Estados Unidos não Aprovam Vacina Gripe A da Europa
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28-10-2009, 23:26
Mensagem: #4
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RE: Estados Unidos não Aprovam Vacina Gripe A da Europa
Citar:Se tomar, não vou apanhar a gripe tão comentada, mas se o fizer, mesmo se não fosse apanhar essa, posso apanhar as outras mais Pessoalmente não me parece. Há muitos outros medicamentos que são aprovados na Europa e não são nos Estados Unidos e vice-versa. Os critérios de aprovação não são os mesmos entre as entidades Americanas e Europeias, o que não quer dizer que nós estamos a ser os tótós que tomamos as vacinas reles. Deixem-me só dizer uma coisa: o uso de adjuvante nas vacinas não tem o propósito de gastar menos vírus atenuado, não é exclusivamente economicista. O adjuvante usa-se porque aumenta a imunogenecidade da vacina, isto é, faz com que o nosso sistema imune reaja mais "vigorosamente" aquele virus que está a ser injectado e como tal ganhe uma imunidade mais competente. É como por exemplo matar moscas com insecticida, ou adjuvar ao spray a chama dum isqueiro -- mata bem melhor . Um dos argumentos que os profissionais de saúde utilizam muito e que é um argumento sólido, relativamente a novas vacinas é: o facto de existirem (ou não) estudos com 5 anos de duração, para garantir a segurança e a existência/ausência de efeitos laterais da vacina. Isto foi um argumento muito utilizado, na altura da introdução da vacina contra o HPV, pelos profissionais que estavam contra a introdução dessa vacina, porque se iniciou uma campanha de vacinação antes da publicação desses estudos. No caso desta vacina da Gripe A, passa-se o mesmo, não há estudos a 5 anos. No entanto, perante a ameaça de pandemia não haverá margem de manobra, para estar à espera de tais estudos. Além disso, tanto quanto sei, a produção da vacina é muito semelhante à da Gripe sazonal, o que poderá (ou não) dar mais alguma segurança na sua administração. Tendo a vacina sido aprovada pela OMS, parece-me mais manobra proteccionista da parte dos EUA, do que propriamente excesso de zelo relativamente à saúde da sua população. Não esquecer que estamos a falar dum país que não tem um serviço nacional de saúde universal e tendencialmente gratuíto como o português. Luis Fontão |
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