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França vs Portugal
20-12-2010, 18:32 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 20-12-2010 18:41 por BladeRunner.)
Mensagem: #30
RE: França vs Portugal
Pois... mas é bem real e peca pela percentagem baixa!
Todos os estudos feitos há já vários anos isso refletem. A isso não será estranho o stress ter aumentado na sociedade portuguesa! Grande parte das baixas são de foro psicológico, o que também reflete isso.
É que nem todos podem ser patrões... sei que defendes isso, mas a julgar pelo numero de posts onde defendes isso, quer dizer... só tínhamos patrões.

"Contrato precário e ritmo intensificado são riscos sérios

O stress profissional vai ser, dentro de dez anos, a principal origem de doenças laborais, destronando a liderança actual das doenças músculo-esqueléticas, prevê o Observatório Europeu dos Riscos. No primeiro relatório daquele organismo, dedicado aos riscos psicossociais do trabalho, conclui-se que as mudanças que estão a atravessar o mundo laboral - desde as tecnológicas, à precarização dos contratos, passando pela redução de trabalhadores e intensificação dos ritmos - vão resultar no aumento do número de pessoas afectadas por doenças relacionadas com o stress. O que poderá originar uma "grave deterioração da saúde mental e física dos trabalhadores".

Actualmente, o stress é já considerado o segundo problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa, afectando 22% dos trabalhadores na União Europeia, de acordo com dados de 2005. E está na origem de metade dos dias de trabalho perdidos por faltas.

Embora não existam em Portugal estudos que analisem o impacto do stress profissional na população activa, mas apenas de índole sectorial, o dirigente da Autoridade para as Condições do Trabalho, Luís Lopes disse ao DN que "toda a evidência, mesmo sem estudos, coloca-nos ao nível dos restantes países europeus". Luís Lopes admite mesmo que o nível de crescimento dos contratos precários e a manutenção dos baixos salários podem deixar alguns dos trabalhadores portugueses numa situação mais desfavorecida face aos seus pares da UE.

Numa escala de zero a seis, os contratos precários são justamente o principal factor de stress, com uma pontuação de 4,56. Com um emprego mal remunerado e de baixa qualidade, os trabalhadores precários tendem ainda a efectuar os trabalhos mais perigosos. Segue-se o trabalho em sectores particularmente vulneráveis à globalização e ao risco de deslocalizações, e as novas formas de contratos de trabalho. A meio da tabela está o envelhecimento, pois quanto maior a idade e a falta de formação sobre os novos processos de produção, maior o desajustamento psicosocial. A intensificação dos ritmos de trabalho surge logo a seguir enquanto factor de risco, associado à quantidade crescente de informação a tratar devido às novas tecnologias de comunicação, mas também o aumento das exigências sobre um número cada vez menor de trabalhadores.

As exigências emocionais elevadas, como a violência e intimidação, e que estão sinalizadas com quatro pontos, suscitam, segundo o relatório, cada vez mais preocupações. Na mesma posição está também a dificuldade de conciliar a vida familiar e profissional, uma vez que os horários de trabalho longos e inflexíveis criam dificuldades adicionais, sobretudo, às mulheres.

As profissões nos ramos da saúde, educação, emergência e segurança, atendimento ao grande público, mercados financeiros, mas também em novos sectores comos os call centers, são das mais expostas ao stress. A receita da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho é monitorizar e melhorar o ambiente de trabalho a nível psicossocial."

FONTE: http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?c...id=1001992


"A interpretação é de Manuela Calado Correia, representante do Instituto do Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT) na Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho que, esta semana, realiza uma série de iniciativas em Portugal sobre o ‘stress’ no trabalho.

Em declarações à Lusa, Manuela Calado Correia lamentou a falta de informações que permitam definir com clareza quais as profissões mais stressantes em Portugal.

O resultado dessa falta de informação é, precisamente, a generalização que apenas as classes laborais onde foram realizados inquéritos sobre este tema – profissionais de saúde, professores, controladores de tráfego aéreo, bancários e delegados de informação médica – sejam apresentadas como as mais visadas.
No entanto, explicou, "um pedreiro pode sentir no decorrer do seu trabalho tanto ou mais ‘stress’ que um médico ou um professor".

Sendo uma "matéria transversal", o ‘stress’ nem sequer se limita aos subordinados, já que "também a entidade patronal é sujeita e apresenta sinais de ‘stress’, sem que muitas vezes o identifique como tal". Mas "está precisamente nas mãos da entidade patronal a possibilidade de dirimir os factores de ‘stress’ no trabalho", como sejam as condições (ou falta delas) em que os trabalhadores laboram, a sua organização e método.

CONFLITOS

Os conflitos entre trabalhadores e hierarquias são igualmente apontados como grande fonte de ‘stress’, o qual se exprime de diferente forma consoante a pessoa afectada.

Manuela Calado Correia não tem dúvidas de que a entidade patronal "ainda não está devidamente sensibilizada para as causas e efeitos do ‘stress’ no meio laboral". O que podia ser minimizado se as causas das baixas psiquiátricas fossem mais conhecidas.

"Muitas das razões dessa abstenção laboral estão relacionadas com o ‘stress’ no trabalho. Se fossem conhecidas, podia-se avaliar mais concretamente o seu custo", adiantou. Estas questões irão ser abordadas durante a "Semana Europeia 2002" contra o ‘stress’ no trabalho, mediante a realização de seminários em várias cidades portuguesas."

FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...ecta-todos
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França vs Portugal - aFriend - 19-10-2010, 14:45
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