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Versão Completa: Bloqueador de redes é a nova 'arma'
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A Polícia descobriu que os gangues estão a usar aparelhos capazes de bloquear comunicações móveis. A tecnologia facilita os roubos ao impedir o funcionamento de telemóveis, alarmes e até localizadores GPS.
Um pequeno aparelho capaz de gerar um campo electromagnético e de bloquear todas as comunicações móveis pode bem ser a arma ideal para muitos criminosos.

A PSP descobriu que alguns grupos organizados já estão a utilizar estes bloqueadores de frequências para consumarem furtos em estabelecimentos comerciais. Segundo o SOL apurou, todas as forças e serviços de segurança foram recentemente alertadas para um fenómeno que já é motivo de preocupação para muitos congéneres europeus.

Conhecido internacionalmente como jammer, este aparelho sem fios permite bloquear redes GSM (associadas a telemóveis) e também o sinal GPS – o que perturba o normal funcionamento de telemóveis, equipamentos de rádio e de GPS. Um exemplo: se for activado durante o assalto a um edifício, o jammer barra a transmissão de dados (sms) entre o alarme e a central das empresas de segurança e os proprietários.

Um dos primeiros casos que chegaram ao conhecimento das autoridades aconteceu em Maio de 2010. Durante uma tentativa de furto num armazém, em Leiria, e apesar de o edifício ter instalado um sistema de alarme ligado ao telemóvel do proprietário, este não foi alertado quando as portas foram arrombadas.

A Polícia encontrou mais tarde uma caixa metálica com quatro antenas no telhado da empresa, esquecida pelos assaltantes em fuga.

Pelo menos uma investigação já foi levada a bom porto pela PSP – que apreendeu alguns equipamentos deste género usados por um grupo de cidadãos de Leste para consumar furtos em estabelecimentos comerciais e industriais. Os suspeitos foram acusados pelo Ministério Público do Porto, mas o caso ainda não tem julgamento marcado.

Há outras fontes de preocupação para a Polícia. É que, ao inibirem o sinal GPS, há jammers que ‘distorcem’ os sistemas de localização via GPS instalados em alguns veículos. Resultado: qualquer ladrão pode roubar uma viatura sem ser apanhado. Com larga experiência neste sector, a Cartrack, que opera em Portugal e em países como África do Sul e Moçambique, está a par desta ameaça. «São normalmente usados para roubo de viaturas de gama alta ou que transportem cargas valiosas», disse ao SOL fonte da empresa, garantindo que, até agora, ainda não sofreu nenhuma tentativa de sabotagem desta natureza.

Venda é ilegal e dá multa que pode chegar a 45 mil euros

Fabricados sobretudo na China (onde o Governo autoriza o seu uso, inclusive em escolas) e também na Índia (onde é permitido por lei), os jammers estão à venda na internet e, dependendo da potência, podem ser adquiridos por 50 euros. Algumas lojas chinesas e indianas também comercializam vários modelos, embora não os tenham expostos ao público.

A mera posse destes aparelhos não está tipificada como crime. No entanto, segundo explicou ao SOL o penalista Bruno Melo Alves, por terem «um efeito inibidor nas comunicações», a sua venda configura uma contra-ordenação punível por lei com uma coima entre os 250 e os 3.750 euros, tratando-se de singulares, e entre 5 mil e 45 mil euros, se for uma empresa.

Segundo Melo Alves, apenas as forças de segurança estão «implicitamente legitimadas» a utilizar jammers, por exercerem actividades públicas exclusivas. Em alguns países da União Europeia, como a Suécia, a sua utilização em prisões já é permitida. A Alemanha e a Inglaterra estudam essa possibilidade.

Fonte:http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Inte...t_id=57206
é tão fácil comprar uma coisa dessas ...

Mas é como tudo, o problema é a tecnologia ou o uso que lhe dão?
Um carro também é uma arma ... o problema é haverem carros?
(20-08-2012 18:51)JPedrosa Escreveu: [ -> ]Mas é como tudo, o problema é a tecnologia ou o uso que lhe dão?

E a bom entendedor, meia palavra basta.
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