Sendo verdade...
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08-08-2012, 00:57
Mensagem: #1167
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RE: Sendo verdade...
Conheça o empresário a quem o Governo pediu dinheiro de volta
Alexandre Alves começou no ar-condicinado e agora lançou-se na energia solar. Pelo meio fica um percurso marcado por altos e baixos. Tem alcunha de aviador famoso, mas o seu mundo é o dos negócios. Alexandre Alves esteve na ascensão e queda da maior empresa de ar-condicionado do país, entrou na corrida à liderança do Benfica e agora voltou a ser notícia por causa de um contrato milionário rasgado pelo Governo. Conhecido como “Barão Vermelho” por causa dos seus dois amores, o Benfica e o Partido Comunista, João José Alexandre Alves é o patrão da RPP Solar, que perdeu o apoio do Estado para a construção de fábricas de painéis fotovoltaicos, em Abrantes, projecto avaliado em 1.052 milhões de euros. A história deste homem de negócios português começa a ser escrita nos tempos do Processo Revolucionário em Curso (PREC) iniciado com o 25 de Abril de 1974, quando integrou o grupo de trabalhadores que fez a reconversão revolucionária da empresa que mais tarde haveria de chamar-se FNAC – Fábrica Nacional de Ar Condicionado. A empresa cresceu, movimentou milhões, empregou centenas de pessoas e Alexandre Alves estava em alta. “Considero-me uma história de sucesso, na base de muito trabalho e é o resultado desse trabalho. Não enjeito, de maneira nenhuma, que é uma história de sucesso”, disse sem falsa modéstia, em Março de 1992, numa entrevista à RTP. Mas as coisas começaram a mudar nesse mesmo ano. O “Barão Vermelho” concorreu à presidência do Benfica e perdeu o duelo com Jorge de Brito. Meses depois saiu da liderança da FNAC, com a empresa à beira da falência. “Liberalizámos tudo e os japoneses passaram a entrar no mercado europeu. Não era possível, quando nós fazíamos 50 mil aparelhos e os japoneses faziam 500 mil”, justificou Alexandre Alves, em 2009, em declarações à SIC. Esteve envolvido no projecto do jornal “O Europeu” e nos primeiros passos da rádio TSF. Depois da saída da FNAC fundou, em 1993, o grupo RPP – Retail Parks Portugal, que desenvolveu e promoveu parques de comércio a retalho em Leiria, Aveiro, Portimão e Santarém. Nos últimos anos foi notícia por falências de empresas, processos judiciais, alegadas investigações aos seus negócios e até pela sua declaração de rendimentos. Polémico e sem papas na língua, chegou a criticar os deputados por não marcarem presença na assinatura de um protocolo entre a RPP Solar e o Instituto do Emprego, afirmando que preferem debater o caso Face Oculta e os direitos dos homossexuais. “Convidei os deputados todos, de uma ponta à outra, do Bloco de Esquerda, PC, PS, PSD e ao CDS, e não puseram cá os pés. Eu não tenho escutas para eles ouvirem, não tenho maricas ao pé de mim, portanto, não querem nada disso”, declarou em Janeiro de 2010. A controvérsia continua em 2012, com o Governo a desistir do negócio das fábricas de energia solar de Abrantes e a pedir a devolução dos incentivos financeiros recebidos, mais juros compensatórios. Alexandre Alves já disse que não recebeu "um cêntimo" do Estado, versão já confirmada à agência Lusa por fonte oficial da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.asp...&did=72930 Progster |
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