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Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - Versão de Impressão

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Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - Shadow - 08-12-2009 22:45

Parece estranho, mas é verdade, a industria da música que constantemente tenta acabar com a pirataria está a ser processada por um grupo enorme de artistas que os acusa de piratearem mais de 300,000 músicas.

[Imagem: Piracy_is_a_crime_-_Unskippable_Anti-Piracy_track.png]

Este grupo está cansado de ver as empresas discográficas usarem as suas músicas para fazerem compilações sem autorização.
Segundo o site TorrentFreak as companhias discográficas já admitiram pelo menos 50 milhões de dólares em violações dos direitos dos artistas.

inTom's Guide
inTorrentFreak


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - lpdourado - 09-12-2009 12:24

AHAAHAHAHAHAHAH
Acho que só dá mesmo vontade de rir!!!


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - Malamen - 09-12-2009 12:34

Vamos ver o que esses hipócritas vão fazer quanto a isso...


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - LuisC - 09-12-2009 20:42

Eu diria antes: que irónico!

Editoras... as mesmas que precisamente se queixam constantemente da perda de lucros resultante da pirataria, as mesmas que inventam sistemas para impedir a cópia de música, como o malfadado DRM. As mesmas que enriquecem à custa dos músicos, já que grande fatia das receitas vai para as editoras e só uma percentagem aos artistas... mas que agora são processadas por pirataria!

Num mundo de hipocrisia e cinismo, este tipo de situações acabam por expôr ao ridículo as atitudes contraditórias e arrogantes das editoras, que pensam serem as donas universais da música...

A atitude deste grupo de artistas, que aplaudo, é uma verdadeira provocação dirigida aos responsáveis de muitas editoras, que recorrem a muitos argumentos falaciosos quando debatem a defesa dos direitos intelectuais e a condenação legal da pirataria.


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - JPedrosa - 09-12-2009 22:19

hahaha.
Epá quando vi isto ontem ri-me a sério. Smile

é do mais cruel que pode acontecer, é andarem eles armados em falsos moralistas e serem apanhados na curva pelos próprios autores.

E não me custa nada acreditar que alguns autores tenham feito isto só para ver se eles se acalmam.

Acho que muita gente no mundo da música e filmes, tem noção que grandes bandas não seriam tão conhecidos se não fosse a pirataria. E que por sua vez serem mais conhecidos se reflecte em maiores ocupações nas digressões.

enfim, as editoras fazem-me perder o respeito pelas instituições.
claro que têm direito de ganhar dinheiro. só que pelas ideias deles nem cd's vendiam, cobravam 1 ou 2 euros por "audição" e vá lá vá lá.


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - LuisC - 09-12-2009 22:43

Recorde-se este artigo do Peopleware...

Uma coisa garanto-vos: se não fosse a Net, eu não conhecia algumas bandas e artistas que ouço!


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - xOy - 09-12-2009 22:51

Vira-se o feitiço contra o feiticeiro....

Lindo :') <- até dá vontade de chorar Big Grin


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - avlisrotiv - 09-12-2009 23:58

Pois realmente.. E os culpados "somos nós".. Claro que não, jamais!. LOL

Achei piada também ao último comentário do post que Luís referiu.. Alguém que faça o favor..... Mr Green



RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - JPedrosa - 10-12-2009 00:14

(09-12-2009 23:58)avlisrotiv Escreveu:  Pois realmente.. E os culpados "somos nós".. Claro que não, jamais!. LOL

Achei piada também ao último comentário do post que Luís referiu.. Alguém que faça o favor..... Mr Green
não deixou contactos ... Big Grin


RE: Warner, Sony BMG, EMI, Universal - Processados por Pirataria - LuisC - 10-12-2009 02:14

Notem que o meu último comentário não tem intenção de ser uma apologia da pirataria. Defendo o respeito pelo trabalho intelectual, mas que não seja feito à custa de monstruosos lucros de editoras sem escrúpulos. Há inclusivamente a possibilidade de, mantendo direitos sobre o nosso trabalho artístico, colocarmo-lo à disposição da comunidade em geral, sob uma licença que permita a distribuição gratuita de conteúdos. Falo das licenças Creative Commons, que como se sabe, podem perfeitamente ser usadas legalmente em Portugal.

Vejam o site do Jamendo: milhares de artistas independentes que lançaram álbuns via Internet, que podem ser gratuita e legalmente descarregados... Nalguns casos, até autorizam a modificação do trabalho ou a criação de obras derivadas (por exemplo, um DJ fazer um "remix" de uma música).

Mas eu estava a pensar noutras questões... em plena Web 2.0 com YouTube, MySpace, entre outros locais, qualquer pessoa pode divulgar a sua música para todo o mundo, e, quem sabe, conquistar o público cibernauta (e não só)! Só para referir dois casos conhecidos de portugueses: Mia Rose e Ana Free. Mas, claro, há muitos outros, nacionais e estrangeiros, com maior ou menor sucesso. O que prova que o próprio conceito de divulgar música (e arte em geral), num mundo globalizado onde a Internet se torna o meio por excelência de comunicação, tem de ser adaptado à nova realidade. As editoras por vezes, com a sua crónica hipocrisia, tendem a esquecer-se desta nova realidade, insistindo num modelo de negócio ultrapassado. Para mim, o verdadeiro investimento em artistas deve estar em concertos, em publicidade, em merchandising... não em CDs a 20 € e MP3/WMA com DRM, ou downloads ilimitados no telemóvel... que expiram ao fim de X dias... Tudo coisas que, à partida parecem boa ideia, mas que no final, dado que o utilizador final que compra música online e se apercebe das limitações impostas, pode-se sentir incentivado a recorrer a meios ilícitos para conseguir passar a música para o player que não é compatível com DRM... ou para ouvir no telemóvel sem ter de subscrever serviços.
Esta história faz-me lembrar a treta dos CDs protegidos que às vezes não funcionavam em certos leitores, mas cuja "protecção" podia ser quebrada de uma forma estupidamente simples, "ripando" em MP3.
E quanto ao DRM... Muitas vezes também se pode contornar facilmente...
Ilegal? Claro, mas, por vontade das editoras, 80% dos cibernautas já estavam na cadeia.