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Portal das finanças é o que mais agrada aos portugueses - progster - 24-04-2012 12:21
A maioria dos inquiridos que usa a Internet para resolver assuntos da administração pública está satisfeita, sobretudo devido à poupança de tempo, e o portal das finanças é o que mais agrada, segundo um estudo da DECO.
A associação de defesa do consumir DECO, que realizou um inquérito junto de 2.400 portugueses, concluiu que o portal das finanças reúne uma maior satisfação dos utilizadores, enquanto os portais das câmaras de Lisboa e Porto agradam menos, sobretudo ao nível da informação disponibilizada.
Apesar de o portal das finanças ser o que mais agrada, 29 por cento dos inquiridos referem que foi o que suscitou mais problemas técnicos, de acordo com o estudo sobre os serviços públicos na Internet, que será publicado na revista de maio da Proteste.
O inquérito indica que dois terços dos inquiridos realizaram entre dois a 10 procedimentos com a administração pública nos 12 meses anteriores ao preenchimento do inquérito, sendo os serviços mais utilizados a entrega da declaração de IRS, o pagamento do Imposto Único de Circulação e a consulta ou requisição de uma certidão permanente de registo predial.
A maioria dos inquiridos usou a Internet para tratar dos vários procedimentos, nem que fosse só para procurar informação sobre o assunto. Dos que não usaram, 41 por cento afirmou que preferiram tratar de tudo pessoalmente ou por telefone.
Os inquiridos que optaram por alterar a morada através da Internet revelaram-se bastante mais satisfeitos do que quem escolheu por outras vias, sendo o tempo o fator que menos satisfaz a quem escolheu a solução presencial.
Segundo a DECO, quase um terço dos inquiridos (29 por cento) usou o portal do cidadão para tratar dos vários procedimentos, seguindo-se o senha001, portal que agrega todos os serviços que se podem aceder com o cartão do cidadão, e o portal das finanças, cada um com 17 por cento de utilizadores.
Os sítios na Internet das autarquias foram usados por 13 por cento dos inquiridos, sendo que a DECO só recebeu respostas suficientes para avaliar a satisfação com os portais das câmaras de Lisboa e Porto.
A DECO adianta que o portal da segurança social foi usado por cinco por cento dos inquiridos, mas 28 por cento afirmou que o sistema falhou.
Embora 54 por cento dos inquiridos tenham cartão do cidadão, só oito por cento o usou para aceder a serviços públicos online.
A maioria afirma que não tem o leitor do cartão, sendo que um terço o considera demasiado caro, embora 28 por cento dos inquiridos optaram por tratar dos assuntos pessoalmente.
Segundo a DECO, os inquiridos que usaram o cartão para tratar de procedimentos na administração pública ficaram mais satisfeitos com a poupança de tempo e de deslocações, a segurança e privacidade e a facilidade de utilização.
Já a oferta de serviços para uso do cartão podia ser melhorada e aumentada, tendo em conta que este é o critério que menos satisfaz quem usa este meio de identificação.
Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=47645