(11-01-2012 17:42)Sarev0k Escreveu:  É simples, fazemos de conta que estamos a pagar um serviço que nos dá acesso a uma infinidade de musicas, filmes, etc sem custos adicionais.

(11-01-2012 19:09)brunoantunes Escreveu:  Atencao que nao é só as cópias que estao a ser taxadas. A lei refere que a reproducao da obra também é taxada, ou seja, se quiseres ver um filme, mostrar um powerpoint, ou pelo simples facto de ouvir uma música num leitor mp3 também estamos a ser taxados.

(11-01-2012 01:37)Progster Escreveu:  A Solução Óbvia

Resolvi de uma vez por todas o problema de compensação aos autores pela cópia privada. Inventei uma solução justíssima e que deixará todos satisfeitos.
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Vamos lá. Entende-se por cópia privada a reprodução legítima de obras literárias e artísticas, e de “certas prestações protegidas”, para uso próprio. Ou seja, se alguém comprar um CD e o copiar as músicas para o seu iPod é cópia privada. Se alguém comprar um livro e fizer fotocópias de algumas páginas para um efeito qualquer, é cópia privada.
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A lei pretende apenas ressarcir os autores por estes actos de cópia não remunerados. Não é uma lei anti-pirataria. A única coisa que os autores pretendem é a justa remuneração pela cópia que podemos ou não fazer aos produtos que compramos.
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Ora, a grande solução é muito simples: no preço de cada CD ou livro vendido, incluam uma percentagem para permitir a cópia privada dessa obra de autor. Já está. Grande ideia. Vejam bem as vantagens:
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1. Paga quem consome. Nunca se fará um terceiro pagar por aquilo que não comprou – uma imoralidade incompreensível que nenhum deputado com um mínimo de decência poderá aceitar.
2. Não ficam dúvidas sobre a correta repartição dos direitos de autor. Os direitos estão claramente identificados em cada venda.
3. Evita-se o inferno administrativo que querem impor a todas as empresas distribuidoras, grossistas e retalhistas que vendem telemóveis, fotocopiadoras, máquinas fotográficas e material informático – uma insídia burocrática intolerável.
4. Os autores podem cobrar valores diferentes, consoante dão mais ou menos importância às cópias privadas – um grau de liberdade adicional à sua disposição.
5. Deixa de ser necessário criar organizações dispendiosas, públicas e privadas, para gerir, controlar e fiscalizar os direitos da cópia privada – é tudo simples, claro e directo.
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Só tem prós. Não consigo lembrar-me de nenhuma desvantagem desta solução em comparação com as sugestões do PL118/XII.
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Se depois disto alguém continuasse a defender o monstro jurídico, ficaríamos a perceber que o que está em causa não é remunerar os autores mas criar um método de extorsão. Sabemos que não. Os autores da lei estão de boa fé, apenas não se lembraram desta magnífica ideia.
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Podem usar. Renuncio aos direitos de autor.
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De nada.

Fonte:http://blasfemias.net/2012/01/09/a-solucao-obvia/

(11-01-2012 17:42)Sarev0k Escreveu:  É simples, fazemos de conta que estamos a pagar um serviço que nos dá acesso a uma infinidade de musicas, filmes, etc sem custos adicionais.

Ou como a taxa de radiotelevisão que se paga na conta da electricidade..
Não podem é proibir os downloads depois, seria equivalente a proibir as pessoas de ver televisão mesmo que paguem a taxa

(11-01-2012 18:45)brunoantunes Escreveu:  

(11-01-2012 17:42)Sarev0k Escreveu:  É simples, fazemos de conta que estamos a pagar um serviço que nos dá acesso a uma infinidade de musicas, filmes, etc sem custos adicionais.

O que falas é meramente pirataria.

A "actualizacao" serve para nós termos a possibilidade de podermos criar tantas cópias privadas quanto nós quisermos. Obviamente necessitamos de ter o original em nossa posse. A factura também é necessária durante pelo menos 2 anos após a sua compra para comprovar que o original também é nosso (também para efeitos de garantia).

Os senhores só estao a pensar no nosso bem.......

(11-01-2012 18:56)Progster Escreveu:  A questão é que nos já deveriamos fazer tantas e quantas cópias privadas que queiramos, sem pagar mais do que o valor pelo qual se comprou o produto.

A "pensar no nosso bem"?. Estão mas é a pensar no bem dos bolsos deles...

Citar:Bens de consumo - Falamos dos não perecíveis, aqueles cuja função não tem um prazo de tempo limitado, como um rádio novo, um computador ou um microondas. Guarde as facturas durante dois anos, o período de garantia estipulado por lei.

IRS e IRC - Todos os documentos de suporte às suas declarações e respectivos comprovativos de entrega devem ser guardados por um prazo de cinco anos, o período em que a Direcção Geral de Contribuições e Impostos pode pedir-lhe que se submeta a uma fiscalização. Por isso, todas as facturas que apresente para efeitos de benefício e dedução fiscal devem ser guardadas pelo mesmo período de tempo.

Citar:Até porque não me faz muito sentido haver um limite o qual eles não conseguem controlar.

(12-01-2012 11:15)brunoantunes Escreveu:  A questao da limitacao da cópia está definida na lei..Eles confirmam que existe um limite mas nao especificam qual, portanto, é quem detém os direitos de autor que os define..
Le o meu post (post 27) que coloquei la uma citacao da DECO e da CDADC.

Citar:Até porque não me faz muito sentido haver um limite o qual eles não conseguem controlar.

Esta lei vem trazer a possibilidade ilimitada de fazermos as cópias que pretendermos.

Progster, exemplos de varios direitos que pagamos:
Quando compras um leitor de mp3, estas a pagar uma percentagem para direitos de reproducao.
Quando compras um disco rigido, estas a pagar uma percentagem para direitos de transmissao.
Quando compras um gravador de cd's, estas a pagar uma percentagem para direitos ah cópia privada.

(12-01-2012 12:22)RaCcOn Escreveu:  Onde encontraste essa informação?
Por exemplo, tenho aqui um Cd de música ao meu lado, no meu carro está uma cópia do mesmo...
O CD é original e adquiri o mesmo, a cópia que fiz é só para salvaguardar o original de danos aumentando a sua durabilidade...

Não estou a ver eles a conseguirem limitar o número de vezes que faço cópia do CD para meu uso próprio.

(12-01-2012 00:30)RaCcOn Escreveu:  Não creio que fosse uma solução, pois é legal fazeres cópia daquilo que é teu...
tens o original, podes fazer cópia do mesmo sem qualquer problema, nem que seja apenas para proteger o original.

(12-01-2012 00:30)RaCcOn Escreveu:  

(11-01-2012 18:56)Progster Escreveu:  A questão é que nos já deveriamos fazer tantas e quantas cópias privadas que queiramos, sem pagar mais do que o valor pelo qual se comprou o produto.

A "pensar no nosso bem"?. Estão mas é a pensar no bem dos bolsos deles...

Não quero falar de cabeça, mas creio que não exista qualquer tipo de limite ao número de cópias que consegues ou podes fazer de algo que é teu...

Não podes é distribuir as mesmas...

Até porque não me faz muito sentido haver um limite o qual eles não conseguem controlar.

(12-01-2012 11:15)brunoantunes Escreveu:  Esta lei vem trazer a possibilidade ilimitada de fazermos as cópias que pretendermos.

(12-01-2012 11:15)brunoantunes Escreveu:  Progster, exemplos de varios direitos que pagamos:
Quando compras um leitor de mp3, estas a pagar uma percentagem para direitos de reproducao.
Quando compras um disco rigido, estas a pagar uma percentagem para direitos de transmissao.
Quando compras um gravador de cd's, estas a pagar uma percentagem para direitos ah cópia privada.

(12-01-2012 13:07)fredesilva13 Escreveu:  eu ja so gostava que o preço baixasse entretanto....tenho aqui 2 portateis sem disco mas com estes preços nem me atrevo a ir a alguma loja comprar....

alguem sabe para quando uma descida de preços?