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vamos longe ,vamos!
23-09-2011, 18:37 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 23-09-2011 18:45 por progster.)
Mensagem: #191
RE: vamos longe ,vamos!
Alberto João Jardim admite que dívida da região deve rondar os 5 mil milhões de euros

Funchal, 22 set (Lusa) - O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, admitiu hoje que a dívida da região deverá situar-se nos cinco mil milhões de euros, um montante idêntico ao passivo do Metro do Porto.

Numa entrevista à RTP-Madeira, o cabeça de lista do PSD às eleições legislativas de 09 de outubro anunciou que o secretário regional do Plano e Finanças vai apresentar nos próximos dias "isso tudo, onde o dinheiro foi gasto".

Admitiu estar disponível, num cenário hipotético de perder a maioria nas eleições, a fazer coligação com o CDS na região.

"O CDS seria o parceiro ideal até para ficarmos conjugados, mas está a pôr aqui uma conjuntura que não me passa pela cabeça", disse.

Acrescentou que "se fosse preciso fazer coligação, o CDS facilitava até a vida da Madeira, até porque havia uma comunhão mais forte de interesses e deixava de haver estas histórias do senhor Portas lá ser aliado do PSD e aqui ser adversário do Alberto João".

Mais uma vez rejeitou que tenha ocultado dados sobre a situação da Madeira às entidades competentes e salientou "compreender" a opção do primeiro-ministro de não vir à Madeira fazer campanha eleitoral.

Fonte: http://noticias.pt.msn.com/politica/albe...s-de-euros

Já vai em 5 mil milhões, fora o que ainda não se sabe...

Afinal a culpa não é só do outro... Wink

Jardim critica Cavaco e diz que dívida é 'coisinha de nada'

Alberto João Jardim afirmou quinta-feira que o Presidente da República devia ter evitado que o Estado fosse instrumentalizado, para prejudicar as eleições nesta região, e a dívida regional «é uma coisinha de nada no meio de todas».
O cabeça de lista do PSD às eleições regionais na Madeira, num comício na freguesia dos Canhas, no concelho da Ponta de Sol, na zona oeste da ilha, criticou o aproveitamento que tem sido feito da situação financeira da região.

«Fizeram isto numa altura das eleições para nos encravar e o Presidente da República devia ter evitado que o Estado fosse instrumentalizado, na Madeira, nas eleições da Madeira, contra o PSD. Aí, o Presidente da República devia ter intervido», disse.

As sociedades secretas foram o alvo das críticas de Alberto João Jardim, a quem atribuiu a razão por existir «ódio contra os madeirenses», argumentando: «Por detrás dos partidos políticos estão sociedades secretas que têm muita gente de vários partidos. Não é só em Portugal. É por esse mundo fora, e isso explica o desatino em que neste momento está a Europa».

Essas sociedades, prosseguiu, «procuram ir contra os seus próprios partidos para poderem manobrá-los, o povo, a economia a seu contento e por detrás da cortina, fora da transparência democrática, poderem governar os países e Portugal», frisou.

«Faço um desafio aos políticos de Lisboa, sejam sinceros com o povo. Sejam honestos os que pertencem a sociedade secretas e tenham a vergonha e honestidade de dar a cara e digam que pertencem a uma sociedade secreta», declarou.

«Estes 30 anos foram um grande trabalho. Não temos o direito de ser humilhados e agora estar a mercê de mentiras, e a região voltar para a Madeira Velha, ao estatuto colonial que tinha antes do 25 de Abril», disse.

O líder madeirense voltou a salientar que optou por aumentar a dívida da região para «não parar a Madeira», que estava em dificuldades devido à política do governo do PS de José Sócrates.

«Agora, porque precisam em Lisboa que se esqueçam o que os socialistas fizeram ao País - nunca houve um governo tão incompetente, tantas dívidas por todo o lado –, a dívida da Madeira, que é uma coisinha de nada no meio das dívidas todas, é que é utilizada não é só pelos partidos da oposição, que não nos gramam, mas pelas tais sociedades secretas, da maçonaria, e se calhar há lá boa gente do PSD», apontou.

O presidente do PSD-M regional destacou que a vitória é importante a 9 de Outubro, argumentando que os madeirenses não se podem «deixar humilhar por Lisboa» e estarão a «dar esperança a todos os portugueses, que vão perceber que um pequeno território pode derrotar os grandes interesses de Lisboa».

Enunciando os seus principais objectivos, Jardim realçou como prioridade resolver a situação financeira da região, fazendo votos que o Governo da República, do PSD, «saiba tratar a Madeira como verdadeiros portugueses».

Garantiu ainda que não aceita «responsabilizar-me pela dívida de Lisboa, se Lisboa não se responsabilizar pela dívida da Madeira». Senão, disse, «Lisboa que trate da sua dívida que nós tratamos da nossa», assegurando: «O que não vai suceder é pagarmos mais só para fazer a vontade a Lisboa».

O discurso terminou com um pedido de «ajuda» neste momento em que «a dignidade dos madeirenses está a ser alvo de ataques vis de Lisboa»

Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inter...t_id=29160

Pois, pois 5 mil milhões... "coisinha de nada"

Progster
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23-09-2011, 18:47
Mensagem: #192
RE: vamos longe ,vamos!
E eu, que não me canso de dizer... eles são todos iguais!
Todos iguais!
Espanta-me quem ache que um tipo destes seja sério e vá resolver algo...
Pessoas sérias não se metem (nesta) politica! Nem conseguem singrar dentro destes partidos... não interessam!
Um bom médico pratica medicina, não se mete na politica... assim como bons engenheiros, advogados, etc.
Só incompetentes é que encontram saída na politica.
Depois é o que vemos...
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24-09-2011, 12:08
Mensagem: #193
RE: vamos longe ,vamos!
Bem sei que a moda é malhar na Madeira ... chama-se spinning ... mas pronto aqui vai mais uma chamada à terra

Artigo Integral, original de Blafémias

Não tapemos o Sol com uma Madeira

Algures no Atlântico, numa ilha com menos habitantes do que os do concelho de Gondomar, ou de Vila Franca de Xira, ou de Odivelas, ou de Famalicão, avançam os projectos de dois museus de arte contemporânea. A poucos quilómetros um do outro. Um deverá custar 13 milhões de euros. O outro está orçado em sete milhões. De caminho até há projecto do atelier de Óscar Niemeyer. Como pano de fundo, umas eleições regionais. Só que esta ilha não é a Madeira “despesista”: é São Miguel, nos Açores. Um dos projectos é promovido pelo governo regional (PS), o outro pela câmara de Ponta Delgada (PSD). Tudo em Portugal, no ocaso deste ano de 2011, o ano em que a troika chegou. Estarão a gozar connosco?
É fácil, é barato e acredita-se que dá milhões: vamos lá todos zurzir em Alberto João Jardim. Sobretudo agora, que o homem está atordoado pela descoberta de falta indisfarçável e de pecado imperdoável. Poupo por isso adjectivos, e não por falta de vontade ou receio de excessos: afinal, de uma das vezes que lhe desapertaram os cordões da bolsa (quando o governo de Guterres aprovou uma indecorosa alteração à lei das Finanças Regionais), chamei-lhe “tiranete do Funchal” e, por conta disso, respondi em tribunal (onde fui absolvido, devo sublinhar). E poupo os adjectivos porque temo os efeitos da distracção: é que enquanto se atiram pedras ao bobo da corte tende-se a esquecer outros vilões e a nem reparar noutros excessos. Como o dessa súbita paixão açoriana pela arte contemporânea.
A Madeira é uma ilha esburacada por um frenesim de obras públicas lançadas com o argumento de que gerariam, por milagre insondável, o desenvolvimento económico. Mas o Continente é, ao mesmo tempo, a região da Europa com mais autoestradas por habitante, vias rápidas onde só parecem circular os automobilistas que desejam fugir ao rosário de rotundas em que transformaram as antigas estradas nacionais. Por causa das omissões da Madeira tivemos de corrigir nalgumas décimas percentuais os défices do passado – por causa das autoestradas para lado nenhum teremos de acrescentar vários pontos aos défices futuros. Basta pensar que, ainda esta semana, soubemos que as Estradas de Portugal viram a sua dívida passar de 909 milhões em 2008 para 2000 milhões em 2010, devendo chegar aos 4256 milhões em 2015. São 500 milhões de dívida a mais todos os anos, e sem construir mais estradas novas, tudo fruto da engenharia financeira de José Sócrates e Mário Lino. É por isso que, apesar de não ser adepto de que se tratem em tribunais problemas que são políticos, nesta discussão estou mais com Medina Carreira: “Estamos com as baterias contra o dr. João Jardim (…), mas temos muita gente que à frente dele devia sentar-se no banco dos réus; as pessoas que puseram este País no estado em que está deveriam ser julgadas”, como ele disse na Figueira da Foz.
Se é difícil seguir o ritmo torrencial das declarações de Alberto João Jardim, vale a pena atentar no documento que produziu para demonstrar os bons resultados da sua governação. São cinco páginas de números, mas houve uns que me prenderam a atenção: os relativos ao rendimento per capita na região. Em 1990 este correspondia a 69 por cento da média nacional, hoje está nos 132 por cento. Poderíamos dar os parabéns aos madeirenses se não soubéssemos que este resultado foi, em grande parte, conseguido graças às transferências do Continente. O que levanta um problema: justificam-se essas transferências? (E justificam-se nos Açores, onde esse índice está nos 96 por cento, valor que contrasta com os 81 por cento da Região Norte?) É que, à custa da tese da “insularidade”, pagamos no Continente 23 por cento de IVA e, na Madeira, só se pagam 16 por cento. O IRS também é mais baixo, os combustíveis são mais baratos, há dispensa de taxa da RTP e, mesmo assim, os funcionários públicos beneficiam de um bónus salarial. (Nos Açores o regime fiscal é igualmente mais favorável e, este ano, foi a única região do país onde os funcionários do Estado não viram os seus salários diminuir). É por estas razões financeiras, e por todas as razões políticas do mundo, que divirjo radicalmente dos que dizem que não se pode pôr em causa o actual modelo de autonomia regional. Claro que pode pôr em causa. Mais: que se deve pôr em causa. (E que, de passagem, se deve esquecer de vez a mirabolante conversa da regionalização do Continente.)
Não deixa de ser curiosa a fúria de certos cristão-novos da prudência orçamental. É que são os mesmos que, no PS, no PCP e no Bloco, escarnecem da “obsessão do défice” e criticam a “tirania da dívida”. No entanto, como notou Pedro Pita Barros, professor na Faculdade de Economia da Universidade Nova, numa crónica no site “Dinheiro Vivo”, a situação na Madeira “não é mais do que o resultado das políticas por eles preconizadas – dar rédea solta à despesa pública que esta se multiplicará, e combater o desemprego através do emprego como funcionário público – esta foi a ‘receita’ para o crescimento da Madeira”. Depois de milhões e milhões em estradas, túneis, portos e subsídios a clubes de futebol e para o fogo-de-artifício, depois de uma generosidade sem fim na criação de emprego público, a Madeira só é comparativamente rica porque beneficiou das nossas transferências pois não gerou um modelo económico novo e mais vigoroso. Quando em Portugal as mesmas vozes pedem para se iludir o acordo com a troika e esquecer (ou aliviar) a austeridade, a lição mais importante da Madeira “é que a capacidade de gerar dívida pública (e a ir escondendo) não traz a prazo crescimento económico sustentado”, como escreveu Pita Barros. Exacto.
E já que estamos a debater modelos económicos, é bom ir aos clássicos e saber do que falamos. Ora aquilo de que falamos é de “um pobre simpatizante das correntes keynesianas” que defende que “são necessárias medidas anti-recessivas” para estimular a “procura efectiva” e aumentar o emprego, o que pode ser feito através de “despesas públicas que compensem a retracção do investimento privado”. As palavras são de Alberto João Jardim e lêem-se num elucidativo artigo que podemos encontrar no site do Governo Regional da Madeira: “Eu, keynesiano, me confesso”. Ora eu, que não sou keynesiano, temo que aqueles que agora se distraem com indignações serôdias esqueçam que há muito para fazer (sem ser apenas na Madeira) para repor o país na linha. Por essas e por outras é que sigo com inquietação as notícias sobre as hesitações em torno da ligação em alta-velocidade a Espanha. Mesmo com dinheiros da Europa, investimento público só se for sustentável. No Funchal ou no Poceirão.
Consta que o Presidente da República e o primeiro-ministro decidiram não pedir uma auditoria às contas da Madeira. É pena. Tal como foi pena não se ter feito uma auditoria aos deves e haveres da República quando este Governo tomou posse. Parece que se tem medo de destapar mais buracos e assim incomodar a troika e os mercados – o que infelizmente não deixaria de suceder. Lamento imenso. Lamento sobretudo pelo que isso revela de limitações à nossa soberania: conduziram o país a tal estado que até a verdade política e o apuramento de responsabilidades estão hoje a ser sacrificados. A Madeira, de novo, só nos vem recordar um problema bem maior.
Público, 23 Setembro 2011
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24-09-2011, 17:28
Mensagem: #194
RE: vamos longe ,vamos!
(23-09-2011 02:07)Progster Escreveu:  Compreendo onde queres chegar, mas e apesar de ser sempre mais uma ajuda para pagar as contas, acho que não é com mais uns €, que se vai "comprar" a produtividade de um funcionário, penso que com esse "incentivo" iria era aumentar entre outros factores, a preocupação de atingir ou pelo menos tentar atingir os objectivos propostos pela entidade patronal, o que por sua vez mais cedo ou mais tarde poderia prejudicar não só o funcionário (Eventuais acidentes de trabalho, entre outras possibilidades), como o produto final e também a empresa.

Penso que se certas garantias fossem asseguradas, a "coisa" poderia correr muito melhor, entre várias, e apesar do conceito de trabalho a longo prazo pertencer cada vez mais ao passado, se a segurança ou pelo menos se uma relativa segurança do posto de trabalho fosse assegurada, já o funcionário trabalharia relativamente "descansado", beneficiando assim não só a produtividade, mas também o desenvolvimento do produto final, e até a imagem da empresa sairia a ganhar.

Agora estes tipos vêm com esta de facilitar ainda mais os despedimentos... Mad

Então mas isto anda tudo maluco ou que???. E é que é logo o governo a fazer esta proposta, mas não tá quieto..., é como está explicito na imagem anterior que aqui deixei, não se vê nenhum deles nem a dar o exemplo, nem muito menos a recibos verdes, é só aumentar, aumentar e mais aumentar, e qualquer dia até a roupa do corpo pedem.

É certo que os objectivos tem de ser sempre atirados para cima, se não for assim chegas a "meio do periodo" e já tens os objectivos cumpridos, encostas-te...

Referes a questão de um trabalho seguro, sim é verdade, mas e então?
Ninguém está a espera de não dar produtividade/lucro ao patrão e que este o mantenha como empregado eternamente correcto?
Se queres ter o teu trabalho seguro, produzes...

Agora...
A produção não pode depender apenas do funcionário, seja a mesma coisa que te meter numa casa de banho completamente equipada e esperar que tu fizesses omeletes para as pessoas que estão cá fora...
Na minha opinião os funcionários tem de funcionar cada vez mais como pequenos patrões de si próprios, e os patrões deverão funcionar como funcionários da sua própria empresa que o são na realidade...

O funcionário, deverá participar activamente em todos os sectores da empresa, não a meter lá as mãos, mas sim a saber e perceber o seu funcionamento não para ser polivalente mas para que possa entender e opinar acerca do que está bem e mal naquele determinado sector.

O funcionário, deverá sempre que achar que algo está mal, reunir-se com quem de direito e com os seus colegas de trabalho a fim de discutir uma eventual mudança.

O funcionário deverá ser capaz de definir os objectivos da empresa bem como definir os seus objectivos.

O funcionário deverá sempre que achar por bem exigir tudo aquilo que tem direito perante a entidade patronal, no entanto deverá ter sempre atenção se está ou não a cumprir todos os seus deveres para com o mesmo.

Já do lado do patrão...

Deverá ter uma atitude digna perante o funcionário, exercendo os seus direitos bem como os seus deveres.

Deverá tomar-se como um funcionário do seu projecto e não em alguém que está lá para mandar...
Delegar responsabilidades e tarefas é diferente de mandar.

Deverá pagar sempre um valor justo pelo trabalho do seu funcionário.
Aqui a minha opinião vai para uma distribuição dos lucros da empresa de forma transparente e justa, coisa que tenho vindo a tentar praticar.

Deverá ser mais um membro da equipa e não um elemento a parte da mesma.





Isto são coisas que por vezes não são feitas, mas que penso que deveriam de fazer parte de todos...funcionarios ou não.

Se defines objectivos, tens de premiar quem os atingir...

Uma excelente maneira de fazer com que as pessoas corram pelos seus objectivos, é criar-lhes necessidades e dar-lhes a solução para essas necessidades com objectivos...

Tens um excelente exemplo nos jogadores da bola...


Certo ou errado são as minhas ideologias.
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24-09-2011, 19:22 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 24-09-2011 19:24 por progster.)
Mensagem: #195
RE: vamos longe ,vamos!
Citar:É certo que os objectivos tem de ser sempre atirados para cima, se não for assim chegas a "meio do periodo" e já tens os objectivos cumpridos, encostas-te...

@RaCcOn apesar da língua portuguesa á semelhança de outras ser traiçoeira, como tu sabes, ou pelo menos talvez ainda te lembres eu estou desempregado, e a palavra “encostas-te” é ofensiva para mim, não vou levar para o lado pessoal, e quero acreditar que foi apenas uma forma de expressão e que estavas apenas a generalizar como quase sempre costumas fazer.

Ora falando por mim, e outros tantos como eu espalhados pelo pais, se tivermos a “sorte” de encontrar trabalho, e se por acaso conseguirmos a “meio do período” atingir os objectivos pretendidos, de certeza que em vez de nos encostarmos, também conseguimos produzir o dobro ou o triplo daquilo que nos era pedido inicialmente, salvaguardando assim a segurança do posto de trabalho, isto do lado do funcionário, pois no meu caso interessa-me mais o posto de trabalho do que receber mais uns € ao fim do mês.

Citar:Ninguém está a espera de não dar produtividade/lucro ao patrão e que este o mantenha como empregado eternamente correcto?

Concordo absolutamente, só não percebo, é esta pouca-vergonha de facilitar ainda mais os despedimentos, nem 8 nem 80, então mas em vez de “fornecer” um ambiente minimamente estável aos trabalhadores, saiem-se com esta…, isto só deixa é a maioria das pessoas ainda mais preocupadas em perder o posto de trabalho, do que concentradas em produzir, e vem é colocar um sorriso na maioria dos patrões.

Citar: (…) Se queres ter o teu trabalho seguro, produzes... (…)

Já dei a minha opinião quanto a este assunto, e adiciono só que nem 8 nem 80, tudo bem que é preciso produzir, mas também é preciso tanto certas garantias das entidades patronais, como condições e possibilidades para poder acompanhar todos os “sacrifícios”, e os “apertões de cinto”, que os nossos governantes nos pedem, isto tanto para os funcionários, como para os patrões.

Citar: (…) Agora...
A produção não pode depender apenas do funcionário, seja a mesma coisa que te meter numa casa de banho completamente equipada e esperar que tu fizesses omeletes para as pessoas que estão cá fora... (…)

Bem, esse exemplo…, o que disse anteriormente também se aplica aqui, e adiciono atenção…, pois até á data não te dei razão, nem muito menos confiança para tal.

Citar: (…) Isto são coisas que por vezes não são feitas, mas que penso que deveriam de fazer parte de todos...funcionarios ou não.

Concordo, infelizmente não é o que se vê em na maioria dos casos.

Progster
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24-09-2011, 19:50 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 24-09-2011 20:11 por BladeRunner.)
Mensagem: #196
RE: vamos longe ,vamos!
Progster

Estás a ver... coisa e tal... encostas-te!
É assim... é o partir do princípio que és malandro! É a generalização negativa dos que defendem o que defendem!
Não interessam as condições... para obter produtividade! Interessa, isso sim, obter produtividade sem primeiro criar condições!
Não leves isto como algo pessoal... é que o user em questão pensa isso acerca de todos...
Por acaso conheço quem esteja desempregado, pela primeira vez na vida e depois de muito descontar... e o que neste tópico já foi dito, dado a entender... é insultuoso para a pessoa em questão!
Insultuoso até para muitos outros que se encontram na mesma posição sem nunca o ter desejado! E que agora, por força da sua idade, não consegue arranjar emprego, trabalho, função, ocupação, etc!
Andam aqui a chamar de malandros, a dizer que o pessoal se encosta... a defender o trabalho precário... etc.
São iluminados! São patrões!
E falam "à boca cheia"...
E afinal... já não basta atingir os objectivos impostos... porque podes atingi-los mais cedo! O que interessa é ter o pessoal a mexer! Os objectivos são um meio para um fim... sabes... atira-se para cima, à vontade do freguês.
Isto é só rir... é só iluminados mesmo!

P.S.
Isto está mal feito!
Então ponho um iluminado qualquer na ignore list e tenho de ver as suas diatribes citadas por outros...

Tal como quando escrevo um post... se fizer scroll... lá estão os posts desses iluminados!
LOL
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24-09-2011, 20:02 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 24-09-2011 20:05 por progster.)
Mensagem: #197
RE: vamos longe ,vamos!
Também foi e continua a ser moda ou “spinning”…, se bem que actualmente aparenta já não ser tanto “malhar” no Sócrates…, mas pronto… vamos apontar o dedo sem assumir pelo menos uma parte da “culpa, ocultando a gravidade da situação”, fazendo comparações com outras situações…, isto parece cada vez mais um jardim de infância, onde ninguém assume responsabilidades e muito menos sofre as consequências, “Ele não comeu a papa, logo eu também não a como”,”Não lhe mostro os meus brinquedos, porque senão ele não me deixa brincar com os dele”. Isto é tudo a mesma cambada, só muda mesmo é as cores.

Concordo com o autor do artigo, em conforme

Citar: (…) A Madeira, de novo, só nos vem recordar um problema bem maior.

Então, mas porque estar a “diminuir” a questão, (que já vai em 5.8 mil milhões, isto em fins de Junho deste ano, de acordo com o público)

http://www.publico.pt/Política/governo-d...da-1513474

com estás… comparações?!. Porque é que supostamente alguém com “poder”, em vez de fazer os comentários pelos quais é “famoso”, não muda nele próprio aquilo que quer ver mudado nos outros?...

Mas pronto…, isto é tudo uma “coisinha de nada”…

Que assuma logo a responsabilidade, que diga não só aos Madeirenses, mas também aos portugueses do Continente “Epá, pronto… fui um malandro entre tantos outros…, mas tive a melhor das intenções, e só pensei no melhor para a Madeira”, não era melhor dizer algo deste género, mesmo para fazer campanha politica, do que os habituais comentários?

O cúmulo dos cúmulos, é que ele ainda é capaz de lá ficar mais algum tempo…, com ou sem maioria absoluta.

Enfim…, já o disse e volto a repetir, vivemos todos num círculo vicioso que tão cedo não acaba.

Progster
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24-09-2011, 23:47 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 24-09-2011 23:51 por RaCcOn.)
Mensagem: #198
RE: vamos longe ,vamos!
As vezes parece que falo Chinês ou que as pessoas nao conseguem entender...ate chegaria a pensar que o problema fosse meu, mas parece que o grupo de pessoas que nao conseguem entender ou continuam a tentar deturpar aquilo que eu digo a seu favor, isto e um pouco estranho, principalmente quando estamos a falar de pessoas que ja tem uma certa idade, que nao sao bebes e que ja deveriam de ter algum juizo.
Pessoas essas que se intitulam de pessoas com alguma experiência de vida e com alguma sabedoria acerca de algo, pois ja passaram por muito e fizeram de tudo.
O que e certo, e mais do que certo e que tentam pegar em determinadas ideias para dizer algo que os outros nao disseram, parecem aquelas comadres que falam de tudo e mais alguma coisa, principalmente dizem as coisas a sua maneira.


(24-09-2011 19:22)Progster Escreveu:  
Citar:É certo que os objectivos tem de ser sempre atirados para cima, se não for assim chegas a "meio do periodo" e já tens os objectivos cumpridos, encostas-te...

@RaCcOn apesar da língua portuguesa á semelhança de outras ser traiçoeira, como tu sabes, ou pelo menos talvez ainda te lembres eu estou desempregado, e a palavra “encostas-te” é ofensiva para mim, não vou levar para o lado pessoal, e quero acreditar que foi apenas uma forma de expressão e que estavas apenas a generalizar como quase sempre costumas fazer.

Quando me referia ao encostas-te, nao me referia a ninguém em especifico mas sim a toda a gente, incluindo a mim...os meus objectivos pessoais sao sempre definidos no inicio do meu periodo laboral, nova etapa novos objectivos...vou definindo uns ao longo do tempo, outros mais essenciais sao definidos logo a partida...
Como e obvio, os meus objectivos sao definidos sempre para cima...
E necessario ter ambição, pessoalmente tento ser ambicioso e muito, no dia em que me contentar com o que tenho vai ser o meu fim certamente.
Se no inicio do mes definí um objectivo para mim de 4000€ e ha pessoas que acham que nao o conseguirei atingir so digo...

Podia ter definido 3000€, mas no mes passado consegui 2800€ e provavelmente chegarei aos 3000€ facilmente...como estou comprometido com o meu objectivo de 4000€, todos os dias quando me levantar de manha vou pensar "Tenho 4000€ para fazer, e falta-me XXXX€"...
Se ja tivesse atingido, quando acordasse, iria pensar "epah sao so mais 5minutos, afinal de contas o objectivo esta feito".
Foi neste contexto que falei...

(24-09-2011 19:22)Progster Escreveu:  Ora falando por mim, e outros tantos como eu espalhados pelo pais, se tivermos a “sorte” de encontrar trabalho, e se por acaso conseguirmos a “meio do período” atingir os objectivos pretendidos, de certeza que em vez de nos encostarmos, também conseguimos produzir o dobro ou o triplo daquilo que nos era pedido inicialmente, salvaguardando assim a segurança do posto de trabalho, isto do lado do funcionário, pois no meu caso interessa-me mais o posto de trabalho do que receber mais uns € ao fim do mês.


Quem produz tem de ser recompensado por isso de forma justa...
Um dos problemas que temos na maioria das empresas, e que se pede mais mais e mais sem dar mais por isso...ou quando se da, e umas migalhas que nem um pardal conseguem alimentar...
Infelizmente isto funciona da mesma forma na maioria das empresas, tao depressa passas de besta a bestial, como de bestial a besta...Se fizeres um trabalho espectacular vais ter alguém a dar-te umas palmadinhas nas costas e cheio de sorrizinhos...mas nem sempre vais conseguir fazer o mesmo, e natural...e nesse momento vais passar a besta...passando a ter alguém a chatear-te e com ma cara para ti...
Nesse mesmo momento vais pensar, tanto esforço para receber uns sorrisos...e muitas vezes depois de todo esse esforço, finalmente chegamos a altura de efectivares e...voila, estas na rua...
Sorrisos e palavrinhas nao enchem o bolso, o que enche o bolso e motiva e sem margem para duvidas o dinheiro...
Mais do que comprovado, a produtividade das pessoas esta directamente ligada a sua qualidade de vida...so nao ve isso quem nao quer, porque esta a frente dos olhos de qualquer um...
com que salário te sentirias mais motivado para trabalhar?500€ ou 1500€?

(24-09-2011 19:22)Progster Escreveu:  
Citar:Ninguém está a espera de não dar produtividade/lucro ao patrão e que este o mantenha como empregado eternamente correcto?

Concordo absolutamente, só não percebo, é esta pouca-vergonha de facilitar ainda mais os despedimentos, nem 8 nem 80, então mas em vez de “fornecer” um ambiente minimamente estável aos trabalhadores, saiem-se com esta…, isto só deixa é a maioria das pessoas ainda mais preocupadas em perder o posto de trabalho, do que concentradas em produzir, e vem é colocar um sorriso na maioria dos patrões.

Sim sem margem para duvidas que te dou razao neste ponto...
Apesar de conhecer muitos patrões que ficaram com um sorriso, conheço outros que pura e simplesmente acharam mal...
Eu sinceramente nao acho sequer correcto, acho pura e simplesmente uma idiotice de todo o tamanho...
Nem se trata de uma questão de criar estabilidade, pois todos sabemos que ja nao existem trabalhos para a vida, e nem isso e bom para o trabalhador...
Todos devemos evoluir, e esse evoluir nao tem de ser necessariamente dentro da mesma empresa, mudar de ares, mudar de ideias e mudar a nossa visão das coisas faz-nos crescer...
Qualquer das formas, quem for serio(patronato), vai utilizar essa nova lei de forma responsável e nao como uma ferramenta de ameaça a quem trabalha...

(24-09-2011 19:22)Progster Escreveu:  
Citar: (…) Se queres ter o teu trabalho seguro, produzes... (…)

Já dei a minha opinião quanto a este assunto, e adiciono só que nem 8 nem 80, tudo bem que é preciso produzir, mas também é preciso tanto certas garantias das entidades patronais, como condições e possibilidades para poder acompanhar todos os “sacrifícios”, e os “apertões de cinto”, que os nossos governantes nos pedem, isto tanto para os funcionários, como para os patrões.

Penso que nao se trata de apertar cintos, alias nem sequer concordo com isso tao pouco...apertar o cinto so vai fazer a economia estagnar, e nunca consegui perceber qual e a ideia dos nosso políticos quanto a isso...
Temos sim, de gastar, comprar e fazer movimentar o dinheiro que ganhamos...de forma responsável como e obvio...
Gastar e produzir...claro...

(24-09-2011 19:22)Progster Escreveu:  
Citar: (…) Agora...
A produção não pode depender apenas do funcionário, seja a mesma coisa que te meter numa casa de banho completamente equipada e esperar que tu fizesses omeletes para as pessoas que estão cá fora... (…)

Bem, esse exemplo…, o que disse anteriormente também se aplica aqui, e adiciono atenção…, pois até á data não te dei razão, nem muito menos confiança para tal.
Sinceramente nao percebi este teu comentario, mas passo a explicar o que queria dizer com o que disse...
Para se conseguir fazer omeletes sao necessários ovos, nao se pode esperar que alguém produza omeletes sem ovos...
resumindo e necessario o funcionario produzir, mas também e necessário o patrão criar condições para que ele possa produzir como e obvio.

Nao entendi o dar razão, nem sequer o dar confiança para tal...


(24-09-2011 19:22)Progster Escreveu:  
Citar: (…) Isto são coisas que por vezes não são feitas, mas que penso que deveriam de fazer parte de todos...funcionarios ou não.

Concordo, infelizmente não é o que se vê em na maioria dos casos.

Cuidado, nao concordes comigo, caso contrario vem ai a inquisição dizer que eu digo que os outros sao malandros porque estão desempregados...
Afinal de contas sou um "patrão" e um iluminado nao e?logo nao posso ter razão...o principal e aproveitar para deturpar aquilo que eu digo...
Enfim...começo a ficar sem paciência para determinadas pessoas que nao sabem discutir ideias sem levar a delas avante...
Principalmente aquelas que
- Ai nao concordas comigo, entao vais para a minha ignore list...

Para fazer birras tem a minha filha idade e mesmo essa so as faz para adormecer e pouco mais.

hehe
Ah antes que entendas que estava a dizer que tu fazias birras, nao...nao estava...referia-me antes ao user que costuma deturpar as palavras daqueles que nao concordam com o que ele diz...tens varios exemplos pelo forum...sem ser comigo claro.
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25-09-2011, 01:09
Mensagem: #199
RE: vamos longe ,vamos!
@Progster,
não estava a querer diminuir o problema da Madeira de forma alguma.
É grave e deveria ser tratado como tal.

O que meti, acaba por ir ao encontro do que diz o Blade ... são todos iguais.

Mas quando te referes ao "spinning", que agora já não é "malhar" no Sócrates...
Atenta no seguinte:
A técnica do PS e respectiva imprensa avençada, em empolar as notícias da Madeira, serve vários propósitos: 1 - Fazer esquecer o buraco do país que é bem pior. 2 - Claro, botar abaixo o governo 3 - Colocar à mostra o grande "patriarca" "Jony Garden", entre outros.
No entanto, não se pode dizer que quando malhavam no Sócrates ... quisessem desviar a atenção de algo ... era efectivamente expor a realidade. Não havia nada da esconder ... senão talvez a dívida da Madeira lol.

Se bem te lembras, na realidade, era bastante difícil "malhar" no Sócrates, os programas de TV acabavam, jornalistas eram despedidos, jornais eram processados ... uma senhora da Lusa que recusou noticiar algo que ainda não tinha acontecido ... foi libertada do seu cargo ... por aí fora.
Na realidade, a maior máquina de desvio de atenções jamais vista em portugal, era e é a Máquina Socrática.

Acredito que nem o PSD queria ir para o Governo agora, e quem acaba por se estar a rir à grande é o senhor que saiu.

Repara que agora temos um PS que se dá ao luxo de criticar a dívida na Madeira, e ninguém, absolutamente ninguém, neste mundinho jornalístico, se lembra de perguntar ao amigo Sócrates ou ao antigo ministro das Finanças (alguém sabe onde ele anda?), se por acaso nunca tinham detectado nada nas contas da Madeira?

Uma pergunta, porque será que não se dá poder efectivo ao tribunal de Contas?
Afinal tem sido esse tribunal que diz que o TGV é absurdo, que já tinha alertado para o buraco Madeirense, que tem exposto tantas outras patranhas como as PPP, e simplesmente são ignorados.
Não acredito que sejam perfeitos, mas se o Tribunal de contas tivesse poder judicial e acima do político ... talvez isto não estivesse tão mau. Pelo menos tem sido dos organismos mais coerentes cá pelo burgo.
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25-09-2011, 01:55 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 25-09-2011 02:39 por progster.)
Mensagem: #200
RE: vamos longe ,vamos!
Quanto ao “encostas-te”, já dei a minha opinião, e penso que fui mais do que explicito, de resto não quero “deitar lenha para essa fogueira”.

Citar: (…) Se ja tivesse atingido, quando acordasse, iria pensar "epah sao so mais 5minutos, afinal de contas o objectivo esta feito".
Foi neste contexto que falei... (…)

Compreendo e respeito o teu ponto de vista, mas se tu és este género de pessoa, e que fique absolutamente esclarecido que não tenho nada contra, eu não o sou. Ao longo da minha vida, tive, tenho e hei-de ter pessoas que me vão sempre dizer que nunca conseguirei obter aquilo que quero, pois até á data tenho-os calado a todos, e é por isto e outras razões que eu quero sempre mais e dou provas do que mereço, foi neste contexto que falei em produzir mais do que aquilo que me pedem…

Citar: (…) Infelizmente isto funciona da mesma forma na maioria das empresas, tao depressa passas de besta a bestial, como de bestial a besta...Se fizeres um trabalho espectacular vais ter alguém a dar-te umas palmadinhas nas costas e cheio de sorrizinhos...mas nem sempre vais conseguir fazer o mesmo, e natural...e nesse momento vais passar a besta...passando a ter alguém a chatear-te e com ma cara para ti...
Nesse mesmo momento vais pensar, tanto esforço para receber uns sorrisos...e muitas vezes depois de todo esse esforço, finalmente chegamos a altura de efectivares e...voila, estas na rua...
Sorrisos e palavrinhas nao enchem o bolso, o que enche o bolso e motiva e sem margem para duvidas o dinheiro...
Mais do que comprovado, a produtividade das pessoas esta directamente ligada a sua qualidade de vida...so nao ve isso quem nao quer, porque esta a frente dos olhos de qualquer um...(…)

Nem 8 nem 80, produzir mais, mas com termos e inteligência, não á bruta…

Citar: (...) com que salário te sentirias mais motivado para trabalhar?500€ ou 1500€? (...)

Agora fui eu é que não entendi essa dos 500€ e dos 1500€. Como é óbvio os € fazem falta a toda a gente, logo se pudesse tal e qual como qualquer um de nós trabalharia pelos 1500€, mas o desespero para pagar as contas, e para por comida na mesa para muitas pessoas leva-as a aceitar trabalhar por 500€ (atenção estou só a usar estes valores como exemplo), no meu caso o “desespero” não é muito grande pois felizmente ou infelizmente para alguns, os meus pais voltaram a “pegar” em mim, e como eu muitos outros milhares espalhados pelo pais, logo como fui educado desde muito novo a trabalhar por aquilo que quero, SIM aceitaria trabalhar por 500€, pois não tenho medo de sujar as mãos, não tenho medo de trabalhar, além de que ninguém sabe o dia de amanhã, e seja por 500 ou 1500€ já estava com uma perna dentro da empresa… Se era isto a que te querias referir, então aqui está a minha opinião.

Citar: pois todos sabemos que ja nao existem trabalhos para a vida

Infelizmente é uma realidade…

Citar: (…) Sinceramente nao percebi este teu comentario,

Como já disse anteriormente, a língua portuguesa é traiçoeira, e acabei por interpretar mal… Sorry, my bad…, enquanto estava a escrever isto, ia dizer para explicares melhor os teus exemplos, mas mal se uma pessoa tenta ser logo directa e esclarecedora, mal se não o é, digo isto pois ainda podem dizer que se está a pedir ou exigir alguma coisa…

De resto, como já disse anteriormente não vou colocar lenha nessa fogueira. Wink

@JPedrosa

Citar:@Progster,
não estava a querer diminuir o problema da Madeira de forma alguma.
É grave e deveria ser tratado como tal.

O que meti, acaba por ir ao encontro do que diz o Blade ... são todos iguais.

Eu percebi, e quando falei em “diminuir” não me referia a ti. É verdade é tudo igual, só mudam é as cores.

Citar: (…) Mas quando te referes ao "spinning", que agora já não é "malhar" no Sócrates...
Atenta no seguinte:
A técnica do PS e respectiva imprensa avençada, em empolar as notícias da Madeira, serve vários propósitos: 1 - Fazer esquecer o buraco do país que é bem pior. 2 - Claro, botar abaixo o governo 3 - Colocar à mostra o grande "patriarca" "Jony Garden", entre outros.
No entanto, não se pode dizer que quando malhavam no Sócrates ... quisessem desviar a atenção de algo ... era efectivamente expor a realidade. Não havia nada da esconder ... senão talvez a dívida da Madeira lol. (…)

Compreendo o que queres dizer, e até concordo contigo. Acho que a comunicação social também não ajuda em nada, nos dias de hoje, a diferença entre expor e esconder a realidade é apenas uma linha cada vez mais ténue.

Citar: (…) programas de TV acabavam, jornalistas eram despedidos (…)

Quanto a isto acho que aqueles programas… eram um exagero, uma coisa é ter e usufruir do direito de liberdade de expressão, outra coisa, era abusar desse mesmo direito, independentemente de terem ou não razão.

Citar: (…) Repara que agora temos um PS que se dá ao luxo de criticar a dívida na Madeira, e ninguém, absolutamente ninguém, neste mundinho jornalístico, se lembra de perguntar ao amigo Sócrates ou ao antigo ministro das Finanças (alguém sabe onde ele anda?), se por acaso nunca tinham detectado nada nas contas da Madeira?

Quanto a isto, penso que eles sabiam e sempre o souberam, mas á semelhança do governo actual, queriam era abafar a situação, pois se bem te lembras antes das eleições já se falava numa diferença de números…

Citar: (…) Uma pergunta, porque será que não se dá poder efectivo ao tribunal de Contas?
Afinal tem sido esse tribunal que diz que o TGV é absurdo, que já tinha alertado para o buraco Madeirense, que tem exposto tantas outras patranhas como as PPP, e simplesmente são ignorados.
Não acredito que sejam perfeitos, mas se o Tribunal de contas tivesse poder judicial e acima do político ... talvez isto não estivesse tão mau. Pelo menos tem sido dos organismos mais coerentes cá pelo burgo.

Ora, isso é que era…, estou plenamente de acordo contigo.

Progster
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