Abuso de autoridade GNR - Comandante Nuno Miguel Faria - Posto GNR Lixa
É por estas e por outras que muitos membros da autoridade que efetivamente fazem o seu trabalho corretamente veem todo o seu trabalho arruinado...
Citar:Tinha 0.94 de alcool no sangue e era demasiado respondão. Levou uns sopapos da Guarda, sem paciência para aturar merdas a bêbedos. Nada de especial, mas hoje em dia, com as redes sociais, tudo se partilha, e o condutor quis partilhar a sua história.
gnr
“Felizmente ainda tenho liberdade de expressão”. Foi no fim desta minha frase que o guarda se aproximou de mim e me agrediu de forma gratuita e cobarde enquanto os restantes elementos da GNR se mantinham impávidos e serenos, e na presença de inúmeros outros condutores que se encontravam parados no local.
“Este é, provavelmente, o post mais importante que alguma vez fiz aqui no facebook.!
Como grande parte dos meus amigos sabe, muito por culpa da existência desta rede social, fiz anos no passado sábado. Como habitual nestas datas, juntei-me com alguns camaradas para festejar a passagem da meia-noite, passagem essa regada a conversas e maduro!
Tudo parecia correr bem quando, de forma irresponsável e inconsciente, decidi conduzir depois da ingestão de algumas bebidas alcoólicas.
Enquanto me dirigia para um espaço de diversão nocturna (Havana Club – Lixa) fui mandado parar numa Operação Stop (OS). Nesta OS encontravam-se elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Lousada e da Lixa sendo que a primeira abordagem aconteceu por elementos da GNR de Lousada. Aquando da abordagem feita pelos primeiros (abordagem feita através do Sub-Cabo Chefe Melo), e após o mesmo ter-me requerido os documentos pessoais e da viatura, este perguntou-me acerca da ingestão de bebidas alcoólicas ao que respondi prontamente de forma afirmativa.
Após realizar o teste, que determinou a existência de uma taxa de 0,94Gr/L, o Sub-Cabo Chefe Melo e o Guarda Bento (ambos do posto de Lousada) iniciaram o preenchimento do Auto sendo que, a meio, repararam que tinha desaparecido o Documento Único da viatura, documento esse que tinha sido retirado pelo Comandante Nuno Miguel Faria, comandante este do posto da GNR da Lixa.
O Guarda Bento, após reparar que o mesmo tinha desaparecido, perguntou-me se eventualmente eu teria pegado no mesmo. Expliquei de forma clara que do local onde me encontrava (cerca de 3 metros do carro e na retaguarda dos dois Guadas – Sub Cabo Chefe Melo e Guarda Bento) me seria impossível pegar no mesmo e que, naquele local, e à altura do desaparecimento, apenas se encontravam elementos da GNR. Sugeri também que os mesmo se dirigissem aos carros parados no local para verificar se eventualmente, por lapso, não teriam entregado o meu documento a outro condutor.
Também na altura, e de forma colaborante, dirigi-me até junto destes e, enquanto referia que não era uma obrigação minha fazê-lo e que o estava a fazer apenas para os ajudar, retirei tudo o que tinha colocado nos bolsos e autorizei a revista do carro (sinceramente nem sei se tinha que autorizar) que foi recusado pelos mesmos. De seguida, e após terem verificado que o documento não se encontrava em nenhum dos veículos parados, solicitei a um guarda que me acompanhasse até ao carro para que este pudesse verificar que o documento efectivamente não se encontrava lá.
Após isto, e num momento em que me encontrava a dialogar com os já referidos Guardas de Lousada tentando ajudar a solucionar o problema, o Comandante do Posto da GNR da Lixa (Nuno Miguel Faria Barbosa) dirigiu-se a mim e, sem que nada o justificasse, disse-me que eu só poderia falar quando me perguntassem alguma coisa.
A esta frase respondi dizendo que “felizmente ainda tenho liberdade de expressão”.. No fim desta minha frase o mesmo aproximou-se de mim e, sem que nada o fizesse mais uma vez prever, agrediu-me de forma gratuita e cobarde enquanto os restantes elementos da GNR se mantinham impávidos e serenos, e na presença de inúmeros outros condutores que se encontravam parados no local (entre os presentes encontrava-se o Nuno Quintas que assistiu à agressão) ..!
Enquanto fui agredido, e tentando sempre manter o controlo para não perder a razão, questionei o Comandante do “Porquê” daquelas agressões enquanto requeri aos Guardas de Lousada que se identificassem para assim puderem testemunhar a agressão que presenciaram. Os mesmos, e apesar de estarem colocados um de cada um dos meus lados, tiveram a distinta lata de dizer que não tinham visto nada (pena, eu iria jurar que tinha visto um deles a desviar o olhar aquando do festim).!
Após este momento, e como forma de impedir que eu pedisse a identificação dos condutores que estavam no local e testemunharam a agressão, colocaram-me dentro do carro e dirigiram-me para a esquadra para acabarem de me multar.! Neste momento, questionei o Sub Cabo Chefe Melo da razão para me dirigirem para a esquadra visto esse ser o procedimento apenas para aqueles que apresentam taxa crime, o que não era o meu caso.! A resposta do mesmo foi conclusiva dizendo que eu teria de questionar quem deu a ordem e que a mesma tinha partido do Comandante Nuno Miguel Faria Barbosa, ou seja, o agressor.! Referi ao mesmo que, depois do que se tinha passado no local da OS, estava aterrorizado e tinha medo de ser vítima de mais agressões dentro do posto pois alguém que me tinha agredido na praça pública não teria o mínimo problema de o fazer dentro de 4paredes (o que não se veio a verificar).
No fim de todo o processo de levantamento do Auto fui levado de volta para o local da OS. Lá, e após me passarem multa por falta de documentos (não tinha a carta comigo), informaram-me que o Documento Único do meu carro ainda não tinha aparecido. Neste momento fui aconselhado a dirigir-me ao posto da GNR da Lixa na Segunda Feira o que recusei prontamente explicando que necessitava de um documento que comprovasse que os referidos Guardas tinham perdido os meus documentos.
Disse, a título de exemplo, que se fosse mandado parar numa outra qualquer OS num outro dia qualquer e não tivesse o documento único o meu veículo poderia ficar apreendido e que eu não tinha que pagar por uma irresponsabilidade que não era minha.
Passado algum tempo, e depois de eu próprio ajudar na procura do DU dentro do carro da GNR, os Guardas de Lousada (Sub Cabo Chefe Melo e Guarda Bento) pediram-me para os acompanhar ao posto da Lixa como forma de resolver o problema. Respondi afirmativamente dizendo-lhes que o iria fazer apesar de não ser obrigação minha e que a obrigação dos mesmos era entregar-me os documentos no local da OS.
Após algum tempo de espera enquanto se reuniam Guardas de Lousada e da Lixa (no posto da Lixa), fui convidado a entrar para uma sala para resolver o problema. Nesta sala encontrava-se o Comandante (mais uma vez, e para que não esqueçam este nome – Nuno Miguel Faria Barbosa).! Neste momento os Guardas de Lousada dirigiram-se a mim dizendo que iriam abandonar o local ao que respondi dizendo que não aceitava ficar sozinho numa sala com aquele senhor por medo de represálias. Foi me dito então que ficaria um outro Guarda na mesma sala (Guarda da Lixa do qual eu não tenho identificação), situação que estupidamente aceitei de imediato.! Nesta altura, e referindo-se à situação do DU, o Comandante disse-me para passar por lá na Segunda Feira para “ver-mos” como se iria resolver a situação. Disse que o poderia fazer mas, por forma a salvaguardar-me, exigia um documento que atestasse as palavras dele, o que me foi prontamente negado. O mesmo disse que “não” iria “passar nenhum documento” ao que respondi que, pondo-se este cenário, iria dirigir-me para fora da sala por forma a chamar uma testemunha que ouvisse as palavras do mesmo.
No momento em que vou a sair entram mais cerca de 6/8 Guardas para a sala (não consigo precisar o numero mas sei que não eram nem menos de 6 nem mais de 8) dirigindo-se um a mim e referindo que caso eu saísse da sala já não voltaria a entrar. O mesmo disse-me também que naquele momento, e ao contrário do que tinha acontecido com o comandante, se ele me tocasse eu já não me levantaria.! Neste preciso momento comecei a temer pela minha integridade e fiquei extremamente nervoso, receando ser barbaramente agredido e sabendo que caso isso acontecesse não teria a quem recorrer para pedir ajuda… Respondi, e de forma notoriamente nervosa, que estava apenas a lutar pelos meus direitos. Neste preciso momento o referido Guarda encostou a cabeça dele a minha dizendo: “…daqui a pouco não vais ter queixas só do comandante, vais ter queixas de nós todos…”.! Ao me deparar com tal cenário, e estando já inquestionavelmente horrorizado, fugi literalmente de dentro do posto. Notei que existia um espaço que me daria acesso ao exterior e prontamente saí de dentro daquela sala…
Após isto dirigi-me ao posto da GNR de Lousada e pedi para falar com os Guardas que me tinham mandado parar na Lixa e a quem tinha entregue os documentos aquando da OS e contei o sucedido aos mesmos que, de forma rápida e inequívoca, se ilibaram de responsabilidades na situação passando eu a ser o único lesado por algo que não era responsabilidade minha…!
Para terminar, dizer apenas que com este post não pretendo denegrir a imagem de uma instituição pública como a Guarda Nacional Republicana, pretendo apenas contar o sucedido e que as conclusões que possam ser retiradas destes acontecimentos pertencem a cada um e não são responsabilidade minha. Felizmente, e porque a palavra de cada um vale o que vale face a palavra de um Guarda, estes acontecimentos foram presenciados por terceiros que podem atestar a veracidade de parte dos factos.”
Onde vi
Entretanto encontrei
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=...nt_count=1
Creio que seja o post no facebook do autor.
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