Sendo verdade...
|
11-09-2012, 20:09
Mensagem: #1235
|
|||
|
|||
RE: Sendo verdade...
Críticas à austeridade de Passos Coelho crescem dentro do PSD
Figuras do partido no poder estão descontentes com a dimensão das medidas do governo, reclamam a distribuição dos sacrifícios a outros setores da economia e confirmam que a diminuição da TSU não vai criar emprego. “Sinto uma grande revolta dentro do PSD, porque o primeiro-ministro foi longe demais. Estas medidas deviam ser as últimas a ser tomadas porque não se vê da parte do Governo vontade em acabar, por exemplo, com os benefícios fiscais das fundações”, adiantou um deputado social-democrata citado pela edição impressa de terça-feira do jornal Público. Já no domingo, Marcelo Rebelo de Sousa, antigo líder do PSD, acusou Passos Coelho, no seu habitual comentário na TVI, de ser um primeiro-ministro "impreparado" e de ter feito um discurso ao país "no mínimo descuidado e no máximo desastroso". A Juventude Social Democrata (JSD) exigiu na segunda-feira ao Governo que aumente a equidade na distribuição dos sacrifícios, sugerindo a aplicação de um imposto extraordinário às empresas beneficiadas por rendas excessivas, cortes na despesa e negociação das parcerias público-privadas no setor rodoviário. Já o conselho diretivo dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD) diz que as medidas anunciadas "transmitem a incómoda sensação de se onerarem os rendimentos do trabalho e, ao invés, desonerarem os rendimentos do capital. Tal sensação vem minar a indispensável confiança que tem de existir entre governantes e governados", escreve o jornal. As declarações destes dois órgãos ligados ao partido do governo surgem dias depois da comunicação do primeiro-ministro, na sexta-feira. Pedro Passos Coelho anunciou que todos os trabalhadores, dos setores público e privado, passarão a descontar 18 por cento para a Segurança Social, em vez dos atuais 11 por cento. Em contrapartida, descem as contribuições das empresas. A Taxa Social Única diminui de 23,75% para 18%, uma medida pedida pela Troika. Com isto, o governo espera compensar o chumbo do constitucional relativo ao corte dos subsídios da função pública em 2013 e, ao mesmo tempo, combater o desemprego. Entretanto, várias personalidades do PSD já confirmaram que a mexida na TSU não vai gerar emprego. Um deputado, que não é identificado pelo diário, declarou que o primeiro-ministro foi mal informado sobre os efeitos das medidas que anunciou, advertindo que a taxa acrescida de 7% não pode ser imposta. O deputado avisa que a medida tem de ser negociada em sede de concertação social, porque "não se pode delapidar e esmagar o poder de compra das famílias, massacrando-as". Fonte:http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/..._4805.html Olha, olha que as comadres ainda se zangam... Progster |
|||
« Mais Antigo | Mais Recente »
|
Utilizadores a ver este tópico: 5 Visitante(s)