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RE: Sendo verdade... - LoRDByRon - 24-09-2012 14:41

Recua na TSU, aumenta no IRS. Qual a diferença? As letras apenas.

Bottom line, reduzir a despesa que é bom e bonito é que não.


RE: Sendo verdade... - progster - 24-09-2012 15:50

Isso já era de esperar, vai ter de ir a algum lado buscar a diferença.


RE: Sendo verdade... - progster - 24-09-2012 23:48

Polícias juntam-se aos protestos das centrais sindicais

A decisão envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Marítima. O primeiro protesto será na manifestação da CGTP no dia 29.

A partir de agora, os polícias vão juntar-se a todos os protestos que as duas centrais sindicais organizarem contra as medidas de austeridade.

A decisão, que envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Polícia Marítima, foi tomada esta segunda-feira, numa reunião que juntou no Porto os dirigentes de seis estruturas sindicais de outras tantas forças e serviços de segurança.

O coordenador e porta-voz deste grupo, diz que o primeiro protesto será já na manifestação da CGTP dia 29 de Setembro, para a qual será mobilizado o maior número possível de polícias.

“Decidimos participar em todas as acções de protesto convocadas pelas centrais sindicais, seja a CGTP seja a UGT, iniciando já à manifestação da CGTP. Será enquadrada onde os polícias irão demonstrar o seu descontentamento e também dizer que estão ao lado de todos os cidadãos que estão a lutar por uma solução de acordo com as suas expectativas”, afirmou Paulo Rodrigues.

Além dos que vão estar a trabalhar na vigilância das manifestações, os profissionais da área da segurança assumem agora a intenção de participar do outro lado das barreiras em todos os próximos protestos.

Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=78561

Já o outro dizia: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena", os resultados podem ser lentos, mas que servem para alguma coisa lá isso servem.


RE: Sendo verdade... - RaCcOn - 25-09-2012 08:56

“Tenho o melhor trabalho do mundo, duro, mas o melhor”

Citar:Estivemos com Miguel Gonçalves, que nos falou um pouco do seu percurso e da sua “viagem” no mundo dos negócios. O senhor do “bater punho” define empreendedorismo como uma atitude e não uma profissão. Explica-nos como nasceu e se desenvolveu a sua empresa, a Spark, e partilha a sua visão quanto ao que é importante para empreender, ter ideias, lançar negócios e acelerá-los para entrar no mercado.

Ser empreendedor nasce consigo ou só descobre isso já na idade adulta, quando começa a ter ideias e a empreender projetos?

O primeiro “negócio” que recordo ter lançado foi no sétimo ano, na escola. Gravava e vendia cassetes aos meus amigos. Sim, ao longo da vida tenho sido apaixonado pela fúria de estar permanentemente a criar e lançar projetos, trabalhar para pagar propinas, para viajar… e as coisas têm corrido incrivelmente bem, cada dia que passa acredito que quanto mais trabalho mais sorte tenho. Relativamente ao empreendedorismo penso ser, claramente, mais uma atitude e uma forma de estar do que propriamente uma profissão ou até um fim em si mesmo.

E o percurso para chegar até aqui foi um percurso difícil em que teve de lutar muito ou foi-se desenvolvendo devido à sua personalidade, maneira de ser, e as coisas foram acontecendo?

Eu ainda não cheguei a muitos sítios, trabalho desde que me conheço mas só estou a começar (risos). O percurso, até agora, foi uma sucessão crescente de experiências, projetos, negócios próprios, de trabalho em empresas com poucas pessoas até ao big corporation, em várias áreas de negócio. Uma mistura híbrida e um somatório muito grande de experiências, mas sobretudo de competências que tive de desenvolver para desempenhar determinadas funções. Tudo isto se consubstancia numa enorme quantidade de skills, que nos permite fazer o que fazemos hoje. A isto acrescem as viagens: continuam a ser o mais eficiente investimento que tenho vindo a fazer nos últimos dez anos.

A Spark Agency foi uma ideia que inicialmente tinha o objetivo de ser um projeto pequeno ou a ideia sempre foi formar algo com a dimensão, projeção e todos os projetos que hoje detém?

Eu e a Tânia [Delalande] desenhámos a Spark com um propósito em mente: build a great company, go global! Razão pela qual investimos tanto dinheiro em viagens. Em 2009 fizemos uma sabática e passámos um ano inteiro a viajar pelo mundo, África, China, Tailândia, Malásia, Inglaterra. Depois de voltarmos, fizemos uma outra grande viagem pela Europa, a trinta cidades Europeias em 90 dias (http://www.voltaeuropa.com). Parte integrante e constituinte do nosso trabalho, inicialmente, foi viajar. Tínhamos uma ideia sobre aquilo que íamos fazer com a Spark, mas fomos viajar, ver coisas. A empresa foi desenhada para fazer design thinking, criatividade e ajudar empresas a resolverem problemas complexos, a perceberem e desenharem melhor o seu negócio, o mercado, o produto, atacarem com mais força e agressividade, gerarem e fazerem leituras diagonais ao negócio. Se queres vender criatividade, apresenta-a crua e faz qualquer coisa absolutamente criativa, que tenha impacto no mercado e que te permita dizer a potenciais clientes: “É isto que nós fazemos, podemos fazê-lo contigo!” Assim surge o So Pitch, em parceria com o Factory Business Center. Entretanto o projeto começou a crescer, ganhou uma tração incrível e tornou-se algo diferente do que era inicialmente. Percebemos que, ao limite, tinha muito potencial para mudar a vida de pessoas, das empresas e para criar um segmento de mercado novo, que em Portugal não estava a ser atacado. Ou pelo menos não daquela maneira. Desde então tem sido uma sucessão de novos projetos e iniciativas.

O Pitch, o Udini e mesmo a Spark têm o objetivo de criar oportunidades, juntar pessoas, criar negócios, projetos. É também esse o seu objectivo no trabalho diário que tem?

A Spark tem duas áreas de atividade. Primeiro, temos o segmento corporate, o trabalho que desenvolvemos com empresas e que nos permite gerar receita para assegurar a sustentabilidade financeira da empresa. Nesse segmento fazemos palestras e design thinking, tipicamente em grandes empresas, da indústria farmacêutica, da banca, dos seguros, do big software, etc. Depois temos o segmento de projetos, onde estão o So Pitch, o Udini, o SiliconCard, o Sim Ideias para Portugal e mais algumas deliciosas excentricidades… Penso que estamos a desenvolver alguns dos mais criativos frameworks e ecossistemas de aceleração. Com o So Pitch trabalhamos sobretudo o mercado de trabalho, e o objectivo é juntar empresas com pessoas talentosas. Até ao momento estiveram 1500 pessoas nos castings, perto de 500 empresas, 150 postos de trabalho criados. Isto é mágico! O Udini é uma rede de mentoria que aproxima CEO extraordinários com malta nova que está a lançar ideias de negócio. Penso ser o first of its kind em Portugal. Reúne mais de 50 CEO que periodicamente se reúnem com startupers. Já foram geradas dez oportunidades de trabalho e uma startup recebeu um investimento de 170 mil euros. É claramente um framework que funciona. É mágico e especial.

Em relação ao sistema em que vivemos hoje em dia, acha que seria mais sensato apostar mais em iniciativas como o So You Think You Can Pitch e o Udini?

Tens uma quantidade enorme de aceleradores (e bons) mas é um processo, isto está a fazer-se há pouco tempo, é uma tendência que tem mais ou menos cinco anos em Portugal. É pouco tempo. Tens que chegar a um milhão de pessoas, para que 100 mil queiram fazer, para que 1000 façam mesmo e para que, dessas, 100 consigam. Estás sempre a falar em valores e escalas de grandeza de dez por cento. E trabalhar com um rácio de dez por cento de sucesso neste mercado ou nestes negócios é bastante bem sucedido. Mas sim, acredito que temos de chegar a mais pessoas para que mais percebam e queiram criar empresas. Há muita gente a trabalhar com força neste segmento, os Startup Pirates, a Beta-i, o Startup Lisboa, a Fábrica de Startups, o Cowork Lx, etc. Tendencialmente, ao longo dos próximos anos, vão aumentar os aceleradores. Invariavelmente, qualidade é precedida de quantidade, estamos numa fase em que é preciso agitar muito para conseguirmos resultados efetivos com dez por cento.

Com a projeção que tem, existem muitas pessoas que o ouvem mas também críticas no sentido de que “falar é fácil”. O pensa dessas opiniões?

Digo que é verdade, falar é fácil. (risos) Falar é de fato muito fácil. Se há gente que até o Mourinho critica, porque é que não o fariam a mim? Muita gente não gosta do trabalho que desenvolvo, é natural. É um trabalho muito sensível porque se estás a dizer às pessoas que é possível e se para muita gente não é, das duas uma: ou elas põem o dedo na ferida, colocam a mão na consciência e dizem “OK, então vou fazer!” ou então “Não, isso é mentira”. E, por inerência, o “shoot the guy, he’s a bozo!” faz parte do processo. Se não estás a irritar ninguém não estás a fazer um bom trabalho.

Mas acha que só o fato de ter a coragem e conseguir falar sobre isso já é um ponto de partida para alguma coisa acontecer?

Eu só falo daquilo que funciona comigo, só falo daquilo que vejo a acontecer comigo e com outras pessoas e empresas que conheço. É algo que me orgulha profundamente, ver o impacto que o nosso trabalho está a ter no mercado.

Todos estes projetos e esta vida de empreendedor é o que sempre quis, é realmente isto que gosta de fazer?

Há esforços que as pessoas podem não estar necessariamente dispostas a fazer, é bastante duro ser bem sucedido ou ser feliz. Ser feliz é, se calhar, o trabalho mais difícil de todos e implica trabalhar muitas horas. Eu digo às pessoas para tentarem, para se esforçarem, para fazerem, porque é o que eu faço, mas sei que a maior parte das pessoas não está disponível para ter o estilo de vida que eu tenho. Sei que trabalhar 15 ou 16 ou 17 horas por dia é uma coisa que está ao alcance de pouca gente, dá de fato muito trabalho. Mas se tu queres mesmo fazer uma coisa única e distintiva, se queres transformar uma ideia numa empresa incrível, tens que estar disposto a aguentar forte! Uma coisa é quereres dizer que tens uma startup e andas seis meses a dizer que queres lançar um negócio e vais aos eventos de aceleração, etc. Outra é estares verdadeiramente focado em gerar valor e erguer uma empresa e isto são muitas, muitas horas a trabalhar. Eu não conheço uma única pessoa bem sucedida que trabalhe oito horas por dia, não conheço uma única.

Essas horas que passa a trabalhar, esse tempo que investe, para si é satisfatório, realiza-o?

No outro dia em Silicon Valley ouvi uma pessoa a dizer: trabalho é fazer as coisas de que não gosto para poder fazer o que gosto. Por essa definição, sim, há algumas coisas no meu trabalho que não gosto de fazer mas que fazem parte. Aquilo que me dá mais prazer no mundo é estar a produzir, a pensar, focar em levar ao mercado, levar para o terreno, insistir e amassar todos os dias. Isso não é propriamente trabalho, não é uma obrigatoriedade, é o que me faz feliz. Tenho o melhor trabalho do mundo, duro, mas o melhor.

Acha que a criatividade é uma caraterística que se pode trabalhar e desenvolver ou nasce com a pessoa?

A criatividade é uma competência que tu desenvolves, é um músculo: se o exercitares, ele cresce, se o deixares de exercitar, ele mirra. O mito de que há pessoas criativas e outras não… é errado. Mais, a criatividade não é um objetivo, é um recurso que usas para fazeres melhor o teu trabalho, seja como engenheiro, pedreiro, sapateiro ou jornalista. A criatividade é um recurso, é uma ferramenta que tens à tua disposição para fazer melhor aquilo que fazes.

Projetos para o futuro na Spark Agency?

Nós estamos com muita coisa a acontecer. O So Pitch regressará em breve num novo formato, o Udini continuará a crescer para se tornar a melhor rede de mentoria em Portugal, estamos a trabalhar em proximidade com algumas universidades no desenvolvimento de layouts para disciplinas novas e mais algumas coisas. Acima de tudo é preciso ter foco, fazemos muitas coisas diferentes mas sempre com o mesmo radical de execução. O sucesso de uma empresa passa inevitavelmente por escolher e determinar o que não vai fazer. Qual o foco de atuação e onde é que efetivamente pode ser a melhor daquele mercado, onde é que pode criar disrupção e resolver um problema grande.

Há muitos jovens que seguem o seu trabalho e querem ser empreendedores e entrar agora no mercado de trabalho. Tem alguma mensagem a transmitir-lhes?

As pessoas frequentemente subvalorizam a importância de ser bom em alguma coisa. Sugiro sempre que decidam e percebam o que é que gostam de fazer, onde é que podem ser bons, únicos, e que trabalhem muito para se tornarem de fato os melhores da sua indústria, naquela competência ou naquele trabalho. Na minha opinião, ser bom continua a ser a melhor estratégia. Outro conselho é que escolham bem as empresas onde vão trabalhar. Mais do que estarem preocupados com grandes logótipos, devem estar focados no desenvolvimento, no crescimento e em fazer coisas que os façam ferver por dentro. Pensar em ir para o estrangeiro é uma possibilidade fortíssima porque entre estar parado em Portugal ou estar a trabalhar em qualquer outro país do mundo é sempre melhor esta segunda opção. Neste momento, há um mito estranho com a ideia da emigração, de é muito má para o País. Eu penso exatamente o oposto – a emigração permite que as pessoas se desenvolvam e cresçam. E sobretudo aconselho a sonhar muito e ter muita vontade. Estar preparado para perceber que quanto mais queres mais terás de estar disposto a investir, assim como numa empresa. E quanto mais uma empresa se candidata mais terá que estar disposta a investir e a arriscar. Portanto há sempre um rácio entre risco e retorno: tendencialmente, quanto maior o risco, igualmente maior será o retorno. E aqui, no que respeita à profissão, ao teu trabalho, poderá ser exatamente a mesma coisa. Candidata-te a coisas que tenham um elevado capital de risco, ou seja, que sejam difíceis, que sejam mesmo exigentes, porque quanto mais o for, potencialmente, maior será o retorno, no caso de o conseguires. Ou então falhar rápido: é escusado estar um ano a tentar fazer alguma coisa que rapidamente num mês se consegue descobrir se é ou não aquilo que queres. Tal como numa startup! Acho que é um dos grandes insights de Silicon Valley: é ideia de falhar rápido, falhar barato. Quanto mais rápido e barato tu falhas, mais depressa estás a caminho de experimentar alguma coisa que verdadeiramente funcione. Esse pode ser um dos maiores impedimentos que nós temos aqui, tanto na comunidade das empresas como na comunidade das pessoas que querem ir para o mercado – esse medo enorme de falhar e de reconhecer perante amigos e família ou pares.

O que mais guarda de Silicon Valley?
É um sítio verdadeiramente especial. Aprende-se uma quantidade enorme de coisas. Fomos fazer visitas a muitas empresas, estivemos na Google, no Facebook, no LinkedIn, estivemos em Stanford… E, de fato, há uma mentalidade muito especial e particular naquele pedaço de terra. Prende-se sobretudo com a cultura do risco. A dimensão financeira é apenas uma das condições… Além da escala financeira, tens as melhores pessoas do mundo a trabalhar lá, pessoas que estão totalmente focadas em serem as melhores no seu trabalho. Há uma competência para o risco muito grande, há de fato um contexto histórico de 50 anos, que faz deles os melhores do mundo nessa aceleração de empresas. Quem lança empresas é super empreendedor, também os consumidores são empreendedores, experimentam tudo e muito depressa, se o teu produto pode ter penetração no mercado e tração. Se tiver tração tem possibilidade de crescimento e, de fato, há muito investimento de risco. 47 por cento do investimento de risco nos Estados Unidos é feito e está em Silicon Valley, mas aquela ideia que nós temos de que uma ideia é recebe investimento se for boa é uma visão romântica. Neste momento eles estão a trabalhar com tração, ou seja, se aquilo que tu estás a fazer tiver tração num mercado grande terá realmente possibilidade de receber investimento. Outra grande diferença é o fato de lá não duvidarem que um miúdo de 18 anos pode mudar o mundo e ter uma ideia de um bilião de dólares. Já o viram a acontecer muitas vezes, o que faz uma diferença enorme.


Fonte


RE: Sendo verdade... - progster - 25-09-2012 10:28

Santos Pereira quer nova redução nas indemnizações por despedimento

Ministro da Economia quer avançar com novas negociações sobre o tema.

O ministro da Economia não ficou satisfeito com a redução de 30 para 20 dias de indemnização por cada ano de trabalho para as compensações por despedimento por mútuo acordo, até um tecto de 12 meses de retribuição, não podendo o limite máximo mensal ser superior a 20 rendimentos mínimos garantidos.

Segundo o jornal i, o titular da pasta da Economia não desistiu de diminuir dos actuais 20 dias para a média europeia, que varia entre os 10 e os 12 dias, havendo, contudo, países onde este período é bastante mais elevado.

O problema em Portugal é que os salários são substancialmente mais baixos que os praticados na esmagadora maioriados países da zona euro, pelo que diminuir o número de dias não significa que o impacto seja o mesmo.

A medida só não está em cima da mesa neste momento devido à enorme contestação que teve o anúncio, feito pelo primeiro-ministro, da subida da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores em 7%, que motivou a saída para a rua de vários milhares de pessoas numa manifestação convocada pelas redes sociais.

Contudo, avança o mesmo jornal, ela deverá voltar a ser inserida num novo pacote de iniciativas que têm como alegado objectivo fomentar o crescimento e o emprego.

Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/santos-pereira-quer-nova-reducao-nas-indemnizacoes-por-despedimento_152502.html

Boa..., continuem assim.


RE: Sendo verdade... - progster - 25-09-2012 21:25

Trabalhadores e pensionistas são os que mais carregam fardo do défice

As medidas de redução do défice orçamental podem ser "demasiado ambiciosas" e ter "efeitos contraproducentes" sobre o próprio défice e a dívida pública, segundo o CES.

Foram sobretudo os trabalhadores e os pensionistas quem pagou a redução do défice do estado no ano passado. A conclusão é do projecto de parecer do Conselho Económico e Social (CES) sobre a conta geral do Estado de 2011.

O texto chama ainda a atenção para as políticas que ainda penalizam mais os cidadãos e para as reformas que continuam por fazer, nomeadamente na Administração Pública.

Neste estudo pode ainda ler-se que o impacto do esforço de redução do défice no ano passado "recaiu fundamentalmente sobre os trabalhadores e os pensionistas, com medidas que tiveram como conequência a quebra de poder de compra das famílias", afectando a actividade das empresas.

O projecto, assinado pelo economista João Ferreira do Amaral, calcula em 2.600 milhões de euros o rombo causado no rendimento disponível.

O Conselho Económico e Social admite que a situação financeira do país obrigava a medidas de austeridade, mas acrescenta que alertou - em devido tempo -, para o perigo de os objectivos e prazos para redução do défice serem "demasiado ambiciosos" e "desajustados" e de se correr o risco de ver cair as receitas fiscais e por essa via provocar mais défice.

O CES considera que estes efeitos contraproducentes "estão agora a verificar-se em 2012".

O documento manifesta ainda "preocupação pela redução das despesas em áreas fundamentais como a saúde, a edução e a proteção social", que poderá mesmo pôr em causa "a coesão económica, social e territorial" de Portugal.

Este projecto de parecer vai ser votado quarta-feira em plenário do CES.

Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=78735


RE: Sendo verdade... - LoRDByRon - 26-09-2012 09:22

DIAP/Porto envia para Lisboa participação crime sobre “Traição à Pátria” de políticos

O DIAP/Porto remeteu ao seu congénere de Lisboa uma participação que imputa o crime de “traição à Pátria” a titulares de cargos políticos, por considerar que não lhe compete investigar factos ocorridos na capital, disse hoje fonte do Ministério Público.

A queixa, formalizada no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto pelo movimento cívico Revolução Branca, visa “incertos” que titularam cargos públicos entre o ano de 1998 e o dia 17 de Maio de 2011.

O processo foi distribuído a uma magistrada da 5.ª secção que “excepcionou a incompetência territorial do DIAP do Porto e ordenou transmissão dos autos à comarca de Lisboa”, disse a fonte.

“A ter sucedido, um eventual crime deste género ocorreria em Lisboa, que é onde os governantes têm o seu local de trabalho”, explicou.

O movimento Revolução Branca apresentou a participação crime no DIAP/Porto em 11 de Julho, num acto que classificou como “um grito de cidadania”.

Os visados são, segundo o movimento, “aqueles que exerceram cargos políticos com funções de decisão, poder soberano ou executivas entre o ano de 1998 e o dia 17 de Maio de 2011 e que se venha a apurar tenham comprovadas responsabilidades no estado de perda de soberania em que Portugal se encontra”.

“Os destinos de Portugal como nação estiveram nas mãos de sucessivos titulares de cargos políticos com capacidade de decisão que exerceram os seus poderes e funções numa completa adulteração e desvio dos fins das mesmas”, criticou o movimento de cidadãos, no articulado da sua participação crime.

Fonte Público


RE: Sendo verdade... - progster - 26-09-2012 23:09

Primeiro-ministro citou "Os Lusíadas" para apelar à determinação dos portugueses

O primeiro-ministro voltou a apelar à determinação de Portugal para vencer as dificuldades e conseguir ultrapassar a crise. Num discurso de homenagem a Adriano Moreira, Pedro Passos Coelho citou Camões, para descrever a actual situação do país.

Fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/09/26/primeiro-ministro-citou-os-lusiadas-para-apelar-a-determinacao-dos-portugueses


RE: Sendo verdade... - progster - 27-09-2012 14:49

Luz verde para cortar em tratamentos caros

O Ministério da Saúde recebeu luz verde para cortar ou racionar o acesso a tratamentos mais caros, nomeadamente na área do cancro, VIH/sida ou doenças reumáticas. Um parecer do Conselho de Ética para as Ciências da Vida, e que foi solicitado pelo ministro da Saúde, refere que a tutela deve promover "medidas para conter custos com medicamentos".

O documento, a que a Antena 1 teve acesso, refere que tem de haver transparência em todo o processo e que tem de haver envolvimento dos doentes, sociedade e também dos profissionais de saúde. Desta forma, defende o estabelecimento de prioridades no planeamento e na implementação de cuidados de saúde, em particular num contexto de escassez de recursos como mo atual.

Refira-se que, só no caso destes três grupos de fármacos já referidos, o Estado gastou mais de 224 milhões de euros em 2011, razão pela qual estes grupos de tratamentos se tornaram numa prioridade da redução de gastos.

Fonte:http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2794906

EEK!EEK!EEK! WTF???....


RE: Sendo verdade... - RaCcOn - 27-09-2012 16:23

[Imagem: 603372_362179150529977_739585814_n.jpg]

Acho muito bem que cortem na saúde e na educação...afinal de contas os ciganos com os seus RSI, etc etc etc são bem mais importantes e tem de receber mais do que um trabalhador...


É isso mesmo Smile

O cheque acima é de um mês de pensão para um cigano que nunca trabalhou na vida dele em Portugal.
Já ouvi falar de alguns que recebiam vários em várias moradas diferentes...
Wink