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Até quando vai ficar parado? - Versão de Impressão

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Até quando vai ficar parado? - progster - 29-04-2012 11:45

“Viver sem Chefe” é o ‘bestseller’ numa altura em que as alternativas ao trabalho tradicional são cada vez mais procuradas.

Já alguma vez deu por si a desesperar com o seu chefe? A não se identificar com os valores de quem coordena o seu trabalho? A pensar "o que é que eu estou aqui a fazer?" E pior, a ver atitudes desumanas por parte de quem devia dar o exemplo - mais do que não seja para motivar e para não criar sentimentos de "injustiça" e de "desconfiança"? Se sim, este livro "Viver sem Chefe - Trabalhar de forma independente" é para si. Mas não só.

Este livro é também para todos aqueles que têm ideias empreendedoras mas não sabem como as desenvolver. Às vezes os projectos estão quase a acontecer mas por um pequeno "se" não seguem em frente. Porquê? Muitas vezes por falta de informação. Por outras, porque existe falta de coragem para dar o ‘click' necessário à mudança. (Caro leitor, permita-me que acrescente que muitas vezes, ainda, e hoje cada vez em maior número, porque não existe capital inicial... mas essa é outra, importante, conversa, que não constitui o tema central deste livro).

Sobre este livro, que representa um lufada optimista no mundo do empreendedorismo e das relações profissionais, duas observações. Primeiro: esta obra, do jovem espanhol Sérgio Fernández, representa uma agradável leitura e prova que vencer pode estar aqui mesmo ao lado. Acresce a isso o facto de ser uma obra que motiva e que ajuda a "organizar" as ideias - e a potenciar, assim, futuros negócios. Até quando vai ficar parado?

Neste manual pode exercitar algumas técnicas de coaching; e encontra ainda reflexões pessoais e muitos "dos erros a evitar" no mundo da gestão.

Em segundo lugar, e do ponto vista de marketing, este livro é muito oportuno. E não é a toa, portanto, que este está no topo dos livros mais vendidos em Portugal e em Espanha, país onde é mesmo uma das obras mais vendidas de sempre sobre o tema.

Numa Europa em crise - e, com percentagens de desemprego recordes - este livro surge, para uns, como uma alternativa; para outros, como a única saída perante a adversidade do desemprego.

Como escreve o autor, "É obvio que algo está a falhar quando, só em Espanha, oito em cada dez profissionais se sentem insatisfeitos no trabalho, quando 59 por cento dos sonhos empresariais de tantas pessoas falham no primeiro ano e 85 por cento não ultrapassa os cinco anos...". Mesmo assim, é preciso coragem, visão e sobretudo determinação para organizar saídas possíveis e desejáveis.

Num mundo ocidental, onde o desemprego é a palavra de ordem e onde os trabalhadores por conta de outrem estão tendencialmente insatisfeitos, é preciso mudança. Mais do que não seja para criar emprego e para assegurar que os locais de trabalho não se transformam, gradualmente, em selvas, onde os animais menos saudáveis tomam de assalto gentes sãs. Trabalhadores, que orientados para o bem e para o progresso, não entendem como é que comportamentos menos "amigáveis" (para não lhes chamar "menos sérios" ou "hipócritas") coabitam com sorrisos, beijinhos e abraços. Por tudo isso, também, há que pensar em alternativas de vida. Claro está, caso existam!

" Senhor, falta cumprir-se Portugal "
"Penso que se visse hoje, seu Portugal, (Fernando Pessoa) choraria. Pela distância entre o futuro luminoso que antevia para seu país e a crise que ele vive. Na utopia do Quinto Império, Pessoa já expressava a crença de que o futuro não viria da força, nem da ciência, mas do espírito. E que o destino de Portugal seria o de conduzir esse quinto tempo." Quem o afirma é José Paulo Cavalcanti Filho, consultor da Unesco e ex-Ministro da Justiça do Brasil. Autor de "Fernando Pessoa - Uma quase-autobiografia", Cavalcanti está em Portugal, esta semana, para promover o seu livro.

Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/ate-quando-vai-ficar-parado_142926.html