Sendo verdade...
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11-01-2012, 01:56
Mensagem: #611
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RE: Sendo verdade...
Jardim desvia dinheiro das farmácias para obras públicas
Alberto João Jardim optou por pagar dívida de empresas regionais, deixando por liquidar as dívidas (também elas prestes a vencer) às farmácias. O Governo Regional culpa Lisboa por suspensão de medicamentos, mas pagou 86 milhões de dívidas de empresas participadas. O Governo Regional da Madeira optou, em dezembro e perante fortes dificuldade de financiamento, por pagar cerca de 86 milhões de euros de dívidas de empresas regionais. Segundo apurou o DN, as disponibilidades de tesouraria da região no fim do ano foram aplicadas maioritariamente em empresas participadas pelo Governo Regional, deixando por pagar as dívidas (também elas prestes a vencer) às farmácias. Fonte:http://www.dn.pt/inicio/portugal/interio...ao=Madeira Enfim..., a culpa é sempre dos outros nunca é dele. Progster |
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12-01-2012, 19:26
Mensagem: #612
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RE: Sendo verdade...
E cortes nos subsídios de natal e férias?
Que tal os deputados e todos os funcionários da AR darem o exemplo? Naahh! http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf |
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12-01-2012, 19:29
Mensagem: #613
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RE: Sendo verdade...
Olha quem. Chamem-lhes lá de burros...
Progster |
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12-01-2012, 19:31
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 12-01-2012 19:58 por BladeRunner.)
Mensagem: #614
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RE: Sendo verdade...
Noutra bitola...
Autarca nomeado preside a Câmara que deve 7,5 milhões à AdP O município do Fundão, cujo presidente Manuel Frexes vai integrar a administração da Águas de Portugal (AdP), deve 7,5 milhões de euros a uma das suas subsidiárias, mas a autarquia contesta essa verba e reclama 40 milhões da empresa. O município do Fundão é o que mais deve dos 15 que fazem parte do sistema multimunicipal, segundo os dados mais recentes disponíveis no sítio da Águas do Zêzere e Côa na Internet (http://www.adzc.pt). FONTE: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inter...t_id=38537 E agora vai para a administração... é isto transparência e honestidade? Vai julgar em causa própria? Recessão vai piorar nos próximos meses A recessão da economia portuguesa vai continuar a deteriorar-se nos próximos meses, segundo um indicador avançado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado esta quinta-feira. O alerta dado coincide com as previsões feitas pelo Governo e Banco de Portugal alertanto para a contração do PIB em 2012. O indicador compósito da OCDE para Portugal caiu em novembro para 96,85 por cento da média da série - no mês anterior, estava em 97,44%. Este foi o décimo mês consecutivo em que o indicador para Portugal caiu. FONTE: http://www.record.xl.pt/fora_campo/inter..._id=735549 Nada de novo! Com o tipo de medidas que este governo tem tomado... só temos este caminho! recessão e mais recessão! E fosso entre quem tem, que é uma minoria, aumenta em relação aos que pouco ou nada têm! |
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12-01-2012, 21:01
Mensagem: #615
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RE: Sendo verdade...
PS diz que Governo nomeou até hoje 1.455 pessoas, uma "verdadeira clientela partidária"
“Os sacrifícios e o desemprego não tocam a todos. Há uma elite da maioria que se esquiva, que ate vê aumentado o seu pecúlio, acumulando pensões milionárias com salários despudorados que usufruem neste momento”, acusou. “No primeiro meio ano de Governo, desmultiplicou-se a modificação das leis orgânicas, escapando aos concursos. Governo nomeou 1.455 pessoas até hoje, ao ritmo de 10 por dia, sendo certo que na maioria se trata de amigos, de uma verdadeira clientela partidária”, acrescentou. “É imaginável que o autarca/vereador do Fundão, que perdeu em tribunal a sua contestação à Águas de Portugal, seja promovido a administrador/credor dessa empresa, e ainda com insultuoso salário de 150 mil euros?” FONTE: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?...31263&pn=1 E o mal disto... é que é verdade! |
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12-01-2012, 23:05
Mensagem: #616
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RE: Sendo verdade...
“CREDIBILIDADE” é uma palavra que anda sempre na boca do 1º Ministro. “É preciso recuperar a credibilidade do país face aos mercados financeiros. Restaurar a credibilidade da economia. Reconquistar a confiança e a credibilidade das instituições internacionais...”
Mas, afinal, que credibilidade tem este governo e Pedro Passos Coelho? Vamos aferir. Os casos das secretas, o caso da maçonaria, os casos das nomeações partidárias, dão-lhe credibilidade? Pessoas que desempenham cargos para defender o interesse público no SIS e usam essas posições para interesses privados, sem que rolem cabeças, deixarão o PM com credibilidade? O caso da maçonaria que deveria ter levado à demissão de Luís Montenegro, mas que mais uma vez passou ao lado, não retira credibilidade a PPC? Um PM que dizia “Não quero ser eleito para arranjar lugares para os amigos” “Eu não quero ser PM para dar empregos ao PSD”, vem agora distribuir largas centenas de lugares para militantes dos partidos da governação (alguns pagos a peso de ouro), não estará contribuir para a perda da sua credibilidade? Um Passos Coelho que antes de ser governo e também em campanha eleitoral, dizia: “Não faz sentido estar a pedir às pessoas, às famílias portuguesas, para pagarem mais a crise e ao mesmo tempo o estado estar a atribuir milhões de euros em prémios e bónus aos gestores públicos.” “Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que mais têm terão de ajudar os que têm menos.” “Escusam de vir agitar mentiras. O PSD quer que as pessoas sejam tratadas como merecem, seja na área pública ou privada.” “Para salvaguardar a coesão social, prefiro onerar escalões mais altos do IRS de modo a desonerar a classe média e baixa.” “Aceitarei deduções das reduções no dia em que o governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias.” “Portugal não pode ter 700 mil desempregados.” “Se formos governo, posso garantir que não será necessário despedir mais pessoas nem cortar salários para sanear o sistema português.” “Chumbámos o PEC IV, porque tem que se dizer «Basta!». Austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte do rendimento.” “Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13º mês. Mas nós nunca falámos disso, que é um disparate!” “A ideia que se foi gerando que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento.” “A pior coisa é ter um governo fraco. Um governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos.” “O governo está a prometer alienar participações como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro.” “Não podemos manter esta receita, aumentando mais impostos. Porque cada vez que tivemos um problema de finanças públicas em Portugal nos últimos anos, a receita foi sempre a mesma, que foi pôr as famílias e as empresas a pagar mais impostos.” “O orçamento que foi apresentado na AR, de alguma maneira vai buscar a quem não pode fugir, que é aos funcionários públicos, e, portanto, precisamos de um governo não-socialista em Portugal.” “O estado deve dar o exemplo. Nós não devemos aumentar os impostos.” “Mas na prática estão-se a preparar para aumentar a carga fiscal. Como? Reduzindo as deduções que nós podemos fazer em sede de IRS.” “E que representa sempre o mesmo esforço de tratar os portugueses à bruta, e de lhes dizer «Agora não há solução. Nós temos um défice muito grande e os senhores terão de o pagar».” “Que os salários mais baixos da FP possam não perder poder de compra, isto é, possam ser actualizados pelo nível da inflação. Portanto, só há 2 formas de fazer isto: tributar mais o capital financeiro? Com certeza que sim.” “A política de privatizações em Portugal será criminosa nos próximos anos se visar apenas vender activos ao desbarato para arranjar dinheiro.” “Agora é muito importante que esse resultado seja alcançado sobretudo por via do corte da despesa, que não sobretudo à custa da receita fiscal.” “Não contarão para mais ataques à classe média em nome dos problemas externos. Porque nós não olhamos para as classes de rendimento a partir do 1.000€, mil e poucos euros, dizendo «Aqui estão os ricos de Portugal. Que paguem a crise».” “Que nós temos um nível de vida mais caro que a maioria das sociedades por esta Europa fora, com ordenados bem mais baixos (...) nós obrigamos hoje as pessoas a pagarem com aquilo que não têm.” “O país quer saber se nós vamos ser como todos os outros até aqui ou se seremos diferentes.” “Os sacrifícios não têm sido distribuídos com justiça nem com equidade.” “É a nossa 2ª condição a de não trazer um novo aumento de impostos, nem directos nem encapotados.” “Tenciona o governo que os portugueses paguem mais, em 2011, 460 milhões de euros.” “Acusava-nos o partido socialista de querermos liberalizar os despedimentos. Que lata!” “Só espero que esse orçamento não traga mais impostos.” “Mas do nosso lado não contem para mais impostos.” “Para que o caminho que têm pela frente não seja de mais impostos, de mais desemprego e de mais falências das empresas.” “Aqueles que têm mais dificuldades vêm progressivamente o estado retirar as suas contribuições, até nos medicamentos, a presença de serviços públicos. É provável que o desemprego continue a aumentar. E nós vamos dizer que é por causa da crise?” “É que não é justo que ricos e pobres tenham o mesmo esforço quando beneficiam das políticas públicas. Não podem ser aqueles que têm uma dimensão económica mais modesta a pagar para aqueles que precisam menos.” “Passados 5 meses, o governo limitou-se a aumentar os impostos. Foi o próprio governo que confessou a sua incapacidade quando anunciou o PEC3 lançando de novo encargos sobre as pessoas e as famílias e antecipando medidas que só estavam previstas para o orçamento de 2011. Sempre, pois, o caminho mais fácil.” “Não é só um problema de justiça na repartição dos sacrifícios. É também saber se teremos condições nos anos futuros de cumprir os nossos objectivos. Que não matemos o doente com a cura.” “Querem que, quando seja preciso apertar o cinto, que não fiquem aqueles que têm a barriga maior, com o cinto mais largo a desapertá-lo e a folgá-lo.” “É que as medidas agora anunciadas traduzem uma incompreensível insistência no euro. Porque se volta a lançar exigências adicionais sobre aqueles que sempre são sacrificados. Porque se atacam, uma vez mais, alicerces básicos do Estado Social.” “Se eu fosse PM não estávamos hoje com as calças na mão a pedir e a impor mais um plano de austeridade.” “Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal ainda, a minha garantia é de que ela seria canalizada para os impostos sobre o consumo e não para os impostos sobre os rendimentos das pessoas.” “Temos pessoas que deixaram de ter subsídio de desemprego. Quase 300 mil pessoas.” “Estes que hoje sofrem, estes que não se sabem hoje defender, encontrarão sempre em mim e no futuro governo do PSD, um aliado e um amigo.” “É preciso em 1º lugar não repetir os mesmos erros que conduziram a uma recessão económica.” “Nós precisamos de diminuir mais a despesa e aumentar mais a base fiscal para obter uma receita fiscal maior. Não é aumentar os impostos.” “Eu não quero ser PM para dar empregos ao PSD. Eu não quero ser PM para proteger aqueles que são mais ricos em Portugal.” “O PSD conseguiu defender a possibilidade dos portugueses continuarem a deduzir despesas sociais na área da educação, da saúde e da habitação que o partido socialista queria cancelar em sede de IRS.” “O PSD acha que o aumento de impostos, que já está previsto por este governo, já é mais do que suficiente. Não é preciso fazer mais aumento de impostos.” “O IVA, já ontem o referi, não é para subir.” “Achamos que a carga fiscal que está definida é mais do que a necessária. Não precisamos de ir mais longe nesse aspecto.” “Do que o país precisa para superar esta situação de dificuldade, não é mais austeridade. Portugal já vive em austeridade. “Ouvi o PM dizer, infelizmente, que o PSD quer acabar com muitas coisas e também com o 13º mês, mas nós nunca falámos disso. E isso é um disparate!” “Espero, como futuro 1º Ministro, nunca dizer ao país ingenuamente que não conhecemos a situação. Nós temos uma noção de como as coisas estão.” “Não basta austeridade e cortar. Não se pode cortar cegamente.” “Nós precisamos de valorizar cada vez mais a palavra para que quando ela é proferida possamos acreditar nela.” “Nós não podemos em 2011 fazer o que outros fizeram no passado. Não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra.” “Como é possível manter um governo em que o primeiro-ministro mente?” Depois de um 1º Ministro mentiroso e sem credibilidade precisávamos de um outro bem diferente... que pelos vistos não é este. Como «pela boca morre o peixe», ao ter afirmado uma coisa e agora estar a fazer o seu contrário, este 1º Ministro há muito que deixou de ter “CREDIBILIDADE”. (Eu sei que custa ler certas mentiras vindas da boca de quem apoiamos incondicionalmente. Mas façam um esforço por ler as palavras do vosso salvador da pátria) FONTE: http://forum.autohoje.com/off-topic/9104...s-852.html |
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13-01-2012, 00:43
Mensagem: #617
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RE: Sendo verdade...
Apenas e porque afinal de contas o nosso sucesso depende unicamente de nós e não dos outros. Isto porque é mais fácil conseguirmos colocar as culpas em todos os outros que nos rodeiam do que nos colocar-mos em causa e ver-mos que na realidade a culpa também pode ser nossa, nem que seja apenas uma pequena parte da mesma. Isto porque uns escolhem viver a sombra da crise, culpando-a ou desculpando-se com a mesma para o que lhe der mais jeito. Felizmente e para o bem deste país, existem cada vez mais pessoas a pensar assim, pensar de uma forma inovadora, pessoas lutadoras que vão a luta e sabem que vão vencer... Felizmente cada vez mais, existem pessoas que são capazes de ver uma oportunidade na desgraça, ao invés de uma desgraça na oportunidade Um grande bem haja a todos aqueles que são capazes de pensar diferente... |
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13-01-2012, 00:49
Mensagem: #618
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RE: Sendo verdade...
Partilhei isso no meu "plus" há uns tempos, em cima do fim do ano penso eu.
Gosto de ouvir, mas não se adequa a todas as áreas. Está muito virado para a área dos serviços. |
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13-01-2012, 02:02
Mensagem: #619
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RE: Sendo verdade...
Este é um Daniel Sá Nogueira Wannabe, mas é o reflexo de uma nova geração de empresários e de pessoas que querem e vão mudar o mundo, nem que seja o seu próprio mundo.
Penso que o que se pode tirar de tudo isto é a luta, a paixão e a vontade de atingir-mos os nossos sonhos e objectivos. Felizmente cada vez mais existem pessoas a pensar assim... Por este e mais alguns motivos, é que se conseguem ter pessoas a diferenciar-se de outros grupos e a destacarem-se... Quem diz pessoas diz empresas... Por outro lado, outros só conseguem pensar na crise...na desgraça e não conseguem ver mais nada a frente... Como disse o Miguel e muito bem, só conseguimos fazer aquilo que acreditamos conseguir fazer. |
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13-01-2012, 03:11
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 13-01-2012 03:16 por BladeRunner.)
Mensagem: #620
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RE: Sendo verdade...
Beco sem saída
Agora que entrámos num novo ano, com o país assustado, vale a pena recuar um pouco. O défice orçamental de 2011 aproximou-se dos 4% do PIB. E Passos Coelho sorriu de orelha a orelha: foram 1,9 pontos abaixo dos 5,9% do PIB que a ‘troika' nos impusera como limite. É obra! Sucede que estes números escondem uma mentira: sem os 6.000 milhões de euros dos fundos de pensões da banca, o défice subiria para os 7,5% do PIB. Haverá razões para sorrir? Vale a pena fazer as contas. Para um PIB estimado de 170.000 milhões de euros, aquele défice de 4% equivale a cerca de 6.800 milhões, o que parece um número excelente. Mas não se pense que existe aqui qualquer mérito. O que de facto devemos atribuir ao Governo é um défice de 12.800 milhões de euros, que correspondem a 7,5% do PIB, já depois dos cortes nos salários e do aumento dos impostos. É um dos piores desempenhos de que há memória em Portugal. O recurso a fundos de pensões para cobrir os défices sempre foi uma tentação. Começou em MF Leite, passou por Bagão Félix e Teixeira dos Santos e acabou em Vítor Gaspar: 3 a 1 para o PSD. Mas não consta que alguém se tenha preocupado com o outro lado da equação, que é pagar as pensões àqueles que para isso contribuíram. Parafraseando um jovem deputado do PS, este Governo, como os anteriores, está-se "marimbando" para os pensionistas. Como já tive oportunidade de referir, o PIB nominal de 2012 vai ser inferior ao de 2011, dado que a queda em volume excede o deflator do produto. E, sendo assim, se excluirmos a almofada dos impostos e dos subsídios que o Governo já acautelou, as receitas de 2012 serão inferiores e as despesas no mínimo iguais às de 2011, o que coloca o défice acima dos 7,5% do PIB. Como aquela almofada não chega, nem de longe, para o fazer regredir até aos 4,5%, percebe-se que a festa está estragada. O cenário é complexo, porque sugere a ideia de que o Governo não nos tem dito a verdade. É um facto que se comprometeu com a ‘troika' a um défice não superior a 4,5% do PIB em 2012, sem recurso a medidas extraordinárias. E é óbvio que, sem medias extraordinárias, este objectivo não será exequível. Então, para o Governo, uma de três: ou falha o compromisso; ou recorre ao que não deve; ou ataca uma vez mais os contribuintes, à revelia do que sempre prometeu. Entrou num beco sem saída. Como é que vai descalçar a bota? FONTE: http://ooraculo.economico.sapo.pt/25031.html Artigo de opinião... mas com factos/números reais... |
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