Sendo verdade...
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18-01-2012, 08:51
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 18-01-2012 08:58 por BladeRunner.)
Mensagem: #652
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RE: Sendo verdade...
Trabalhar aos sábados deixa de dar direito a folga
O acordo que será assinado hoje entre o Governo, os patrões e a UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar a um sábado passará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que não acumula com um dia de descanso. A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação. Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano. FONTE: http://www.dn.pt/inicio/default.aspx[hr] Presidente do Parlamento Europeu alerta para fracasso da União Europeia O social-democrata alemão Martin Schulz foi hoje eleito Presidente do Parlamento Europeu, mas é seguramente o primeiro a afirmar num discurso inaugural que "o fracasso da União Europeia é um cenário realista". Schulz, de 56 anos e eurodeputado há 18, fez uma violenta crítica ao atual sistema de funcionamento da UE, considerando que "as cimeiras de crise" sucedem-se há meses, mas "são tomadas à porta fechada por chefes de Governo". "A política europeia está novamente numa situação que se acreditava estar há muito ultrapassada e que traz à memória a época do Congresso de Viena do século XIX", declarou. "Nessa altura a máxima era impor à viva força os interesses nacionais sem qualquer controlo democrático". Para Schulz, a Europa do pós-guerra baseou-se no princípio contrário, de que a UE não é "um jogo de soma zero, em que um tem de perder para que outro ganhe. Ou ganhamos todos ou perdemos todos", afirmou, realçando que o chamado método comunitário "não é um conceito técnico mas o espírito da União Europeia". Declaração de guerra O novo presidente da única instituição da União eleita fez também uma declaração de guerra a quem quer diminuir o papel do Parlamento. "Declaro guerra, aqui e agora, a quem pensa que é possível ter mais Europa com menos parlamentarismo", disse, depois de explanar a sua ideia da evolução da situação na Europa. "Nos últimos dois anos, mudou não apenas a visão dos problemas, mas também o modo como estes são tratados. A realização de cimeiras, a multiplicação de encontros de chefes de Governo e a grande atenção a estes atribuída excluem dos processos de decisão o único órgão eleito por escrutínio direto, o Parlamento Europeu", declarou. Ressentimento europeu cresce Para Martin Schulz, "os representantes nacionais dos cidadãos veem-se a desempenhar o mero papel de instrumentos do poder. Só lhes é permitido aceitar, sem exprimir opinião, os acordos alcançados à porta fechada em Bruxelas". O novo presidente disse ainda que o resultado destas políticas redundou no surgimento de um ressentimento antieuropeu: "é o preço a pagar pela UE na sua globalidade". Schulz prometeu que não será um ""Presidente acomodado", e que exigirá que o poder executivo respeite o Parlamento e que se oporá a que os interesses dos cidadãos sejam colocados em risco. Um presidente-livreiro Martin Schulz, que foi eleito por 387 votos a favor (a maioria absoluta necessária seria de 336), é originário de Hehlrath, uma cidade alemã próxima da fronteira com a Holanda e a Bélgica. Fez um curso de livreiro e durante 12 anos geriu a sua livraria. É membro do Partido Social-Democrata alemão desde os 19 anos, tendo-se tornado aos 31 o mais jovem presidente de Câmara de Wurselen (estado da Renânia do Norte-Vestefália). Em 1994 foi eleito eurodeputado e é líder da delegação do SPD desde 2000 e do Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas desde 2004. É o representante do SPD para os assuntos europeus. FONTE: http://aeiou.expresso.pt/presidente-do-p...z1jnJhvtSp |
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