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Versão Completa: Computadores a 'pensar' como humanos em 2029
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Computadores com inteligência artificial ao nível da mente humana, nomeadamente na capacidade de aprenderem com a experiência, devem ser uma realidade até por volta do ano de 2029, segundo prevê o atual diretor de engenharia da Google, Ray Kurzweil.

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Conhecido por ter antevisto avanços tecnológicos como a vitória de um computador sobre o campeão mundial de xadrez e o desenvolvimento de uma rede que iria ligar o mundo todo como a internet, o especialista em inteligência artificial, recorda agora - a propósito do filme "Uma História de Amor" cujo protagonista, Theodore (interpretado por Joaquin Phoenix), se apaixona pelo sistema operativo do seu computador - a previsão que efectuou há alguns anos.

Na crítica que efectuou ao filme no seu blogue, Kurzweil diz que será "relativamente credível" que por volta de 2029 exista um ser como Samantha (o sistema operativo que surge no filme com a voz de Scarlett Joahnson) e em certa medida a realidade até irá ultrapassar esse cenário ficcional.

A fusão entre humanos e máquinas

"Muita da tensão dramática surge pelo facto da amada de Theodore não ter um corpo. Mas isto é uma noção irrealista. Seria tecnicamente trivial no futuro fornecer-lhe uma presença física virtual que corresponda com a sua presença ao nível auditivo", escreve Kurzweil.

Por outro lado, considera que, em termos do rápido aumento da Inteligência Artificial, o filme ultrapassa a sua previsão, de que esta duplique anualmente.

Quanto aos tradicionais receios de que os Humanos venham a ser ultrapassados pelas máquinas, o especialista em inteligência artificial diz que a evolução será mais no sentido de uma fusão das capacidades, com as máquinas a levarem mais longe as nossas capacidades.

"Nós já estamos a fazer isso. Mesmo que a maior parte dos nossos computadores - embora não todos - ainda não estejam fisicamente dentro de nós, eu considero isso uma distinção arbitrária. Eles já estão a entrar dentro dos nossos ouvidos e olhos e alguns, como implantes para os doentes de Parkinson, já estão ligados aos nossos cérebros", nota Kurzweil.


Via Expresso
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