Sendo verdade...
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27-01-2012, 19:39
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 28-01-2012 01:50 por BladeRunner.)
Mensagem: #703
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RE: Sendo verdade...
Risco de bancarrota acima dos 70%
Com um custo dos seguros contra o risco de incumprimento em mais de 1400 pontos base, a probabilidade de default da dívida portuguesa subiu ao final da manhã para 70,47%, uma barreira jamais galgada. Nas últimas duas semanas, a probabilidade de incumprimento (risco de default) da dívida portuguesa não tem parado, desde que galgou o patamar dos 65% a 17 de janeiro. A meio da manhã, o risco de default num horizonte de cinco anos atingiu um pico de 70,9%, segundo os dados intercalares da CMA DataVision. No novo relatório da situação, ao final da manhã, o risco descera ligeiramente para 70,47%, continuando acima da linha dos 70%. A título de exemplo, a Grécia, que atravessa uma situação de alto risco de um evento de crédito (eventualmente um default selectivo),está com a probabilidade de incumprimento em 82,83%, menos de 13 pontos percentuais acima. O fosso para com a Irlanda, o terceiro país da zona euro com um plano de resgate, é, agora, de quase trinta pontos percentuais. A diferença entre o segundo lugar para Portugal no TOP 10 da bancarrota e um sétimo lugar para a Irlanda. A Grécia, naturalmente, continua a liderar este "clube". Pela primeira vez, o custo dos credit default swaps a 5 anos- seguros contra o risco de incumprimento, conhecidos pelo acrónimo cds - esteve a meio da manhã acima de 1450 pontos base. Ao final da manhã, desceu ligeiramente para 1436,17 pontos base. O que significa que por cada 10 milhões de dólares segurados contra o risco de default, o tomador do seguro tem de pagar cerca de 1,44 milhões de dólares de prémio. Em sete dias o que a Grécia percorreu num mês A evolução ao longo de janeiro é elucidativa: o risco de incumprimento fechou o primeiro dia de negociação do ano com 60,6% e 1075 pontos base de custo dos cds e ontem fechou com 68,69% de risco e 1365,30 pontos base. A Grécia galgou a barreira dos 65% a 18 de abril de 2011 e o patamar dos 70% foi atingido a 24 de maio do mesmo ano. O que a Grécia fez em um mês, Portugal está a percorrer em sete dias úteis. Pela primeira vez, a agência de informação financeira Markit, refere que os cds para a dívida portuguesa a 5 anos já estão a receber cotações em "pontos à cabeça" (points upfront, na designação técnica), ou seja, o tomador de um cds tem de pagar à cabeça um certo valor em função de uma escala que vai de 0 a 100. Nessa escala, segundo a Markit, os cds soberanos estavam com uma cotação de 39 pontos à cabeça, enquanto a Grécia estava com 63,7. Segundo dados da Bloomberg, as yields (juros) das obrigações do Tesouro (OT) no mercado secundário estão a subir em todas as maturidades, à exceção do prazo a 6 anos, em que desceu do máximo de 20,37% no fecho de ontem para 19,98%, ao final da manhã. Os juros das OT a 5 e a 10 anos deverão hoje fixar novos máximo no valor de fecho se a tendência matinal se mantiver. Nos juros a 10 anos o valor é de 14,9% ao final da manhã, já tendo estado a negociar em 15,4%. FONTE Parabéns... incluindo todos os factores contributivos, com enfâse nas medidas tomadas pelo actual governo! Austeridade, muita e só para uns... medidas para a Economia crescer... zero! "Progressos foram espetaculares. A zona euro é outro mundo" Entre os responsáveis internacionais, o mais entusiasta foi Mario Draghi. O presidente da Banco Central Europeu, Mario Draghi,considerou que, na Europa, "o progresso tem sido espectacular", cita a France Press. "É incrível, se se comparar hoje com os últimos cinco meses. Hoje a zona euro é outro mundo", disse. FONTE E tem razão... o progresso tem sido espectacular... em direcção ao desejado por quem anda no poder, Politico e Economico! O fosso entre ricos e pobres tem aumentado como nunca, a pobreza aumentou, a Ue solidária desapareceu... as pessoas desapareceram... restam contribuintes e eleitores! Temos países endividados como nunca, temos outros prestes a conseguir o que não conseguiram pela guerra, temos os países mais afastados uns dos outros... os ricos e os pobres, sendo que os pobres até a Soberania perderam! Hoje, a zona Euro é outro mundo! A próxima... nem é pelo montante... de certeza que gastam muito mais noutros contextos de igual idiotice, mas é pelo principio que os guia, numa situação como a actual. Banco de Portugal faz ajuste directo de carro de golfe O Banco de Portugal comprou, por ajuste directo, equipamento de golfe avaliado em 5 mil euros, numa aquisição que fez a 9 de Setembro de 2010, já Carlos Costa era governador da entidade reguladora. A aquisição foi feita à Yamaha Motor Portugal e envolveu um carrinho de golfe. Esta aquisição consta do Base, portal de governo onde são divulgados todos os ajustes directos feitos por entidades públicas. Desconhece-se se há mais entidades reguladoras da zona euro a adquirir equipamento de golfe para os seus quadros. Recorde- -se que a entidade supervisora da banca nacional não cortou nos subsídios de férias e de Natal dos seus funcionários, dado que se rege pelas regras dos seus congéneres, segundo explicou o primeiro-ministro esta semana. O processo está identificado com o número 183336 e a compra, lê-se, teve um prazo de execução de dez dias, o que deverá ser interpretado como prazo de entrega. O documento não especifica, porém, que tipo de equipamento foi adquirido pelo Banco de Portugal, no valor de 5115,70 euros. Sabe-se que a empresa que fez a venda por adjudicação directa tem dois tipos de veículos para este desporto em Portugal: o pessoal ou o utilitário. A Yamaha Portugal tem dois tipos de modelo para venda no país. Dentro do transporte pessoal oferece dois carros. Um, o G29 E 48 Volt, é “silencioso, forte, bonito e divertido”. E há o G29A 4 – stroke, que promete, “como os melhores golfistas do mundo, dominar as técnicas mais requintadas”. O texto promocional do modelo pergunta ainda: “Porquê acreditar em tudo isto? A experiência pessoal é o melhor conselheiro.” Já o modelo utilitário, o YTF2, é descrito como “um parceiro perfeito para um dia de trabalho duro”. FONTE BASE: Contratos Públicos Online Ora... em 2010 já andavamos bem metidos nesta crise, quer dizer... andavamos não, pois afinal não é para todos! É uma crise que só atinge uns e deixa outros na mesma... |
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