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Ministro das Finanças avisou Governo que Portugal pode não conseguir cumprir défice de 4,5%

O ministro das Finanças avisou o Governo vão ser necessárias madidas adicionais de austeridade para corrigir as contas públicas. O alerta de Vítor Gaspar foi deixado no final do ano passado e hoje é revelado plo Diário de Notícias. O ministro diz que o país poderá não ser capaz de cumprir o limite do défice em 2012.

FONTE: http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1206473.ece

Nada que já não se soubesse... isto apesar do Pedro Passos coelho ter andado, como habitualmente, a mentir às descaradas, a dizer que em 2012 não haveriam mais medidas de austeridade, apesar de ir ser um ano difícil...
Vamos apostar... em como vão aparecer mais medidas?
Claro que vão aparecer mais medidas, já devem estar preparadas e tudo.
Não disseram que 2012 iria ser um ano difícil?... Wink Smile
(09-01-2012 17:34)Progster Escreveu: [ -> ]Claro que vão aparecer mais medidas, já devem estar preparadas e tudo.
Não disseram que 2012 iria ser um ano difícil?... Wink Smile

Mas PPC disse que não iriam tomar mais medidas de austeridade. Disse que 2012 seria muito difícil, mas seria o ano da retoma!
Claro que depois disse que seria 2013... se bem que todos saibam que nem em 2015 isto estará bem...
Eles estão com a força toda e têm de tomar as medidas agora, pois têm um ano difícil antes das eleições, onde vão dar (não vão dar, vão devolver...) umas medidas para dar nas vistas, os "rebuçados" do costume, aqueles com que os eleitores gostam de ser enganados!
E ai vêm elas... LOL

Governo admite medidas adicionais este ano para compensar desvio

Défice deste ano deverá ser de 5,4% devido à utilização do fundo de pensões da banca para pagar dívidas dos hospitais. Desvio irá obrigar a medidas adicionais.

De acordo com uma nota interna do Ministério das Finanças, a que o Diário de Notícias (DN) teve acesso, o Governo de Pedro Passos Coelho está a trabalhar num cenário de medidas adicionais este ano, para compensar um desvio orçamental decorrente do agravamento do cenário macroeconómico e do custo para a Segurança Social das pensões dos bancários, que foram transferidas para o Estado.

O DN divulgou hoje no seu site a nota interna que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, distribuiu no Conselho de Ministros informal de 18 de Dezembro. Entretanto, em declarações ao jornal publicadas este sábado, o Ministério das Finanças afirmou que esta nota é “um documento de trabalho”, acrescentando que a informação aí contida foi escrita “há três semanas”, pelo que se trata de “matéria em evolução, não dados fechados”. Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial do Ministério afirmou que não havia mais declarações a prestar sobre este assunto.

De acordo com esse documento, a transferência do fundo de pensões dos bancários para o Estado, que vai permitir que o Governo cumpra com o défice estabelecido com a troika no ano passado, vai provocar um aumento do défice deste ano. De acordo com as contas do Ministério das Finanças, o défice será de 5,4% do PIB, em vez dos 4,5% previstos. Isso deve-se ao facto de parte das receitas dos fundos de pensões irem ser utilizadas para reduzir o stock de pagamentos em atraso, nomeadamente através da transferência de cerca de 1500 milhões de euros aos hospitais-empresa (EPE), para saldar dívidas.

“Esta operação”, esclarece o ministério tutelado por Vítor Gaspar, “tem impacto no défice, em cerca de 0,9% do PIB, dado que estes pagamentos são efectuados a entidades fora do perímetro das Administrações Públicas”, o que implicará o seu registo como despesa nas contas do Estado.

De acordo com o Governo, esse desvio será coberto com medidas de carácter temporário, como vendas de concessões de jogo ou de património. Contudo, há factores adicionais que vêm provocar um outro “desvio” nas contas públicas, desvio esse que rondará os 520 milhões de euros.

Como o Executivo não abdica de atingir um défice de 4,5% do PIB este ano, “as estimativas indicam a necessidade de medidas adicionais no valor de cerca de 0,3% do PIB”, admitem as Finanças, salientando que “a execução orçamental de 2012 tornou-se ligeiramente mais difícil”.

Esta dificuldade adicional resulta, por um lado, do agravamento do cenário macroeconómico, que o Governo estima que irá contribuir negativamente em 0,1% do PIB, devido ao abrandamento generalizado da zona euro e aos riscos que envolvem os principais parceiros comerciais. Por outro lado, “cálculos preliminares sugerem que as poupanças em termos de juros não permitirão cobrir totalmente o acréscimo da despesa com o pagamento de pensões, sugerindo um agravamento do défice estrutural em 2012 de cerca de 0,1 a 0,2 pontos percentuais do PIB”.

O Governo estima que a utilização dos restantes 4500 milhões de euros resultantes da transferência dos fundos de pensões da banca (além dos 1500 para os hospitais) permita obter poupanças de juros de cerca de 225 milhões de euros, que só cobrirão parcialmente aquele que se estima que seja o custo com pagamento dessas pensões por parte da Segurança Social em 2012: 478 milhões de euros.

Fonte:http://economia.publico.pt/Noticia/gover...io-1528285
Documento do Governo confirma défice de 5,4%

A nota interna do Ministério das Finanças dá por oficial um défice de 5,4% este ano, 0,9 pontos acima da meta traçada, devido ao pagamento de dívidas dos hospitais. Neste documento, Vítor Gaspar prepara os ministros para a necessidade de medidas adicionais de consolidação - e para os problemas de comunicação que tudo isto implica para o Governo.

Fonte:http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?...id=2229729
Para os mais desatentos, que acham que este é o caminho a seguir, com austeridade e mais austeridade, com a factura dessa austeridade a ser paga pelos mesmos de sempre:

Consequência

Já vezes sem conta escrevi sobre o assunto. Mas, agora, respeitáveis instituições europeias e eminentes especialistas portugueses estão de acordo ao afirmar que a austeridade, tal como é aplicada, está a induzir o aumento da desigualdade em Portugal.

Ou seja: Portugal, que já era um dos países mais desiguais da União Europeia, vê agora postas em prática políticas restritivas que vão cavar ainda mais o fosso na distribuição de rendimentos. Segundo um estudo da direção de Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da Comissão Europeia, em Portugal os 20 por cento mais pobres sofrem, com as medidas de austeridade, uma redução de 6,1 por cento dos seus parcos rendimentos, enquanto os mais ricos perdem 3,9 por cento das suas fortunas.

É este o Portugal que se afunda em pobreza e injustiça nos termos do receituário da Troica - FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu -, diligentemente executada, por excesso e mesmo com exagero, pelo Governo de coligação, sempre com o visto de Belém, a par de algumas farpas, e o ámen do principal parceiro da oposição, acompanhados por alguns tiros de pólvora seca.

Poder-se-ia dizer, como em outras fases da história e em outras latitudes, que o sacrifício da maioria dos portugueses contribuiria, ao menos, para a recomposição da economia, o aumento da riqueza a distribuir, a regeneração da sociedade em Portugal. Mas desgraçadamente nem isso se pode entrever. E diversas autoridades intelectuais e científicas já alertaram para o facto de esta brutal austeridade, muito provavelmente, ser de todo inútil e simplesmente nociva. O Professor Bruto da Costa alertou já: "Se continuarmos assim, vamos chegar ao fim da crise com uma desigualdade maior do que aquela com que começámos." Mas, afinal isso que importa?

FONTE: http://economico.sapo.pt/noticias/conseq...35467.html
Muito bom de ler, atenção ao dia em causa ... era Sábado.
http://www.base.gov.pt/base2/html/pesqui...885#247083
Estado, negócios e negociatas

As escolhas dos accionistas para o CGS da EDP foram uma surpresa. Porque tirando os chineses (4), os restantes são da área PSD-CDS: Eduardo Catroga, Braga de Macedo, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Ilídio Pinho e Celeste Cardona. Deste lote há uma escolha pacífica (Catroga), pela competência e experiência empresarial; mas há pelo menos dois que não deviam lá estar: Cardona e Pinho (ex-patrão de Passos).

Pergunta: se a EDP é privada como aparecem tantos "laranjas" e "azuis" na lista final? É que na primeira versão havia dois "outsiders" que faziam toda a diferença: Edmundo Ho (o primeiro "primeiro-ministro" de Macau) e Luís Amado (esse mesmo, o competente ministro de Sócrates).

O que falhou? No caso de Amado fala-se em "incompatibilidades", no de Edmundo Ho há versões para todos os gostos... Seja como for, a lista é um grande embaraço para Passos Coelho. Porque antes deste episódio já tinha havido o caso das nomeações para os hospitais do SNS e o caso CGD. Tudo com fedor a influência política...

O que se está a passar é injusto para o primeiro-ministro que, dizem alguns accionistas, não se terá envolvido nas escolhas? É irrelevante. Porque não é essa a imagem que passa. Até porque o primeiro-ministro devia ter "aconselhado" Ilídio Pinho (ligado à EDP Macau) a não aceitar o convite (Cardona foi imposta pelo CDS). Porque à mulher de César não basta parecer séria.

Todo este episódio é preocupante por outra razão: será que alguma vez conseguiremos ter o Estado longe dos negócios, mesmo dos privados (a Esquerda faz a mesma coisa). É para isso que servem as privatizações, não é? Se calhar o concubinato é parte integrante da maneira de ser portuguesa.

FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?...30413&pn=1

Com a verdade me enganas

Passos Coelho não levou amigos, colegas ou parente para o Governo. Está a colocá-los em empresas e outros organismos. O critério é o da competência. Serão apenas pessoas do PSD ou CDS competentes?
Nos momentos de angústia que antecedem a escrita deste artigo, penso nos temas que gostaria de abordar. Podia falar da Jerónimo Martins e de como esta empresa já paga pouco IRC em Portugal (nem precisou de mudar a sede). Falar da televisão digital terrestre e de como o sistema político, em consonância com o económico, não quis mais canais na plataforma gratuita. Falar do empobrecimento de Portugal e de como isso afecta a democracia.

Prefiro falar de outro tema que tem, nos últimos dias (deveria antes dizer anos, décadas?), dominado a actualidade. Nomeações. Tema que serve todos: os demagogos e os que defendem que falar destas coisas é demagogia. Vou fazer demagogia.... Algumas citações: "A nossa preocupação não é levar para o Governo amigos, colegas ou parentes, mas sim os mais competentes". Nas nomeações "o critério será o da competência das pessoas, sejam ou não do PSD". E ainda: "Vamos ter menos ‘jobs’ para os ‘boys’". Estas frases dizem tudo. As duas primeiras foram proferidas por Passos Coelho. A última é de Álvaro, o ministro da Economia. Este texto podia ficar por aqui e estava tudo dito.

Passos Coelho não levou amigos, colegas ou parente para o Governo. Está a colocá-los em empresas e outros organismos. O critério é o da competência. Serão apenas pessoas do PSD ou CDS competentes? E Álvaro Santos Pereira disse tudo. "Vamos ter menos ‘jobs’ para os ‘boys’". O ministro não disse que não haveria "jobs para boys". Disse que haveria menos... Até cheguei a pensar que haveria menos porque as empresas públicas seriam menos. Mas não. Porque o Estado privatiza a EDP, mas antes que tudo mude... tudo fica na mesma. O Estado não é proprietário, mas é o dono. Percebe-se mal as nomeações políticas para a EDP. Como se percebe mal que ainda seja o Governo a ditar regras de uma empresa supostamente privada. O Conselho Geral e de Supervisão da EDP tem tudo: PSD, CDS, bloco central, BES. E agora percebe-se tudo. Eduardo Catroga negociou pelo PSD o Orçamento do Estado para 2011 e ajudou a fazer o programa eleitoral de Passos Coelho. Não foi remunerado por isso. Braga de Macedo fez o estudo sobre a diplomacia económica para Passos Coelho. Não foi remunerado por isso. Paulo Teixeira Pinto liderou o grupo que apresentou as propostas para uma revisão constitucional do PSD. Também não terá recebido por isso.

Mas não há de facto almoços grátis. Já sabíamos. Mais tarde ou mais cedo a conta chega. À EDP, como antes à Caixa, já chegou. Tudo muda, para ficar tudo na mesma.


FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?...30415&pn=1
Autarcas do PSD e CDS na administração da Águas de Portugal



Manuel Frexes, presidente dos autarcas sociais-democratas e da Câmara Municipal do Fundão, e Álvaro Castello-Branco (CDS), vice-presidente da Câmara do Porto vão integrar a nova administração da empresa Águas de Portugal (AdP), soube Expresso.

O novo conselho de administração da holding Águas de Portugal conta já com António Lobato de Faria (até aqui diretor da EFACEC Ambiente) na presidência.

Da Câmara Municipal do Fundão para a AdP salta Manuel Frexes, atual presidente dos Autarcas Sociais Democratas. Esta autarquia deve 9 milhões de euros às Águas do Zêzere e Côa (do grupo AdP) e tem vários processos em tribunal por esta razão. Também, o vice-presidente da Câmara do Porto, Álvaro Castello-Branco (CDS), que presidia ao conselho de administração da Águas do Porto, passa para a holding que o Governo tenciona "restruturar".

O único administrador que transita dentro da casa é Manuel Fernandes Thomaz, que presidia à administração da Águas da Região de Aveiro, e já passou pela SIMRIA - Saneamento Multimunicipal da Ria de Aveiro e pela Águas de Moçambique (ambas do grupo AdP).

O Expresso apurou ainda que o quinto elemento do novo conselho de administração é um financeiro do City Group.

FONTE: http://aeiou.expresso.pt/autarcas-do-psd...z1j5T3ROe9
A República gasta demasiado

Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. Será que Cavaco e a sua Maria necessitam de mais cuidados que a Rainha e o seu consorte? Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós? No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões. Aparentemente, a monarquia é mais dispendiosa. Errado. Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro). Neste mesmo raciocínio, o melhor é nem referir o exemplo de Espanha. Com metade do orçamento, o Rei é antes um enorme investimento em vez de um enorme custo que representa o nosso Presidente.


FONTE: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/opiniaod...1800234[hr]
A seguir: http://forum.autohoje.com/off-topic/1039...dicio.html
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