Guitar Hero: Metallica

[RwR]

Sim, foi para a PS2.

Por onde começo... os menus estão um pouco confusos, em relação ao do GH III, principalmente se quiseres criar uma personagem, porque agora mudas todos os detalhes das personagens, mas se estás acostumado ao III és capaz de te sentires um pouco confuso com tanta coisa. Tal como no III em algumas partes dos menus é lento, principalmente quando escolhemos a personagem.

Quando começas a jogar vais reparar que os gráficos melhoraram mesmo muito nas personagens e nos instrumentos, e parece que para conseguirem isso na PS2 tiveram que fazer o palco e do público já pré-renderizados, ou seja, a única coisa que é mesmo 3D ali é a banda, o resto é tudo uma espécie de vídeo, mas se a tua TV não for muito grande não reparas

Ainda não experimentei a parte de criar músicas, deixo isso para outra altura, mas na PS2 também não faz assim muito sentido criar músicas se não podemos fazer o upload para lado nenhum...

Agora falando já da jogabilidade, está tudo mais ou menos igual, só existem 3 mudanças, penso eu:
- Agora nos hammer-ons (as notas com brilho branco) temos que pressionar a cor correcta no momento em que ela chega a nós (antes podias deixar essa cor pressionada e quando chegasse acertava). De início isto vai fazer a maior parte dos jogadores falhar algumas notas, mas depois habituamo-nos.
- Agora é possível aparecerem notas longas juntamente com notas normais, ou seja, enquanto tocas uma nota longa vão aparecendo outras notas ao lado, tens que continuar a pressionaro o botão da nota longa e ir tocando as outras normalmente.
- Agora existem umas notas novas, nem sei o nome delas porque não fiz o tutorial São transparentes, e são feitas para tocar com aquela parte sensível ao toque na nova guitarra, mas também funciona nos botões normais (a minha guitarra é a do GHIII por isso tenho que tocar assim, é um pouco mais difícil). Estas notas são parecidas aos hammer-ons (não é preciso fazer strum) mas quando falhamos uma não é preciso fazer strum na próxima, podemos ir sempre carregando só nas cores mesmo que falhemos.

Acho que a única coisa que falta falar é a qualidade das músicas, que deixa muito a desejar em relação ao GHIII. Não falo da qualidade do som, mas sim das músicas em si. Enquanto que no GHIII a maior parte das músicas eram grandes referências do metal, muitas músicas simplesmente épicas, no World Tour isso não acontece, existem muitos géneros à mistura, sendo muitas das músicas aborrecidas de tocar se só tivermos a guitarra.

Se calhar a qualidade não era a última coisa, lembrei-me agora: a dificuldade.
Este GH parece estar a tentar ajudar os que nunca conseguiram tocar muito bem, está bem mais fácil que as versões anteriores, a meu ver.
Há uma nova dificuldade, Bigginer, em que em vez de passarem as notas passa uma grande linha colorida (igual à linha que passa quando temos de usar o pedal na bateria) e para tocar não é preciso usar as cores, é só fazer strum até acabar a música (eu parti-me a rir com isto ).
Mas não é só isto, parece que as outras dificuldadaes ficaram mais fáceis. No Hard não tive de treinar em nenhuma música para conseguir acabar, no Expert até agora também não. No Hard fiz mesmo muitas músicas em 100% à primeira e no Expert fiz 4 também à primeira O.o

E acho que é isto. Esta pequena análise minha não está completa de todo, visto eu só ter a guitarra do GHIII, não tenho mais nenhum "instrumento" e nunca experimentei por isso não posso dizer nada em relação a isso.

Espero ter ajudado