Sendo verdade... - Versão de Impressão +- Forum Pplware (http://forum.pplware.com) +-- Fórum: Comunidade (/forumdisplay.php?fid=6) +--- Fórum: Conversa de Esplanada (/forumdisplay.php?fid=20) +--- Tópico: Sendo verdade... (/showthread.php?tid=4861) Páginas: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 |
RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 22-12-2011 01:52 Última hora!!! Resolveu liderar pelo exemplo... RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 22-12-2011 20:48 Houvesse coragem... e isto ia tudo à vida! Basta colocar o interesse nacional no seu devido lugar! Estes contratos são altamente lesivos para o país! Era rescindir e julgar os "inteligentes" que os assinaram, para pagar favores... Lista PPP e Concessões RE: Sendo verdade... - progster - 22-12-2011 23:48 Governo admite alargar prazo de concessão de subsídio de desemprego Dependendo da idade e da carreira contributiva, esse prazo pode chegar aos 20 meses, mais dois do que anteriormente previsto. A alteração ao regime que tinha sido proposto pelo Executivo foi hoje comunicada na reunião da concertação social onde a questão do subsídio de desemprego era um dos temas em agenda. O encontro, que já terminou, sem consenso, ficou marcado pelo abandono da delegação da CGTP, antes que a discussão passasse para o capítulo das alterações ao subsídio de desemprego. A CGTP considerou que o Governo estava a realizar um simulacro de negociação sem olhar às questões que interessam ao país. “Continuaremos a dialogar", afirmou o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira. "No entanto, também sinalizámos que estamos a chegar a um momento da verdade e Portugal não pode esperar por muitas das reformas estruturais que o país urgentemente precisa, existe uma urgência da competitividade e uma urgência de reformar", disse o governante, citado pela Lusa, esperando, por isso, "o consenso dos parceiros”. Fonte:http://economia.publico.pt/Noticia/governo-admite-alargar-prazo-de-concessao-de-subsidio-de-desemprego-1526175 O que mais estará para vir... RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 23-12-2011 00:38 Confrontando o que descontamos, como o que usufruímos, ou usufruem as pessoas que estão no desemprego... que é uma miséria, o tempo bem que deveria ser aumentado! afinal as perspectivas são de mais desemprego e mais Recessão... Lá está... para não falar de valores... RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 23-12-2011 15:31 Passos admite défice de 5,2% em 2012 As medidas do Orçamento do Estado para 2012 (OE2012) não são suficientes para cumprir o défice orçamental de 4,5% do PIB no próximo ano, admitiu o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esta semana, na reunião do Conselho Nacional do PSD. Novos encargos com hospitais-empresa e pensionistas da banca são os responsáveis por nova derrapagem nas contas públicas. Fonte presente na reunião revelou ao SOL que o primeiro-ministro adiantou que o mais recente desvio orçamental vai levar o défice orçamental dos 4,5% previstos no OE2012 para 5% a 5,2% do PIB, se não forem introduzidas medidas de correcção. O desvio, avaliado entre 850 milhões e 1,2 mil milhões de euros, será inscrito no Orçamento Rectificativo que o Governo irá apresentar para acomodar a transferência do fundo de pensões da banca para o Estado, acrescentou Passos Coelho. A despesa inscrita pelas Finanças refere-se a pagamentos que terão de ser feitos aos hospitais-empresa, que passaram, por imposição da troika, para o perímetro de consolidação das contas do Estado, e aos novos encargos com as pensões dos bancários. Neste último ponto está a 'factura' de 500 a 600 milhões de euros que o Governo terá de pagar todos os anos aos cerca de 27 mil pensionistas da banca agora transferidos – para o qual o OE passará a ter uma dotação específica, segundo disse o secretário de Estado da Administração Pública, Helder Rosalino, em entrevista ao Diário Económico. O Executivo tem agora duas opções: ou faz a correcção desta derrapagem através de novas medidas de austeridade já no Rectificativo, ou Passos Coelho pede a flexibilização das metas do défice orçamental acordadas com troika para 2012. Esta semana, Poul Thomsen, chefe de missão do FMI a Portugal, 'abriu a porta' a esta segunda opção, mas salientou que uma flexibilização só será aceite caso a crise da Zona Euro se deteriore. FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=36998 RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 24-12-2011 00:39 Estado de sítio Nunca se deve encurralar uma fera. Mesmo os portugueses, que são mansos, não gostam de ser encurralados. Mas é isso que está a suceder. Nunca se deve encurralar uma fera. Mesmo os portugueses, que são mansos, não gostam de ser encurralados. Mas é isso que está a suceder. Todos os dias o governo aperta ainda mais o cerco, retirando meios de subsistência, paralisando a economia, não apresentando qualquer saída positiva. Tanto ministro e secretário de estado e ninguém é capaz de proferir uma única palavra de esperança ou anunciar uma medida estimulante. Estiveram um dia inteiro fechados num forte e a única coisa que saiu foi maior facilidade em despedir. Como dizia o meu amigo Ernesto, esta gente tem pelos no coração. Perante isto, os primeiros sinais de agitação da fera mansa começam a surgir. São os pórticos das autoestradas destruídos a tiro; o vandalismo crescente; os ataques no ciberespaço; o ódio à polícia cada vez mais descarado; a criminalidade que aumenta em quantidade e brutalidade. Aliás, os brandos são os piores. É dos telejornais que os maiores assassinos, aqueles que saem à rua com uma arma e desatam a matar pessoas, são invariavelmente descritos pelos vizinhos como excelentes pessoas. Sempre pensei o mesmo da brandura dos portugueses. Ela esconde uma raiva funda que a qualquer momento pode rebentar. E, em boa verdade, desde o 25 de Abril nunca estiveram reunidas tantas condições, sociais, económicas, políticas e psicológicas, para que "salte a tampa" a alguns portugueses. A primeira vez que Passos Coelho falou em tumultos achei que estava a exagerar. Ele tentava refrear os ímpetos do sindicalismo e do PC, mas conhecendo o "modus operandi" destes, sempre formalista, pareceu-me que estava mais a pedir agitação do que a preveni-la. Umas quantas semanas depois, muitos cortes, subidas de impostos e um declarado desdém pela sorte dos portugueses e já acho que o medo dos tumultos faz mesmo sentido. Não tanto na versão camarada da "agit-prop", mas em atos de sabotagem, violência gratuita e mesmo naquilo que por estes dias se apelida de terrorismo. Acresce um outro factor de carácter sociológico que pode vir a tornar-se determinante para o aumento da violência social. A situação da juventude. Após o Maio de 68, a Europa conseguiu refrear o radicalismo dos jovens metendo-lhes dinheiro no bolso e dando-lhes coisas para comprar. A juventude tornou-se consumidora e, nessa condição, conservadora. A austeridade imposta por troikas e governo afecta sobretudo os jovens e estes não têm mais dinheiro, nem futuro. A tal ponto que o próprio primeiro-ministro, mostrando muita falta de sensibilidade humana e política, diz que o melhor é irem-se embora porque o país não tem nada para lhes oferecer. Em resultado, uma nova geração de jovens está em vias de se radicalizar e agir em conformidade. Os epítetos de anarquistas, agitadores, vândalos e outros de ocasião, podem sossegar jornalistas e políticos mas não bastam para iludir o desassossego crescente. A juventude portuguesa não está numa situação muito diferente dos jovens árabes que incendiaram vários países. E vão provavelmente começar a fazer estragos. Como se não bastasse, a oposição política é um deserto de ideias. Não existem alternativas no campo partidário e nem sequer temos intelectuais ou figuras com reconhecimento cultural e público com capacidade e crédito para mobilizar o descontentamento. Os portugueses que sofrem a investida de uma governação que só pensa como lhes extorquir ainda mais do parco rendimento, estão totalmente abandonados à sua sorte. Ou seja, e como disse no início, estão encurralados numa curva da história. Antigamente estas situações resolviam-se com guerras ou em alternativa com revoluções. A guerra, embora seja constante, é surda, distante e subterrânea. Não é previsível que possa eclodir nas ruas da Europa. Pelo menos no médio prazo. Quanto a revoluções, elas passaram para o campo do tecnológico e muito dificilmente surgirão, à antiga, com barricadas e movimentos de massas enfurecidas. É por tudo isto que, do caldo de frustração e beco sem saída em que nos encontramos, antevejo um tempo de pequenos e medianos atos subversivos que irão desestabilizar a nossa sociedade. Mas claro, isto sou eu a pensar neste fim de ano nada entusiasmante. Boas festas. FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=527393 RE: Sendo verdade... - progster - 24-12-2011 00:47 Apesar de ser um pouco "inflamatório", dá que pensar... RE: Sendo verdade... - BladeRunner - 24-12-2011 02:28 (24-12-2011 00:47)Progster Escreveu: Apesar de ser um pouco "inflamatório", dá que pensar... Antes de ler, toma-se um anti-inflamatório... Claro... aqui aplica-se a tal triagem de que já falamos! RE: Sendo verdade... - progster - 24-12-2011 12:29 RE: Sendo verdade... - JPedrosa - 24-12-2011 18:42 Deviam ter eleito o Sócrates, que era a única alternativa. A real claro... Porque também podemos continuar a dizer que o ideal era vir um dilúvio que os levasse a todos e depois começava-se do zero. Claro, isso era o ideal, o problema é que não é real .... |