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Versão Completa: Facebook não quer que patrões peçam a password de acesso aos funcionários
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O Facebook não quer que os patrões peçam aos seus funcionários ou a candidatos a emprego para lhes darem a password de acesso à rede social, tendência que tem vindo a aumentar nos EUA
O pedido é feito numa mensagem publicada no blogue oficial do site por Erin Egan, o chief privacy officer do Facebook, onde se mostra preocupado com «um aumento alarmante dos casos de patrões ou outras pessoas a tentar ter acesso indevido aos perfis e informação privada dos utilizadores do Facebook».

Para o responsável «esta prática mina as expectativas de privacidade e segurança tanto dos utilizadores como dos amigos dos utilizadores».

Erin Egan considera também que «a mais alarmante destas práticas são os relatos de incidentes de patrões que tentam levar os funcionários a revelar as suas passwords» e defende que os utilizadores da rede social «nunca devem ter de partilhar a sua password» com ninguém, pois argumenta que «trabalhámos muito no Facebook para dar-vos ferramentas para controlarem quem vê a vossa informação».

Na mesma mensagem o responsável pelas questões da privacidade na rede social afirma ainda que estes pedidos podem trazer dissabores aos patrões, que «eles não podem antecipar. Por exemplo, se um patrão vê no Facebook que alguém é membro de um grupo protegido (por exemplo, acima de uma certa idade) que o patrão possa abrir para alegar discriminação se não quiser contratar essa pessoa».

O chief privacy officer do Facebook afirma que a rede social irá fazer tudo o que está ao seu alcance «para proteger a privacidade e segurança dos nossos utilizadores, seja por cativar os decisores políticos ou, quando for apropriado, iniciar uma acção legal, incluindo desactivar aplicações que abusem dos seus privilégios».

A mensagem surgem na mesma semana em que a organização American Civil Liberties Union alertou para este tipo de casos, que considera serem uma violação da privacidade dos utilizadores do Facebook.

Em declarações à Associated Press uma advogada desta organização não governamental comparou o pedido da password a um funcionário o mesmo que pedir para aceder ao correio dessa pessoa.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Int...t_id=44829
Empresas dos EUA pedem password do Facebook aos candidatos a emprego

Passar pelo Facebook antes de contratar um funcionário já é uma prática comum nos departamentos de recursos humanos, mas agora os empregadores parecem querer atalhar caminho. A ideia é simples: se os perfis dos candidatos são privados, porque não pedir-lhes os nomes de utilizador e as passwords na entrevista de emprego?

Foi isso que aconteceu a Justin Bassett, um estatístico residente em Nova Iorque que estava a ser entrevistado para uma vaga numa empresa de lobbying (grupo de pressão), escreve a agência Associated Press.

Bassett recusou-se a revelar os dados de acesso ao seu perfil no Facebook e retirou a candidatura, mas muitas outras pessoas podem acabar por ceder à pressão: “Uma pessoa que precise de pôr comida na mesa para os seus três filhos não pode dar-se ao luxo de manter-se firme”, considera Justin Bassett.

A prática está a generalizar-se de tal forma que dois senadores norte-americanos exigem uma investigação por parte do Departamento de Justiça e da Comissão para a Igualdade de Oportunidades de Emprego e os próprios responsáveis do Facebook ameaçam levar a tribunal os empregadores que pedirem os dados de acesso aos candidatos.

Os senadores Chuck Schumer, de Nova Iorque, e Richard Blumenthal, do Connecticut, ambos do Partido Democrata, querem que o procurador-geral, Eric Holder, tente perceber se está em causa a violação das leis Stored Communications Act e Computer Fraud and Abuse Act.

"Numa época em que cada vez mais informação pessoal – e as nossas interacções sociais privadas – está online, é essencial que todos os indivíduos sejam autorizados a decidir por eles próprios que informação pessoal querem tornar pública e a proteger a informação pessoal dos seus potenciais empregadores. Isto é especialmente importante durante um processo de contratação, quando todo o poder está concentrado num dos lados”, escreveu o senador Chuck Schumer numa declaração enviada à Associated Press.

Quatro estados norte-americanos – Maryland, Illinois, Califórnia e Massachusetts – estão a preparar leis que proíbam os empregadores de pedirem os dados de acesso a redes sociais e a contas de correio electrónico aos candidatos, mas ainda não existe nenhuma lei que impeça especificamente esta prática.

Empresa de Mark Zuckerberg ameaça levar empregadores a tribunal
O responsável pelo departamento de privacidade do Facebook deixou bem clara a posição da empresa numa mensagem publicada na rede social: "Se é um utilizador do Facebook, não deve nunca ser obrigado a partilhar a sua password".

"Nos últimos meses, temos assistido a um aumento alarmante de relatos sobre empregadores que tentam aceder inadequadamente a perfis e informação privada no Facebook. Esta prática mina as expectativas de privacidade e a segurança dos utilizadores e dos seus amigos. Expõe também os empregadores a terem de responder legalmente", escreve Erin Egan.

“Enquanto utilizador do Facebook, não deve ser forçado a partilhar a sua informação privada apenas para garantir um emprego”, conclui o responsável pelo departamento de privacidade da empresa de Mark Zuckerberg.

Ainda que o acto de pedir os dados de acesso a uma conta nas redes sociais durante uma entrevista de emprego – seja para empresas privadas ou agências governamentais – não seja especificamente proibido, vários especialistas não têm dúvidas sobre a sua ilicitude. Orin Kerr, professor de Direito na Universidade George Washington e antigo procurador federal, compara este tipo de pedidos a “pedir a chave de casa de alguém” e considera que representa “uma escandalosa violação de privacidade”. A sua colega Lori Andrews, da Faculdade de Direito de Chicago-Kent, especialista em privacidade na Internet, considera que o facto de o candidato ceder os seus dados voluntariamente não iliba os empregadores de uma eventual responsabilidade criminal: “Ceder voluntariamente é coerção no caso de alguém que precisa de um emprego”.

Consultar perfis de candidatos no Facebook é cada vez mais comum em PortugalEm Portugal, a atenção dos empregadores em relação ao que os candidatos a um posto de trabalho partilham nas redes sociais é cada vez mais uma realidade e há situações em que as candidaturas são rejeitadas por causa de mensagens ou fotografias partilhadas no Facebook ou no Twitter, por exemplo.

Em declarações à revista 2, num texto publicado no dia 11 de Março sobre este tema (reservado a assinantes da edição digital do jornal PÚBLICO), o advogado e especialista em Direito do Trabalho Garcia Pereira fazia notar que esta prática é cada vez mais notada no país. "Tenho casos de constituintes em que isso já aconteceu. Todas as indicações eram positivas e depois, por inconfidências, soube-se que foi através do Facebook que os processos de contratação foram interrompidos", disse o professor de Direito do Trabalho e Segurança Social da Universidade Técnica de Lisboa. Sem adiantar números concretos, Garcia Pereira afirmou que "é já uma percentagem importante dos casos" que tem entre mãos.

Há várias razões – "por motivos sindicais, políticos ou por confidências transmitidas por pessoas que trabalhavam nessa área" –, mas o advogado admitiu também que o motivo para não seleccionar um candidato "pode vir a ser a orientação sexual, por exemplo", aludindo ao facto de que muita da informação que consta dos perfis em redes sociais como o Facebook não poder ser legalmente avaliada durante uma entrevista de trabalho.

Por tudo isto, Garcia Pereira não tem dúvidas: "É uma actividade ilícita. Ainda que a prova seja difícil, ninguém pode ser prejudicado pelas suas opiniões, ainda que a gente não goste dessa ideologia." Ou seja, "só por professar uma ideologia, ninguém pode ser afastado, a não ser nos casos previstos na lei", e "se essa pessoa mostrar tendências racistas ou xenófobas, por exemplo, o período experimental serve para isso".

E nem os utilizadores que julgam ter os perfis abertos apenas aos seus actuais amigos podem ficar descansados, de acordo com o advogado e especialista em Direito do Trabalho: "Haverá entidades patronais que têm personagens criadas para pedir amizade e andar à procura de informação."

Fonte:http://www.publico.pt/Mundo/empresas-nor...9453?all=1
Estado americano quer proibir empresas de pedirem password do Facebook

O estado norte-americano do Maryland poderá ser o primeiro nos EUA a aprovar uma lei que proíbe as empresas de pedirem a password de acesso às redes sociais aos candidatos a emprego
A proposta de lei foi aprovada pela Assembleia Geral do Maryland e segue agora para o gabinete do Governador Martin O'Malley, que decidirá ou não se o diploma entra em vigor, avança o Baltimore Sun.

Um dos pontos da legislação prevê a proibição das empresas pedirem a password de acesso a redes sociais aos candidatos a emprego, prática que tem vindo a aumentar nos EUA recentemente.

Esta prática, cujo principal objectivo é consultar as páginas pessoais em sites como o Facebook para analisar o perfil dos candidatos a emprego, já chegou a ser criticada pela rede social de Mark Zuckerberg.

A mesma lei dá aos candidatos a um posto de trabalho o direito de recusarem este tipo de pedidos durante uma entrevista de emprego, assim como proíbe as empresas de não contratarem alguém que se recuse a divulgar os dados de login às redes sociais.

Caso a legislação seja aprovada por Martin O'Malley, o Maryland tornar-se-á o primeiro estado norte-americano a ter uma lei deste tipo.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Int...t_id=46549

Vá-lá...
Haja bom senso, naquelas cabecinhas pensadoras.
Califórnia: patrões não podem exigir passwords do Facebook

O parlamento estadual da Califórnia aprovou uma lei que impede os patrões de exigirem as passwords do Facebook ou de outras redes sociais aos candidatos de uma vaga de trabalho.

A IDG News Service informa que a lei foi ontem aprovada por unanimidade pelos deputados estaduais e foi encaminhada para aprovação no Senado do Estado da Califórnia.

Os proponentes referem que a lei pretende refrear uma prática lesiva da privacidade dos trabalhadores que vinha ganhando dimensão nos últimos tempos. De acordo com os deputados do Partido Democrata da Califórnia, estão atualmente a correr 129 casos relativos a queixas de abuso da“password alheia” na Direção de Relações Laborais dos EUA.

No mesmo dia em que se soube da aprovação da nova lei no parlamento estadual da Califórnia deu entrada no Congresso dos EUA um projeto de lei que pretende igualmente impedir em todo o território que patrões ou chefias empresariais tenham acesso às passwords do Facebook e afins dos subordinados.

A nova lei vem ao encontro do que o próprio Facebook reiterou no seguimento da polémica gerada por um caso ocorrido em março no Estado de Nova Iorque, com a denúncia de um candidato a um trabalho na área da estatística que denunciou o empregador por ter solicitado a sua password ao Facebook. Apesar da inexistência de uma lei específica, o pedido não foi aceite pelo Facebook: «Enquanto utilizador, ninguém deve ser forçado a revelar informações ou comunicações privadas para garantir um trabalho. E os amigo desses utilizadores não se devem preocupar com a partilha de comunicações e informações com desconhecidos que não devem ter acesso a esses dados só porque alguém está à procura de emprego», explicou na Erin Egan, diretor das Políticas de Privacidade do Facebook.

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z1ub6OdM90
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