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Glossário e terminologias nas redes estruturadas
29-07-2011, 10:17
Mensagem: #1
Glossário e terminologias nas redes estruturadas
ACR: (Attenuation to Crosstalk Ratio) Relação sinal/ruído.
ALMA: Parte central e metálica de um condutor. Monofilar (1 só fio ou multifilar).
ANEL (Ring): Topologia de rede em anel fechado.

TOKEN RING: Rede em anel definida pela IEEE 0802.5, em que um pacote passa sequencialmente de posto em postos

ARMARIO DE REPARTIÇÃO: Armário de cablagem para painéis de 19".

ATENUAÇÃO: Enfraquecimento da amplitude de um sinal que se propaga ao longo de um cabo. A atenuação mede-se em dB (0dB = sem atenuação) por unidade de comprimento. A atenuação aumenta em função do comprimento do cabo e da frequência do sinal.

ATM: Modo de transferência assíncrono. Permite débitos elevados 1155 ou 622 Mbs.

AUI (Attachment Unit Interface): Unidade interface de ligação.

AWG (American Wire Gauge): Norma que define a secção dos fios dos condutores.

BALUN: Sistema de adaptação de impedância que permite ligar um cabo de pares entrançados simétricos (BALanced) a um cabo coaxial assimétrico (UNbalanced)

BANDA DE BASE: Transmissão de um sinal na sua banda de frequência de origem sem modulação.

BANDA LARGA: Ligação ou rede capaz de veicular um elevado número de sinais a altas frequências. Geralmente utilizada em redes capazes de fornecer débitos superiores ao Megabit por segundo e de veicular, por exemplo, imagens ou dados de grande volume entre computadores.

BANDA PASSANTE: Gama de frequências definida entre dois limites de atenuação fixos. Exprime-se em decibéis.

BIT: Representação elementar de um dado. Pode ser considerado como um dos estados de um interruptor com duas posições, aberto e fechado.

BNC: Conector para cabos coaxiais.

BUS: Topologia de rede local em que cada estação é ligada directamente ao concentrador.

CABLAGEM: Acção de interligar, por extensões, as ligações que chegam ao painel de cablagem num armário ou numa caixa.

CABO COAXIAL: Cabo de estrutura concêntrica, constituído por um condutor central rodeado de material dieléctrico, uma blindagem condutora e uma bainha exterior isolante. O condutor central é unifilar ou multifilar. A blindagem é formada por uma trança de fios ou por uma folha metálica.

CABO HORIZONTAL: Cabo que assegura a ligação entre o repartidor e o ponto de distribuição. Cabo capilar.

CABO MULTICONDUTOR/MULTIFILAR: Cabo formado por vários condutores ou fios. Exemplo: Cabo de Rede flexível, utilizado para fazer chicotes de ligação entre equipamentos (Placa de redes ao Router/modem, etc..)

CABO MULTIPAR: Cabo que assegura a ligação entre o repartidor de um edifício e o repartidor do andar. Backbone.

CABO VERTICAL: Cabo que assegura a ligação entre o repartidor de um edifício e o repartidor do andar. Backbone.

CAD: Contacto Auto Descarnam-te. Ligação por retracção automática do isolante aquando da inserção.

CAMADA FISICA: Camada interior da arquitectura de interligação dos sistemas abertos. Está relacionada com os níveis da tensão, da cablagem, da velocidade e dos sinais utilizados entre os aparelhos.

CAPACIDADE LINGAR: Capacidade entre dois elementos num dado comprimento. Unidade mF/km.

CARGA: Resistência que permite manter uma impedância do cabo e uma intensidade do sinal correctas.

CATEGORIA: Classificação de um componente a partir das suas características de atenuação e paradiafonia.

CLASSE: Definição das características de uma instalação, de uma ligação classe A, B, C, Dl. Depende da categoria dos componentes utilizados e do modo de instalação.

COLISAO: Transmissão simultânea de dados por dois nós ou várias redes, provocando a destruição dos dados.

CONCENTRADOR: Equipamento que permite o agrupamento de vários canais de transmissão. Geralmente designa um HUB/SWITCH (Ethernet) ou MAU (Token Ring).

CONECTOR N: Conector coaxial utilizado nas redes IEEE 802.3 e 10Base5. Permite ligar cargas, repetidores, etc.

COREL : Norma de cablagem utilizada em França, estabelecida pela France Telecom.

CSMA/CD: Sistema utilizado nas redes de contenção, em que a interface de uma rede escuta se uma portadora está presente antes de emitir e detecta a presença de uma colisão a partir de um impulso deformado.

DATALENE: Variante do polipropileno expandido. A constante dieléctrica é excelente, tem uma boa resistência ao esmagamento e suporta temperaturas mais elevadas do que o polipropileno expandido. E o isolante ideal para os cabos multipares destinados às aplicações informáticas.

DÉBITO: Quantidade de informação transmitida por unidade de tempo.

DECIBEL (dB): Unidade standard que exprime o ganho ou perda de transmissão e os níveis de potência relativos.

DESPAREAMENTO: Erro de cablagem, que cria um falso par com dois fios provenientes de pares diferentes.

DIAFONIA/PARADIAFONIA: Transferência não desejada de um sinal de um circuito perturbador para um circuito perturbado. A paradiafonia depende do comprimento do desentrançamento, da regularidade da trança, de proximidade dos pares, dos materiais usado no cabo e da qualidade de fabrico centragem do cobre relativamente à bainha, duração da trança, etc..

DIELECTRICO: Outra designação dos isolantes utilizados no fabrico dos coaxiais. Ex.: polietileno.

DRENO/MALHA: Fio de continuidade de ecrã7MASSA.

ECRA: Folha de metal enrolada em volta de um cabo, que assegura a protecção contra as perturbações electromagnéticas.

ESTRELA: Topologia em que o ponto de comando central é ligado individualmente a todas as estações.

ETHERNET: Rede com banda de base a 10 Mbps ou 100 Mbps, definida pela IEEE 802.3. Utiliza o método de acesso CSMA/CD.

FARAD: Unidade de medida da capacidade. Geralmente precedida de prefixo: Micro 110-61, Nano 110-91, Pico 110-121.

FDDI (Fibro Distributed Data Interface): Norma 150. Rede de anel que permite transferências de dados a alta velocid9de (100 Mbps) em fibra óptica.

FIBRA OPTICA: Suporte de transmissão de sinais sob forma de impulsos luminosos. Fibra muito fina, de vidro ou plástico flexível.

FIO DE CONTINUIDADE (ou DRENO): Elemento condutor que é montado em contacto eléctrico com a blindagem de um cabo durante o fabrico.

FSTP : Foilded Shielded Twisted Pair . Cabo de pares entrançados com blindagem por fita e trança.

FTP : Cabo de pares entrançados com ecrã geral nas normas EIA/TIA o cabo FSTP é designado por ScTP: Screened Twisted Pair).

GIGABIT ETHERNET: Norma IEEE 802.3z. Rede Ethernet de 1 Gbps, com par entrançado ou fibra óptica.

HUB : Concentrador em estrela que permite ligar várias estações de trabalho em rede utilizando pares entrançados.

IEEE 448: Interface utilizada sobretudo para medidas.

IEEE 802.3: Norma que define a rede Ethernet e o modo de acesso CSMA/CD.

IEEE 802.4: Norma que define a rede local por bus, utilizando a passagem de um jeton?? para as comunicações.

IEEE 802.5: Norma que define a rede Token Ring: topologia em anel, utilizando o princípio da circulação de um projecto para acesso à rede.

IMPEDÂNCIA: Para os cabos coaxiais, a impedância característica define as impedâncias dos circuitos de cada uma das extremidades da ligação (entrada-saída). Unidade: ohm (W).

IMPEDANCIA DE TRANSFERENCIA: Caracteriza a blindagem de um cabo e dá a medida da sua eficácia.

IMPULSO: Sinal caracterizado por uma rápida variação de nível.

INTERFACE: Dispositivo que assegura as funções de codificação/descodificação ou de transformação do sinal para permitir aos equipamentos de um mesmo sistema tornarem-se compatíveis e poderem comunicar entre si.

TOKEN: Mensagem especial utilizada nas redes locais para pedir autorização para emitir para uma estação. Numa rede em anel, o token circula permanentemente. Numa rede em bus, tem de ser pedido.

LAN: Abreviatura americana de Local Area Network. Em português: Rede Local de Empresa (RLE).

LSOH: Low Smoke Zero Halogene. Caracteriza a bainha de um cabo, ou um plástico que não liberta fumos tóxicos quando queima.

MAU: Unidade de Acessos Múltiplas - concentrador para ambiente Token Ring.

MHz e MBPS
MHz = milhões de ciclos por segundo
Mbps = milhões de bits por segundo

Não existe relação directa entre MHz e Mbps, porque a informação pode ser codificada segundo diversos modelos (Manchester, NRZI, MLT 3, etc.). A Ethernet 10 Mbps e a Token Ring utilizam a codificação Manchester: o número de MHz é próximo do número de Mbps. A Ethernet 100 Mbps e a ATM utilizam uma codificação MLT3: o número de MHz é cerca de 3 vezes menor do que o número de Mbps.

MMJ: Conector RJ 6 pontos deslocados, utilizado sobretudo em ambiente DEC.

MODEM: MOdulador/DesModulador. Transforma os dados do computador em sinais modulados passíveis de serem transmitidos por uma linha telefónica.

MODULAÇÃO: Técnica de variação dos sinais, que os faz representar informações. Pode-se modular a frequência, a amplitude ou a fase de um sinal.

MONOMODO: Fibra óptica que comporta unicamente um feixe de raios luminosos. Utilizada nas longas distâncias.

MULTIMODO: Fibra óptica que comporta vários feixes de raios luminosos. Utilizada na cablagem das redes privadas.

MULTIPLEXOR: Aparelho que permite combinar várias vias lentas e uma via rápida.

NÓ: É um ponto de interligação. Nas redes locais, o nó é frequentemente sinónimo de estação.

NÚCLEO: Parte central de uma fibra óptica, que veicula o sinal óptico e os dados.

NUMÉRICO: No sentido mais frequentemente utilizado, sinais tudo ou nada, compostos por O e 1.

NVP (Velocidade Nominal de Propagação): Velocidade a que os sinais eléctricos circulam num suporte de transmissão como, por exemplo, um cabo. Exprime-se normalmente sob a forma de uma fracção da velocidade da luz (C = 3.108 m/s).

OCTETO: Conjunto de 8 bits que permite codificar um caracter.

OHM (Ω): Unidade de medida da impedância e da resistência eléctrica.

OEM: Abreviatura americana de Original Equipment Manufacturer. Integradores intermédios que incorporam nos seus produtos subsistemas, aparelhos ou máquinas fornecidos por um fabricante.

PABX: Auto-comutador privado. Sistema de comunicações telefónicas que serve um local específico. Ex.: escritório ou edifício.

PAINEL DE CABLAGEM: Painel que permite concentrar e ligar os pares de fios entrançados ou a fibra óptica.

PAQUET: Grupo de bits transmitido numa rede de comutação de dados por pacotes. Um pacote é frequentemente sinónimo de mensagem.

PARADIAFONIA: Atenuação do sinal parasita transmitido de um por para os outros pares de um cabo.

PASSERELA: Unidade de uma rede local, que constitui uma ligação entre redes separadas física ou logicamente, sobretudo se utilizarem protocolos diferentes.

PIMF: Termo alemão que serve para definir os cabos multipares com ecrã por par e blindagem geral.

POLICLORETO DE VINIL (PVC): Isolante resultante da uma mistura de resinas sintéticas, carga e plastificante. Boa resistência mecânica. Propriedades eléctricas limitadas a altas frequências, medias a alta tensão. Não propaga a chama.

POLIETILENO: Isolante primário com excelentes propriedades dieléctricas em alta frequência e a alta tensão. Limitado em temperatura e propagador de chama.

POSTO DE TRABALHO: Conjunto das tomadas de correntes fortes e fracas postas à disposição de um utilizador.

PROTOCOLO: Conjunto de regras que define as funções e responsabilidades que permitem a comunicação entre computadores.

REPARTIDOR: Conjunto de painéis de cablagem ou de módulos utilizados para repartir as ligações Voz, Dados ou Imagem pelos postos de trabalho.

REPETIDOR: Dispositivo que permite aumentar o comprimento e a topologia de uma rede física.

REDE: Interligação de sistemas, terminais ou equipamentos de transmissão de dados.

REDE lOBase2: Rede segundo a norma IEEE 8023. Utiliza cabo coaxial fino. Comprimento máximo 185 m. REDE l0Base5 Rede segundo a norma IEEE 8023. Utiliza cabo coaxial amarelo. Comprimento máximo 500 m.

REDE l0BaseT / l00BaseT: Rede segundo a norma IEEE 802.3. Utiliza cabos de pares entrançados.

REDE LOCAL ("LAN"): Rede privada de dados, que assegura a transmissão directa de dados entre as estações de dados situadas nas instalações do utilizador.

RG/U: Abreviatura americana de Radio Gorvernment Universal. RG é a designação militar dos cabos coaxiais da norma MIL-C-17. U: "Utilização Geral".

RDIS (ISDN em inglês, NUMERIS em França): Rede numérica de integração de serviços, em que se utilizam os mesmos comutadores e vias numéricas para estabelecer ligações entre serviços diferentes - telefone, dados, etc.

RS 232: (Recomended Standard) Norma EIA referente à ligação de Equipamentos Terminais de Tratamento de Dados (ETTD) aos Equipamentos de Terminação de Circuitos de Dados (ETCD). Ligação série. O equivalente ISO é a V.24 (25 circuitos).

RS 422: Norma EIA. Utilizada frequentemente nas comunicações ponto a ponto por circuitos de dois estados. Define uma interface eléctrica em diferencial de tensão equilibrada.

T: Conector utilizado nas redes coaxiais, que permite obter um ponto de acesso.

TOPOLOGIA: Arquitectura de uma rede, ou modo de ligação dos circuitos, que permite ligar os nós da rede.

TRAMA: Pacotes de caracteres, agrupados para serem transmitidos e que obedecem a regras de composição estritas.

TRANÇA: Disposição entrelaçada de fios ao longo de um cabo, que assegura a protecção contra parasitas electromagnéticos.

TRANSCEIVER: Elemento ligado aos cabos das redes IEEE 802.3, utilizado para transmitir e receber as informações.

TRANSMISSAO ASSINCRONA: Transmissão de dados numa rede em que cada caractere inclui um bit de saída e um bit de paragem, permitindo sincronizar o funcionamento dos terminais de emissão e recepção.

TRANSMISSÃO SINCRONA: Transmissão de dados em que o aparecimento dos diversos sinais está ligado a uma trama ou sinal de sincronização.

TROÇO ou SEGMENTO: Unidade de base da rede Ethernet. E constituído por um cabo ao qual são ligadas as estações.

TWINAX: Cabo composto por 2 condutores isolados entrançados imersos num isolante de polietileno, uma trança de blindagem e uma bainha exterior.

UNIÃO OPTICA: A união permite ligar permanentemente entre elas as extremidades de cabos de fibra óptica.

UTP: Unshielded Twisted Pair - Cabo não blindado, sem ecrã.

V.24: Equivalente CCITI da norma EIA RS 232. V.35 : Norma de comunicação internacional para transmissões (até 64 Kbps).

VERTICAL: Cabo utilizado para ligar repartidores e sub-repartidores nos sistemas de cablagem.

Organismos e associações

AFNOR: Associação Francesa de Normalização.
ANSI: Instituto Americano das Normas Nacionais.
BSI : Organismo inglês de ensaio e certificação.
CCI1T: Comité Consultivo Internacional dos Telefones e Telégrafos.
CENELEC: Comité Europeu de Normalização Eléctrica.
CNET: Centro Nacional de Estudos das Telecomunicações.
DEITA - Electronik Centralen (EC): Organismo dinamarquês de ensaio e certificação.
ECMA: Associação dos Fabricantes Europeus de Computadores.
EIA/TIA: Associação de normalização americana especializada nas características eléctricas e funcionais das interfaces de equipamentos electrónicos e de telecomunicações.
ESTI: Instituto Europeu das Normas de Telecomunicações.
ETL: Organismo americano de ensaio e certificação.
FIEE: Federação das Indústrias Eléctricas e Electrónicas.
IEC: Comissão Electrotécnica Internacional.
IEEE: Instituto dos Engenheiros Eléctricos e Electrónicos. Organismo profissional que, entre outras, define as normas relativas às redes locais.
ISO: Organização das Normas Internacionais.
LCIE: Laboratório Central da Indústria Eléctrica. Organismo francês de ensaio e certificação.
NF: Normas Francesas.
OSI: Comité dos Sistemas Abertos de Interligação.
SYCABEL: Sindicados dos Fabricantes de Cabos.
SYNTEC: Câmara Sindical das Sociedades de Estudos e Consultaria.
UIT: União Internacional das Telecomunicações.
UL: Underwriters Laboratories. Organismo americano de ensaio e certificação.
UTE: União Técnica da Electricidade.

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