@Blade,
meu caro, esperava mais de ti.
Quanto à careca, está a vista de todos, já vai para 9 anos
E já agora, não gosto mais do "gajo" do que tu.
Apenas mantenho o espírito aberto e consigo, ou por outra, tento conseguir , avaliar cada situação por si.
Neste caso,
e ao contrário do que seria de esperar de um gajo como tu, simplesmente entraste a "pés juntos" com demagogia, e nada mais. argumentos, perto de zero.
Citar:Agora o tipo é honesto, queres ver? Mentiu em campanha, mentiu já depois de eleito... é mentiroso!
Ele não mentiu nesta situação. Se mentiu noutras? sim, certo, mas não é o que estou a discutir...
Citar:Agora só porque vem dizer uma verdade já é boa pessoa?
"Adonde" vês isso escrito?
Neste assunto penso que deu uma resposta correcta, ponto.
Citar:Excedentes... neste caso, de crise, há em muitas áreas.
Exemplo prático do que disse sobre demagogia.
Não te tomo por aqueles que só sabem correr em volta de mesa a gritar em pânico, mas é o que isto parece.
Sim isto está na m**da, mas dizer que está tudo mal, e que estamos com crise em tudo, não ajuda a resolver um único problema, ou ajuda?
Creio que não estou a inventar muito, se disser que tens antecedentes militares, e até um militar que é tipicamente muito formatado, sabe, que para resolver um problema grande (um guerra por exemplo), tem que se ir vencendo problemas pequenos (as batalhas)...
Dizer simplesmente que tudo está mal, é ruído inútil e não resolve nada.
Alguém, tem que conseguir focar-se em problemas individuais.
E é disso que estamos a falar, estamos a falar do excedente de professores.
Que existe, que é real, que é palpável, e, mais grave que isso, é visível tanto no "público" como no privado", sintoma claro que existe mesmo um excedente sério.
Honestamente, o que preferias que ele dissesse?
Algo da Época Só-cretina?
Algo do género:
"Estamos a apostar na dinamização do ensino, com vista à resolução desses problemas, esperamos em 2015 ter mais 1 milhão de vagas para professores, e pelo caminho ainda vamos construir uma fábrica de baterias da Nissan."
Era isso que querias ouvir?
Talvez algo mais próprio do Socialismo clássico:
"Vamos subsidiar a criação dos postos de trabalho no ensino"
Já te servia?
Isso não é real...
Isso levou ... onde estamos.
E o que farias tu?
Como resolverias este problema?
Para mim, a solução é bastante penosa, e toca num ponto, que isso sim, estava mais à espera que um gajo como tu, discutisse.
Para mim a solução passa por a longo prazo, as vagas do ensino superior estarem indexadas ao estado real do mercado em cada área especifica.
Por exemplo, verifica-se um aumento de dificuldades em os professores obterem emprego ... baixam-se as vagas de forma considerável.
Claro que isto leva anos a conseguir.
Tens outro exemplo, o sector da TI's, à 10 anos, era uma aposta segura, hoje, está muito mais perto da escravidão dos tempos modernos que outra profissão qualquer.
É o "bastião" do trabalho por objectivos. em que projectos têm que estar feitos dê por onde der, e onde vez pessoas na casa dos 30, com ataques cardíacos, stress em níveis absurdos, entre outros problemas.
Hoje, não aconselho um amigo que seja, a ir para essa área, e eu estou cá ....
Pertenço ao grupo dos que bebe 7 ou mais cafés diários, tenho problemas de sono, de cansaço, entre outras coisas ... culpo o estado?
Não, tento resolver o meu problema. Trabalhando, e tentando algo melhor ... talvez fizesse melhor em culpar o estado, que permite que existam profissões onde se rebentam com as pessoas ...
O problema primordial, é que não se formam cidadãos, formam-se chouriços.
Um chouriço, escolhe um curso qualquer, ou porque o melhor amigo também vai, ou porque pedem médias baixas, ou porque "sim".
Um cidadão ... avalia, e escolhe com mais consciência.
Os professores, são vitimas do facilitismo que era seguir a carreira de professor, hoje são muitos, e querem que alguém lhes resolva o problema, por magia. Quantos professores conheces que foram para esse ramo, mesmo mesmo mesmo por convicção ... vá, sê honesto.
Repara, o que mais critico é que os próprios sindicatos falam do estado como quem fala da mama, só sabem dizer "eu chuchei e não saiu leite" ...
Colocam-se como parte do problema e não colaboram na solução.
Estiveram contra a avaliação ... porra não podem ser avaliados.
Não colocam em causa a sua forma de evolução na carreira.
Não colocam cenários, não mostram o que estão dispostos a fazer, só exigem do estado, que possam chuchar ... e saia leite.