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Sendo verdade... - Versão de Impressão

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RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 02-11-2011 16:51

Manuel Maria Carrilho:

«Eu acho que no poker europeu é uma jogada genial, um lance genial de Papandreou. No sentido em que vai alterar os dados, todos os dados do jogo. Introduz um factor que foi aqui falado que é a democracia», disse.

FONTE: http://www.tvi24.iol.pt/politica/grecia-tvi24pt-referendo-carrilho-ultimas-noticias/1294776-4072.html[hr]
O colapso social

Tenho à minha frente os gráficos que o leitor pode ver em baixo. À esquerda, a variação do PIB: em dois anos, a queda deverá exceder os 5%, a maior recessão de que há memória no Portugal democrático. À direita, a evolução do desemprego: em dois anos, vamos perder mais 124 mil postos de trabalho, elevando aquele número para 727 mil, 13,4% da população activa: é uma situação arrepiante. O Governo pensou nisso quando propôs este orçamento?

Quando pedimos ajuda externa e nos submetemos aos humores da ‘troika', foi-nos sugerido que o corte no défice de 2012 se dividisse em três partes iguais: um terço seria acrescido às receitas; dois terços seriam reduzidos às despesas. E ficou implícito que por despesas se entenderia "gorduras" do Estado. Mas a opção foi muito mais simples: as "gorduras", afinal, eram salários, pensões e acções sociais. Isto não é brincar com as pessoas?

Com o investimento deprimido e este corte brutal no rendimento das famílias, era óbvio que a procura interna iria bater no fundo. E, para estimular o crescimento, só nos restava o aumento das exportações. Foi então que o Governo se lembrou de acrescer meia hora à prestação diária de trabalho. Azar dos Távoras: com a capacidade produtiva já subutilizada, esta medida só vai aumentar a subutilização. E nós continuamos a dar tiros nos pés.
A cereja no topo do bolo vai para todos aqueles que estão a caminho de perder o emprego, aproximando-se do limiar da pobreza. Já vimos que, na passagem de 2010 a 2012, o número de desempregados vai subir de 603 mil para 727 mil, mais 21%. Mas, no mesmo período, as dotações para subsídio de desemprego vão cair 8%. Chamem-lhe o que quiserem: ignorância, insensibilidade, má-fé. Este é um episódio de que o Governo deveria envergonhar-se.

Que me lembre, nunca um OE foi tão duramente criticado por tanta gente. E também não me recordo de alguma vez o Presidente da República o atacar em público, em vez de o fazer no recato do seu gabinete. Penso que o Governo deveria reflectir sobre isto, mesmo que confirme as suas opções, em nome de uma dignidade que só lhe fica bem. Já no que toca à economia, admito que não faça nada, simplesmente porque não é capaz. Fica o meu protesto: este orçamento vai levar-nos ao colapso social.
Tinha mesmo de ser assim?




Daniel Amaral
Economista

FONTE: http://ooraculo.economico.sapo.pt/22483.html

Ora, num aspecto, e num contexto "pessoal", visto ter familiares e conhecidos a trabalhar no comércio...
Mais meia hora de trabalho... não remunerado! Efeitos práticos e úteis... nenhuns! O que se perspectiva... as lojas não vão vender mais por um ou mais funcionário trabalhar mais meia hora, vai, por exemplo, nos centros comerciais, é fazer com que os/as funcionárias saiam mais tarde ou entrem mais cedo e façam a limpeza, e vão despedir as funcionárias que a faziam e/ou dispensar os serviços desse tipo de empresa! Aliás, eu já tinha dito isso. Conclusão... vão criar mais desemprego!
Isso já foi atestado em pelo menos três redes de lojas...
Tal como a medida defendida pelo Patronato de juntar as meias horas e usa-las em "pacotes" ou dias de trabalho se vai revelar "engraçado"... pois a vontade é obrigar os trabalhadores a ter jornadas seguidas sem descanso em épocas sazonais, tais como o Natal, etc.
Bem, mas se a receita é tirar... então vamos tirar... porque isto de ajudar o país é só pela via de tirar, roubar e retirar... criar mais desemprego, diminuir o temp e valor dos subsídios de... desemprego! Etc...

"Governo corta no tempo de almoço"

O Governo propõe que a meia hora de trabalho extra por dia possa ser cortada no tempo de almoço. Isto por imposição das empresas e sem consulta prévia aos empregados.

FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/governo-corta-no-tempo-de-almoco

Sim... também é uma via... tal como a exposta acima. Porque comer pode e deve ser feito à pressa... mas afinal... também muitos já pouco comem...
E os Gregos... com mais uma lição de democracia, podem, e no meu entender devem, dar a conhecer preto no branco, aquilo que já aconteceu há muito... o colapso da UE!
Bato palmas!!!
Mal por mal... que seja para algo de útil! Passar o que estamos a passar... que seja pelo fim desta Utopia e pelo choque com a realidade!

Ministros apoiam realização de referendo sobre plano de resgate europeu

Os ministros gregos expressaram hoje, de forma unânime, o seu total apoio relativamente à decisão do primeiro-ministro, George Papandréu, de submeter a referendo o novo plano de ajuda financeira, disse um porta-voz do Governo.

O apoio foi manifestado no âmbito de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, convocada de urgência por Papandréu, cuja 'maratona' decorreu às portas do debate de hoje no parlamento de Atenas sobre a moção de confiança ao Governo - solicitada pelo próprio primeiro-ministro - e que se espera que seja votada já na sexta-feira.

Segundo indicou Ilias Mossialos o referendo deve realizar-se "o mais rápido possível", isto é, assim que os princípios base do acordo sejam definidos.

O primeiro-ministro grego causou apreensão entre os parceiros europeus e semeou o pânico nos mercados bolsistas ao anunciar na segunda-feira a realização de um referendo ao plano de resgate, porque se os eleitores gregos votarem "não", tal poderá significar o fim do euro.

O plano inclui o perdão de 100 mil milhões de euros da dívida do país a bancos privados e novos empréstimos da comunidade internacional à Grécia no valor de 100 mil milhões de euros.

Mas impõe, em contrapartida, pesados sacrifícios ao país e provocou contestação social generalizada em reação à brutal queda do nível de vida de uma grande fatia da população.

FONTE: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2094935

Que se abane o sistema... e que depois disto... se trate de abanar com o sistema politico corrupto, podre, falso e desonesto!


RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 02-11-2011 19:36

A implosão do euro ou a guerra

FONTE e VÍDEO: http://aeiou.expresso.pt/a-implosao-do-euro-ou-a-guerra=f684825


RE: Sendo verdade... - progster - 02-11-2011 19:47

(02-11-2011 19:36)BladeRunner Escreveu:  A implosão do euro ou a guerra

FONTE e VÍDEO: http://aeiou.expresso.pt/a-implosao-do-euro-ou-a-guerra=f684825

Qual das duas a melhor...


RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 02-11-2011 20:20

(02-11-2011 19:47)Progster Escreveu:  
(02-11-2011 19:36)BladeRunner Escreveu:  A implosão do euro ou a guerra

FONTE e VÍDEO: http://aeiou.expresso.pt/a-implosao-do-euro-ou-a-guerra=f684825

Qual das duas a melhor...

Tanto um cenário como outro já foram referidos por mim...
Eu prefiro a implosão, já que esta já se iniciou, há muitos anos e tem vindo a suceder sem que as pessoas se apercebam, pelo menos a maioria! Outros já se aperceberam, mas preferem meter a cabeça na areia!
A Alemanha e a França que se unam e que sejam felizes...
Deixem os restantes... com a sua Soberania!
As pessoas foram formatadas. Pensam que se a Grécia sair do Euro, irá desaparecer... estão enganadas!
Por outro lado... uma guerra... talvez fosse a solução para tratar de uns quantos que andam sugar muitos...
E sei que há pré-preparativos e planos de contingência a serem elaborados... e olhem que é para levar a sério!


RE: Sendo verdade... - progster - 02-11-2011 20:26

A Alemanha e a França, com o passado que têm, quem diria...


RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 03-11-2011 12:17

Bem, estou farto de me rir... com esta tirada do ministro das finanças grego:

"A notícia surgiu após o próprio ministro das Finanças do país, Evangelos Venizelos, se ter mostrado contra a realização do referendo, justificando a sua posição com a adesão à Zona Euro, algo que considerou ser «uma conquista do povo», que ficará em risco caso o referendo seja aprovado no plebiscito popular."

FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=32733

Mas que enorme paradoxo, que grande contradição... como é que é possível dizer tal disparate?
Quer dizer... a adesão à zona euro foi uma conquista do povo... mas o referendo aprovado no plebiscito popular já é um risco!
Lá está... o povo serve para votar numas coisas... noutras já não!
Então... não é o povo que deve decidir o que quer? Nestas questões só o referendo faz sentido!
Mas... este tipo de contradição é espelho da UE, onde uns dizem x outros y...

Eventual saída grega da zona euro teria consequências imprevisíveis

A eventual saída da Grécia da zona euro teria consequências imprevisíveis, principalmente devido ao impacto nos mercados financeiros, defendeu hoje o economista Vítor Gonçalves em declarações à Agência Lusa.

FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=32740

Por outro lado:

Saída grega da Zona Euro seria 'suportável'

Uma eventual saída da Grécia do euro seria «suportável» para os bancos, na opinião de Thomas Meyer, chefe do gabinete de estudos económicos do Deutsche Bank, maior banco privado alemão.

Para Meyer, no entanto, o futuro da moeda única não depende da Grécia, mas sim da Itália, «porque a Itália é demasiado grande para receber ajudas dos outros países».

FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=32739


RE: Sendo verdade... - progster - 03-11-2011 12:36

Tongue
É o dito por não dito...


RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 03-11-2011 12:39

Verdadeiras reformas dos políticos não aparecem nos jornais

Joaquim Pina Moura ganhava, em 1994, 23 mil euros por ano. Entrou no governo e os seus rendimentos mais do que duplicaram. Natural, as suas responsabilidades também. Mas foi depois de sair da política que mudou de vida. Em 2003, um ano depois de sair do governo, ainda só recebia 172 mil euros por ano. Mas, em 2006, já como presidente da Iberdrola (depois de ter a pasta da economia, onde tomou decisões fundamentais para as empresas de energia), os seus rendimentos anuais eram de 700 mil euros por ano. Em doze anos aumentaram 2956%.

Jorge Coelho recebia 41 mil euros por ano, em 1994. Quando ocupou cargos executivos, passou a receber menos do dobro. Saiu em 2001 do governo. No início, a coisa não se sentiu muito. Só mais cinquenta mil euros por ano. Mas, passados uns anos, em 2009, já recebia 710 mil euros por ano, à frente da Mota-Engil. Isto, depois de ter sido ministro do Equipamento Social. O ministério que tratava dos negócios com as construtoras. Em 14 anos, o seu rendimento aumentou 1604%.

Armando Vara recebia 59 mil euros por ano em 1994. No governo, aumentou um pouco. Chegou aos cem mil euros em 2000. Saiu do governo e, inicialmente, ficou a perder. Mas só no primeiro ano. Subiu um pouco até 2004. Em 2007, já recebia 240 mil. Em 2009, 520 mil. E em 2010, como administrador do BCP - depois de estar, por nomeação política, na administração do banco do Estado -, 822 mil euros. Em 16 anos, os seus rendimentos aumentaram 1282%.

Não se sabe quanto recebia Dias Loureiro antes de ocupar cargos governativos. Não era, na altuea, obrigatória essa declaração. Mas sabe-se que estava muito longe de ser um homem abastado. Como ministro recebia, em 1994, 65 mil euros. Em 2001 já recebia 861 mil euros. Os seus rendimentos caíram depois. Já o que custou ao País, como se sabe, mede-se em muitos zeros à direita. Em sete anos, os seus rendimentos aumentaram 1225%.

Fernando Gomes recebia, como presidente da Câmara do Porto, 47 mil euros, em 1998. Como ministro, 78 mil euros. Foi em 2009, na GALP, que se deu uma súbita ascensão social: 515 mil euros anuais. E, no ano seguinte, 437 mil. Em 12 anos, o seu rendimento aumentou 975%.

António Vitorino recebia, antes de entrar no governo, 36 mil euros. Como ministro, 71 mil. Depois de sair do governo, 371 mil. Rendimentos que, com altos e baixos, foi mantendo: em 2005, recebia 383 mil euros. Em 11 anos, os seus rendimentos aumentaram 962%. Um caso de súbita competência na advocacia.

Aumentos desta amplitude só poderiam ser explicados por extraordinários casos de sorte ou por, como políticos, estes senhores terem revelado invulgares capacidades de gestão. Quando se repete um padrão torna-se difícil falar de sorte. Quanto à competência, cada um fará a avaliação que entender da maioria dos ministros que tivemos. Incluindo os casos referidos. E note-se que na maioria dos casos o currículo anterior à entrada num governo não chegaria sequer para ocupar um lugar de quadro intermédio nas empresas que acabam por dirigir.

A verdade é esta: em cargos governativos os ministros criam redes de contactos. Muitas delas alimentadas pelas decisões que tomaram e que lhes garantiram a simpatia de futuros empregadores. Fosse o contrário e dificilmente franqueariam as portas dos maiores grupos económicos.

Nunca devemos esquecer o caso de Joaquim Ferreira do Amaral que, depois de negociar a ruinosa parceria para a construção e exploração da ponte Vasco da Gama, foi dirigir a empresa concessionária, a Lusoponte. Em 15 anos, aumentou os seus rendimentos anuais em 328%. Ainda assim um número humilde, quando comparado com alguns dos seus colegas. Há casos como os de Armando Vara ou Fernando Gomes, em que é o seu partido a colocá-los diretamente nas empresas, sejam elas privadas, públicas ou com participação do Estado. Há outros em que se dedicam ao puro tráfico de influências. E outros em que recebem a recompensa do dinheiro que fizeram o Estado perder em favor de interesses privados.

FONTE: http://www.inverbis.net/sistemapolitico/verdadeiras-reformas-politicos.html

E os rendimentos de quem trabalha? Aumentaram ou diminuíram?
Deixo a pergunta...

Estado esconde pensões vitalícias dos políticos

Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitatícia passaram a ser secretos. Quando a sociedade portuguesa clama por mais transparência, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que a subvenção vitalícia não é uma informação pública. Por isso, a Assembleia da República, que até há pouco tempo divulgava os nomes dos beneficiários dessa regalia, está agora impedida de o fazer.

FONTE: http://www.inverbis.net/sistemapolitico/estado-esconde-pensoes-vitalicias-politicos.html

Isto em Junho... isto demonstra a postura dos tipos que lá andam e que são defendidos por alguns!
Porque quando agora se descobriu algo acerca destes valores... foi por outros "modos".
Mais escandaloso é isto:

Pensão duplica para os políticos

Subvenção vitalícia dos políticos duplica quando o beneficiário completa 60 anos.

Almeida Santos (PS), Manuela Ferreira Leite (PSD-na foto), Narana Coissoró (CDS-PP) e Odete Santos (PCP) recebem a subvenção vitalícia

FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/pensao-duplica-para-os-politicos215548957[hr]
Votem... votem!
Participem deste sistema... ajudem a manter isto!


RE: Sendo verdade... - nioxys - 04-11-2011 16:16

(03-11-2011 12:39)BladeRunner Escreveu:  Verdadeiras reformas dos políticos não aparecem nos jornais

Joaquim Pina Moura ganhava, em 1994, 23 mil euros por ano. Entrou no governo e os seus rendimentos mais do que duplicaram. Natural, as suas responsabilidades também. Mas foi depois de sair da política que mudou de vida. Em 2003, um ano depois de sair do governo, ainda só recebia 172 mil euros por ano. Mas, em 2006, já como presidente da Iberdrola (depois de ter a pasta da economia, onde tomou decisões fundamentais para as empresas de energia), os seus rendimentos anuais eram de 700 mil euros por ano. Em doze anos aumentaram 2956%.

Jorge Coelho recebia 41 mil euros por ano, em 1994. Quando ocupou cargos executivos, passou a receber menos do dobro. Saiu em 2001 do governo. No início, a coisa não se sentiu muito. Só mais cinquenta mil euros por ano. Mas, passados uns anos, em 2009, já recebia 710 mil euros por ano, à frente da Mota-Engil. Isto, depois de ter sido ministro do Equipamento Social. O ministério que tratava dos negócios com as construtoras. Em 14 anos, o seu rendimento aumentou 1604%.

Armando Vara recebia 59 mil euros por ano em 1994. No governo, aumentou um pouco. Chegou aos cem mil euros em 2000. Saiu do governo e, inicialmente, ficou a perder. Mas só no primeiro ano. Subiu um pouco até 2004. Em 2007, já recebia 240 mil. Em 2009, 520 mil. E em 2010, como administrador do BCP - depois de estar, por nomeação política, na administração do banco do Estado -, 822 mil euros. Em 16 anos, os seus rendimentos aumentaram 1282%.

Não se sabe quanto recebia Dias Loureiro antes de ocupar cargos governativos. Não era, na altuea, obrigatória essa declaração. Mas sabe-se que estava muito longe de ser um homem abastado. Como ministro recebia, em 1994, 65 mil euros. Em 2001 já recebia 861 mil euros. Os seus rendimentos caíram depois. Já o que custou ao País, como se sabe, mede-se em muitos zeros à direita. Em sete anos, os seus rendimentos aumentaram 1225%.

Fernando Gomes recebia, como presidente da Câmara do Porto, 47 mil euros, em 1998. Como ministro, 78 mil euros. Foi em 2009, na GALP, que se deu uma súbita ascensão social: 515 mil euros anuais. E, no ano seguinte, 437 mil. Em 12 anos, o seu rendimento aumentou 975%.

António Vitorino recebia, antes de entrar no governo, 36 mil euros. Como ministro, 71 mil. Depois de sair do governo, 371 mil. Rendimentos que, com altos e baixos, foi mantendo: em 2005, recebia 383 mil euros. Em 11 anos, os seus rendimentos aumentaram 962%. Um caso de súbita competência na advocacia.

Aumentos desta amplitude só poderiam ser explicados por extraordinários casos de sorte ou por, como políticos, estes senhores terem revelado invulgares capacidades de gestão. Quando se repete um padrão torna-se difícil falar de sorte. Quanto à competência, cada um fará a avaliação que entender da maioria dos ministros que tivemos. Incluindo os casos referidos. E note-se que na maioria dos casos o currículo anterior à entrada num governo não chegaria sequer para ocupar um lugar de quadro intermédio nas empresas que acabam por dirigir.

A verdade é esta: em cargos governativos os ministros criam redes de contactos. Muitas delas alimentadas pelas decisões que tomaram e que lhes garantiram a simpatia de futuros empregadores. Fosse o contrário e dificilmente franqueariam as portas dos maiores grupos económicos.

Nunca devemos esquecer o caso de Joaquim Ferreira do Amaral que, depois de negociar a ruinosa parceria para a construção e exploração da ponte Vasco da Gama, foi dirigir a empresa concessionária, a Lusoponte. Em 15 anos, aumentou os seus rendimentos anuais em 328%. Ainda assim um número humilde, quando comparado com alguns dos seus colegas. Há casos como os de Armando Vara ou Fernando Gomes, em que é o seu partido a colocá-los diretamente nas empresas, sejam elas privadas, públicas ou com participação do Estado. Há outros em que se dedicam ao puro tráfico de influências. E outros em que recebem a recompensa do dinheiro que fizeram o Estado perder em favor de interesses privados.

FONTE: http://www.inverbis.net/sistemapolitico/verdadeiras-reformas-politicos.html

E os rendimentos de quem trabalha? Aumentaram ou diminuíram?
Deixo a pergunta...

Estado esconde pensões vitalícias dos políticos

Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitatícia passaram a ser secretos. Quando a sociedade portuguesa clama por mais transparência, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que a subvenção vitalícia não é uma informação pública. Por isso, a Assembleia da República, que até há pouco tempo divulgava os nomes dos beneficiários dessa regalia, está agora impedida de o fazer.

FONTE: http://www.inverbis.net/sistemapolitico/estado-esconde-pensoes-vitalicias-politicos.html

Isto em Junho... isto demonstra a postura dos tipos que lá andam e que são defendidos por alguns!
Porque quando agora se descobriu algo acerca destes valores... foi por outros "modos".
Mais escandaloso é isto:

Pensão duplica para os políticos

Subvenção vitalícia dos políticos duplica quando o beneficiário completa 60 anos.

Almeida Santos (PS), Manuela Ferreira Leite (PSD-na foto), Narana Coissoró (CDS-PP) e Odete Santos (PCP) recebem a subvenção vitalícia

FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/pensao-duplica-para-os-politicos215548957[hr]
Votem... votem!
Participem deste sistema... ajudem a manter isto!

O que relataste aqui é transversal a toda a nossa sociedade, infelizmente não acontece apenas na classe politica.

A nossa sociedade precisa de uma reciclagem, é preciso cortar algumas raízes e acabar com muitas "tradições".


RE: Sendo verdade... - progster - 04-11-2011 17:38

(04-11-2011 16:16)nioxys Escreveu:  (...)
O que relataste aqui é transversal a toda a nossa sociedade, infelizmente não acontece apenas na classe politica.

A nossa sociedade precisa de uma reciclagem, é preciso cortar algumas raízes e acabar com muitas "tradições".

Até pode ser o caso, mas são estes tipos que... "pedem" sacrificios, atrás de sacrificios, apertões de cinto, etc,etc,etc...

Concordo é preciso acabar com muitas "tradições"..., mas que sejam eles os primeiros a dar o exemplo para variar.