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Versão Completa: vamos longe ,vamos!
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(16-09-2011 17:33)hmartinho Escreveu: [ -> ]Dizes coisas bem diferentes neste mesmo tópico.
Portanto na tua opinião estamos todos errados e as pessoas têm todas direitos, apenas direitos, os deveres isso depois tem de se pesar na balança para ver se compensa ou não e como compensa mais estar em casa então que se lixem os deveres, mas pelos direitos aí sim, barafusta-se e faz-se barulho porque não nos podemos resignar nem ficar calados, afinal de contas temos direito a reclamar.

Tens toda a razão, fui eu que li mal.

Ouve lá, já vens com a postura de outros?

O que é que eu disse de diferente?
E onde é que disse que estás errado?
E onde é que eu disse que só temos direitos?
Onde é que aceitar ou deixar de aceitar um emprego de baixa remuneração é um dever?

Vou ficar à espera que me respondas, ok? Já que vieste cheio de t**a...
São 4 (quatro) perguntas...

E... limitei-me a expor a situação em questão... não se trata de quem tem ou deixa de ter razão. Apenas apontei para factos que levam pessoas a não optar por certas ofertas de emprego!
Repara... se for uma oferta do Centro de emprego, quem recebe sub. não pode recusar, segundo certas condições. Ora... se recusam é porque o podem fazer... se o fazem é porque já não devem estar a receber... ou então perdiam o direito ao sub. Logo... quando vens logo de entrada a "matar" a dizer que as pessoas querem isto e aquilo... fica mal.
Fizeste como outros fazem... partem de um pressuposto errado... que quem não tem emprego e está desempregado é malandro e tal...
Já aqui outro user o disse... com essa postura, a dizer cenas dessas... até acabam por ferir susceptibilidades de pessoas que cá venham ou cá andem e estejam na situação de desempregado!
Irra... anda aqui muita gente à espera de qualquer coisa para "pegar"...
Olha... és livre de fazer como eu fiz a outros... junta à ignore list... e és feliz.

Um tipo anda aqui e nem pode discutir algo... leva logo com cenas destas.
Conclusão... pelo teu post deduzo é que tu... tu querias que eu, eu concordasse contigo..! Ok...
Olha, pareces este:

[Imagem: 22085tumultosnarua.jpg]

Está na moda, cá no burgo (fórum), meter os outros a dizer algo que... não disseram. Realmente... bem, quer dizer, os exemplos até vêm de cima...
Boa tarde.

Correndo o risco de estar errado, penso que não era isso que o @BladeRunner queria dizer, não sei se estás por dentro do assunto, e não digo isto de uma forma generalizada pois sempre existem aquelas pessoas que se aproveitam mesmo á descarada do subsidio de desemprego e fazem "alarde" disso, pelo menos aquelas que ainda o recebem, mas uma costureira a fazer certos trabalhos em casa, especialmente nos dias de hoje, ao fim do mês ganha muito mais do que o salário minimo.

Entre outras "vantagens" se é que assim se pode chamar, estando em casa presumo eu pois ainda não sou pai, e entre outras coisas, pode-se sempre poupar mais alguns € com os filhos, pois em vez de irem para colégios e tempos-livres estão em casa, e sim também acredito que algumas destas costureiras e como já disse anteriormente pelo menos aquelas que ainda recebem o subsidio de desemprego, "se aproveitem" pois sempre é mais uma ajuda para pagar as contas, e não vejo mal nenhum nisto, pois se outros se aproveitam á descarada, porque não quem realmente precisa dele?.

Cumprimentos.
(16-09-2011 17:52)Progster Escreveu: [ -> ]Boa tarde.

Correndo o risco de estar errado, penso que não era isso que o @BladeRunner queria dizer, não sei se estás por dentro do assunto, e não digo isto de uma forma generalizada pois sempre existem aquelas pessoas que se aproveitam mesmo á descarada do subsidio de desemprego e fazem "alarde" disso, pelo menos aquelas que ainda o recebem, mas uma costureira a fazer certos trabalhos em casa, especialmente nos dias de hoje, ao fim do mês ganha muito mais do que o salário minimo.

Entre outras "vantagens" se é que assim se pode chamar, estando em casa presumo eu pois ainda não sou pai, e entre outras coisas, pode-se sempre poupar mais alguns € com os filhos, pois em vez de irem para colégios e tempos-livres estão em casa, e sim também acredito que algumas destas costureiras e como já disse anteriormente pelo menos aquelas que ainda recebem o subsidio de desemprego, "se aproveitem" pois sempre é mais uma ajuda para pagar as contas, e não vejo mal nenhum nisto, pois se outros se aproveitam á descarada, porque não quem realmente precisa dele?.

Cumprimentos.

Ora bem... ainda há quem saiba ler e interpretar.

Aliás... é pena é que uns andem aqui apenas para fazer "flame". Porque eu até já disse que é certo que andam por ai malandros e gente que não quer trabalhar. Não façam é disso regra e não generalizem...
Até porque a maioria das pessoas que engrossam os números do desemprego, o fazem há pouco tempo e foram vítimas da crise... não o são (desempregados) por gosto. Ainda há pouco trabalhavam...
Agora, anda aqui um grupo de srs, que para eles, qualquer desempregado é malandro. Ou quase... qualquer.

Nos tempos que correm... só olha para o estado social com olhos de contribuinte é quem está bem.
Quem está mal... quer é comida e casa. E pagar as contas...
Se está em casa e ganha 800,00 euros, porque raio é que vai trabalhar por 485,00 euros e gastar em transportes e alimentação?
Só defende isso quem defende a actual (antiga) situação de ordenados baixos vs alta carga horária de trabalho! Só pode...
É que aumenta tudo à volta... o IVA vai subir até nos bens essenciais, menos no golfe que baixou... coitados dos ricos e turistas. É que para quem joga golfe é irrelevante se o IVA está a 6% ou a 23%, eles nem olham para as etiquetas...
Mas para quem ganha 485,00...

Olha, Progster... enfim... vais acabar por reparar que por vezes, por vezes... é difícil discutir algo aqui.
Boa tarde.

(16-09-2011 18:15)BladeRunner Escreveu: [ -> ]... Olha, Progster... enfim... vais acabar por reparar que por vezes, por vezes... é difícil discutir algo aqui...

Big Grin

Cumprimentos.
(16-09-2011 18:30)Progster Escreveu: [ -> ]Boa tarde.

(16-09-2011 18:15)BladeRunner Escreveu: [ -> ]... Olha, Progster... enfim... vais acabar por reparar que por vezes, por vezes... é difícil discutir algo aqui...

Big Grin

Cumprimentos.

Wink

Mais factos, a que a razão assiste:

Desigualdade social em Portugal
“Ricos são muito ricos, pobres são muito pobres”

"Segundo o Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia, os rendimentos são mais uniformemente repartidos nos Estados-membros do que nos EUA, com excepção feita a Portugal, “Apenas Portugal apresenta um coeficiente superior ao dos Estados Unidos""

"Portugal é o país em que o fosso entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres é mais largo, sendo que, quase um milhão de pessoas vive com menos de dez euros por dia..."

FONTE: http://ecportuguesaeeuropeia.blogspot.co...tugal.html

Pois, pois... depois querem que ainda se trabalhe mais e mais, e se receba menos e menos... enquanto tudo aumenta e se paga mais e mais... e mais...

Assimetrias sociais em Portugal "escandalosas"

""Portugal tem ainda dois milhões de pobres", o que equivale a cerca de 20 por cento da população, constatando-se que "muitos deles são empregados", pelo que "não basta uma política de emprego" para resolver a situação, disse."

""é preciso qualificar as pessoas para terem competências que lhes permitam chegar a um emprego, mas um emprego que lhes possa dar rendimento suficiente"."

FONTE: http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=2854...&layout=10

Isto em... 2006! Agora estamos piores.
Não deixa de ser estranho, mas é a realidade... temos pessoas com emprego que são pobres!
É a tal politica dos baixos salários, que muitos acham a politica correcta!
Ora... afinal, nos tempos que correm... 485,00 euros são uma fortuna!
Ui, ui... olhem a festa que se pode fazer com este valor enorme!
LOL
Camaradas, amigos e outros utentes deste forum, vou escrever para a geral:
Tenho lido coisas muito interessantes, pontos de vista fundamentados, desafabos e, infelizmente também tenho lido muita intolerância... E isso, não gosto de ler.
Por favor, continuem mas com mais civilidade, tendo em atenção que, por ser escrito e não falado, o teor dos nossos argumentos pode não ser totalmente compreendido e, nesse caso, peçam ajuda ou esclarecimento a quem escreveu.
Duas opiniões contrárias não têm de ser uma errada e outra certa, apenas diferentes.

"Não estou de acordo com aquilo que dizeis, mas lutarei até ao fim para que vos seja possível dizê-lo." - Voltaire


Bem hajam todos e continuem.
Sabes, Lapis Azul, por vezes as pessoas pensam que são donas de toda a razão e acham que elas é que sabem de tudo e mais alguma coisa...
Acho que um post que li a uns tempos atrás acerca da maneira como as gerações mais novas foram criadas encaixa perfeitamente...principalmente no facto de as pessoas agora acharem que são donas de tudo, incluindo da razão absoluta.
É tudo engenheiros e doutores(sim com minúsculas), são todos economistas e ao invés de discutirem opiniões até chegar a um ponto de equilíbrio (se possível) colocam e tentam colocar palavras na "boca" dos outros...
É a questão de dizerem que os outros acham que os desempregados são malandros, nunca vi ninguém a dizer isso...provavelmente algum desempregado malandro a receber o subsidio de desemprego que por cá anda revoltado com alguma coisa...fim da prestação?Provavelmente...

Quem pode viver dignamente as custas do seu trabalho, por norma são filhos dos papás e tem empresas feitas por outros...ou então são ladrões...só quem vive mal é que é honesto e merece tudo e mais alguma coisa...(esta parte foi mesmo proferida por alguém).

Ser contra os subsidios e a forma como são administrados, é uma ofensa e dá direito a insulto...

Os patrões metem nojo, não será que são eles que dão nos dão trabalho para podermos comer?

Se alguém do governo diz que se devia trabalhar mais 30min por dia, os patrões é que estão contentes com isso e defendem...
Os patrões pagam sempre mal e são ladrões.
Os patrões são uns cabrões e ser patrão é que está a dar, mas não queriam ocupar o lugar de um...

Infelizmente e com muita vergonha digo que a geração dos 20(minha geração), não quer trabalhar de uma forma geral...é ofender alguém?Não...é uma realidade e quem não se enquadrar neste grupo(como eu), só tem é de sentir vergonha e seguir a sua vida com os seus ideais...

Dizer que temos de produzir ao invés de comprar...é uma ofensa...
Dizer que quem nos colocou nesta situação foram as gerações anteriores...é uma ofensa...
dizer que quem estiver no fundo de desemprego e recusar um trabalho devia de perder o direito a ele, é uma ofensa...

Mas se falarmos em pessoas que estão em casa a mamar o dinheiro de quem está a trabalhar e ainda aproveita para fazer uns trocos por fora, já fazem muito bem...porque estão no direito deles...
epah por favor...

As pessoas tem de saber que tem direitos e deveres...e para terem acesso aos direitos tem de cumprir os seus deveres...

Para uma pessoa que diz que sou patrão e que meto nojo...
Hoje sai de casa eram 8:30, tomei o pequeno almoço no carro já em viagem e só "almocei" eram 16horas, o jantar nem sequer me lembrei dele...
Eram precisamente 01:10min quando entrei na porta de casa e já tenho a mulher e filha a dormir como é obvio...
Hoje foi mais um dia em que foram 16horas de trabalho...amanha é Sábado e já tenho agendadas 2reuniões que me devem comer parte da manha e quase a tarde toda...

Sabes o que é isto?Vontade de trabalhar e de evoluir, não ficar parado a espera que as coisas me caiam do céu...não vivo de subsídios...vivo do meu trabalho diário e tenho muita gente que depende de mim no final do mês para pagar as suas contas...
Não dependem apenas de mim como é obvio, dependem delas próprias também, no entanto se eu não fizer a minha parte, eles também não vão conseguir...

Vais dizer que não tenho vida própria e que só vejo dinheiro a frente?Errado...
Tenho vida, aproveito os tempos que tenho livres melhor que qualquer outra pessoa, porque são especiais e vivo-os intensamente...
Infelizmente não sei se irei viver até a minha filha se tornar trabalhadora activa, no entanto tenho de lhe dar o exemplo...
Dizes que eu como trabalhador activo ofendo as pessoas que estão no desemprego e que querem trabalhar...as pessoas que estão no desemprego e se recusam a ir trabalhar, mesmo que por um valor inferior ao que recebem no fundo de desemprego, passam o dia a gozar com a minha cara e a brincar com o meu dinheiro e trabalho...
O meu e o de muita gente como eu...
Felizmente começamos a ser muitos aqueles que tem força e lutam por ter uma vida melhor...felizmente cada vez somos mais aqueles que lutam pelo sucesso e realização profissional.

O meu objectivo por mim traçado para hoje, foi cumprido...já posso descansar...amanha é outro dia...outro objectivo...vamos ver se vou estar a altura e chegar ao final do dia com estas mesmas palavras...
Para se perceber melhor a história do aumento da electricidade

From: "O Insurgente"

“O preço da electricidade para as famílias portuguesas promete registar, no próximo ano, um aumento sem precedentes. As estimativas preliminares da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), segundo o Diário Económico apurou, apontam para um agravamento que andará na casa dos 30% (…) A justificar esta escalada dos preços da electricidade, que vai ainda ter de incorporar o agravamento da carga fiscal, derivado da subida do IVA de 6 para 23%, a partir de 1 de Outubro, está, não só os custos com a produção de energia, mas acima de tudo os encargos com os chamados custos de interesse económico. Este pacote inclui um vasto conjunto de medidas que derivam de opções de política energética, levadas a cabo nos últimos anos. É o caso dos encargos com as energias renováveis e a cogeração, a garantia de potência, assim como os custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC) ou as rendas entregues aos municípios (…) à luz das regras em vigor, as centrais da EDP que antes da liberalização total do sector possuíam contratos de aquisição de energia com a REN, garantindo-lhes a compra de toda a produção, são compensadas pela cessação dos mesmos. Esta compensação resulta da diferença entre as receitas líquidas obtidas pela venda de electricidade em mercado e aquelas que resultariam do quadro contratualmente estabelecido nos contratos de aquisição de energia (…) Pressionado pela troika, que exige uma revisão deste mecanismo, o qual contou com o aval do anterior Governo, o Executivo de Passos Coelho não conseguiu convencer a EDP a abrir mão de um compromisso contratual, que no final do primeiro semestre, atingia 1.056 milhões de euros”, na edição de hoje do Diário Económico (páginas 4 e 5).

A peça do Diário Económico é esclarecedora: 1) a chamada “liberalização total” do sector foi uma farsa porquanto a EDP, ainda o principal player no mercado residencial, foi blindada através de uma renda bilionária que foi estipulada vigorar até 2017; 2) Portugal que, incluindo todos os custos sobre a electricidade, de acordo com o Eurostat, já exibe preços ajustados pelo poder de compra bem acima da média europeia, arrisca-se agora a estourar em definitivo com a escala e; 3) o Governo, que tanto fala numa agenda de competitividade, continua a percorrer o caminho contrário ao que seria desejável.

Enfim, há muito que o diagnóstico está feito (ler Vítor Bento em “Perceber a crise para encontrar o caminho”): em Portugal, os preços dos bens e serviços regulados, protegidos da concorrência, como a electricidade, têm evoluído nas últimas décadas a um ritmo excessivo quando comparados com a evolução dos preços de bens e serviços não regulados e sujeitos a verdadeiros ambientes concorrenciais (e não ao simulacro concorrencial que, internamente, serve os interesses da EDP). É, portanto, sobre estes interesses especiais, que capturam o Estado e aprisionam os cidadãos, que é crucial actuar.

Ora, nos últimos anos, parece ter existido no nosso País uma especial determinação em executar contratos lesa-Pátria. Assim, o mínimo que se deve exigir é que este tipo de contratos, como os CMEC e afins bem como a generalidade das PPP’s, sejam imediatamente revogados, sem mais. Trata-se de um caminho estreito e repleto de perigos, nomeadamente o perigo de se resvalar para exageros e para caças às bruxas (embora as pessoas, cujos nomes e assinaturas constam de muitos desses contratos, devessem ser, pelo menos, acossadas…), porém, do mesmo modo que certos interesses se aproveitaram da inércia do Estado, abusando da sua incapacidade, também agora o Estado tem de responder na mesma moeda. Repito, o caminho é estreito e repleto de perigos, mas não é aceitável que tantos interesses privados se tenham sentado à mesa do Orçamento com o simples propósito de comer e beber à grande sem incorrerem num só risco. Enfim, ganhar dinheiro assim é fácil. Mas não é aceitável.

Portanto, regressando à EDP (uma empresa detida maioritariamente por accionistas privados), rasgue-se essa treta dos CMEC’s e criem-se condições, através da regulação, para que o sector, efectivamente, se abra à real concorrência entre operadores, pois só assim é que os cidadãos e empresas poderão beneficiar de melhor serviço e menor preço. E se a EDP é realmente essa máquina super eficiente que o talented Mr. Mexia tanto publicita, então, há-de se safar e continuar, sem ajudas, a prosperar.
(17-09-2011 00:56)Lápis Azul Escreveu: [ -> ]Camaradas, amigos e outros utentes deste forum, vou escrever para a geral:
Tenho lido coisas muito interessantes, pontos de vista fundamentados, desafabos e, infelizmente também tenho lido muita intolerância... E isso, não gosto de ler.
Por favor, continuem mas com mais civilidade, tendo em atenção que, por ser escrito e não falado, o teor dos nossos argumentos pode não ser totalmente compreendido e, nesse caso, peçam ajuda ou esclarecimento a quem escreveu.
Duas opiniões contrárias não têm de ser uma errada e outra certa, apenas diferentes.

"Não estou de acordo com aquilo que dizeis, mas lutarei até ao fim para que vos seja possível dizê-lo." - Voltaire


Bem hajam todos e continuem.

O mal é que muitos não sabem argumentar e alicerçar as suas opiniões.
Usam linguagem do tipo:

- Olha, vai sacudir moscas (ou algo do género).
- ... blá, blá... cabrões...

... etc. É pena.
Colocam palavras na boca de quem não o proferiu...
Depois vêm posts a fazer de coitadinhos. Eu isto, eu aquilo...
Querem discutir o tema? Sejam homens e argumentem sem chamar nomes ou mandar os outros users sacudir moscas! Depois acham-se vitimas...
Enfim...

Felizmente existe a ignore list! Eu uso... porque será que outros não o fazem?
Há aqui uns cristos... que, coitados, acham que a vida deles é difícil e tal, comem tarde, deitam-se tarde, levantam-se cedo... logo, infelizes com isso, os outros têm de fazer o mesmo ou até pior!
Depois vêm atirar com a ideia que quem não tem emprego o faz por gosto. São os "malandros"...
São os que ignoram que o patronato, na sua generalidade, ganha bem mais que os funcionários. Isto é certo, mas não como cá, onde temos a maior desigualdade de remunerações da UE... mas decidem ignorar e levam a peito a questão do... "patrão".
Esquecem que o "patrão" está bem melhor que o "empregado"...

Isto em contexto... do tópico!

A título de realidade... infelizmente são cada vez mais os que estão desempregados. São cada vez mais o que, desempregados, não recebem subsídio. São cada vez mais os que lutam por sobreviver...
Esta é a realidade! Infelizmente.
Mas, para os que nos remetem para a sua vidinha, com casos pessoais de sucesso, esporádicos, como exemplo...
... eu remeto para os números e factos Sociais, Económicos e Fiscais do país. Isto é a realidade, não a opinião de um iluminado pela sua posição pessoal!
Podem ler e reler os links já colocados. Muitos opinam sem os ler, de certeza!
Repito, para os distraídos... são factos, números, não a minha opinião!
Não preciso de recorrer à minha vida e vir aqui prostra-me em suplício, sob a cruz do trabalho e do sacrifício.
Já trabalhei e trabalho muito e continuarei a fazê-lo! Não tenho culpa que os factos e números me atribuam argumentos ao que discuto!

http://ecportuguesaeeuropeia.blogspot.co...tugal.html

http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=2854...&layout=10

http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/por...757230.ece

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?...&id=506425

http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---po...-5796.html

http://mobile.economico.pt/noticias/sark...95111.html

http://aeiou.expresso.pt/jacques-delors-...io=f668562

http://www.ionline.pt/conteudo/45335-eix...ones-obama

http://www.ionline.pt/conteudo/52452-sub...-da-europa

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/econ...-1730.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice...nto_Humano

http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=625825

http://www.dn.pt/inicio/economia/interio...id=1970243

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interio...id=1970414

E como estes existem muitos mais...
Embora exista quem defenda os baixos ordenados, o exigir níveis de produtividade sem primeiro cuidar das condições para isso, da alta carga horária, da crescente diminuição de direitos e equivalente subida de deveres, da perda de direitos adquiridos (um insulto à Democracia e à "palavra dada"), do aumentar da pobreza, do alimentar o aumento do fosso entre ricos e pobres, da falta de tempo para a família, do aumento das doenças profissionais crónicas, das doenças psiquiátricas em função do que está atrás... da pretensão do aumento de carga horária... isto em conjunção do aumento da carga fiscal e o seu peso no dia-a-dia, da inflação galopante, etc.
Porque é isto que aqui defendem... directamente ou por outras vias.

Continuo a dizer que não é com baixos ordenados e aumento da carga horária que isto se resolve!
Não é a retirar direitos adquiridos que isto se resolve!
Não é a exigir produtividade e o seu aumento, sem primeiro cuidar das condições para isso, que isto se resolve!

Mas existe quem ache... e ainda não mandei ninguém fazer algo a moscas para argumentar! Nem chamei o patronato de cabrões... não, não me lembro!
Mas o patronato está bem melhor que os seus funcionários, isso está.
E o patronato mete-me nojo**! Então o seu presidente... quando aparece na tv a defender certas coisas...
E isto é a minha opinião. Não a misturem e confundam com os factos e números...

JPedrosa... bom post!

Saliento:

"... em Portugal, os preços dos bens e serviços regulados, protegidos da concorrência, como a electricidade, têm evoluído nas últimas décadas a um ritmo excessivo quando comparados com a evolução dos preços de bens e serviços não regulados e sujeitos a verdadeiros ambientes concorrenciais (e não ao simulacro concorrencial que, internamente, serve os interesses da EDP). É, portanto, sobre estes interesses especiais, que capturam o Estado e aprisionam os cidadãos, que é crucial actuar."


P.S.

E defendo com unhas e dentes, a opção por responsabilizar criminalmente os políticos (sim... aqueles que eu chamo de "seres rastejantes"), por má gestão e crimes de lesa-pátria!


**

Nojo, ojeriza ou asco é uma emoção tipicamente associada com coisas que são percebidas como sujas, incomestíveis ou infecciosas.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nojo

Para mim... neste contexto, incomestível! E infeccioso, porque alastra a ideia!
Para os que pensam que quando falo do Patronato me refiro às pequenas e micro-empresas, muitas delas criadas por desempregados...
remeto para: Post: #119
Podem atentar qual o meu alvo.
Algo que vai deixar os que defendem os baixos salários contentes:

Augusto Mateus: "Onde Portugal é competitivo é na mão-de-obra qualificada"

O ex-ministro da Economia Augusto Mateus considera que, em termos de salários, o país destaca-se pelos recursos humanos altamente qualificados com baixas remunerações.

FONTE: http://economia.publico.pt/Noticia/augus...da_1497682

Pois é... mas olha, Mateus, é assim que deve ser... segundo uns iluminados.
E não é que tinham razão?

Salários baixos portugueses vão continuar

"Salário baixo é definido como um vencimento inferior a 60% do salário médio nacional e que, no caso português, coloca a fasquia em redor dos €550."

"Em Portugal, segundo os dados do emprego divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), existem actualmente 147.800 trabalhadores que ganham menos de €310 líquidos por mês. O INE considera empregados todas as pessoas que tenham algum rendimento pelo trabalho ou ocupação - muitas vezes formação profissional - independentemente do seu valor mesmo que seja inferior ao salário mínimo nacional que este ano está fixado nos €450. Subindo a fasquia nos escalões salariais do INE, verifica-se que 1,429 milhões de trabalhadores levam para casa mensalmente menos de €600 líquidos. São cerca de metade dos trabalhadores por conta de outrém em Portugal."

FONTE: http://aeiou.expresso.pt/salarios-baixos...ar=f518656

Isto em 2009. Quanto apostam em como hoje a situação é pior?

Salários baixos estão cada vez mais baixos


"Os dados mais recentes do Ministério do Trabalho apontam para um agravamento das diferenças salariais entre classes. Globalmente, os operários ganham quatro vezes menos do que os directores de empresas, e estão a afastar-se da média."

FONTE: http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1204100

Novamente... em 2009! E hoje? Como estará a situação?
E partindo do principio, real e verdadeiro, que o Patronato não é da mesma classe que o operário... lá está, o agravamento da diferênça salarial a aumentar! Porque será?
Será por os operários trabalharem e ganharem cada vez menos e não terem os salários a acompanhar a inflação? Ou o Patronato ter aumentos várias vezes superiores à inflação? Ou as duas...

Bem, mas vamos ver mais...

Bruxelas: salários baixos não ajudam competitividade


"Joaquín Almunia diz que remunerações baixas para promover competitividade não é algo próprio dos países europeus."

"O país precisa sim «de melhorar a competitividade e melhorar a produtividade com base nas melhorias de funcionamento do mercado através da melhor utilização dos recursos humanos e das novas tecnologias», afirmou o comissário, citado pela Lusa, na comissão parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Energia, a decorrer em Lisboa."

FONTE: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fina...-1729.html

Ora, isto já é em 2011...
Digam lá se não é o que tenho andado a defender.
Tem de se começar por baixo! Estruturar e melhorar! Incluindo as condições e salários! Só assim se obtém produtividade em pleno!
Eu sei, eu sei... já aqui defenderam que não, que é o que temos e que ainda temos de produzir mais, trabalhar mais, etc! Ganhar mais... não é preciso. Dar mais condições não é preciso... isso é depois!
Enfim... iluminados!

Eis um link para uma palhaçada, em que muitos acreditam: http://www.publico.pt/Economia/oposicao-...os_1284175



Em 2010...

Salários Portugueses cada vez mais longe da média europeia

"O actual panorama de desemprego é um claro sinal do quão preocupante é esta situação e o peso destes dois factores no nível de pobreza, desemprego e mobilidade social."

"Quando se faz a comparação entre Portugal e outros países da União Europeia, percebe-se a diferença enorme que existe ao nível da escolarização e rendimentos, que são uma constante e por isso causadoras das desigualdades actuais."

FONTE: http://www.portal-financeiro.com/artigo/...ia.html[hr]
Mas existe outro tipo de desigualdade:

"O mapa de salários em Portugal difere de região para região, de género, assim como de setor de atividade. O distrito de Lisboa apresenta os salários mais elevados, enquanto que a zona centro de Portugal tem os salários mais baixos, no total dos setores primário, secundário e terciário. Por outro lado as mulheres recebem um salário inferior aos homens, independentemente do setor de actividade."

FONTE: http://www.online24.pt/salarios-em-portugal/[hr]
E agora...
Os chefes e patrões... os tais que me acusam de chamar alguns nomes, falsamente!
Chefes e patrões, pomposamente chamados, actualmente de... gestores... em 2008:

Portugal é o país da "Europa rica" com mais desigualdades salariais

"Os gestores ganham em média 4,4 vezes mais do que os seus empregados de escritório, revela um estudo da consultora Hay Group. Este hiato salarial coloca Portugal, a par da Grécia, como o país onde as diferenças nas retribuições entre trabalhadores "intelectuais" são mais elevadas."

"Em Portugal, um gestor recebe em média 4,4 vezes mais do que um trabalhador de escritório. Ou seja, um funcionário que receba um ordenado mensal de mil euros terá chefes que ganham em média 4400 euros. Na UE 15, Portugal disputa com a Grécia o lugar cimeiro no ranking dos mais desiguais."

FONTE: http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx...o=ECONOMIA

Portanto... vamos agora ter pena dos que trabalham mais uma hórita? Épa... afinal se ganha assim mais, que o mereça! Agora, pedir a quem ganha mal, cada vez menos, para ainda por cima trabalhar mais...


Desigualdades salariais crescem em Portugal


"Portugal é dos países desenvolvidos onde nas últimas duas décadas mais cresceu o fosso entre os trabalhadores mais bem remunerados e os que recebem os salários mais baixos, de acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT)."

FONTE: http://www.dnoticias.pt/actualidade/econ...ortugal[hr]
Vamos ser sérios, ok?

Isto é revoltante... e são estes tipos, que ganham cada vez mais, que vêm defender o aumento de horas de trabalho, baixa remuneração, extirpação de direitos, redução de apoios sociais, etc.

Querem produtividade? Forneçam as condições!
Querem horas extraordinárias? Paguem-nas por Lei, acrescidas de %, e não como horas normais!
Querem que se trabalhe sem horário de saída (comerciais, etc)? Paguem o subsídio de isenção de horário!
Querem o nosso sangue? O nosso tempo?

Isto tem vindo a aumentar a olhos vistos... os funcionários ganham cada vez menos... por causa da crise... mas eles ganham cada vez mais... porquê?
Mais...

"... a sociedade não se tornou menos assimétrica, precisamente porque o rendimento disponível continuou a crescer nos estratos mais favorecidos da população. Ou, dito de outro modo, a distância entre os mais ricos e os mais pobres não diminuiu apesar da situação socioeconómica dos segundos ter melhorado nos anos mais recentes."

"Ou seja, o aumento do PIB não tem sido proporcionalmente acompanhado pela compensação salarial dos empregados. Em certa medida, estes dados parecem indicar que não existe uma relação linear e automática entre o aumento da produtividade e o crescimento de salários. A Organização Internacional do Trabalho estima que os salários médios reais vão crescer, em 2008, 0,8% nos países desenvolvidos e 2,0% a nível mundial. Em 2009, esse aumento será de 0,1% e 1,7%, respectivamente. Isto significa que os trabalhadores dos países desenvolvidos verão o volume do seu salário real diminuir 0,7% entre estes dois períodos. Portugal é dos países da UE-27 em que o salário real menos cresceu entre 2001 e 2007 (0,59%), resultado inverso ao apresentado pelos países do antigo bloco de leste, mas também abaixo da maior parte dos países da UE-15."

"[b]Embora a evolução do valor dos salários da população portuguesa seja relativamente pouco ampla, a porção do PIB português alocado ao pagamento de salários encontra-se entre as mais altas no conjunto dos países analisados neste relatório[/b], nomeadamente nos da UE-27, no período considerado. De facto, 64,18% da riqueza gerada no país entre 2001-2007 destinou-se ao pagamento de salários, valor apenas superado pela Roménia. Importa, porém, realçar que este valor diz respeito à distribuição do PIB, e ao peso relativo que os salários aí assumem, e não ao modo como a riqueza salarial é distribuída entre os trabalhadores."

"... não só o salário mínimo português é dos mais reduzidos da Europa (com a excepção de alguns países do Leste), como o aumento anual se tem cifrado por uma baixíssima taxa que ronda os 0,36%."

FONTE: http://observatorio-das-desigualdades.ci...ects&id=95
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