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**Ana** · 14-01-2009, 04:52

Aconteceu-me isso na cadeira de Computação Gráfica. Como a biblioteca de funções a usar, OpenGL em C++, era um projecto do Visual Studio 2005, fomos "obrigados" a usá-lo. Nada de conversões para Linux. É lamentável.

balaico · 14-01-2009, 10:19

Pois, isso geralmente acontece porque os prof's não têm formação noutros "programas" e pior do que isso, não querem saber.
Na minha Univ. também acontecia, só que tivemos a sorte do Director de Curso gostar ou ser sensível a essas questões e começamos a apresentar o nosso trabalho com a ferramenta que optamos (dentro de muita coisa conhecida), desde que depois no debate oral soubessemos o que tava lá e porque (muiuto paleio da treta por causa de trabalhos, como devem saber o costume).

Falta ainda mentalidade a esse país.

Bruno Bernardino · 14-01-2009, 10:30

Ana, deixa tar, eu sou obrigado a desenhar em Adobe Illustrator e conhecer a ferramenta, quando existe o Inkscape (que é onde faço, depois converto para o Adobe Illustrator). E o Adobe Illustrator nem consegue interpretar a 100% o SVG (formato ABERTO!!! Standard!!!)... Ferramentas da treta... se ainda fosse alguma coisa decente...

Navyseal · 19-01-2009, 01:34

Quando andava no secundário o meu professor e responsável pela componente informática, tinha apenas um computador com antivírus ligado em rede com mais 10 ou 12, acreditando que bastava um computador ter o dito cujo antivírus para ficar protegido. De tempos a tempos lá se entretinha a formatar... lol

Não se esqueçam que os professores são humanos e como tal possuem também aquela coisinha chamada preguiça, são influenciáveis e cresceram moldados com um certo numero de crenças. Isto para dizer que não vale a pena esperar que alguém faça mais do que aquilo que passou a fazer nos últimos 5, 10 ou 30 anos, a partir do momento que está no quadro tanto faz.

Quanto à avaliação, esta não existia desde o tempo do refugiado, perdão, do Guterres, foi ele que fez um grande favor a muita gente que estava na função pública ao empregar uns e tirar avaliações a outros... brincadeiras que hoje custaram uns trocos à volta duns milhões...
Avaliação é uma ferramenta estritamente necessária em qualquer área, especialmente para subir na posição, contudo nunca iremos ouvir falar na avaliação aos médicos ou farmacêuticos, ou ainda quando alguém está para ser promovido a General, tudo depende da força do lobbie.

balaico · 19-01-2009, 11:07

Boas.

Entrando nesse ponto de vista de avaliar médicos, farmaceuticos. Que tal avaliarmos acessores (politicos, autarquicos), gestores (começando pelo pres. Banco de Portugal), e que tal juizes, quem é que os avalia? Eles próprios uns aos outros? Não existe aí algum tipo de conflito ou falta de ética?

Deus · 19-01-2009, 15:13

Concordo plenamente, a função publica tem demasiados privilégios e nenhum tipo de obrigações...
Acho inaceitável passar a vida toda sem ninguém para verificar se fazem o trabalho bem ou mal e depois ainda tem outros direitos em relação ao sector privado como reformas antecipadas e bastante grandes também.

balaico · 19-01-2009, 15:57

Pois. Embora não entro muito dentro da função publica, porque a verdade é que dentro da mesma acho que tens dois tipos a Direcção e os outros, aliás até vejo a função publica como vantajosa a nível de pontes e de dia 25 cair certinho na conta, mas fora isso, não és assim tão beneficiado (digo isso porque tenho 2 familiares a trabalhar lá), isso comparando com sectores do privado em que, emboras "trabalhes" mais, recebes mais, com uma boa diferença, só não tens é tanta estabilidade no trabalho (tou no privado e vejo a diferença).
O que acho que ta mal é que no caso de deputados e afins, esses para além de acumularem funções (sim, porque são deputados e exercem a sua profissão por fora, médicos/advogados/etc), nem sempre aparecem no local de trabalho (não descontam nada se faltarem), ganham bem (independentemente do partido), e se conseguirem ir 2 vezes seguidas têm a reforma garantida na totalidade Confused

. Ex: o Sr. Presidente da Républica (qts reformas ele acumula), o nosso fantástico 1º ministro (qts ordenados tem) etc etc.
Temos um exemplo fantástico (e é pratica corrente), nesse caso do BPN e afins, gerido por ex-políticos que qd sairam do poder arranjaram belos tachos no privado, fazem gestões danosas e só 1 ou outro a que paga (o mais tontinho).
Outro caso é da casa Pia, quem é que esta sempre na barra do tribunal o tonto do BIBI os outros "inocentes" nunca se sabe ...

É esse o país que vivemos, em que se calhar somos o país mais corrupto da Europa mas somos muito da mentalidade, "n é comigo, n me interessa" ...

Navyseal · 19-01-2009, 18:18

off-topic:

O nosso problema principal é mesmo a falta de inspecção, pois a partir do momento em que privado e publico tenham que responder pelas suas acções perante a lei e chovam sanções, então todos passam a prestar um serviço melhor. Eu creio que se fundissem todos os órgãos inspecção na ASAE que é actualmente o melhor organismo e o mais bem preparado para realizar inspecções, alargando as suas competencias de forma a passar a pente fino empresas, industrias, serviços etc, o país piaria fino, pois quem não deve não teme!

balaico · 19-01-2009, 18:30

Pois, mas se fizessem iam arranjar 1 coordenador nacional e uma comissão especial e não sei o que, que ia lixar o esquema a quem investiga e facilita quem foge. Dou o exemplo das investigações, todos os dias vêmos na TV que gang saiu em liberdade, falta de não sei o que, juiz libertou homicida, etc etc.

Quem trabalha na PJ deve se sentir um merdas, lixa-se a trabalhar, apreende um criminoso ou grupo e depois vem 1 fdp de um juiz que por isso e por aquilo liberta os "meninos" em nome da lei ...