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Jpedrosa,

Entendo o que queres dizer, no entanto eles estão no direito deles não?

Quanto a questão da prioridade do cidadão nascido na Suiça mesmo que incompetente, não deveria de ser assim que as coisas funcionassem?
Primeiro os nossos depois os outros...mas cá em Portugal infelizmente é ao contrário...qualquer um vêm para cá e com um pouco de sorte até arranja trabalho mais depressa que um nacional.
Não que eu tenha algo contra a imigração até porque eu e parte da minha família também já saímos de Portugal e fomos bem recebidos, no entanto caso não fossemos é a vida, afinal quem não era de lá éramos nós e não quem já lá estava.

Para além do que referes, para conseguires um permis necessitas de obedecer a determinadas a determinados parâmetros...
Um deles é que para arrendares uma casa, necessitas de ter trabalho e que dificilmente se não casa conseguirás trabalho.
(29-01-2012 16:08)JPedrosa Escreveu: [ -> ]
(29-01-2012 15:27)RaCcOn Escreveu: [ -> ]No caso do nível de vida da Suiça, já esteve melhor que está hoje em dia, mas lá as coisas regem-se pela pontualidade e organização.
Sim, eles e forma organizada, souberam como recolher a maior parte do dinheiro ensanguentado que por aí anda neste mundo.
E ainda recolhem.
Alias, de forma muito organizada, parece que têm dificuldades em saber a quem devem entregar uma série de coisas que lá estão desde uma determinada guerra mundial.

(29-01-2012 15:27)RaCcOn Escreveu: [ -> ]Lá há prioridade para quem é de lá, não de quem vem de fora. Wink
Há outras formas de dizer isso, menos bonitas, não há?

Um exemplo, a lei protege o emprego a um cidadão nascido na suiça embora seja incompetente, versus uma emigrante competente.

São sem dúvida um povo à maneira Wink

As coisas não são assim tão lineares, JPedrosa.
A questão da lavagem de capital... é das poucas coisas que podes apontar... e isso tem a ver mais com o sistema bancário do que com o país, propriamente dito!
Aconselho a leitura disto, SUÍÇA. Poderás constatar vários aspectos positivos e exemplares... entre eles, o seu complexo mas eficaz sistema politico. Não é perfeito... mas é melhor que o nosso!

"A Suíça é um dos países mais ricos do mundo relativamente ao PIB per capita calculado em 75.835 de dólares americanos em 2011. Zurique e Genebra foram classificadas como as cidades com melhor qualidade de vida no mundo, estando em segundo e terceiro lugar respectivamente.

Actualmente, é a 23ª economia do mundo, com um PIB estimado de 492,6 mil milhões de dólares americanos para o ano de 2008 (pela taxa de câmbio oficial) ou 309,9 mil milhões de dólares (pela paridade de poder de compra). O PIB per capita (estimado em 40.900 dólares americanos para 2008) é um dos maiores do mundo, enquanto a taxa de desemprego é uma das mais baixas. Dado que está rodeada de países-membro da União Europeia, a economia tem vindo gradualmente a adaptar-se às políticas do bloco económico, de modo a aumentar a sua competitividade internacional, apesar de haver ainda algum proteccionismo, sobretudo na agricultura.

A Suíça possui uma economia estável e em ascensão com um PIB per capita superior a muitas outras nações europeias.

O poder de compra é alto, apesar do custo de vida o ser também. Porém, os altos salários, a inflação baixa (1%) e um nível de desemprego de 3.1% permitem aos habitantes terem uma qualidade de vida muito acima de vários países.

SUÍÇA

Se existem coisas negativas... devem existir. Nenhum país é perfeito, como nada o é.
Mas não vejo Suiços a imigrar... e apesar de muitas dificuldades, ainda vejo muita gente a ir para lá.
@Blade,
se não fosse o ponto negativo que eu apontei ... tudo o que falas aí ... não acontecia Wink

É dinheiro sujo, que construiu o país, e para mim, não conta.

Pode contar para todos os que conseguirem ignorar, sorry, para mim, não conta.

Para mim, é país fora do mapa.
(30-01-2012 02:03)JPedrosa Escreveu: [ -> ]@Blade,
se não fosse o ponto negativo que eu apontei ... tudo o que falas aí ... não acontecia Wink

É dinheiro sujo, que construiu o país, e para mim, não conta.

Pode contar para todos os que conseguirem ignorar, sorry, para mim, não conta.

Para mim, é país fora do mapa.

Estás um pouco desinformado... a Suíça já era um país referencial antes da Segunda Grande Guerra. E o seu crescimento não tem a ver com aquilo que referes...
Não foi à custa dessa atitude que conseguiram manter a neutralidade?
(30-01-2012 15:30)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Não foi à custa dessa atitude que conseguiram manter a neutralidade?

Um dos riscos da neutralidade é esse, mas não te esqueças que foi e é para todos os lados das contendas!
E isso não tem a ver com o crescimento Economico!
Repara, Portugal foi neutro... e se fores ver, tanto deu para um lado como para outro! Portugal teve uma posição muito ambígua... no fundo, a Suíça teve uma posição mais correcta e frontal, além de transparente!


Noutro panorama...





E copiar coisas destas, não? Não interessa... existem sempre desculpas para não o fazer... pelo contrário, para tirar, sacar, cobrar, já somos iguais e já se copia!
É triste...
Cá só querem criar eleitores e contribuintes... lá querem criar cidadãos instruídos e competentes! Isso é um Estado Social... pois investe para ter retorno! E resulta!
Blade,
desculpa, mas não me fiz entender.

Eu não me referia ao facto de a neutralidade ter tido por motivo, o ser ou deixar de ser um país de referência.

É sabido, que a Suiça só foi deixada como neutra, pelos "cambalachos" financeiros, caso contrário, tinha sido pressionada para entrar na "festa".

Portugal não conta, não tinha capacidade militar, nem interesse estratégico. Era indiferente optar ou não, também para nos limpar, saía barato ... o rectângulo é curto.
(30-01-2012 18:39)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Blade,
desculpa, mas não me fiz entender.

Eu não me referia ao facto de a neutralidade ter tido por motivo, o ser ou deixar de ser um país de referência.

É sabido, que a Suiça só foi deixada como neutra, pelos "cambalachos" financeiros, caso contrário, tinha sido pressionada para entrar na "festa".

Portugal não conta, não tinha capacidade militar, nem interesse estratégico. Era indiferente optar ou não, também para nos limpar, saía barato ... o rectângulo é curto.

Desculpa... mas o papel estratégico de um e de outro... revela Portugal mais relevante.
Foi-o durante a Segunda Grande Guerra e continuou durante os tempos até agora. Vai ver a História dos conflitos bélicos que envolvam os EUA... como foi a SGG.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3r...%C3%A7ores
http://historia-dos-tempos.blogspot.com/...ndial.html
http://neh.no.sapo.pt/documentos/portuga...undial.htm
http://www.infopedia.pt/$portugal-e-...mundial[hr]
(30-01-2012 17:31)BladeRunner Escreveu: [ -> ]Noutro panorama...



E copiar coisas destas, não? Não interessa... existem sempre desculpas para não o fazer... pelo contrário, para tirar, sacar, cobrar, já somos iguais e já se copia!
É triste...
Cá só querem criar eleitores e contribuintes... lá querem criar cidadãos instruídos e competentes! Isso é um Estado Social... pois investe para ter retorno! E resulta!


http://en.wikipedia.org/wiki/Finland

Repara... metade da população, em relação a Portugal... o mesmo PIB, + ou -!

Portugal

Finlândia

Aconselho o clicar nos restantes parâmetros, à esquerda, para comparação...



Governo alemão confirma: Berlim quer ocupar Atenas e talvez Lisboa

O número dois do governo alemão defendeu ontem que se os gregos não cumprirem os objectivos, então terá de ser imposta de fora uma liderança, a partir da União Europeia. Na véspera da cimeira europeia, Philipp Roesler tornou-se no primeiro membro do governo alemão a assumir a paternidade da ideia segundo a qual a troco de um segundo programa da troika, um comissário europeu do orçamento seria investido de funções governativas em Atenas, retirando ao governo legítimo funções essenciais.

Numa entrevista ao jornal “Bild”, o número dois de Merkel afirma: “Precisamos de maior liderança e monitorização relativamente à implantação das reformas. Se os gregos não estão a ser capazes de conseguir isto, então terá de haver uma liderança mais forte vinda de fora, por exemplo, da União Europeia”.

O governo grego ficou em estado de choque com a ameaça da próxima ocupação. O ministro grego das Finanças pediu à Alemanha para não acordar fantasmas antigos – a Grécia esteve ocupada pelas tropas nazis durante a II Guerra. “Quem põe um povo perante o dilema de escolher entre assistência económica e dignidade nacional está a ignorar algumas lições básicas da História”, disse Venizelos, lembrando “que a integração europeia se baseia na paridade institucional dos estados-membros e no respeito da sua identidade nacional e dignidade”. “Este princípio fundamental aplica--se integralmente aos países que passam por períodos de crise e têm necessidade de assistência dos seus parceiros para o benefício de toda a Europa e zona euro em particular”.

O documento que defende a ocupação de Atenas foi divulgado pelo “Financial Times”. Está lá escrito que para ter acesso ao segundo programa de resgate, a Grécia terá de ser obrigada “a transferir a soberania nacional para a União Europeia, em matéria de orçamento, durante algum tempo”. O texto sugere que “um novo comissário do orçamento nomeado pelo eurogrupo ajudará a implementar reformas”. “O comissário terá largas competências sobre a despesa pública e um direito de veto contra decisões orçamentais que não estejam em linha com os objectivos orçamentais e a regra de dar total prioridade ao serviço da dívida”.

Segundo a Reuters, esta tentativa alemã de governar Atenas pode ser estendida a outros países, como Portugal. Uma fonte do governo alemão disse à agência que esta proposta não se destina apenas à Grécia, mas a outros países da zona euro em dificuldades que recebem ajuda financeira e não são capazes de atingir os objectivos que acordaram.

A verdade é que Angela Merkel chega hoje à cimeira em Bruxelas com uma crescente pressão interna para não continuar a emprestar à Grécia o dinheiro dos contribuintes alemães. A proposta para ocupar Atenas é vista como uma resposta à cada vez maior resistência dentro do seu partido ao financiamento da crise do euro. “Se os gregos não avançarem com o programa de reformas, não pode haver mais ajuda”, disse Horst Seehofer, o líder bávaro da CSU, parceiro da CDU de Merkel.

Ontem, o deputado europeu Paulo Rangel admitiu que em Portugal todos os riscos são possíveis. “Quando vemos os sinais de alarme crescerem, o que eles documentam não é tanto a ideia de que Portugal pode entrar em bancarrota, é mais profundo do que isso. Se não houver uma solução sistémica para a zona euro, os países mais vulneráveis, entre os quais Portugal, vão sofrer e pode-se gerar uma situação de descontrolo”, disse. Rangel reagiu violentamente à “ideia de propôr a nomeação de um comissário para tratar das matérias orçamentais da Grécia”. “Seria o princípio do fim, e insustentável para a democracia europeia, a nomeação de um governador para um território do império, como fez Napoleão”, disse. Rangel defendeu o avanço para o federalismo: “Precisamos de caminhar para uma federação que trate os Estados em paridade, porque o que temos hoje é uma constituição aristocrática, de uns países com mais peso do que outros”.

FONTE

O que assusta é que este tipo de "inclinação ideológica" é real, e infelizmente, muito abrangente, na Alemanha.
Como exemplo, tenho um caso pessoal, pois a nível profissional e em conversa com um Alemão, acerca de vários assuntos que incluiram o passado e o presente... ele a certa altura sai-se com esta:

- ... e a Áustria, essa há-de ser nossa!

Isto dito com toda a naturalidade e como se fosse algo de razoável, lógico e natural!
http://noticias.sapo.pt/banca/nacional/#4089

... mas não desistem de penhorar casas por dívidas de dois e três meses de atraso!
... não desistem de ameaçar com processos que deve 30, 400 ou 500 euros de um empréstimo!

Ou somos, cidadãos portugueses, de castas diferentes, com direitos diferentes e com tratamentos diferentes?
... pois somos...

Atente-se que o facto de Joe Berardo estar falido não implica que não tenha casas, colecções de arte, etc!
Ele ainda tem bens... e até "emprego"...
Ora... se uns são encostados à parede e até sem casa ficam...

"BCP, BES e CGD já desistiram, segundo o jornal i, de recuperar dívidas do empresário. As perdas já foram provisionadas e refletidas nos respetivos balanços.

O incumprimento é mais um passo, diz o jornal i, que faz manchete com o assunto, para afastar um dos homens fortes de José Sócrates na banca do próximo aumento de capital do BCP, que deverá rondar os 500 milhões de euros. No banco é dado como certo que Joe Berardo não vai conseguir acompanhar esse aumento de capital.

Por outro lado, o Governo equaciona a permanência de Joe Berardo no Centro Culturas de Belém, no âmbito de um protocolo assinado em 2006 entre o empresário e a ministra da Cultura de então, Isabel Pires de Lima.

Berardo pediu à CGD mil milhões de euros para comprar acções do BCP. No BES e no BCP desconhece-se o valor da dívida do empresário."

FONTE

BerardoCollection

Enfim...
Portugal vai cumprir o seu programa "custe o que custar"

"O nosso filme não é o de andarmos sempre a desculpar-nos com as condições, com as mudanças, com as contingências", afirma primeiro-ministro.

FONTE

"custe o que custar"... aos tansos dos trabalhadores e cidadãos comuns!

Noutra bitola...

Portugal deve pedir segundo resgate "já este ano"

O presidente da CIP, António Saraiva, defendeu hoje que o Estado português deve pedir um segundo resgate "já este ano".

De acordo com o presidente da CIP - Confederação da Indústria, o Governo devia recorrer aos organismos internacionais "desejavelmente já este ano, porque a situação é de emergência".

Se o Governo não o fizer, sublinhou António Saraiva, "num curtíssimo prazo, o país vai assistir a um conjunto de falências e ao aumento do desemprego".

O representante da confederação patronal mencionou que quando Portugal assinou o memorando de entendimento com a 'troika' o valor necessário estimado para ajudar o país foi de 106 mil milhões de euros. Mas como a República recebeu apenas 78 mil milhões de euros de ajuda financeira externa, "é este diferencial que falta na economia portuguesa"

"Se não resolvermos esse problema não vale a pena discutirmos leis laborais, porque não teremos empresas para validar as medidas que aqui vamos encontrando", advertiu, no final de uma reunião em sede de concertação social, na qual foi ultimado o texto jurídico que serve de base à alteração do Código laboral em vigor.

O responsável disse ainda que "o memorando de entendimento com a 'troika' foi assinado no pressuposto que Portugal voltaria aos mercados no final de 2012", uma eventualidade que António Saraiva admite duvidar.

"Os pressupostos com que assinámos o memorando de entendimento em Maio de 2011 estão substancialmente alterados", frisou, acrescentando que "é a 'troika' que tem de reavaliar a radiografia que fez e é a 'troika' que, reavaliando a radiografia, vai definir uma terapia melhor que esta que definiu e que se vai revelar insuficiente".

No imediato, Saraiva diz que Portugal precisa de entre 20 milhões a 30 milhões de euros, dinheiro que "falta nas empresas e no seu financiamento".

FONTE

Falências e desemprego... nada que afecte o governo! Aliás... todas as suas tomadas de acção até agora, foram nesse caminho... ou não?
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