RE: Em que partido irás votar?
Citar:MMS propõe que detidos passem a sustentar sistema prisional
Por Pedro Guerreiro
O Movimento Mérito e Sociedade propõe que as prisões passem a ser «locais de trabalho e de produção economicamente sustentáveis» e não «escolas do crime» financiadas pelo cidadão. A medida insere-se num conjunto de propostas para a área da segurança
Ao SOL, o dirigente do novo partido, Eduardo Correia, afirmou que «a sociedade não tem obrigação nenhuma em sustentar os seus elementos mais nocivos», e defendeu que «o trabalho dignifica» e facilita a posterior reintegração do recluso.
Segundo o MMS, as prisões deverão passar a ser sustentadas pelo dinheiro gerado pelos próprios presos, e não pelos contribuintes.
Questionado sobre se a proposta não se poderia traduzir por uma defesa do trabalho forçado, Eduardo Correia argumentou que «trabalho forçado é ter um emprego que não se gosta, mal remunerado».
A proposta insere-se num conjunto de três medidas que o MMS avança para a área da justiça e do combate à criminalidade, e que inclui o aumento do número dos efectivos das forças de segurança e uma maior proximidade entre os tribunais e as polícias.
Esse aumento, afirma Eduardo Correia, não resulta imediatamente na contratação de mais agentes, mas sim na «reorganização do processo administrativo» das forças policiais, que libertaria polícias e guardas do trabalho burocrático, possibilitando o seu trabalho na rua.
«É para isso que os agentes são treinados, e não para fazer trabalho que pode ser feito por funcionários administrativos», afirmou Eduardo Correia.
Como exemplo, o dirigente partidário referiu o caso de um amigo que esta semana viu dois indivíduos serem detidos em flagrante durante uma tentativa de assalto à sua residência.
Eduardo Correira afirmou que os dois suspeitos foram levados para uma esquadra no Monte do Estoril, onde se seguiu uma maratona de «trabalheira em frente ao computador» por parte dos agentes da PSP, que declararam que «o mais provável» seria a posterior libertação dos indivíduos capturados.
«Naquele caso, se houvesse ali um juiz, havia provas, havia testemunhas e os suspeitos seriam julgados e condenados de imediato», declarou, sustentando assim a sua proposta de maior proximidade entre tribunais e forças de segurança.
in: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politic..._id=128094
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