Redução de feriados. - Versão de Impressão +- Forum Pplware (http://forum.pplware.com) +-- Fórum: Comunidade (/forumdisplay.php?fid=6) +--- Fórum: Conversa de Esplanada (/forumdisplay.php?fid=20) +--- Tópico: Redução de feriados. (/showthread.php?tid=10275) |
RE: Redução de feriados. - JPedrosa - 05-12-2011 22:42 ora viva eu pessoalmente acho que temos feriados a mais. a isso ainda temos que somar o espirito de quase férias que por vezes se vive no resto da semana mais curta. quanto às comparações do número de feriados. convém avaliar também se nesses países se fazem Pontes ou se se Junta o feriado ao fim de semana.. .é que tudo isso interfere na Contagem não é que eu Ache que isso ia mudar muito a questão da produtividade, porque me parece que o problema não é daí. .. RE: Redução de feriados. - BladeRunner - 05-12-2011 23:01 (05-12-2011 22:42)JPedrosa Escreveu: ora viva Parece que todos estamos de acordo nesse ponto! Por isso acho que esta questão dos feriados... uma falsa questão! Serve apenas de "trunfo" propagandista... coisa e tal, que estão a mostrar tê-los no sitio... para a Merkel ficar contente! RE: Redução de feriados. - progster - 15-12-2011 20:26 Não existe correlação entre feriados e produtividade Quarenta historiadores subscrevem um documento hoje divulgado em que condenam a extinção de feriados nacionais por assentar numa «evidente demagogia», argumentando que está provado que não existe ligação entre menos dias de trabalho e menos produtividade. A iniciativa é de «historiadores e académicos» que consideram que «os feriados nacionais são um património do passado mas sobretudo que os problemas de crescimento económico não se resolvem com base no corte de um ou dois feriados nacionais», explicou António Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa. Além de Costa Pinto, subscrevem o documento nomes como Fernando Rosas, Luís Reis Torgal, José Medeiros Ferreira, Maria Fernanda Rollo ou Manuel Loff, num total de 41 académicos ligados às universidades de Lisboa, Nova de Lisboa, Minho, Coimbra, Porto, Évora, Faro, Haute Bretagne e Londres, ao ISCTE e aos politécnicos de Lisboa e Setúbal. «Como historiadores, como politólogos, sabemos bem que os dilemas do crescimento ou da recessão são completamente independentes em relação a trabalhar mais um dia ou menos um dia. Ensinamos isso nas universidades. Não existe uma correlação frutuosa entre este tipo de medidas políticas e o crescimento económico», acrescentou. Assim, para estes investigadores, a «extinção do simbolismo» dos feriados que serão suprimidos «não compensa». «A extinção do simbolismo destes feriados, aquilo que eles significam para a identidade nacional, não corresponde a um real passo em frente em termos de produtividade ou crescimento económico», diz Costa Pinto, considerando que se trata de uma medida que «pode inclusivamente abrir problemas políticos na sociedade portuguesa que hoje não têm qualquer sentido», referindo que o 1.º de Dezembro (Restauração da Independência) e o 5 de Outubro (República) «são sensíveis» para sectores da sociedade. «Não tem interesse colocar essa dimensão simbólica do passado em causa», resumiu. No texto, lê-se que «é precisamente nas economias mais competitivas e avançadas que se verifica um menor número médio de horas de trabalho». «A supressão de feriados baseada em tal falácia é, na realidade, um ataque ao lazer dura e tardiamente conquistado pelos portugueses, na mesma linha de violência antissocial da proposta que visa impor meia hora de trabalho não pago», consideram os subscritores do documento que tem como título 'Historiadores contra a supressão dos feriados'. O texto destaca ainda que «nem a ditadura salazarista se atreveu a pôr em causa» os feriados do 1.º de Dezembro e do 5 de Outubro, «e o significado que encerram», lembrando que «as celebrações cívicas» da República «nunca deixaram de sair à rua, quantas vezes sob cargas policiais e violentas ações de repressão» durante o Estado Novo. Os subscritores do texto pretendem que esta iniciativa seja «uma chamada de atenção e de mobilização da opinião pública para a inutilidade, para o carater negativo, desta medida», segundo Costa Pinto. O Governo anunciou que vai extinguir quatro feriados nacionais em 2012, dois civis e dois religiosos, tendo proposto a supressão do 1.º de Dezembro e do 5 de Outubro. Quanto aos feriados religiosos a extinguir, a escolha resultará de um acordo com a Igreja Católica. Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=36351 RE: Redução de feriados. - progster - 14-01-2012 23:52 Empresas passam a poder descontar pontes nas férias O Governo dá às empresas a possibilidade de encerrarem nas "pontes", sendo estes dias descontados no total anual de férias, sem que seja necessária a autorização do trabalhador, de acordo com a proposta do Governo enviada hoje aos parceiros sociais. Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, "admite-se a possibilidade de encerramento da empresa nos casos de "pontes", por decisão do empregador, contando os dias de encerramento para o cômputo anual das férias". Esta medida insere-se no ponto referente à alteração ao regime de feriados e férias que consta da proposta do Governo para o 'Crescimento, Competitividade e Emprego', que será discutido na segunda-feira em concertação social. Relativamente aos feriados, conforme já tinha sido confirmado pelo ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, serão eliminados "dois feriados civis e dois feriados religiosos", mas o documento não refere quais. Diz apenas que "os feriados são datas de celebração coletiva de eventos históricos, culturais ou religiosos, donde resultam no entanto períodos de interrupção do trabalho, com consequências ao nível da produtividade e da competitividade da economia nacional. A gravidade destes efeitos é intensificada em períodos de crise económica, impondo-se com maior acuidade a revisão do catálogo legal de feriados". No ponto referente às férias, o documento destaca que "o período de férias que decorre da legislação atual não se adequa à promoção da competitividade da [nossa] economia, sendo conveniente a sua aproximação aos países congéneres", ou seja, de acordo com o disposto na Diretiva 2003/88/CE, é estabelecido um período anual de férias remuneradas com a duração mínima de quatro semanas. No caso português, "há muito que é estabelecido um período de férias superior àquele, correspondente a 22 dias úteis, sendo ainda previsto o direito a um aumento do período de férias, entre 1 a 3 dias, no caso de o trabalhador não ter faltas justificadas ou ter, no máximo, três faltas justificadas", diz o Executivo. Ora, o documento do Governo vem agora confirmar que vai "eliminar o acréscimo ao período mínimo de férias em caso de inexistência ou de número reduzido de faltas justificadas", ou seja, os portugueses deixarão de usufruir os habituais 25 dias de férias anuais e passam a gozar apenas 22. Fonte:http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2241145&page=-1 RE: Redução de feriados. - RaCcOn - 15-01-2012 02:39 Não sei o que é que eles estão a ver de tão importante nos feriados, não creio certamente que seja a galinha dos ovos de ouro que vá fazer o país sair da crise... Qualquer das formas, penso que seria uma questão mais ética dar a oportunidade de escolha aos funcionários...ou ponte a qual era descontada nas férias ou trabalhar. RE: Redução de feriados. - progster - 15-01-2012 12:50 (15-01-2012 02:39)RaCcOn Escreveu: Não sei o que é que eles estão a ver de tão importante nos feriados, não creio certamente que seja a galinha dos ovos de ouro que vá fazer o país sair da crise... Partilho a mesma opinião. Enfim..., é mais uma para a lista. RE: Redução de feriados. - progster - 28-02-2012 12:00 Fim dos feriados religiosos pode ser adiado para 2013, diz porta-voz da CEP A eliminação dos dois feriados religiosos já em 2012 pode estar em causa, admitiu o secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na noite de segunda-feira, após a reunião do seu Conselho Permanente, em Fátima. Manuel Morujão frisou que não haveria qualquer problema se os feriados a eliminar fossem celebrados no final do ano, mas a proximidade de outros, como o Corpo de Deus - celebrado a 7 de junho -, mas também o da Assunção de Nossa Senhora - a 15 de agosto - pode transformar-se num obstáculo. "Esperemos que o Governo possa ter isso em atenção", sublinhou o padre, recusando a ideia de que o Governo se atrasou em iniciar o diálogo sobre a eliminação dos feriados. Manuel Morujão alertou, contudo, para a possível morosidade do processo: "Tudo isso depende de várias reuniões, das várias comissões, dos dicastérios romanos e isso nem sempre pode ser com a velocidade que gostaríamos que fosse". "É verdade que para o Corpo de Deus faltam cerca de dois meses", disse, frisando que para além das questões pastorais há outros elementos a ter em conta e que vão desde as marcações em hotéis, restaurantes e demais programações turísticas. A 10 de novembro, o cardeal patriarca de Lisboa e presidente da CEP, José Policarpo, referiu que o Governo ainda não solicitara a abertura das negociações com a Santa Sé. Na mesma ocasião, José Policarpo considerou que, para os bispos católicos portugueses, era intocável o feriado de 08 de dezembro, esperando que as negociações sobre a mudança da data de celebração dos feriados religiosos se centrassem sobre o do Corpo de Deus e o da Assunção de Nossa Senhora. "Não temos dificuldade em aceitar [a mudança] no caso do Corpo de Deus [que se celebra entre Maio e Junho, 60 dias após a Páscoa], algo que acontece em boa parte da Europa (...) e que as negociações andassem à volta do 15 de agosto [Assunção de Maria]", acentuou o cardeal-patriarca de Lisboa. Hoje, o secretário da CEP informou os jornalistas que a proposta da comissão paritária - que acompanha a aplicação da Concordata e é formada por três elementos da Igreja Católica Portuguesa e outros três designados pelo Governo -, já foi entregue à Santa Sé, no Vaticano. Fonte:http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/fim-dos-feriados-religiosos-pode_2734.html RE: Redução de feriados. - JPedrosa - 29-02-2012 11:06 Ainda por cima, a questão dos feriados é importante para vários sectores da economia. É que há muita gente, que vive dos feriados. Estou a falar de restaurantes à beira da estrada, que lucram com os passeios domingueiros, feriados, ponte. Dos vendedores junto à praias Dos fornecedores de serviços na área do lazer, cenas radicais, passeios, workshops e por aí. Dou o meu exemplo, quando posso, eu e mais uns amigos, aluga-se um barco, e vai de ir à pesca para o mar o dia todo. Quando surgiu esta questão dos feriados, a malta que presta estes serviços, andava toda lixada. É que tirando os feriados ... tiram-lhes literalmente o pão da boca. É por estas questões, que a situação dos feriados é uma falsa questão. tudo bem que havendo feriados, coisas como escritórios, fábricas e assim param e portanto não produzem. Mas anima outros sectores e muita economia local. É a economia interna a funcionar, e reduzindo feriados, féria e o que seja, acaba-se com isso. RE: Redução de feriados. - progster - 29-02-2012 13:01 (29-02-2012 11:06)JPedrosa Escreveu: Ainda por cima, Concordo. E não é só na economia local, para os funcionários de certos sectores o prejuizo seja pouco ou muito faz mossa. Falando por mim, à semelhança de outros, é nos feriados que se ganha mais qualquer coisa, e até nisso vão cortar... RE: Redução de feriados. - progster - 01-05-2012 16:58 Atraso do Vaticano deixa todos os feriados em aberto Passos Coelho prometeu a João Proença que a simetria é para valer. Se o Vaticano não decidir a tempo um dos feriados, também só um civil é anulado. Qual deles é a incógnita. Promessa de primeiro-ministro: o fim dos feriados civis e religiosos será aplicada com absoluta simetria, como ficou desenhado no acordo de concertação social. Significa isso que ou acabam todos este ano, ou apenas dois (um religioso, outro civil) ou mesmo que não acaba nenhum. O problema foi levantado pelo líder da UGT na passada segunda-feira, no encontro onde exigiu a Passos Coelho que acelerasse a execução do acordo de concertação social de Janeiro. Mas em rigor esse mesmo problema só existe por motivos diplomáticos. É que, sabe o SOL, o Vaticano deu já sinais claros ao Governo de que a sua decisão final sobre a extinção dos feriados não deve chegar a tempo, pelo menos, do primeiro – o Corpo de Deus, a 7 de Junho. De acordo com fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, as negociações com o Vaticano estão em curso e a correr «tal como estava previsto». «Sempre tivemos a noção de que estas negociações com o Vaticano iriam ser complexas e muito sensíveis», sublinha a mesma fonte, acrescentando que «precisamente por essa razão nunca foi imposto nenhum prazo para que as negociações estivessem concluídas». Daí a promessa de Passos: se este ano só for possível pôr fim ao seguinte (15 de Agosto, Nossa Senhora da Assunção), só avançará também a extinção de um dos dois feriados civis que têm fim à vista – a tal simetria que quer a UGT. A decisão final estava, ontem ao fecho desta edição, por horas: é que Governo esperava receber em breve uma informação final do Vaticano sobre os seus calendários de decisão, de modo a incluir na discussão do Código de Trabalho na Assembleia da República uma norma transitória para este fim. A Comissão de Segurança e Social estava reunida ontem ao fim do dia para votar os mais de 600 artigos do Código de Trabalho – votação que se deverá estender pelo dia de hoje. Mas todo este impasse pode ainda levantar outros problemas. O primeiro problema é – caso só seja extinto este ano um dos feriados civis – qual será, ainda, comemorado. Do lado do CDS, se tiverem que escolher entre o fim do 5 de Outubro ou do 1º de Dezembro, a resposta é clara, optam pela manutenção do dia da Restauração da Independência. O CDS apoiou a extinção deste feriado, mas já apresentou um projecto de resolução para que passe a haver comemorações oficiais na Assembleia da República naquele dia. Esta questão do 1º de Dezembro, recorde-se, motivou uma pequena crise no CDS quando Ribeiro e Castro violou a disciplina de voto ao votar contra o Código do Trabalho na generalidade por causa da extinção daquele feriado. Depois disso apresentou várias propostas de alteração, em sede de discussão na especialidade. Uma delas é «o adiamento da questão e reserva de decisão sobre o regime geral dos feriados para momento ulterior». Por causa do impasse do acordo com o Vaticano, os partidos da maioria estão a ponderar aprovar uma norma transitória ou, no limite, separar mesmo esta questão dos feriados do Código de Trabalho, aproveitando assim um das propostas do ‘rebelde’ Ribeiro e Castro. Mesmo assim, há sensibilidades diversas sobre a matéria. O PS faz fica-pé na manutenção do 5 de Outubro. Mesmo que só por um ano, a questão promete polémica. Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=48229 |