01-10-2012, 10:51
Um estudo realizado pela META-NET - uma rede de investigação - concluiu que 21 de 30 línguas europeias podem vir a extinguir-se no mundo digital. O relatório foi apresentado no Dia Europeu das Línguas, que reconhece a importância de promover a herança linguística e cultural da Europa.
Especialistas em tecnologias da linguagem consideram que a assistência virtual para estes 21 idiomas é fraca ou mesmo inexistente. Exemplos disso são o islandês, letão, lituano e o maltês. Considerados também idiomas de "alto risco", o catalão, basco, galego, búlgaro, grego, húngaro e o polaco se encontram numa situação de apoio "fragmentário", segundo o estudo apresentado hoje.
Em contraste, e embora nenhuma língua tenha um apoio considerado "excelente", o inglês lidera as tabelas sendo a única língua a manter um bom apoio na assistência digital, seguido pelo espanhol, francês, alemão, holandês e italiano, que oferecem uma assistência "média" aos utilizadores.
Já o português enquanto idioma é inconstante na definição da sua posição no mundo digital, visto que disponibiliza mais recursos numas áreas do que noutras, chegando mesmo a considerar-se no estudo que na tradução automática existe pouco ou quase nenhum apoio, tal como pode ser observado nas tabelas abaixo.
"Os resultados do nosso estudo são alarmantes. A maioria dos idiomas europeus não têm recursos tecnológicos básicos e alguns estão abandonados quase por completo. Neste sentido, há que afirmar que muitas das nossas línguas ainda não estão prontas para o futuro", diz Hans Uszkoreit, coordenador da META-NET e co-editor do estudo.
Atualmente produzem-se cada vez mais aplicações capazes de processar a língua humana, falada ou escrita. No entanto, esse apoio chega de forma diferente aos utilizadores, privilegiando-se cada vez mais as línguas mais faladas, o que para Georg Rehm, editor do estudo, poder ser fatal para as línguas menos faladas.
"Há grandes diferenças no suporte tecnológico que os diversos idiomas europeus recebem. A distinção entre línguas "grandes" e "pequenas" é cada vez maior. Temos de garantir que todas têm as tecnologias básicas necessárias, caso contrário, estão condenadas à extinção digital".
Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias/internet/lin...72410.html
Especialistas em tecnologias da linguagem consideram que a assistência virtual para estes 21 idiomas é fraca ou mesmo inexistente. Exemplos disso são o islandês, letão, lituano e o maltês. Considerados também idiomas de "alto risco", o catalão, basco, galego, búlgaro, grego, húngaro e o polaco se encontram numa situação de apoio "fragmentário", segundo o estudo apresentado hoje.
Em contraste, e embora nenhuma língua tenha um apoio considerado "excelente", o inglês lidera as tabelas sendo a única língua a manter um bom apoio na assistência digital, seguido pelo espanhol, francês, alemão, holandês e italiano, que oferecem uma assistência "média" aos utilizadores.
Já o português enquanto idioma é inconstante na definição da sua posição no mundo digital, visto que disponibiliza mais recursos numas áreas do que noutras, chegando mesmo a considerar-se no estudo que na tradução automática existe pouco ou quase nenhum apoio, tal como pode ser observado nas tabelas abaixo.
"Os resultados do nosso estudo são alarmantes. A maioria dos idiomas europeus não têm recursos tecnológicos básicos e alguns estão abandonados quase por completo. Neste sentido, há que afirmar que muitas das nossas línguas ainda não estão prontas para o futuro", diz Hans Uszkoreit, coordenador da META-NET e co-editor do estudo.
Atualmente produzem-se cada vez mais aplicações capazes de processar a língua humana, falada ou escrita. No entanto, esse apoio chega de forma diferente aos utilizadores, privilegiando-se cada vez mais as línguas mais faladas, o que para Georg Rehm, editor do estudo, poder ser fatal para as línguas menos faladas.
"Há grandes diferenças no suporte tecnológico que os diversos idiomas europeus recebem. A distinção entre línguas "grandes" e "pequenas" é cada vez maior. Temos de garantir que todas têm as tecnologias básicas necessárias, caso contrário, estão condenadas à extinção digital".
Fonte:http://tek.sapo.pt/noticias/internet/lin...72410.html