Seis empresas em cada dez não pretendem adquirir o Windows 7

[Fábio Palma]

13.07.2009 - 10h34 Reuters

Seis em cada dez empresas que responderam a um inquérito ScriptLogic não pretendem vir a adquirir o sistema operativo Windows 7, da Microsoft, a maioria delas para poupar dinheiro e outras tantas porque temem problemas de incompatibilidade com as aplicações que já possuem.

O Windows 7 vai começar a ser comercializado no próximo dia 22 de Outubro, mas já conseguiu algumas críticas positivas, em contraste com o actual sistema operativo da Microsoft, o Windows Vista.

A maioria das mais de mil empresas que responderam à sondagem levada a cabo pela ScriptLogic afirmou ter economizado gastos ao poupar nas actualizações de “software” e indica não ter os recursos necessários para comprar a nova oferta da Microsoft.

A empresa ScriptLogic – um produtor de “software” que ajuda as empresas a gerir as suas redes com base nos sistemas operativos da Microsoft – enviou 20 mil inquéritos a diversas companhias para aferir o estado do mercado numa altura em que o mundo se debate com a crise financeira, e concluiu que 60 por cento das empresas que responderam às perguntas não faz tenções de adquirir o Windows 7. Trinta e quatro por cento dessas empresas admite comprar o novo “software” apenas no final de 2010 e 5,4 por cento afirmam que irão comprá-lo no final deste ano.

Quarenta e dois por cento das empresas admitiu que a razão para não adquirir o Windows 7 prende-se com a “falta de tempo e de recursos”. Esta conclusão bate certo com indícios anteriores, que davam conta que 35 por cento das empresas já tinha saltado por cima de “upgrades” anteriores para pouparem dinheiro.

Mas há outro tipo de razões: 39 por cento das empresas que responderam ao inquérito fizeram saber que não vão adquirir o Windows 7 com medo que este sistema revele incompatibilidades com algumas das aplicações existentes.

Esta notícia surge numa altura particularmente delicada para a Microsoft, depois de a Google ter anunciado, na semana passada, que está a desenvolver um novo sistema operativo para computadores pessoais (PC) - o Google Chrome OS - numa manobra que, a prazo, poderá mudar radicalmente o actual mercado, onde se estima que mais de 90 por cento dos PC ainda estejam equipados com o sistema Microsoft Windows.

[JPedrosa]

Quando li esta noticia na reuters, não pude deixar de achar que isto é tanga.

Passo a explicar, embora seja verdade que a crise veio fazer as empresas pensar duas vezes antes de gastar dinheiro em bardas para actualizarem o SO, também é verdade que o XP está muito gasto e quase ninguém a nivel empresarial migrou para Vista.

Efectivamente no passado as empresas migravam de SO porque era a novidade, nem se pensava em custos, hoje pensa-se, no entanto, não têm grande hipotese.

O XP tem muito tempo, está muito implantado é certo, mas o Win7 até se adapta muito bem ao hardware existente, e mais cedo ou mais tarde a M$ vai puxar a ficha ao XP .

A google vai fazer muito barulho, mas não me parece que vá ser um concorrente sério, a estratégia deles passa apenas por meter as pessoas mais tempo online que é onde ganham dinheiro, não estão virados para produtividade.
A entrada da Google no mercado dos SO's pode no entanto ser benéfica porque vão ter que apostar no Linux e vão meter dinheiro na investigação o que vai ser benéfico para todas as distros. Actualmente tirando a SUSE e a RedHat não sei se haverão muitos mais a meter dinheiro, isto para além da malta que "dá" do seu cabedal.

Cumps,
JP

[r.santos]

Primeiro estranham depois entranham.. Foi assim com o XP e vai ser assim com o Se7en.