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Versão Completa: Partido Pirata Português diz que o software legal só beneficia as empresas estrangeir
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Em resposta à mais recente campanha da Assoft, o Partido Pirata Português (PPP) lembra que o dinheiro que a pirataria tira às softwarehouses beneficia especialmente as empresas estrangeiras, quando é usado na compra de cópias legais.

Na quinta-feira, o Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica apresentou algumas conclusões sobre as perdas causadas pela pirataria de software em Portugal. O PPP não tardou a reagir ao estudo que considera que uma redução de 25% na pirataria de software pode ajudar a criar 4200 postos de trabalho e fomentar um aumento de 0,6% do PIB (1150 milhões de euros). Num comunicado publicado ontem, o PPP defende que os 196 milhões de euros que os portugueses não chegaram a gastar em software durante 2011 (porque optaram por cópias piratas) beneficiariam, na maioria, as produtoras de software estrangeiras, se tivessem sido compradas cópias legais.

O PPP dá como exemplo as compras de software efetuadas recentemente pelo Estado Português: «Indo à base de contratos públicos online, procurando pela empresa mais óbvia, a Microsoft, e ordenando por valor, só os primeiros 7 dos 629 contratos registados somam 26.379.918 euros pagos por licenças à gigante dos Estados Unidos da América, e isso ainda nem inclui os 9.301.383 euros, sem IVA, que o governo PSD pagou já este ano para renovar as licenças de software Microsoft».

O movimento dos piratas portugueses, que tem a decorrer uma campanha para a constituição de um partido, defende que as empresas devem privilegiar o software livre por motivos de competitividade, mas recorda ainda que «a pirataria permitiu a muitas empresas de TI erguerem-se enquanto não geravam receitas suficientes».

Além de relembrar as propostas do PSD, que apontavam para o uso de software livre quando estava na oposição, o PPP considera «falsos» os números estimados pelos especialistas da Universidade Católica, com base nos modelos de análise da Business Software Alliance (BSA) e a consultora IDC. O movimento aproveita ainda a oportunidade para deixar uma alfinetada à Associação Portuguesa de Software (Assoft), que aproveitou o estudo para lançar uma campanha de sensibilização: «Não é por acaso que os lóbis anti-pirataria têm cara de pau. Manipular é não ter vergonha na cara!».

Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias...z1wAral5nK
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