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Versão Completa: Pena de prisão para responsáveis pelo The Pirate Bay
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Os responsáveis pelo The Pirate Bay, um dos mais conhecidos sites de partilha ilegal de ficheiros, vão cumprir pena de prisão.

[Imagem: the_pirate_bay_big1.jpg]

Pela primeira vez na história, a pirataria digital foi punida com pena de prisão efectiva. A sentença do tribunal de Svea da passada sexta-feira, em Estocolmo, confirmou a decisão de primeira instância de Abril do ano passado, que já havia considerado os três responsáveis pelo The Pirate Bay – Fredrik Neij, Peter Sunde e Carl Lundstrom – culpados de promover a violação de conteúdos protegidos por direitos de autor.

A guerra contra a pirataria na Internet deu assim um passo inédito ao condenar as três mentes por detrás do The Pirate Bay – um dos principais e mais populares sites de partilha ilegal de ficheiros do mundo, assente no modelo peer to peer. Para além do tempo de prisão, os responsáveis pelo site ainda terão que pagar cinco milhões de euros de indemnizações pelas perdas decorrentes da partilha não autorizada de ficheiros (um valor que estava fixado em três milhões de euros até à mais recente sentença).

Apesar das condenações, as autoridades suecas ainda não conseguiram fechar o The Pirate Bay, mas Monique Wadsted, representante de companhias como a Warner Bros., Columbia e Metro-Goldwyn-Mayer já afirmou: “Acredito que dentro de dois anos este tipo de pirataria estará completamente acabado.” Frances Moore, director executivo da Federação Internacional de Indústria Fonográfica, também declarou: “Agora esperamos que os governos e fornecedores de Internet fiquem atentos a esta condenação, sejam responsáveis e tomem as medidas necessárias para tirar o The Pirate Bay do ar.”

A Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) não deixou de comentar as mais recentes condenações, afirmando: “Em Portugal, o problema da disponibilização ilegal de ficheiros musicais na Internet, através dos serviços de partilha de ficheiros, de sites ou blogues tem vindo a prejudicar fortemente autores, compositores, artistas, músicos e produtores discográficos nacionais. A AFP lamenta que, ao contrário dos diversos exemplos de combate à pirataria de um grande número de países, o governo português não tenha, até agora, apresentado qualquer proposta para resolver este problema.”


in BGamer
(03-12-2010 14:48)Lápis Azul Escreveu: [ -> ]Os responsáveis pelo The Pirate Bay, um dos mais conhecidos sites de partilha ilegal de ficheiros, vão cumprir pena de prisão.

[Imagem: the_pirate_bay_big1.jpg]

Pela primeira vez na história, a pirataria digital foi punida com pena de prisão efectiva. A sentença do tribunal de Svea da passada sexta-feira, em Estocolmo, confirmou a decisão de primeira instância de Abril do ano passado, que já havia considerado os três responsáveis pelo The Pirate Bay – Fredrik Neij, Peter Sunde e Carl Lundstrom – culpados de promover a violação de conteúdos protegidos por direitos de autor.

A guerra contra a pirataria na Internet deu assim um passo inédito ao condenar as três mentes por detrás do The Pirate Bay – um dos principais e mais populares sites de partilha ilegal de ficheiros do mundo, assente no modelo peer to peer. Para além do tempo de prisão, os responsáveis pelo site ainda terão que pagar cinco milhões de euros de indemnizações pelas perdas decorrentes da partilha não autorizada de ficheiros (um valor que estava fixado em três milhões de euros até à mais recente sentença).

Apesar das condenações, as autoridades suecas ainda não conseguiram fechar o The Pirate Bay, mas Monique Wadsted, representante de companhias como a Warner Bros., Columbia e Metro-Goldwyn-Mayer já afirmou: “Acredito que dentro de dois anos este tipo de pirataria estará completamente acabado.” Frances Moore, director executivo da Federação Internacional de Indústria Fonográfica, também declarou: “Agora esperamos que os governos e fornecedores de Internet fiquem atentos a esta condenação, sejam responsáveis e tomem as medidas necessárias para tirar o The Pirate Bay do ar.”

A Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) não deixou de comentar as mais recentes condenações, afirmando: “Em Portugal, o problema da disponibilização ilegal de ficheiros musicais na Internet, através dos serviços de partilha de ficheiros, de sites ou blogues tem vindo a prejudicar fortemente autores, compositores, artistas, músicos e produtores discográficos nacionais. A AFP lamenta que, ao contrário dos diversos exemplos de combate à pirataria de um grande número de países, o governo português não tenha, até agora, apresentado qualquer proposta para resolver este problema.”


in BGamer

a pirataria só não é feita se os preços dos originais forem atractivos para não o fazer.
coisa que no nosso pais estamos conversados.
miukita não sejas ingénuo a pensar que se as coisas tiverem um valor mais baixo as pessoas vão comprar...vejo pessoas a piratear aplicações que custam 2/3 ou 4€...havia necessidade?
Tal como tu, ja ouvi muitos a dizer para baixarem os preços das coisas...pois tá claro...
Vão faze-lo, e consequentemente vão baixar o teu salário na mesma percentagem...
Vou voltar a repetir o que já disse vezes sem conta tanto pessoalmente como por estes lados...
Será que ainda não conseguiram perceber que estão a lutar por uma causa errada!?
Lutar é para nos aumentarem os salários, não para baixarem os salários nem os lucros dos outros...

Por mim, podem fechar todos os websites de partilha de conteúdos ilegais e todos os que usufruem do trabalho dos outros de forma gratuita sem o seu consentimento deveriam não de ser condenados a pagar indemnizações nem ser presos...deviam era de ser condenados a trabalhar durante uns bons anos sem receber um único cêntimo para provarem o próprio veneno...
(04-12-2010 00:13)RaCcOn Escreveu: [ -> ]miukita não sejas ingénuo a pensar que se as coisas tiverem um valor mais baixo as pessoas vão comprar...vejo pessoas a piratear aplicações que custam 2/3 ou 4€...havia necessidade?
Tal como tu, ja ouvi muitos a dizer para baixarem os preços das coisas...pois tá claro...
Vão faze-lo, e consequentemente vão baixar o teu salário na mesma percentagem...
Vou voltar a repetir o que já disse vezes sem conta tanto pessoalmente como por estes lados...
Será que ainda não conseguiram perceber que estão a lutar por uma causa errada!?
Lutar é para nos aumentarem os salários, não para baixarem os salários nem os lucros dos outros...

Por mim, podem fechar todos os websites de partilha de conteúdos ilegais e todos os que usufruem do trabalho dos outros de forma gratuita sem o seu consentimento deveriam não de ser condenados a pagar indemnizações nem ser presos...deviam era de ser condenados a trabalhar durante uns bons anos sem receber um único cêntimo para provarem o próprio veneno...

os preços editoriais no nosso pais são demasiado elevados,para o pais que somos,eu faço trabalho editorial numa editora portuguesa, e não queiras saber a diferença entre o preço de um livro saido de fábrica até chegar ás prateleiras até te assustavas com tamanha diferença.um livro de fábrica sai ao preço de chuva só para teres uma ideia um livro sai para ai por exemplo a 1€ e a editora vende a 25€,10€ são para a editora e 14€ são para o autor,se for um autor conceituado que imprime para ai 20000 exemplares faz as contas.e atenção o autor é logo pago á cabeça quer venda quer não.
Confesso que não estou dentro dos lucros das editoras até porque é algo que não me preocupa muito, mas não estou contra eles ganharem muito dinheiro ou os preços deles serem demasiado altos, quem está mal é quem ganha pouco e não quem ganha muito...
E se não tivéssemos acesso a Internet?Lá porque as editoras ganham muito vamos as prateleiras das lojas roubar?
Isto para além do facto de que tu contabilizas apenas o custo de um livro até chegar a editora...mas e os custos que tem a sua distribuição?Os custos de promoção dos mesmos?e o risco de em 20000exemplares apenas venderem 5?
E as pessoas que eles pagam para tratarem de todo o processo?
E o dinheiro que investiram e que apenas o vão reaver não se sabe bem quando?

Mesmo assim continuam a ganhar muito?
Quem está mal somos nós que ganhamos pouco, não eles que ganham muito...
RaccOn,
uma cena, a tua teoria constante de que nós é que ganhamos pouco, é alicerçada numa crença de expansão infinita correcto?

É que é difícil que entender que essa seja a resposta universal.
Repara, imagina que eu vendo livros, hoje vendo um livro a 10€, amanhã lembro-me, dá-me na cabeça, porque quero comprar o novo Lexus, e passo a vender o livro a 35€.
E tu achas que está tudo bem, que tu, que podias comprar o livro e agora não podes, é que ganhas pouco?
Portanto para resolver esse probleminha, ou trabalhas mais ou chegas ao patrão e "epá mereço mais". E pronto o patrão pega e dá-te mais, acreditando na tua produtividade, etc e tal, claro que se tu fazes isso, é razoável assumir que mais o farão, portanto toda a empresa passa a ganhar mais 35% ou 40% de ordenado. Naturalmente os produtos e/ou serviços que a empresa tem também sofrem o aumento na mesma proporção, e já que estamos a aumentar, o teu chefe também quer o novo Lexus, portanto sobe os preços 80% logo. E os clientes? Que ganhem mais ... e aí por diante.
Isto leva a algum lado? É algo mais senão um esquema demasiado simples de rebentar com a economia?

Repara, só estou a dizer que a ideia em si tem algumas contradições que não podem ser satisfeitas só com "ganhem mais"

Quanto ao tema em si, falo exclusivamente por mim, compraria mais audio seguramente se os preços fossem decentes. Compraria seguramente mais software se os preços fossem decentes. E por decentes, tenho a minha própria definição claro. Acredito num conceito de comércio justo, seja isso utópico ou não. A nível de software, posso-te garantir que não tenho um exe que seja pirateado. Dedico-me a procurar freeware ou estar atento ao GiveAwayOfTheDay e similares. A verdade é que para utilizações "caseiras" pouco software pago pode ser alguma vez preciso hoje em dia.

Agora, concordo claramente contigo numa coisa, há pessoas que pirateiam programas porque são burros, um dos programas que para mim é mais estupido piratear é o WinZip, acho que todos aqui percebem porquê, e existem para aí muitos outros exemplos.

Qual era a quota de mercado do Windows se fossem absolutamente impossíveis de piratear?
Qual a quota de mercado do PhotoShop no seu segmento se também fosse impossível de piratear?
Qual a quota de mercado do MS Office?
Todos conhecemos mais exemplos de programas/S.O.s que só lucraram com as versões piratas, correcto?
Quantas bandas teriam a mesma magnitude, se não fosse a difusão pelos canais paralelos/ilegais? Nomeadamente bandas medianas, e em arranque de carreira ou assim?
Quantos estádios se enchem graças aos albuns terem chegado a fans por conteúdos ilegais?

São perguntas que não legitimando estes meios, tornam a situação um bocadinho irónica, não?
(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]RaccOn,
uma cena, a tua teoria constante de que nós é que ganhamos pouco, é alicerçada numa crença de expansão infinita correcto?

É que é difícil que entender que essa seja a resposta universal.
Repara, imagina que eu vendo livros, hoje vendo um livro a 10€, amanhã lembro-me, dá-me na cabeça, porque quero comprar o novo Lexus, e passo a vender o livro a 35€.
E tu achas que está tudo bem, que tu, que podias comprar o livro e agora não podes, é que ganhas pouco?
Portanto para resolver esse probleminha, ou trabalhas mais ou chegas ao patrão e "epá mereço mais". E pronto o patrão pega e dá-te mais, acreditando na tua produtividade, etc e tal, claro que se tu fazes isso, é razoável assumir que mais o farão, portanto toda a empresa passa a ganhar mais 35% ou 40% de ordenado. Naturalmente os produtos e/ou serviços que a empresa tem também sofrem o aumento na mesma proporção, e já que estamos a aumentar, o teu chefe também quer o novo Lexus, portanto sobe os preços 80% logo. E os clientes? Que ganhem mais ... e aí por diante.
Isto leva a algum lado? É algo mais senão um esquema demasiado simples de rebentar com a economia?

Repara, só estou a dizer que a ideia em si tem algumas contradições que não podem ser satisfeitas só com "ganhem mais"

Quanto ao tema em si, falo exclusivamente por mim, compraria mais audio seguramente se os preços fossem decentes. Compraria seguramente mais software se os preços fossem decentes. E por decentes, tenho a minha própria definição claro. Acredito num conceito de comércio justo, seja isso utópico ou não. A nível de software, posso-te garantir que não tenho um exe que seja pirateado. Dedico-me a procurar freeware ou estar atento ao GiveAwayOfTheDay e similares. A verdade é que para utilizações "caseiras" pouco software pago pode ser alguma vez preciso hoje em dia.

Agora, concordo claramente contigo numa coisa, há pessoas que pirateiam programas porque são burros, um dos programas que para mim é mais estupido piratear é o WinZip, acho que todos aqui percebem porquê, e existem para aí muitos outros exemplos.

Qual era a quota de mercado do Windows se fossem absolutamente impossíveis de piratear?
Qual a quota de mercado do PhotoShop no seu segmento se também fosse impossível de piratear?
Qual a quota de mercado do MS Office?
Todos conhecemos mais exemplos de programas/S.O.s que só lucraram com as versões piratas, correcto?
Quantas bandas teriam a mesma magnitude, se não fosse a difusão pelos canais paralelos/ilegais? Nomeadamente bandas medianas, e em arranque de carreira ou assim?
Quantos estádios se enchem graças aos albuns terem chegado a fans por conteúdos ilegais?

São perguntas que não legitimando estes meios, tornam a situação um bocadinho irónica, não?

finalmente alguém que entende a minha perspectiva.se não vejam. ganhamos pouco? ok, mas os preços praticados são iguais aos dos que ganham muito, irónico não?
(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]RaccOn,
uma cena, a tua teoria constante de que nós é que ganhamos pouco, é alicerçada numa crença de expansão infinita correcto?

Não é uma teoria, é algo que vejo e vi durante muitos anos a funcionar na prática em outros paises...
Basta repararmos numa coisa, as empresas com origens estrangeiras a operar em Portugal são as que se preocupam mais com os salários dos seus funcionários...isto porque sabem perfeitamente que quanto mais eles ganharem, mais vão ser consumistas e empurrar a economia para a frente...para além disso, ainda vão andar mais motivados produzindo mais.
Depois ainda tens empresas que te possibilitam ter um vencimento completamente ilimitado e baseado naquilo que tu trabalhas...
Exemplo disso é a RE/MAX, onde podes ganhar 80% de comissão...(Sim vais dizer que achas estranho e que não pode ser assim, basta deslocares-te até uma RE/MAX perto de ti onde podes por ti próprio chegar até a informação.)



(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]É que é difícil que entender que essa seja a resposta universal.
Repara, imagina que eu vendo livros, hoje vendo um livro a 10€, amanhã lembro-me, dá-me na cabeça, porque quero comprar o novo Lexus, e passo a vender o livro a 35€.
E tu achas que está tudo bem, que tu, que podias comprar o livro e agora não podes, é que ganhas pouco?

Os preços de custo de um serviço/produto terão de ser baseados no mercado que tens envolvente sem nunca retirar qualidade ou margem de lucro ao produto/serviço.
Se toda a gente está a vender a 10 e tu queres vender a 50, ou não vendes ou dás uma grande mais valia ao teu cliente comprador...mas não podes decidir aumentar o preço apenas porque te dá na telha para tal.
Mais uma vez dou o exemplo da RE/MAX onde dizem que é a imobiliária mais cara e ainda por cima apenas trabalha em regime de exclusividade...
Achas que tentam negociar as comições?
Claro que não...isto porque não é possível manter a qualidade do serviço, baixando o preço...
Querem aumentar o preço ainda mais, aumentam sim senhor, aumentam também a qualidade do mesmo...a prova de que não são eles que estão mal é que estamos a falar da melhor empresa para trabalhar em Portugal e da maior imobiliária em Portugal e não só.



(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Portanto para resolver esse probleminha, ou trabalhas mais ou chegas ao patrão e "epá mereço mais". E pronto o patrão pega e dá-te mais, acreditando na tua produtividade, etc e tal, claro que se tu fazes isso, é razoável assumir que mais o farão, portanto toda a empresa passa a ganhar mais 35% ou 40% de ordenado. Naturalmente os produtos e/ou serviços que a empresa tem também sofrem o aumento na mesma proporção, e já que estamos a aumentar, o teu chefe também quer o novo Lexus, portanto sobe os preços 80% logo. E os clientes? Que ganhem mais ... e aí por diante.
Isto leva a algum lado? É algo mais senão um esquema demasiado simples de rebentar com a economia?

Não é tão linear, se a empresa dá lucros porque não dividir de forma homogénea por quem nela trabalha?
Afinal de contas até o patrão é um funcionário da empresa que efectivamente criou...
Se um funcionário ganhar mais, e assumindo que a empresa tem capacidades para lhe pagar mais, porque não?
Se a empresa não tem capacidades para mais, sentar a mesa e decidir uma nova estratégia para aumentar as receitas...

(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Quanto ao tema em si, falo exclusivamente por mim, compraria mais audio seguramente se os preços fossem decentes. Compraria seguramente mais software se os preços fossem decentes. E por decentes, tenho a minha própria definição claro. Acredito num conceito de comércio justo, seja isso utópico ou não. A nível de software, posso-te garantir que não tenho um exe que seja pirateado. Dedico-me a procurar freeware ou estar atento ao GiveAwayOfTheDay e similares. A verdade é que para utilizações "caseiras" pouco software pago pode ser alguma vez preciso hoje em dia.

Agora, concordo claramente contigo numa coisa, há pessoas que pirateiam programas porque são burros, um dos programas que para mim é mais estupido piratear é o WinZip, acho que todos aqui percebem porquê, e existem para aí muitos outros exemplos.

Qual era a quota de mercado do Windows se fossem absolutamente impossíveis de piratear?
Qual a quota de mercado do PhotoShop no seu segmento se também fosse impossível de piratear?
Qual a quota de mercado do MS Office?
Todos conhecemos mais exemplos de programas/S.O.s que só lucraram com as versões piratas, correcto?
Quantas bandas teriam a mesma magnitude, se não fosse a difusão pelos canais paralelos/ilegais? Nomeadamente bandas medianas, e em arranque de carreira ou assim?
Quantos estádios se enchem graças aos albuns terem chegado a fans por conteúdos ilegais?

São perguntas que não legitimando estes meios, tornam a situação um bocadinho irónica, não?

Sim eu sei perfeitamente como é que foi o crescimento da Microsoft, bem como de outras empresas aliadas ao software...mas não é isso que faz delas grandes empresas...
Independentemente de tudo, para mim quem trabalha tem de receber mediante aquilo que trabalhou...
Ou tu e outros trabalham numa empresa e derrepente o patrão chega a vossa beira e diz...

"Amigos, a empresa está a crescer de vento em poupa, e este ano vamos aumentar todos em 70%"

Estou mesmo a ver tu ou alguém a dizeres que achas incorrecto e que acha que o salário deveria de continuar a ser o mesmo...




P.s - Continuo a manter tudo o que refiro acima pois não me conseguiram convencer que devemos lutar para que as coisas sejam mais baratas e não para que os nossos salários sejam mais altos...

Apenas dei o exemplo da RE/MAX pois é uma empresa a qual conheço a filosofia de trás para a frente e não me pertence...
Não dei o exemplo da minha empresa pois não queria fazer publicidade.

Continuarei a ter preços tão altos quanto possível aumentando a qualidade de todos os serviços que prestamos e pagando cada vez mais a quem trabalha comigo, pois analisando todos os factores e caminho feito até aos dias de hoje, estou certo que é o caminho a seguir para o crescimento...
(04-12-2010 18:24)RaCcOn Escreveu: [ -> ]
(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]RaccOn,
uma cena, a tua teoria constante de que nós é que ganhamos pouco, é alicerçada numa crença de expansão infinita correcto?

Não é uma teoria, é algo que vejo e vi durante muitos anos a funcionar na prática em outros paises...
Basta repararmos numa coisa, as empresas com origens estrangeiras a operar em Portugal são as que se preocupam mais com os salários dos seus funcionários...isto porque sabem perfeitamente que quanto mais eles ganharem, mais vão ser consumistas e empurrar a economia para a frente...para além disso, ainda vão andar mais motivados produzindo mais.
Depois ainda tens empresas que te possibilitam ter um vencimento completamente ilimitado e baseado naquilo que tu trabalhas...
Exemplo disso é a RE/MAX, onde podes ganhar 80% de comissão...(Sim vais dizer que achas estranho e que não pode ser assim, basta deslocares-te até uma RE/MAX perto de ti onde podes por ti próprio chegar até a informação.)



(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]É que é difícil que entender que essa seja a resposta universal.
Repara, imagina que eu vendo livros, hoje vendo um livro a 10€, amanhã lembro-me, dá-me na cabeça, porque quero comprar o novo Lexus, e passo a vender o livro a 35€.
E tu achas que está tudo bem, que tu, que podias comprar o livro e agora não podes, é que ganhas pouco?

Os preços de custo de um serviço/produto terão de ser baseados no mercado que tens envolvente sem nunca retirar qualidade ou margem de lucro ao produto/serviço.
Se toda a gente está a vender a 10 e tu queres vender a 50, ou não vendes ou dás uma grande mais valia ao teu cliente comprador...mas não podes decidir aumentar o preço apenas porque te dá na telha para tal.
Mais uma vez dou o exemplo da RE/MAX onde dizem que é a imobiliária mais cara e ainda por cima apenas trabalha em regime de exclusividade...
Achas que tentam negociar as comições?
Claro que não...isto porque não é possível manter a qualidade do serviço, baixando o preço...
Querem aumentar o preço ainda mais, aumentam sim senhor, aumentam também a qualidade do mesmo...a prova de que não são eles que estão mal é que estamos a falar da melhor empresa para trabalhar em Portugal e da maior imobiliária em Portugal e não só.



(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Portanto para resolver esse probleminha, ou trabalhas mais ou chegas ao patrão e "epá mereço mais". E pronto o patrão pega e dá-te mais, acreditando na tua produtividade, etc e tal, claro que se tu fazes isso, é razoável assumir que mais o farão, portanto toda a empresa passa a ganhar mais 35% ou 40% de ordenado. Naturalmente os produtos e/ou serviços que a empresa tem também sofrem o aumento na mesma proporção, e já que estamos a aumentar, o teu chefe também quer o novo Lexus, portanto sobe os preços 80% logo. E os clientes? Que ganhem mais ... e aí por diante.
Isto leva a algum lado? É algo mais senão um esquema demasiado simples de rebentar com a economia?

Não é tão linear, se a empresa dá lucros porque não dividir de forma homogénea por quem nela trabalha?
Afinal de contas até o patrão é um funcionário da empresa que efectivamente criou...
Se um funcionário ganhar mais, e assumindo que a empresa tem capacidades para lhe pagar mais, porque não?
Se a empresa não tem capacidades para mais, sentar a mesa e decidir uma nova estratégia para aumentar as receitas...

(04-12-2010 14:48)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Quanto ao tema em si, falo exclusivamente por mim, compraria mais audio seguramente se os preços fossem decentes. Compraria seguramente mais software se os preços fossem decentes. E por decentes, tenho a minha própria definição claro. Acredito num conceito de comércio justo, seja isso utópico ou não. A nível de software, posso-te garantir que não tenho um exe que seja pirateado. Dedico-me a procurar freeware ou estar atento ao GiveAwayOfTheDay e similares. A verdade é que para utilizações "caseiras" pouco software pago pode ser alguma vez preciso hoje em dia.

Agora, concordo claramente contigo numa coisa, há pessoas que pirateiam programas porque são burros, um dos programas que para mim é mais estupido piratear é o WinZip, acho que todos aqui percebem porquê, e existem para aí muitos outros exemplos.

Qual era a quota de mercado do Windows se fossem absolutamente impossíveis de piratear?
Qual a quota de mercado do PhotoShop no seu segmento se também fosse impossível de piratear?
Qual a quota de mercado do MS Office?
Todos conhecemos mais exemplos de programas/S.O.s que só lucraram com as versões piratas, correcto?
Quantas bandas teriam a mesma magnitude, se não fosse a difusão pelos canais paralelos/ilegais? Nomeadamente bandas medianas, e em arranque de carreira ou assim?
Quantos estádios se enchem graças aos albuns terem chegado a fans por conteúdos ilegais?

São perguntas que não legitimando estes meios, tornam a situação um bocadinho irónica, não?

Sim eu sei perfeitamente como é que foi o crescimento da Microsoft, bem como de outras empresas aliadas ao software...mas não é isso que faz delas grandes empresas...
Independentemente de tudo, para mim quem trabalha tem de receber mediante aquilo que trabalhou...
Ou tu e outros trabalham numa empresa e derrepente o patrão chega a vossa beira e diz...

"Amigos, a empresa está a crescer de vento em poupa, e este ano vamos aumentar todos em 70%"

Estou mesmo a ver tu ou alguém a dizeres que achas incorrecto e que acha que o salário deveria de continuar a ser o mesmo...




P.s - Continuo a manter tudo o que refiro acima pois não me conseguiram convencer que devemos lutar para que as coisas sejam mais baratas e não para que os nossos salários sejam mais altos...

Apenas dei o exemplo da RE/MAX pois é uma empresa a qual conheço a filosofia de trás para a frente e não me pertence...
Não dei o exemplo da minha empresa pois não queria fazer publicidade.

Continuarei a ter preços tão altos quanto possível aumentando a qualidade de todos os serviços que prestamos e pagando cada vez mais a quem trabalha comigo, pois analisando todos os factores e caminho feito até aos dias de hoje, estou certo que é o caminho a seguir para o crescimento...

em grande parte estou de acordo com tudo o que disseste.
deixa-me dizer sem ironia que se pensas assim,admiro-te, porque infelizmente 90% do nosso patronato não pensa assim.
parabéns.
Até que enfim que me consegui explicar de forma a que tu me entendesses rapaz! Wink

Não sou eu que estou de parabéns...custa-me a entender como é que qualquer empresário que se preze e que tenha dois dedos de testa não consegue chegar a esta conclusão que na minha opinião é das coisas mais básicas que existe a nível empresarial e do ponto de vista económico...
Custa-me acreditar que temos políticos e pessoas que não conseguem ver isto a frente dos olhos deles... e que continuam a insistir em baixar salários e aumentar a carga de impostos a torto e a direito, prejudicando as empresas e os que nelas trabalham...
Custa-me a acreditar como é que ainda existem pessoas que utilizam a crise como uma boa desculpa para serem uns falhados profissional e economicamente...

Claro que sei que existem pessoas que se esforçam e que nunca conseguiram, e nisso tenho a dizer...custa-me a acreditar que o não existam entidades que prestem apoio a quem se farta de trabalhar e não consegue obter resultados, e que ao invés de os ajudarem a definir uma estratégia com objectivos traçados continuem a dar-lhes dinheiro para que estes se acomodem a uma vida de procrastinação diária.
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