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Regresso da Powerline, antes da electricidade sem fios - Luis Silva - 25-07-2009 15:00
![[Imagem: ng1170259.jpg?type=big&pos=0]](http://dn.sapo.pt/storage/ng1170259.jpg?type=big&pos=0)
A Powerline, a transmissão de dados pela rede eléctrica, morreu? Talvez não porque a Vodafone prepara-se para a relançar nos lares aderentes ao Casa TV.
Anunciado há poucos dias para os clientes ADSL, este serviço de televisão digital será alargado em Setembro a todos os interessados, com promoções tarifárias até final do ano.
A oferta de conteúdos, com cerca de 100 canais - incluindo oito em alta definição -, não a destaca da concorrência, apesar de alguns serviços diferenciadores.
Concebida pela Novabase, a set-top box (TV Box) tem capacidade de armazenamento de 300 Mb (até 280 horas de gravação normal). É possível a gravação automática de séries completas com um único comando ou escolher a opção "Passou na TV" para (re)ver programas recentes com algum destaque e registados pela operadora para todos os clientes. O utilizador pode sempre gravar o que lhe interessa - até porque a empresa vai incorporar funcionalidades para interacção à distância usando o telemóvel - mas é útil para os mais distraídos.
O Casa TV propõe outras funcionalidades como a gravação de programas em qualquer das (até três) set- -top boxes a instalar em casa. Apesar de todas poderem accionar a gravação, apenas a Master armazena os conteúdos. Já o serviço "Fotos e Música" reproduz no televisor as fotografias e músicas guardadas nos computadores ligados em rede. Poderá haver acesso a vídeos depois de resolvido o potencial problema da pirataria em concorrência com o Videoclube do Casa TV.
É na interligação entre equipamentos usando a rede eléctrica que a Vodafone inova, ao usar uns aparelhos da alemã Devolo, que estão a ser comercializados no mercado português. O DN testou, em separado, a instalação de uma rede doméstica (de router para dois computadores) e a impressão foi muito positiva.
O apregoado plug and play é mesmo real e não é necessário instalar qualquer software para que router e computadores (ou outros aparelhos, como consolas de jogos) interajam de modo muito eficaz e se aceda à Internet.
No caso da televisão, a Vodafone coloca em casa do cliente as TV Boxes, um router e os adaptadores da Devolo. Cada um é ligado a um aparelho, através de um cabo físico, mas a transmissão de dados é efectuada pela rede eléctrica. Onde há uma tomada, há um ponto de acesso potencial. A flexibilidade para movimentar dentro de casa as TV Boxes e televisores ou os computadores é enorme.
Ironicamente, esta tecnologia Powerline que alguns operadores tentaram dinamizar - incluindo a Oniway em Portugal - para acesso à Internet pode acabar por se generalizar através da televisão.
A ironia não termina aqui porque, também esta semana, a WiTricity apresentou publicamente uma tecnologia para transmissão eléctrica sem fios (funciona por ressonância electromagnética).
A empresa, saída do Massachusetts Institute of Technology, garante que será possível em breve carregar a bateria de pequenos aparelhos - de início - como telemóveis ou computadores portáteis, sem os ligar fisicamente às tomadas da rede eléctrica.
Mostrada na conferência TED Global pelo CEOda WiTricity, Eric Giler, a transmissão à distância de energia serviu para fazer funcionar telemóveis (um G1 Android e um iPhone) e um televisor normal. Giler garantiu não haver efeitos secundários para a saúde humana.
Anunciado há poucos dias para os clientes ADSL, este serviço de televisão digital será alargado em Setembro a todos os interessados, com promoções tarifárias até final do ano.
A oferta de conteúdos, com cerca de 100 canais - incluindo oito em alta definição -, não a destaca da concorrência, apesar de alguns serviços diferenciadores.
Concebida pela Novabase, a set-top box (TV Box) tem capacidade de armazenamento de 300 Mb (até 280 horas de gravação normal). É possível a gravação automática de séries completas com um único comando ou escolher a opção "Passou na TV" para (re)ver programas recentes com algum destaque e registados pela operadora para todos os clientes. O utilizador pode sempre gravar o que lhe interessa - até porque a empresa vai incorporar funcionalidades para interacção à distância usando o telemóvel - mas é útil para os mais distraídos.
O Casa TV propõe outras funcionalidades como a gravação de programas em qualquer das (até três) set- -top boxes a instalar em casa. Apesar de todas poderem accionar a gravação, apenas a Master armazena os conteúdos. Já o serviço "Fotos e Música" reproduz no televisor as fotografias e músicas guardadas nos computadores ligados em rede. Poderá haver acesso a vídeos depois de resolvido o potencial problema da pirataria em concorrência com o Videoclube do Casa TV.
É na interligação entre equipamentos usando a rede eléctrica que a Vodafone inova, ao usar uns aparelhos da alemã Devolo, que estão a ser comercializados no mercado português. O DN testou, em separado, a instalação de uma rede doméstica (de router para dois computadores) e a impressão foi muito positiva.
O apregoado plug and play é mesmo real e não é necessário instalar qualquer software para que router e computadores (ou outros aparelhos, como consolas de jogos) interajam de modo muito eficaz e se aceda à Internet.
No caso da televisão, a Vodafone coloca em casa do cliente as TV Boxes, um router e os adaptadores da Devolo. Cada um é ligado a um aparelho, através de um cabo físico, mas a transmissão de dados é efectuada pela rede eléctrica. Onde há uma tomada, há um ponto de acesso potencial. A flexibilidade para movimentar dentro de casa as TV Boxes e televisores ou os computadores é enorme.
Ironicamente, esta tecnologia Powerline que alguns operadores tentaram dinamizar - incluindo a Oniway em Portugal - para acesso à Internet pode acabar por se generalizar através da televisão.
A ironia não termina aqui porque, também esta semana, a WiTricity apresentou publicamente uma tecnologia para transmissão eléctrica sem fios (funciona por ressonância electromagnética).
A empresa, saída do Massachusetts Institute of Technology, garante que será possível em breve carregar a bateria de pequenos aparelhos - de início - como telemóveis ou computadores portáteis, sem os ligar fisicamente às tomadas da rede eléctrica.
Mostrada na conferência TED Global pelo CEOda WiTricity, Eric Giler, a transmissão à distância de energia serviu para fazer funcionar telemóveis (um G1 Android e um iPhone) e um televisor normal. Giler garantiu não haver efeitos secundários para a saúde humana.