(06-12-2011 19:19)JPedrosa Escreveu:  Empresas são uma coisa, países outra.

Um país, deve caminhar sempre, para o superavit.
A empresa, tem o previlégio de poder escolher, se quer re-investir para assegurar o seu crescimento, ou que se quer encher os bolsos aos accionistas.

Nas empresas, as pessoas podem mudar, achas que és explorado ... vai-se à vida.

O que o Seguro diz, não faz absolutamente sentido nenhum.
Mas nenhum.
Se um país tiver excedentes orçamentais ... mas dos reais, não os contabilisticamente obtidos, a sua economia não precisa garantidamente de estimulo nenhum.
Ao nível de um país, não consegues excedentes orçamentais sérios e sustentados ... só em impostos, tem que haver produção, havendo produção, há emprego, havendo emprego ... há consumo.

Na empresas, é verdade o que dizes ... podem perfeitamente ter lucros record e andar a baixar ordenados ... é diferente.

Mas também, deixa que te diga, empresa que não re-invista, ou não gaste boa parte em motivação ou R&D ... dura no máximo a médio prazo.
Claro que isto vai sendo alterado, porque algumas não investem nisso, mas vão comprando empresas e vão ganhando "longevidade" comprada.... mas é como tudo.

(06-12-2011 20:48)JPedrosa Escreveu:  Blade,
eu percebo o que queres dizer, mas a UE não existe nesse formato.

Não existe "irmandade" financeira.
O que existem são guidelines, e conjuntos de regras, pelas quais cada país se deve guiar.

Sejamos honestos,
agora querem o dinheiro dos que souberam poupar, mas não querem que essas mesmas pessoas venham cá dizer como se devem fazer as coisas .... pois ...

Aliás,
essa "irmandade", é exactamente o que estão a querer criar, e toda a gente está contra.
O que o eixo franco-alemão, está a tentar fazer, é a federalização da europa, començando pelo lado financeiro.

Apenas é possível andar a tirar excedentes de uns, para meter nos défices de outros ... quando há controlo.
Senão .. para que é que alguém vai poupar, se quando for preciso dinheiro ... ele aparece, vindo dos que estão melhores do que nós?

Não é possível, sequer sonhar em andar com estas coisas, sem querer, que em troca, haja controlo exterior.
Nem penses que algum país, por mais amigo que seja, e tu fazias o mesmo, se vai meter a enterrar centenas de milhões de euros nos países desorganizados e endividados, sem garantir que podem monitorizar para garantir que aquele dinheiro não desaparece.

O problema é que "nós", só queremos o dinheiro.
Não queremos que depois venham cá dar bitaites ... olha o TGV era logo o primeiro a ir de vela se isso fosse feito.

Mas não se preocupem, a França e a Alemanha estão exactamente a caminhar neste sentido, ou seja, eles ditarem as leis todas, e os carneiros obedecerem ... depois, já podem receber à vontade os excedentes deles ... mas depois artistas como o Seguro, já podem não achar tanta piada.

(06-12-2011 22:42)Progster Escreveu:  Urgência hospitalar passa a custar 20€

O ministro da saúde, Paulo Macedo, revelou ontem o valor das novas taxas moderadoras. Uma ida a uma Urgência num hospital polivalente passa a custar 20 euros, em vez de 9,60 euros, e uma consulta num centro de saúde custará cinco euros, em vez de dois euros e vinte e cinco cêntimos.

Segundo Paulo Macedo, a taxa moderadora de uma urgência básica (SUB) deixa de custar 8,60 euros e passa a custar quase o dobro: 15 euros.
O ministro da Saúde referiu ainda que "não houve interferência do Presidente da República, Cavaco Silva" na definição dos valores das taxas moderadoras. O esclarecimento surge depois de ter surgido a hipótese da taxa moderadora de uma Urgência hospitalar custar 50 euros, o que foi já negado pelo governante.
Paulo Macedo disse que o número de portugueses isentos do pagamento da taxa aumenta, passa dos quatro milhões e quatrocentos mil cidadãos isentos para os cinco milhões cento e oitenta e nove isentos.

Fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/urgencia-hospitalar-passa-a-custar-20

Até fiquei a bater mal com esta...

Deixa lá Blade, segundo as notícias que ouvi no Rádio das 15 horas os funcionários públicos não terão direito este ano a tolerâncias de ponto nem no Natal nem no Ano Novo visto que os Feriados são ao Domingo e o Sábado é dia de descanso. Como vês nem tudo é mau...

(07-12-2011 18:25)Progster Escreveu:  Aprovada proposta de mais meia hora de trabalho/dia

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, uma proposta de lei que "estabelece um aumento excepcional e temporário dos períodos normais de trabalho de trinta minutos ou de duas horas e trinta minutos por semana".

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, esta medida é aplicável durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal.

Estão excluídos da aplicação desta medida "os trabalhadores de empresas públicas de capitais exclusiva ou maioritariamente públicos, de entidades públicas empresariais e de entidades que integram o sector empresarial regional e municipal, dado que já estão sujeitos às medidas constantes do Orçamento do Estado para 2012, concretamente, à suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal", refere o mesmo comunicado.

Estão igualmente excluídos da aplicação desta medida "os menores, as grávidas, puérperas ou lactantes, os trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida ou com deficiência ou doença crónica e os trabalhadores estudantes". Este aumento do horário de trabalho aplica-se aos trabalhadores a tempo parcial, devendo nesse caso ser "proporcional ao período normal de trabalho semanal".

Fonte:http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2170511

E pronto..., é oficial.