Conduzir em Portugal
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18-09-2010, 22:19
Mensagem: #31
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RE: Conduzir em Portugal
(18-09-2010 14:22)JPedrosa Escreveu: epáááá, um "gajo" deixa isto uns dias sem ler.... e onde isto já vai ... Concordo a 1000% com tudo o que dizes... Tal como tu todos os meus carros até ao dia de hoje sofreram alterações, um deles mais exageradas e profundas e o qual hoje digo que é completamente desnecessário. Quanto a questão das pastilhas, acredita muita auto-estrada hehe E as que estão actualmente irão durar mais outros 200.000km de certeza (Mantendo-se o carro comigo, como é natural, o que acredito devido ao valor sentimental que tem), ainda duravam mais uns 10.000km na boa mas prefiro mudar antes hehe Outra questão que tem o facto de o material no meu carro durar mais tempo, é que para além do facto de que sempre que mudo altero para material de melhor qualidade, também a minha forma de conduzir é bastante soft... A uns dias apanhei boleia de um cliente que tem um Mercedes SLK, o qual costuma falar bastante comigo, e costuma a dizer que o carro é muito fixe mas que lhe dá imensas despesas com problemas mecânicos etc etc... Depois de ver a forma dele conduzir, digo "Bem não admira nada que o carro ande sempre enfiado na Mercedes...com este estilo de condução" E posso dizer que o homem durante toda a viagem não excedeu os limites de velocidade muitas vezes e nas vezes que o fez nunca terá passado dos +30km/h no máximo. Como o jPedrosa diz e eu também já tinha dito antes... É um mundo movido pela paixão automóvel...cada um tem o seu vicio. |
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19-09-2010, 18:05
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 19-09-2010 18:08 por TiagoR.)
Mensagem: #32
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RE: Conduzir em Portugal
A questão do tunning, afinações, alterações e afins, eu pessoalmente acho válido. Pelas razões que já foram ditas, e muito bem ditas e dentro dos limites que foram ditos, mas passa um bocado ao lado da questão...
Algo que o JPedrosa disse... e honestamente acho que ele acertou na mosca: Citar:São pessoas que acham que estão acima da lei, e que a "sua" pressa tem prioridade sob a pressa dos "outros". A azafama do dia a dia, o stress, a "pressa" de ir de A para B é muitas vezes transposto para a forma de condução... Secalhar agravado por esta ou aquela pessoa ter "a mania" por defeito. Se não estivessemos num "horário apertado" e com pressa para isto ou aquilo secalhar não quebravamos as regras, e o "caracol" que vai à nossa frente a cumprir os 50 km/h não nos incomodava tanto, e em vez de ultrapassar até iamos atras dele como se nada fosse... Outra grande razão acho ser o "sistema" policial em Portugal, acho-o desadequado e insuficiente... Para comparar, à 3 anos atrás estive nos Estados Unidos, aterrei em Newark e atravessei quase metade do território de carro. É indescritível o que é sair de Nova Iorque em hora de ponta a uma sexta feira... Só mesmo vendo para crêr. Não me irritou ou preocupou o mínimo, eu tinha todo o tempo do mundo, estava de férias... mas tenho consciência que se fosse um dia normal de trabalho para mim, eu tinha enlouquecido! Achei curioso após "sair" de lá e entrar numa "auto-estrada" não se via grandes aceleranços, mesmo em carros que me caia o queixo só de olhar, o próprio carro onde eu ia (eu era passageiro) Ford Mustang de 98, com alterações desde motor, a circuito electrónico de um Cobra e o diabo a quatro(segundo o dono o carro tinha cerca de 675cv ) E eu perguntei epah mas então isto não anda mais?! a AE tinha 4 faixas para cada lado, piso que era um luxo, e ia tudo a 60MPH... Ela riu-se, abre o porta-luvas e puxa uma caixita, mete junto ao pára-brisas, liga ao isqueiro... e em certas zonas de cada 500m a 1km aquilo começava a apitar. Era um detector de radares. Ali estava a razão por que não "convinha" carregar muito no pedal. Perdi conta ao número de carros patrulha pelos quais passei durante o caminho. O certo é que de imediato fiquei com aquela sensação do "epah apetece acelerar, mas não posso que sou logo apanhado"... Aqui é mais a coisa do "epah apetece-me acelerar, e posso porque o mais certo é não ser apanhado". E entra-se no ciclo do "facilitar" e "arriscar" que com os anos passou de excepção a ser prática comum por aqui. Acho que o grande problema é mesmo este... o mau hábito que se foi instalando ao longo dos anos, aquele faz... o outro vê, oh se ele faz eu não me fico atrás... |
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