociações da Função Pública, Ana Avoila, da Frente Comum (CGTP) disse aos jornalistas que o Governo "não apresentou propostas", limitando-se a recusar as que foram apresentadas por esta estrutura, que exigia aumentos salariais de 47 euros por trabalhador para o próximo ano e um aumento do subsídio de refeição de 4,27 euros para 6,5 euros.

A Frente Comum quer a reposição da parte dos salários que foi cortada aos funcionários do Estado em 2011 e 2012, assim como dos subsídios de férias e de Natal deste ano.

"Basicamente o Governo recusou todas as propostas, disse apenas que quer rever o SIADAP (sistema de avaliação da Administração Pública), mas também não disse como", disse Ana Avoila.

"Não nos vamos conformar e continuaremos a vir cá a lutar pelas nossas reivindicações", disse.

As propostas do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) foram também praticamente todas rejeitadas pelo Governo, à exceção das matérias relacionadas com o SIADAP e a formação, segundo um documento enviado pelo Ministério das Finanças a esta estrutura sindical antes da reunião.

O secretário de Estado, Hélder Rosalino, está agora reunido com o STE, seguindo-se, pelas 14:30, a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

O Governo e os sindicatos da administração pública iniciaram hoje o processo de negociação anual, com os representantes dos trabalhadores a reivindicarem aumentos salariais e o Executivo a pedir mais austeridade para 2013.

A próxima reunião dos sindicatos dos trabalhadores do Estado com o Governo decorrerá dia 28 de setembro.

Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/govern...52009.html

É cortar, cortar e mais cortar, mas quando se trata de compensar a balança..., ui,ui tá quieto.
Gestores, administradores e gerentes pagam 9,3% de Taxa Social Única

A redução do salário líquido, por causa da Taxa Social Única (TSU), pode não ser para todos. Gestores, administradores e gerentes de empresas podem ficar de fora. Atualmente já pagam uma taxa mais baixa e nem o primeiro-ministro, nem o ministro das Finanças se pronunciaram sobre o que irá acontecer a este grupo de contribuintes.

Fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012...ocial-nica

Olha outra...
O que se passou pré-25 de abril, nada tem a ver com o que se passa hoje em dia.

Eu não vivi nessa altura mas tanto quanto ouço dizer e os meus familiares e conhecidos falam, a coisa estava longe de ser como é hoje.
E lembra-te de uma coisa, o 25 de Abril, não foi uma revolta do povo...foi uma revolta militar ao qual o povo se juntou.
Se não fossem os militares, a revolução de 25 de Abril certamente nunca se teria passado.

Agora a questão é a seguinte...vivia-se bem?
Creio que não, principalmente as pessoas viviam oprimidas pelo facto de não poderem falar.
(18-09-2012 22:59)RaCcOn Escreveu: [ -> ]O que se passou pré-25 de abril, nada tem a ver com o que se passa hoje em dia.

Porque? Só porque foram os militares que se revoltaram? Smile

Independentemente disso o 25 de abril teve antecessores antes de ocorrer a "revolta final", antes de ocorrer a mudança, logo toda e qualquer manifestação serve definitivamente para qualquer coisa independentemente de serem ou não os militares a "revoltarem-se".
Salários mais baixos podem escapar a aumento das contribuições

Medida deve ser apresentada hoje, na reunião entre o primeiro-ministro e os parceiros sociais.

Os salários até 700 euros brutos devem ficar de fora do aumento das contribuições para a Segurança Social. A informação é avançada esta quarta-feira de manhã pelo jornal “Correio da Manhã”, que cita fonte governamental.

As contas feitas pelo diário demonstram que cerca 800 mil trabalhadores, do sector público e privado, devem escapar aos aumentos relacionados com a taxa social única (TSU).

A medida deve ser apresentada esta manhã aos parceiros sociais que assinaram o acordo tripartido de concertação social, na reunião que vão ter com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Recorde-se que o Governo tinha avançado a hipótese de um crédito fiscal para os trabalhadores de rendimentos mais baixos, mas as contas só seriam acertadas ao final de um ano.

Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.asp...&did=77888
Palhaçada completa...

Enfim...

Quer então dizer que quem tenha o azar de ganhar 701€ vai ficar a ganhar menos que alguém que aufira de 699€. LOL

Só em Portugal.
A ver vamos quais irão ser os "retoques" de que tanto falam...
Governo confirma fim da TSU

O Conselho de Estado recebeu ontem à noite a garantia do Governo de que este está "disponível para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única (TSU)", foi revelado em comunicado lido pela 01h20, após o final da reunião que se prolongou por oito horas em Belém.

Segundo o comunicado, o Conselho de Estado recebeu garantias de que "estão ultrapassadas as dificuldades da coligação de Governo [PSD-CDS]". O Conselho de Estado apelou ao "diálogo e consenso para encontrar soluções que garantam equidade na distribuição dos sacrifícios e protecção das famílias de mais baixos rendimentos", e alertou para a importância de serem realizados "todos os esforços para uma melhoria das condições de criação de emprego". À saída, os conselheiros foram vaiados por três centenas de manifestantes que ainda se encontravam à porta do Palácio de Belém.

Fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...fim-da-tsu
Ajuda externa: Bem-vindos a 1984

Com o FMI no país e os portugueses na rua, o PSD ameaçava não votar o OE do ‘seu’ Bloco Central. As contas públicas derrapavam. A oposição pedia a demissão de Soares. As semelhanças com os dias de hoje são assustadoras.
Qualquer semelhança entre a crise de 1983-85 e a actual – política e económica – não é coincidência. É antes a prova de como a estabilidade das coligações é testada quando se trata de definir os grandes planos estratégicos para o país em ambiente de resgate internacional.

Em 1984, Mário Soares e Mota Pinto lideravam um Governo de coligação PS-PSD que pediu ajuda ao FMI em Agosto do ano anterior, poucos meses depois de o PS vencer as eleições legislativas de Abril com 36,11% dos votos. O CDS, então na oposição (lugar que hoje pertence ao PS), não perdia a oportunidade de capitalizar as notícias sobre as alegadas rupturas no Governo. «Começou por se pensar que este Governo ia durar quatro anos, mas a sua incapacidade, aliada à instabilidade do PSD, levaram a concluir que o Executivo apenas duraria até às Presidenciais. Hoje, já nem nesse prazo se acredita», sentenciava o líder dos centristas em 1984, Francisco Lucas Pires, num debate no Parlamento onde, aliás, apresentou uma moção de censura no final deste ano.

O país estava em crise e os indicadores não deixavam espaço para dúvida: a taxa de desemprego subia aos 10,6% e a inflação estava nos 30,8%; a recessão prevista, 1%. E os custos sociais da segunda presença do FMI em Portugal – a primeira foi em 1977 – notavam-se nas ruas à medida da perda do poder de compra. «Todos os números estão a vermelho: a inflação, o desemprego, os depósitos a prazo, a economia paralela institucionalizada», apontava Lucas Pires.

O Orçamento do Estado (OE) para 1985 era, por isso, determinante para o país receber a última tranche do empréstimo do FMI. Mário Soares prometia aos portugueses que a instituição financeira deixava de ditar as regras ao país em 1985 e tratou de fazer cumprir uma série de medidas de austeridade para garantir a boa avaliação e minimizar as «dificuldades com o FMI» que, segundo o Expresso, via com «desagrado a derrapagem das contas do sector público alargado». Receita: desvalorizar a moeda e procurar consensos para um ano que prometia ser de rigores.

Soares jogava as presidenciais

Na prática, Soares chamava-lhe política de rigor e de verdade. Implicaria um ano de sacrifícios com algumas perdas de regalias em sectores como a Saúde e a Segurança Social.

O PSD de Mota Pinto, dentro do Governo, insistia nos grandes cortes no sector público. Ernâni Lopes, ministro das Finanças, viu o apoio de Soares reforçado no desafio de manter o défice de 85 em 7,5% do PIB, mas demorou algum tempo a convencer os sociais-democratas da coligação. Antes, era arrasado no Parlamento por não conseguir explicar um buraco de 73 milhões de contos no Orçamento Suplementar de 1984, quando o memorando com o FMI previa apenas um buraco de 23 milhões. Por causa disso, o grupo parlamentar do PSD ponderou, até à última, a abstenção na votação do diploma.

PCP e CDS já vinham insistindo na remodelação urgente no Governo desde o início do ano. Ganharam um novo argumento quando os ministros da CEE adiaram a assinatura do acordo de adesão de Portugal à comunidade. Uma derrota para Soares – que jogava naquele mandato a adesão de Portugal à Europa unida e as eleições Presidenciais, sem perder de vista a estabilidade da coligação.

A oposição aproveitou para pedir eleições: «A coligação só se mantém por inércia. O único objectivo que parecia manter, já depois de todos os outros terem fracassado, era a integração europeia em Janeiro de 86. E isso acaba também por falhar. O primeiro-ministro tem de assumir este fracasso e demitir-se», ordenava o líder do CDS.

O primeiro-ministro socialista não via com bons olhos a forma como o Orçamento estava a ser tratado no seio do Governo e da coligação. O grupo parlamentar do PSD punha em causa alguns pontos da proposta Orçamental para 85 – como as verbas a transferir para as empresas públicas e para as autarquias que, neste caso, deveriam ser superiores às previstas no documento. «Soares não está disposto a deixar de aproveitar no próximo Orçamento as potencialidades que a correcção do desequilíbrio da balança das transacções correntes permite explorar, só porque o PSD não quer que ele seja candidato às presidenciais», explicava o Expresso.

Soares enfrentava um dos seus momentos mais difíceis. O FMI aguardava a aprovação do OE-85 para se pronunciar sobre a política económica do país. Temia-se uma terceira carta de intenções. Mais dura. Depois de uma maratona de três dias, o Conselho de Ministros não conseguiu o entendimento sobre o diploma. Cedência aqui, cedência ali, até que PS e PSD decidiram assinar um acordo: enterrar o assunto Presidenciais até Julho de 1985 e deixar passar um OE decisivo.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inter...t_id=59631
Portugal é "um país com muitas cigarras e poucas formigas"

O ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, disse hoje em Campia, Vouzela, que Portugal "não pode continuar um país de muitas cigarras e poucas formigas", ao mesmo tempo que enaltecia o "esforço do povo" para ultrapassar a crise.

Miguel Macedo chegou hoje a Campia, Vouzela, onde inaugurou o novo edifício do destacamento local dos bombeiros, debaixo de assobios e protestos de um grupo de elementos da comissão de luta contra as portagens nas auto-estradas A24, A25 e A23.

O ministro desvalorizou a presença dos manifestantes, cerca de duas dezenas, considerando que o protesto constitui "um direito das pessoas".

O recado, no entanto, mais forte foi a referência à fábula da formiga, a trabalhadora, e da cigarra, a preguiçosa, que contextualizou no cenário de crise que o país atravessa, um cenário que para Miguel Macedo "é muito, muito difícil".

Alegou com os "constrangimentos de soberania financeira", numa alusão ao memorando da troika, e sublinhou que a alusão à fábula consistia em "pedagogia para os tempos difíceis".

Miguel Macedo admitiu, perante uma plateia constituída essencialmente por bombeiros, que uma grande parte das corporações de voluntários "atravessam dificuldades", adiantou que no próximo ano estas já vão ter o seu modelo de financiamento revisto, de forma a dar "mais eficácia" ao seu desempenho.

No entanto, o ministro, que se mostrou feliz pela chegada da chuva, por causa dos fogos florestais, elogiou fortemente o desempenho de todo o sistema de proteção civil "num ano particularmente difícil", onde, lembrou, vários bombeiros perderam a vida.

Ainda sobre o novo modelo de financiamento para o sistema de proteção civil, Miguel Macedo, informou que esta já está em fase de reflexão para aplicação em 2013, apontando algumas novidades num contexto em que admite a necessidade de "mais meios e estruturas".

Mas estes podem vir a ter uma dimensão supra-municipal, de forma a potenciar "melhor" o investimento, dando como exemplo a possibilidade de um conjunto de municípios poderem ver os seus corpos de bombeiros serem serviços por uma mesma autoescada.

O novo quartel do destacamento dos bombeiros de Vouzela em Campia, onde estão colocados cerca de 30 operacionais, custou 380 mil euros.

Fonte:http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/..._4901.html

Inacreditável, estes tipos são demais..., é caso para dizer "Ai se o povo te pega"...
O recuo de Passos visto de fora

A imprensa internacional está a prestar atenção à evolução da situação política e orçamental portuguesa. O volte-face do Governo português é sublinhado em todas as notícias.

O "El País" faz manchete no seu site com o título "Portugal cede à pressão social e reconsidera a subida de impostos". O tema é desenvolvido em vários artigos, incluindo os protesto que ontem tiveram lugar em frente ao Palácio de Belém. O diário espanhol sublinha a importância das manifestações que têm vindo a ocorrer desde há cerca de uma semana e que tiveram o seu epílogo ontem com o comunicado do Conselho de Estado e a manifesta abertura do Governo em rever medidas apresentadas como a da TSU.

A BBC também já noticiou estas alterações de planos, frisando que "o governo de centro-direita concordou em procurar alternativas à subida das taxas da contribuição para a segurança social, depois de uma semana de protestos anti-austeridade". Os incidentes que ontem tiveram lugar frente à Casa Oficial da Presidência da República são citados, assim como o facto de a troika já ter dado mais um ano para o cumprimento das metas do défice.

Já a agência noticiosa Reuters está a seguir o assunto a par e passo, noticiando a continuação da discussão sobre a TSU até à próxima semana, o recrudescer dos protestos e as declarações do PR relativamente ao fim da crise política instalada entre os membros da coligação governamental. O volte-face da posição do governo tem lugar de destaque.

Muitos órgãos de comunicação internacionais estão a dar eco das mais recentes notícias, utilizando os serviços das agências noticiosas, como é o caso do Chicago Tribune, sendo o tema igualmente acompanhado pela UPI . A France 24 , a AFP e a Euro News também têm seguido atentamente os acontecimentos.

Fonte:http://expresso.sapo.pt/o-recuo-de-passo...z27ONhw7Xt
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