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RE: Sendo verdade... - RaCcOn - 25-07-2012 17:35

O que importa é dizer mal, o resto que se lixe...


RE: Sendo verdade... - progster - 25-07-2012 17:38

(25-07-2012 17:35)RaCcOn Escreveu:  O que importa é dizer mal, o resto que se lixe...

Não acredito que seja isso, afinal de contas sempre faz parte da oposição e até está a ser pago para isso, logo tem que mostrar serviço. Smile


RE: Sendo verdade... - RaCcOn - 26-07-2012 13:03

Era suposto a oposição fazer criticas construtivas e dar soluções.

Acrescentar valor digo eu...

Era suposto o povo fazer criticas construtivas e dar soluções...

Acrescentar valor digo eu...

Infelizmente poucos o fazem, só conseguem ler "fazer criticas" Wink


RE: Sendo verdade... - progster - 26-07-2012 14:31

Não é assim preto no branco, mas lá que a "critica" em questão foi infeliz, lá isso foi.
Deputados deram 1.055 faltas ao longo de 134 sessões

PS e PCP registam a mesma (e a mais elevada) média de faltas por deputado (quase seis). Em oposição, os dois deputados do Partido Ecologista "Os Verdes" nunca faltaram.

Ao longo das 134 sessões plenárias da primeira sessão legislativa da XII legislatura registaram-se 1.055 faltas de deputados, das quais apenas cinco foram injustificadas, segundo os dados disponíveis na página da Assembleia da República.

A esmagadora maioria das faltas é justificada com a realização de trabalho político e por doença, mas a paternidade também é um motivo para alguns dos parlamentares mais ausentes.

Entre 20 de Junho de 2011 e 13 de Julho de 2012, datas de início e fim dos plenários, verificaram-se 545 faltas nas bancadas da maioria parlamentar (PSD, CDS-PP) e 510 do lado da oposição (PS, PCP, BE e PEV), numa média de quase oito faltas por cada sessão, segundo os dados analisados pela Lusa.

O PS e o PCP registam a mesma (e a mais elevada) média de faltas por deputado, com quase seis (5,75).

O grupo parlamentar do PSD, com 108 deputados, teve o maior número de faltas (460), seguido da bancada socialista, com 426 faltas em 74 deputados.

A outra bancada da maioria que suporta o Governo, do CDS-PP, registou 85 faltas em 24 deputados. O PCP, com 12 deputados eleitos, teve 69 faltas e o BE, com oito parlamentar, 15 faltas.

Os dois deputados do Partido Ecologista "Os Verdes" não faltaram a nenhuma das 134 sessões plenárias.

Nesta sessão legislativa houve cinco faltas injustificadas, todas na bancada do CDS-PP: três da deputada Teresa Caeiro e duas da deputada Vera Rodrigues.

Verificaram-se ainda 545 ausências de deputados em missão parlamentar no estrangeiro, que não são contabilizadas como faltas.

Os plenários Assembleia da República realizam-se habitualmente às quartas e quintas-feiras à tarde e às sextas-feiras de manhã.

Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=71435

Inacreditável...


RE: Sendo verdade... - progster - 29-07-2012 15:16

Churchill tinha o 6.º ano

O grupo era de jovens, homens e mulheres de idades variáveis, para os quais a coisa pública não tem dono.
As crianças chapinhavam na água, enquanto os pais falavam de mágoas e esperanças:

– Foi o regime democrático que se deteriorou, perante a nossa passividade.

– A democracia representativa já não representa ninguém. É a reprodução do que as máquinas partidárias constroem e depois veiculam.

– A corrupção atravessa transversalmente as várias estruturas do poder… e não acontece nada. Nem nos EUA isto é permitido, todos sabemos o que aconteceu ao Madoff.

– Em Portugal, as formas de corrupção atingem uma clareza escandalosa. Contava a arquitecta Helena Roseta, num programa de grande audiência, que nos anos 90, sendo ela bastonária da Ordem dos Arquitectos, o actual ministro Adjunto a chamou, na qualidade de secretário de Estado, para propor à ordem a que ela presidia a gestão de fundos europeus para formação contínua de arquitectos a nível nacional. Ficou muito contente. A única condição veio no final. O trabalho devia ser adjudicado a uma empresa específica, na qual trabalhava o ora primeiro-ministro, dr. Passos Coelho. A bastonária recusou.

– O grave, no último caso do Relvas, não é o facto de o homem ter ‘comprado’ um canudo, é o facto de uma entidade que se chama universidade o ter passado, com base numa lei que tinha claramente outros objectivos.

– Churchill possuía apenas o sexto ano de escolaridade e foi um dos estadistas que marcaram a história colectiva da Europa, num dos momentos mais graves da nossa vida colectiva no século passado.

– O presidente Lula não tem com certeza mais escolaridade formal e conduziu o Brasil, país/continente a sair do estatuto de subdesenvolvimento, para o de potência emergente.

– A política é uma causa nobre, que de tão mal frequentada afasta as melhores das nossas cabeças, que emigram ou mergulham em trabalhos de excelência e não querem ouvir falar dela.

– O pior, na minha perspectiva, é vermos no discurso do presidente da JSD (um dos viveiros dos futuros dirigentes políticos), o aceitar esta forma de estar e construir a política como perfeitamente normal.

– Precisamos dar a volta nisto.

– Não me falem na tomada do poder pelos militares. Vivemos em democracia, que se saiba não há chapeladas durante as eleições, temos é de encontrar novas formas de fazer política.

– Sim, de fazer. Já ninguém acredita em discursos, tiramos o som à televisão.

– Experimentar novas formas de pôr os cidadãos a gerir as suas próprias vidas. Experimentar e avaliar localmente, para propor a gestão global das experiências que tenham provado ser eficazes.

– No exercício do poder político só deviam estar homens e mulheres que não precisem desse estatuto para ser gente. Que saibam fazer qualquer coisa na vida diferente do alternar entre o poder e o conselho de administração de qualquer grande empresa, cujos negócios dependem do Estado.

As crianças vinham de vez em quando pescar um chocolate da mesa dos crescidos.

A inovação estava a passar por ali. A brisa intensa do fim de tarde fazia voar as folhas velhas, e só as novas se mantinham nas árvores.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=55052&opiniao=Opini%E3o


RE: Sendo verdade... - progster - 30-07-2012 15:38

Dormiu bem hoje? Se não, a sua produtividade vai baixar

Não pense que por trabalhar mais horas é mais produtivo. É exatamente o contrário. Se quer realmente aumentar a sua produtividade no trabalho, pense em descansar como deve ser.

Na manhã que conheci Kevin Crain, Diretor executivo no Bank of America/Merrill Lynch, ele sentia-se cansado, como na maioria dos dias.

Estávamos numa conferência que Kevin organizou para a equipa de aposentação institucional e um grupo dos seus clientes corporativos. Eu era seu convidado para falar sobre gestão de energia pessoal. Antes da minha apresentação, tivemos a oportunidade de conversar e Kevin mencionou que tinha dormido menos de seis horas na noite anterior, e que frequentemente não dormia muito mais que isso.

Isto não é muito diferente do que acontece com o resto dos norte-americanos, que dormem entre seis a seis horas e meia por noite, ou com trinta por cento dos trabalhadores norte-americanos que dormem menos de 6 horas. E, no entanto, os estudos nesta área sugerem que quase todas as pessoas precisam de 7 a 8 horas de sono por noite para ficar completamente restabelecido, e que só uma percentagem diminuta de pessoas se sente completamente restabelecida com menos de 7 horas de sono.

Os custos pagam-se a nível físico, emocional e cognitivo.

O Kevin não tinha peso a mais, não tinha histórico de doenças cardíacas na família, e fazia exercício regularmente - na realidade, ele tinha sido em tempos um maratonista de alta competição. Contudo, cinco anos antes, com 46 anos, tinha sofrido um ligeiro ataque cardíaco.

Isto foi provavelmente resultado de dois fatores. Primeiro, dormir menos de 6 horas por noite aumenta o risco de desenvolver ou morrer de doença cardíaca nuns surpreendentes 48%. Segundo, Kevin trabalhava até muito tarde, com uma intensidade muito elevada, e estava sujeito a grandes níveis de stress na maioria do tempo.

Disponibilizei-me para tentar ajudar. Duas semanas após a sua conferência, falámos ao telefone e foquei-me rapidamente nos seus hábitos de sono. Ele normalmente ia para a cama por volta da uma da manhã, mas não havia nenhuma boa razão para ficar acordado até tão tarde. Era apenas habitual.

Ele acordava antes da 6 da manhã, para estar no trabalho às 7h15. Mais uma vez, reconheceu que não havia nenhuma razão convincente para iniciar o dia tão cedo. Era simplesmente algo que tinha feito sempre. As minhas sugestões foram muito simples. "E se, como experiência, escolhesse um momento específico para ir para a cama - 23h30, por exemplo - e começasse a desacelerar meia hora antes pelo menos? E que tal se acordasse uma hora mais tarde do que agora?"

Kevin fez exatamente isso, e devidamente desde o primeiro dia. Não há nenhuma mudança comportamental a que tenhamos assistido no nosso trabalho com milhares de executivos que influencie mais rápida e poderosamente a disposição, foco e produtividade do que uma noite bem dormida.

No caso do Kevin, o impacto também foi rápido e dramático. De manhã, ele deixou de correr para a porta e, em vez disso, passou a tomar o pequeno-almoço sentado, passando meia-hora a conversar com a mulher e duas filhas adolescentes e a folhear o jornal.

Antes, ele dava por si exausto a meio da manhã. Agora, quando chegava ao trabalho entre as 8h30 e 8h45, sentia um nível mais elevado e consistente de energia. Por sua vez, conseguia concentrar-se mais e com maior clareza todo o tempo até ao almoço, mesmo que tivesse de andar a correr de reunião em reunião. Ao final da tarde, quando chegava a casa, Kevin sentia-se menos esgotado e mais presente com a sua família. Os efeitos de dormir mais disseminaram-se por toda a sua vida.

Passado um mês, acrescentámos um novo comportamento à sua vida no trabalho. Todos os dias ao meio-dia, Kevin levanta-se da sua secretária e dá um passeio de meia-hora lá fora. Não leva consigo o seu Blackberry e compreendeu que o mundo não acaba por isso. Em vez disso, ele aproveita o tempo para descansar a cabeça ou para refletir sobre assuntos importantes que surgiram nas reuniões da manhã.

Antes, quando sentia que algo não tinha corrido bem numa das suas reuniões, a sua inclinação era disparar um e-mail para um subordinado direto imediatamente. "95% das minhas reações eram negativas e contraprodutivas," contou-me.

Agora, o passeio dá-lhe tempo para refletir. Envia muito menos e-mails, e em vez disso questiona-se sobre o que precisa de fazer para que as coisas corram melhor. E quando vai tratar do assunto com outra pessoa, já está calmo.

Entre dormir mais, chegar ao trabalho mais tarde e dar um passeio de meia-hora, Kevin está a trabalhar menos uma hora e meia por dia do que fazia anteriormente. "Na realidade, sou mais produtivo do que costumava ser porque tenho mais atenção às questões em que tenho de me focar," explica.

"Antigamente, chegava ao trabalho já a sentir-me cansado, e empregava a minha energia em conseguir que pequenas coisas táticas fossem feitas, de uma forma rápida. Isso fazia com que me sentisse produtivo sem gastar demasiada energia, mas era como comer chocolate. A satisfação não durava. Agora estou a colocar a minha energia em atividades estratégicas, de longa duração. Estas exigem mais energia intelectual, mas são mais recompensadores, acrescentam mais valor, e são o que eu realmente devia estar a fazer enquanto líder."

A lição: dois comportamentos que desvalorizamos e às vezes até demonizamos - o descanso e a renovação - têm um impacto profundo na produtividade das pessoas no trabalho e na satisfação em relação às suas vidas.

Fonte:http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO053775.html?page=0


RE: Sendo verdade... - progster - 31-07-2012 23:06

Governo alarga em meia hora por dia o horário de trabalho e ajusta feriados

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu permitir o alargamento do horário de trabalho no sector privado em meia hora por dia durante os próximos dois anos, ajustando também o calendário dos feriados.

Num discurso ao país, a partir do Palácio de São Bento, Pedro Passos Coelho anunciou novas medidas de austeridade para o próximo ano.

“Para contrariar o risco de deterioração económica, incluindo uma contracção profunda e prolongada do nosso produto e do nosso tecido empresarial, o Governo decidiu permitir a expansão do horário de trabalho no sector privado em meia hora por dia durante os próximos dois anos, e ajustar o calendário dos feriados”, afirmou Passos Coelho.

O primeiro-ministro salientou que estas medidas respondem directamente à necessidade de recuperar a competitividade da economia, considerando tratar-se do “modo mais eficaz e mais seguro de operar um efeito de competitividade”.

Esta medida irá, assim, substituir a descida da Taxa Social Única (TSU), que já não se irá verificar, visto que, segundo Passos Coelho, requer "condições orçamentais particulares que neste momento o País não reúne".

Fonte:http://economia.publico.pt/Noticia/governo-alarga-em-meia-hora-por-dia-o-horario-de-trabalho-ate-2013-1516377

Ainda se lembram desta?...
Após todo este tempo têm notado diferenças? Esta "so called" medida chegou a ser implementada nos vossos postos de trabalho?


RE: Sendo verdade... - JPedrosa - 31-07-2012 23:33

No meu, não foi, mas se tivesse sido ... só queria dizer que fazia menos 30 minutos extra todos os dias ... Big Grin Big Grin


RE: Sendo verdade... - progster - 01-08-2012 12:14

Oficialmente no meu também não, não oficialmente somos convidados a picar o cartão exatamente à hora certa de entrada, e depois da hora de saída, nunca exatamente à hora certa de saída...

Levamos à força toda nas orelhas quando passamos para ai 15 a 20 minutos ou mais depois da hora de saída constantemente, mas por contrapartida somos convidados a deixar o serviço devidamente composto antes de irmos embora..., ou seja, com esta "brincadeira" à dias em que se chega mesmo à meia-hora extra, não é constantemente mas..., é o dito por não dito em que o "desgraçado" que anda na linha da frente é sempre carne para canhão.

EDIT: De grão ao grão enche a galinha o papo (pena que não seja para todos), e ao fim do mês não se vê nada..., enfim, são os dias de hoje.


RE: Sendo verdade... - progster - 01-08-2012 13:56

Administradores da CGD com luz verde para ganhar mais que Passos

Foi hoje publicada em Diário da República a autorização para que sete administradores da Caixa possam receber mais que o primeiro-ministro.

O Ministério das Finanças autorizou que sete administradores da Caixa Geral de Depósitos - entre eles o chairman Faria de Oliveira e o presidente executivo José de Matos - mantivessem a remuneração do lugar de origem, pelo que não serão afectados pela limitação de remuneração aplicável ao sector público.

Segundo um despacho assinado pela Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, são abrangidos por esta autorização os seus membros da comissão executiva do banco e ainda Faria de Oliveira, chairman da CGD e também presidente da Associação Portuguesa de Bancos.

O pedido de excepção teve de ser formulado e documentado pelos próprios administradores. Na base da decisão de Maria Luis Albuquerque esteve o facto de a CGD ter "por objecto actividades submetidas à concorrência no mercado". O despacho foi publicado hoje em Diário da República mas produz efeitos a partir de 1 de Abril.

Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/administradores-da-cgd-com-luz-verde-para-ganhar-mais-que-passos_149571.html

Definitivamente a crise não é para todos.