Influência da comunicação social na opinião pública.

[BladeRunner]

Contra factos... não há argumentos! Diz-se...
Mas o que não falta, hoje em dia, são factos... montes deles!
Um facto é, na verdade, indiscutível. As opiniões... todos as têm e podem as mais variadas interpretações.
O que não faltam são exemplos disso... mesmo aqui no fórum, tal como fora dele.
Existe sempre quem ache que a sua opinião é mais credível que um facto... aliás, há quem diga/escreva/afirme, seja em fóruns, conversas ou artigos, coisas puramente baseadas em simples opiniões pessoais, sem sequer ligar aos factos... e com isso, subvalorizar o facto em oposto à simples opinião.
São "estilos"... o ser imparcial... por regra implica que quem opine, o faça do exterior ao contexto do assunto.
É o mesmo que um patrão opinar acerca das leis laborais... acham que consegue ser imparcial? Difícil... tal como a um sindicalista... têm tendência a defender o seu ponto de vista.
Por isso valorizo o "preto no branco"! Nada como salientar os factos, como actos consumados, que as opiniões...
Acho piada, só agora ser considerado importante... "o facto"!
Eu, desde sempre, sempre salientei a sua importância, nas discussões. Não me lembro de lhes (os factos) ter sido atribuída essa importância! Tenho até a noção, que muitos sempre valorizaram a sua própria opinião... mas é como tudo... são marés e ventos...
É caso para dizer:
- Até que enfim... deram-me razão!



Giro era fazermos um listagem de jornais, consoante a sua tendência socialmente e politicamente falando!
E saliento a importância de saber a que grupos, a sua ligação a certas personalidades, pertencem esses jornais, revistas, tvs, rádios, empresas de marketing, empresas de sondagens etc! Só aqui já dava para fazer uma boa triagem...

[progster]

Edite Estrela: PSD tem "influência desmesurada" nos media

Edite Estrela diz que o PSD quer reforçar o domínio na comunicação social, com a concessão da RTP. Eurodeputada também criticou a "overdose de austeridade" do Governo.

A eurodeputada Edite Estrela acusou hoje o PSD de ter uma "influência desmesurada" na comunicação social, considerando que acabar com o serviço público de televisão "pode reforçar" o núcleo "mediático laranja a nível nacional".

"Tudo leva a crer que esta opção visa o reforço do cluster (núcleo) mediático laranja a nível nacional. O que põe em causa o pluralismo de opinião e enfraquece a democracia", afirmou.

A eurodeputada discursava na sessão de abertura da Universidade de Verão do PS, iniciativa que arrancou hoje, em Évora, e que é retomada pelo partido após nove anos de interrupção.

Já depois da intervenção, em declarações aos jornalistas, Edite Estrela afirmou que "está claro que há uma influência desmesurada do PSD na comunicação social", não só "ao nível da propriedade", mas também "ao nível do comentário político".

A avançar a concessão da RTP a privados, argumentou, "pode acontecer que essa influência seja reforçada e pode ser essa a intenção".

"Sou defensora do serviço público"


"Com a concessão da RTP e o acabar do serviço público de televisão e de rádio, essa influência pode ainda ser reforçada ao nível da propriedade e do comentário. Eu sou pelo pluralismo e pelo serviço público de televisão e, portanto, este modelo não me agrada", afiançou.

Insistindo ser "contra" a privatização da RTP, Edite Estrela disse que, uma vez que o Governo ainda não tomou qualquer decisão, é preciso "esperar para ver".

Contudo, a eurodeputada sublinhou: "Eu quero o serviço público, sou defensora do serviço público" e é "isso que se defende na Europa".

"Eu espero que o serviço público seja preservado porque é, aliás, um dever constitucional", disse.

Questionada sobre o facto de o cenário de concessão da RTP1 a privados e do fim da RTP2 ter sido divulgado pelo consultor do Governo António Borges, a eurodeputada foi taxativa.

"Acho que revela que os assuntos não foram devidamente tratados, não foram bem amadurecidos, e que uma solução ser apresentada por alguém como António Borges lhe retira toda a credibilidade", criticou.

Críticas à "overdose de austeridade"


Edite Estrela defendeu ser "urgente" que o Governo peça "o alargamento dos prazos" e renegocie as metas acordadas com a troika, devido à derrapagem orçamental, e criticou a "overdose de austeridade".

"Há uma derrapagem na arrecadação da receita e, portanto, estão em causa as metas e acho que o Governo deve pedir o alargamento dos prazos e renegociar as metas. Isso é urgente", afirmou.

A manchete do "Diário Económico" de hoje assinala que o Governo já informou a troika do valor do défice em 2012, que será de 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Durante a intervenção que proferiu na sessão de abertura da Universidade de Verão socialista, Edite Estrela já tinha criticado a execução orçamental do Governo PSD/CDS-PP, que "revela uma derrapagem na receita na ordem dos três mil milhões de euros".

"O que significa que, apesar do aumento dos impostos e da redução dos salários, o objetivo de 4,5% do défice para este ano não será cumprido. Tanto sacrifício por causa da redução do défice, mas o défice não baixa", disse.

Segundo a eurodeputada do PS, o défice "não baixa porque a receita negociada entre o Governo e a troika não é ajustada à realidade portuguesa e porque o Governo ainda quis ir além da troika".

"Uma tal overdose de austeridade deprimiu a economia e matou o emprego. Foi um enorme erro estratégico", acusou.

Passos Coelho anunciou o fim da crise... há um ano


Edite Estrela lembrou ainda que, a propósito da crise e da recuperação económica, "há um ano", na Universidade de Verão do PSD, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, "anunciou" para 2012 "o fim da crise".

"Este mês, no Pontal, adiou a promessa para 2013", aludiu a socialista, ao explicar, de forma irónica, a derrapagem na execução orçamental: "A realidade não se altera com promessas, nem com estados de alma".

A quinta avaliação que a troika está a efetuar ao programa de ajustamento financeiro a Portugal também não foi esquecida no discurso da eurodeputada, que lembrou ainda que está em preparação o Orçamento de Estado para 2013.

"Aguardamos, com natural expetativa, as propostas que vão ser apresentadas para corrigir os três mil milhões da derrapagem, compensar os dois mil milhões dos subsídios da função pública, cumprir a meta do défice de 3%, financiar a economia e regressar aos mercados em setembro", afirmou.

Será, questionou Edite Estrela, "que o Governo, finalmente, vai reconhecer que errou e que tem de renegociar as metas e o calendário, urgentemente?".

Fonte:http://expresso.sapo.pt/edite-estrela-ps...z254DVmxvP

[progster]

Não é nada de novo, mas e com base em tudo o que diariamente se vê e lê, penso que "surgiu" outro tema relacionado com este tópico:

- Influência da comunicação social na qualidade de vida;

Sim, estamos no século XXI na era da informação onde diariamente se "consomem" Terabytes dessa mesma informação, e apesar de "estarmos viciados" nela, será que é propicia a uma qualidade de vida mais "saudável"? Será que por vezes a "ignorância não será uma bênção"?

Qual a vossa opinião?.

[RaCcOn]

Como em tudo na vida podes aproveitar aquilo que tens a tua volta em tua benesse proporcionando-te uma melhor qualidade de vida, ou podes pura e simplesmente destruir a mesma

[progster]

Podes crer..., indo isto de acordo com o que estavamos a falar no outro tópico.

Uma pessoa se não toma "cuidado", pode-se deixar influenciar por aquilo que ouve acabando mesmo por se prejudicar a si própria.

Penso que actualmente apesar da nossa sociedade estar "viciada" no consumo da informação, muita boa gente deve começar a pensar se por vezes não seria melhor não saber aquilo que se sabe hoje (refiro-me as noticias,etc,etc,etc...). Em conversa com pessoas que se recordam da primeira vez em que o FMI cá esteve, elas dizem-me algo do género: "Sim senhor, as coisas andavam mal e tudo, mas não se sabia de metade daquilo que se sabe nos dias de hoje", o que é um fator predominante da qualidade de vida.

[RaCcOn]

Sem margem para dúvidas, aliás acredito que o facto de não saberem de metade das coisas foi um factor determinante para terem conseguido superar mais rapidamente...

Para além disso creio que as pessoas hoje, tem ouvido selectivo, acham que só tem direitos e não tem deveres para com nada nem ninguém...cada um ouve e lê e vê aquilo que lhe interessa...

A uns tempos atrás, alguém aqui no forum dizia que só via um ou dois canais televisivos porque não concordava com o que os outros diziam...creio que há que ter uma mente aberta e principalmente conseguir perceber que se tudo fosse amarelo o que iria ser das outras cores...

Creio também que concordarás que o principal problema desta crise, é uma crise de mentalidade a qual tem de mudar de uma forma urgente.

Em jeito de offtopic, no entanto ainda assim relacionado com o assunto...
Recebemos esta semana uma carga de máquinas(PC's), provenientes de uma empresa bastante conhecida que foi recentemente adquirida por outra também bastante conhecida....
Máquinas essas em que a entidade que a adquiriu pretende que sejam verificadas e reparadas para que possam ser novamente utilizadas pelos trabalhadores.
Ao verificar as mesmas, verificamos que uma esmagadora maioria não tem qualquer tipo de problema que implicasse a sua substituição...

Algumas porque estavam lentas outras porque sobre-aqueciam e ao fim de algum tempo se desligavam...todas elas foram mandadas para o lixo e substituídas por novas e mais potentes...
Agora digo eu, estavam em crise?A avaliar pelos gastos desnecessários e a falta de preocupação nestes gastos desnecessários não...
Posso dizer-te que foram mais de 4 centenas de máquinas recebidas num primeiro pacote...certamente que mais de 70% serão colocadas a funcionar correctamente sem qualquer problema e a um custo reduzido. (menos de 30€)

[progster]

(27-10-2012 23:58)RaCcOn Escreveu:  Creio também que concordarás que o principal problema desta crise, é uma crise de mentalidade a qual tem de mudar de uma forma urgente.

Sim, concordo.

(27-10-2012 23:58)RaCcOn Escreveu:  Em jeito de offtopic, no entanto ainda assim relacionado com o assunto...
Recebemos esta semana uma carga de máquinas(PC's), provenientes de uma empresa bastante conhecida que foi recentemente adquirida por outra também bastante conhecida....
Máquinas essas em que a entidade que a adquiriu pretende que sejam verificadas e reparadas para que possam ser novamente utilizadas pelos trabalhadores.
Ao verificar as mesmas, verificamos que uma esmagadora maioria não tem qualquer tipo de problema que implicasse a sua substituição...

Algumas porque estavam lentas outras porque sobre-aqueciam e ao fim de algum tempo se desligavam...todas elas foram mandadas para o lixo e substituídas por novas e mais potentes...
Agora digo eu, estavam em crise?A avaliar pelos gastos desnecessários e a falta de preocupação nestes gastos desnecessários não...
Posso dizer-te que foram mais de 4 centenas de máquinas recebidas num primeiro pacote...certamente que mais de 70% serão colocadas a funcionar correctamente sem qualquer problema e a um custo reduzido. (menos de 30€)

Sabes o que é? É a fartura. O dinheiro investido não deveria ser deles.

[RaCcOn]

Sim claro que não era, mas esta mentalidade vê-se não só nessas empresas...acaba por se ver em muitas outras e não só nesta situação...

As pessoas não querem ter trabalho, querem que tudo lhes apareça feito e para isso pura e simplesmente compram novo...depois queixam-se que não tem dinheiro...

Desde cedo tive uma filosofia minha...Se o meu custo por hora é de XX€, no final do mês tenho de ter ganho pelo menos XXX€...
Se passei uma hora que deveria de ter estado a trabalhar a perder tempo com coisas supérfluas, não só não entraram XX€ no meu bolso como acabaram de sair XX€ do mesmo
Dinheiro que não entra, é prejuízo e se há alguma coisa que eu poderia ter feito mas que paguei a alguém para fazer, foi dinheiro meu que essa pessoa levou(e muito bem) talvez desnecessariamente.