Sendo verdade...
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21-01-2012, 20:16
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 21-01-2012 21:13 por BladeRunner.)
Mensagem: #671
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RE: Sendo verdade...
Continuemos a fazer de conta
Façamos de conta que e o que passou no BPN e na SLN não é mesmo uma enorme "roubalheira". Façamos de conta que há outro termo para descrever correctamente o saque de dois mil milhões de dinheiro dos portugueses. Façamos de conta que a mais-valia de 147 por cento do investimento de Aníbal Cavaco Silva e família não aparece nos dois mil milhões de prejuízos do BPN nacionalizado. Façamos de conta que não é o contribuinte português quem está a pagar esses dois mil milhões. Façamos de conta que é normal conseguir valorizar um investimento 147,5 por cento em menos de dois anos. Tudo isto fora do controlo das entidades fiscalizadoras e reguladoras do mercado de capitais. Façamos de conta que um conglomerado de bancos e offshores que compra coisas por dezenas de milhão, que vende depois por um dólar, e que rende mais do que a Dona Branca, é normal. Façamos de conta que um negócio gerido assim faz algum sentido no mercado. Façamos de conta que é acessível ao cidadão comum um negócio destes. Façamos de conta que sabemos todas as circunstâncias da compra e da recompra das acções de tão prodigiosa mais valia, que a família Silva detinha no projecto de Dias Loureiro e Oliveira e Costa. Façamos de conta que a SLN não tem nada a ver com o BPN. Façamos de conta que o BPN e a SLN não têm um número invulgar de gente do PSD envolvido nas suas actividades. Façamos de conta que Aníbal Cavaco Silva não é a personalidade de mais influência no PSD. Façamos de conta que os termos SLN, Sociedade Lusa de Negócios ou SLN Valor aparecem no comunicado da Presidência da República de 23 de Novembro de 2008. Façamos de conta que, nesta fase de dúvidas, é aceitável uma declaração como a emitida pelo Palácio de Belém sem referências ao valioso investimento familiar no mais controverso dos projectos financeiros da história de Portugal. Quando é só esse investimento que está causa. Por ser uma aplicação num projecto de licitude duvidosa. Façamos de conta que o Chefe Executivo desse projecto não tinha sido um íntimo colaborador de Aníbal Cavaco Silva responsável por finanças públicas. Façamos de conta que entre 2001 e 2003 os negócios do BPN e da SLN decorriam de forma irrepreensível e no cumprimento integral da lei da República. Façamos de conta que não foi por escolha pessoal do Presidente da República que Dias Loureiro foi nomeado Conselheiro de Estado. Façamos de conta que, como o Presidente disse, estar Dias Loureiro no Conselho de Estado era a mesma coisa que estar António Ramalho Eanes ou Mário Soares ou Jorge Sampaio. Façamos de conta que o Presidente relatou tudo o que devia ter relatado ao País sobre os seus activos passados nos projectos de Oliveira e Costa e Dias Loureiro. Façamos de conta que não há gente presa por causa do BPN. Façamos de conta que não vai haver mais gente presa. Façamos de conta que o que se passou no BPN e na SLN não é mesmo uma enorme "roubalheira". Façamos de conta que há outro termo para descrever correctamente um saque de dois mil milhões de dinheiro dos portugueses. Façamos de conta que não conseguimos imaginar quantas escolas, quantos hospitais, quantas contas de farmácia, quantas pensões mínimas, quantas refeições decentes se podem comprar com esse dinheiro. Façamos de conta que basta, apenas, cumprir rigorosamente a Lei e ignorar o que a Lei não diz, para se ser inquestionavelmente impoluto. Façamos de conta que não sabemos o que se está a passar à nossa volta. Até onde aguenta o País continuarmos a fazer de conta que não vemos? FONTE: http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?co...o%20Crespo Porque será? Os mistérios da Coelha Valores muito abaixo dos praticados à época, isenção de sisa, uma escritura que omite uma casa construída. Estas são as dúvidas que subsistem sobre a aquisição da vivenda de férias do Presidente da República. FONTE: http://aeiou.visao.pt/os-misterios-da-co...z1k7V2D0pn Casa no Algarve Cavaco só teve licença para acabar casa de férias três meses depois de estar pronta As irregularidades no licenciamento da construção da sua moradia, a vivenda Gaivota Azul, na urbanização da Coelha, concelho de Albufeira, a 600 metros da praia da Coelha, não são um caso inédito. Mas o acervo documental reunido nos três volumes do processo camarário consultado pelo PÚBLICO mostra um conjunto de procedimentos marcado por sucessivas violações das normas legais em matéria urbanística. Das irregularidades neste processo, umas são da responsabilidade da empresa Galvana — de que era sócio e representante Teófilo Carapeto Dias, um amigo de infância e antigo assessor de Cavaco. A Galvana era a proprietária e foi ela que iniciou a construção da moradia em Outubro de 1997. Outras são da responsabilidade do actual Presidente da República, que adquiriu, em Julho de 1999, os 1891 metros quadrados da propriedade, que resultaram da junção de dois lotes da urbanização, com a estrutura de uma moradia de três pisos concluída, paredes exteriores rebocadas e telhado quase pronto. O incumprimento de uma ordem de embargo implicava à época, nos termos do artigo 4º do decreto-lei 92/95, “independentemente da responsabilidade criminal que ao caso couber”, a “selagem do estaleiro” e dos equipamentos em uso na obra. “Desrespeitar um embargo é um crime de desobediência previsto no regime de licenciamento e no Código Penal”, disse ao PÚBLICO um jurista especialista na área do urbanismo e edificação. FONTE: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cava...ta_1476408 [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=9JlSG6cFy_8[youtube] Isto porque à mulher de César não basta sê-lo, é preciso parece-lo! Este Sr. tem responsabilidades... e num momento de crise, como o actual... deveria ter tento na língua e pensar no impacto que as suas palavras, que são reflexo da sua maneira de estar e ser, têm... não pessoas que nada têm, nos que estão a apertar o cinto e a tentar sobreviver com reformas insultuosas! E se ele se habituou a um estilo de vida... que mude e aperte também ele o cinto, afinal, não é o que pedem aos restantes cidadãos? Ou ele é diferente? É um demagogo... que nem sabe o que se passa nos seus negócios, muito convenientemente, nem o que fez no passado... «Presidente parece desconhecer país onde vive» «O problema é explicar a um reformado que ganha 200 euros como é que pode contribuir para o bem estar de um Presidente que tem como reforma cerca de 10 mil euros», apontou. «Estas afirmações seriam risíveis se não fossem também ofensivas», apontou. «O Presidente parece desconhecer por completo o país onde vive». FONTE: http://www.tvi24.iol.pt/politica/constan...72.html[hr] |
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22-01-2012, 00:23
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-01-2012 00:30 por BladeRunner.)
Mensagem: #672
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RE: Sendo verdade...
Parlamento tem sido "centro de corrupção" em Portugal
O ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas". "Felizmente, este parlamento vai-se embora. Dos 230 deputados, 30 por cento, 70, são administradores ou gestores de empresas que têm diretamente negócios com o Estado", denunciou Paulo Morais, num debate sobre corrupção organizado pelo grupo cívico-político Porto Laranja, afeto ao PSD. Para o professor universitário, o parlamento português "parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos. Paulo Morais acusou os políticos de criarem "legislação perfeitamente impercetível", com "muitas regras para ninguém perceber nada, muitas exceções para beneficiar os amigos e um ilimitado poder discricionário a quem aplica a lei". "A legislação vem dos grandes escritórios de advogados, principalmente de Lisboa, que também ganham dinheiro com os pareceres que lhes pedem para interpretar essas mesmas leis e ainda ganham a vender às empresas os alçapões que deixaram na lei", criticou. Para o vice-presidente da organização não governamental Transparência Internacional em Portugal, "os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu", sendo a lei do financiamento dos partidos "a lei que mais envergonha Portugal". FONTE: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interio...id=1882724 Um desafio... o que mudou, entretanto? Será que este fenómeno diminuiu ou... aumentou? “Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, politica de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?” Eça de Queiroz, 1867 in Jornal “O Distrito de Évora” Corrupção, Dívida Pública e as Garantias dos Políticos (e equiparados) Em Portugal, e na grande maioria dos países pobres ou subdesenvolvidos, escolher ou ter a sorte de exercer uma profissão de político (deputado, vereador, etc.) é melhor do que ganhar o euro milhões. Se perguntarem a qualquer estudante universitário português o que querem ser quando forem grandes, a resposta é unânime: querem ser políticos. E de facto, presentemente em Portugal, é a melhor carreira ou profissão que se pode desejar pois são muitas as garantias e direitos e poucas as obrigações. Se conseguirmos o apoio de um amigo influente, podemos iniciar a nossa carreira de deputado bem jovens, com um salário líquido de aproximadamente 4000 euros e ter direito a uma reforma por inteiro, após 8 anos de permanência nominal ou efectiva na 'cadeira' de deputado. De facto, melhor ainda que ganhar o euro milhões é possuir uma reforma certa e por inteiro aos 30 anos de idade e pode gozar a vida à custa do Orçamento de Estado português. Partindo desta garantia básica, 'constitucionalmente protegida', de direito a pensão antecipada e apenas com meia dúzia de anos de trabalho efectivo (por vezes o número ainda é mais baixo), avançamos para outro tipo de garantias e direitos cuja listagem seria sempre incompleta e portanto limitamo-nos a indicar algumas: a) Ausência de regulação (não existe nenhuma entidade reguladora à semelhança das outras profissões); b) Ausência de avaliação de desempenho e apenas recentemente se iniciou o controlo de faltas (na minha última visita à Assembleia da República com os meus estudantes do 2º ano de Direito, constatei que 2/3 dos deputados liam jornais ou conversavam descontraidamente entre si...); c) Suspensão por tempo indeterminado dos contratos a que estivessem vinculados, se ligados à função pública, podendo regressar quando muito bem entenderem ou forem despedidos pelos 'barões' do partido, antes do prazo de atingirem a 'idade legal de reforma para políticos', etc. etc. A lista seria extensa e o artigo tem de ser curto e portanto passo de imediato para as consequências ao nível de dívida pública. Os trabalhadores portugueses, leia-se todos aqueles que não tiveram a sorte de serem políticos e portanto têm de trabalhar de 'sol a sol', sem garantias de uma reforma aos 70 anos, ouvem todos os dias dos políticos a defesa da 'Política da Verdade, Política do Sacrifício'. Apesar dessa política, a dívida pública não cessa de aumentar e a produtividade a diminuir: quem trabalha, tem cada vez menos vontade de trabalhar, e sonha com a sua hora: 'a hora do político'. Recentemente muitos e variados comentários e críticas legítimas se têm ouvido a denunciar este estado de desigualdade, discriminação e corrupção. É manifestamente inconstitucional e ilegal tratar desigualmente e discriminar os trabalhadores, conferindo garantias desproporcionais e abusivas a determinadas categorias de contribuintes. Em nenhum país civilizado os políticos têm direitos e prerrogativas como as que existem em Portugal, sendo escandaloso e apelidadas de corruptas, internacionalmente, as leis que conferem aos políticos reformas antecipadas bem como garantias do tipo acima enunciadas. Sabem os contribuintes os custos passados e futuros para os cofres do Estado com as 'reformas antecipadas' dos políticos? A injustiça é de facto flagrante quando o sistema começa, e bem, a ser impiedoso com as reformas antecipadas injustificadas. Publicam-se listas de devedores ao fisco e à segurança social e pergunto-me se, em justiça e em defesa da verdade contributiva, não deveria publicar-se também a lista dos políticos (ou outras categorias de contribuintes objecto de favorecimento económico) a quem são atribuídas pelo Estado reformas antecipadas. Igualmente, a listagem de outros contribuintes a quem são atribuídos casuisticamente benefícios fiscais (contratos fiscais) deveria constar dos sítios da DGCI e DGAIEC. A eliminação destas e outras garantias contribuiria para elevar o país e reduzir a dívida pública bem como aumentar a produtividade. O mau exemplo da classe política reflecte-se na restante sociedade e enfraquece o melhor e mais motivado trabalhador ou instituição. Uma classe política competente e experiente gere bem um país e não o empobrece sistematicamente como acontece no caso português. Aqui, temos políticos (ou amigos de políticos) incompetentes, em demasia, a ocupar todo o tipo de chefias na administração pública, ministérios e empresas públicas ou participadas pelo Estado e o resultado está à vista: má gestão, dívidas sobre dívidas, desacreditação da justiça e novos casos de corrupção. Os políticos (ou amigos de políticos) estão em todo o lado que implique poder ou pagamento de excelentes vencimentos ou regalias. Saímos de uma ditadura e entramos noutra e o povo português permanece pobre. Ninguém tem dúvidas do contributo da União Europeia para o nosso desenvolvimento actual. A classe política não deveria estar acima da Lei mas sujeita às mesmas regras dos restantes trabalhadores, em respeito pelos princípios da legalidade e igualdade. Estes princípios, nas situações aqui descritas, têm sido sistematicamente violados e pergunta-se se não teremos nós, contribuintes e trabalhadores, o direito a ser compensados pela discriminação a que temos estado sujeitos. Este argumento pesaria contra a arma 'da proibição da retroactividade da norma mais desfavorável' ou 'proibição da eliminação de direitos adquiridos' cuja insustentabilidade é por demais evidente. Leis corruptas devem ser eliminadas ou objecto de controlo pelas instâncias competentes. Tal não tem acontecido no caso português e por isso pagamos todos - incluindo também os políticos - uma factura cada vez mais elevada: a nossa esperança média de vida é inferior à dos países mais desenvolvidos da Europa (nestes, em média, os cidadãos vivem com qualidade até aos 85 anos de idade), possuímos mais doenças crónicas, vivemos com mais 'stress' e não temos direito a uma assistência social digna na infância, na adolescência, na invalidez ou na velhice (mesmo aqueles com 'reforma antecipada garantida'). FONTE: http://aeiou.visao.pt/corrupcao-divida-p...z1k8eFUyfD |
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22-01-2012, 00:32
Mensagem: #673
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RE: Sendo verdade...
Progster,
Percebo perfeitamente aquilo que dizes, e até concordo com o que dizes... No entanto, analisando bem todos os factores o PR e o PM neste momento fazem pouco ou nada em relação a determinadas coisas no nosso país, eles estão lá a dar a cara e é o trabalho deles muito basicamente...quem manda aqui é quem nos empresta o dinheiro...eles tem de tomar atitudes de modo como essas pessoas e/ou entidades querem de modo a assegurar a continuidade da entrada de capital aqui... Concordem ou não com, tem de o fazer e é se querem... Não que sejam santos, ou algo que o valha, mas tem de ser. Quando falas das reformas, sim é verdade...e isso não é justo... Bem como não são justas muitas outras situações que muitos no nosso país aplaudem de pé, apenas por só são capazes de olhar para o próprio umbigo... E o homem apenas desabafou mediante a pergunta que lhe fizeram...o que penso que seja normal... O que acho piada é cairem-lhe logo em cima, porque ele tem rendimentos de 10.000€ e há quem tenha de 500€...pensei que já todos se tinham apercebido que existem pessoas que ganham mais do que 500€/Mês... Alguns fazem por isso, outros nem tanto... Hoje, estive em Espanha mais uma vez, e fui dar uma volta até ao GranVia de Vigo...tomar um café e parar um pouco... Ora pedi um Nestea Limão e a mulher pediu um café... Conta... 2.20€ da lata de Nestea e 1.35€ do café. E no final da conta, valor de IVA 8%. São mentalidades distintas das nossas... Maximizar o lucro das empresas para que possam pagar melhor aos funcionários, gerando mais movimento de capital, aumentando assim as receitas do estado através de impostos baixos para as empresas. Aqui, aumentam-se os impostos sobre as empresas, baixando consequentemente os seus lucros, fazendo com que não possam pagar bem aos seus funcionários... Os funcionários chamam chulos aos patrões porque recebem mal, e não investem não gerando movimento de capital, logo menos receitas para o estado a longo prazo com impostos altos... Enfim...só não percebo como é que não se chega a esta conclusão facilmente e se pensa só no hoje... Hoje vou cobrar-lhe XXXX€ de impostos...amanha logo se vai ver... Há que ter dois dedos de testa... |
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22-01-2012, 00:37
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-01-2012 03:08 por BladeRunner.)
Mensagem: #674
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RE: Sendo verdade...
Políticos já não são obrigados a actualizar que rendimentos têm todos os anos
Parlamento aprovou nova lei que faz com que, desde Novembro, os políticos que trabalham para o Estado só tenham de prestar contas no início e no fim do mandato, a menos que adquiram bens superiores a 23 750 euros. Mais uma alteração à lei do controlo da riqueza dos titulares de cargos políticos fez com que os políticos e os gestores públicos já não tenham de actualizar anualmente a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional (TC). A mudança permite que os titulares destes cargos possam ficar quatro anos sem dar justificações àquela entidade e que não tenham que prestar contas sobre aplicações financeiras que não excedam os 23 750 euros. O pretexto da Assembleia da República para voltar a alterar a lei - em vigor desde 2 de Novembro de 2010 - foi precisamente tornar o controlo mais transparente. No entanto, o artigo que antes referia que os "titulares de cargos políticos e equiparados devem renovar anualmente as respectivas declarações" desapareceu, sendo substituído por outro que estabelece que a actualização do documento só deve acontecer quando houver uma alteração patrimonial superior a 50 salários mínimos (23 750 euros). Assim, deputados, ministros ou administradores executivos de empresas públicas podem fazer várias transacções - como por exemplo, comprar carteiras de títulos, acções, carros - sem ter de as declarar, desde que não excedam este valor. A situação abre a porta a fugas ao controlo: os titulares destes cargos podem simplesmente dividir aplicações financeiras avultadas em várias parcelas, por exemplo de 20 mil euros, ficando sem a obrigação legal de as declarar. Ora, se nunca excederem este valor, os titulares destes cargos podem passar todo o mandato sem actualizar a declaração, quando antes de Novembro o tinham de o fazer todos os anos, independentemente do valor dos bens que adquirissem. Olhando para as últimas declarações que os deputados, ministros e líderes parlamentares enviaram para o Tribunal Constitucional, na Rua do Século, constata-se que são vários os bens que hoje podiam escapar ao escrutínio público. Ou seja, há vários investimentos que os políticos tinham na bolsa no início de mandato, que caso fossem feitos agora ou nos próximos três anos - já não teriam de ser declarados ao TC. Os 17 200 euros que, por exemplo, o ministro da Agricultura, António Serrano, tem aplicados em 4000 acções na Zon Multimédia ou os 7780 euros que investiu na Sonae.com não teriam que ser públicos. Este é só um dos muitos exemplos de aplicações financeiras de membros do Governo que não necessitariam de ser declaradas: desde as acções simbólicas nos clubes, como as do ministro da Economia, Vieira da Silva, que tem 50 títulos na Sporting, SAD, ou as do primeiro-ministro José Sócrates, que tem 500 acções na Benfica, SAD), até a carteiras de títulos, como as da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, no BPI, Cimpor, EDP ou Santander). O mesmo também poderia acontecer com as aplicações financeiras de alguns membros da oposição. Por exemplo, as acções que o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, detém na empresa de construção Teixeira Duarte e na EDP Renováveis (com um valor de 1059 e 613 euros, respectivamente). FONTE: http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx...=SOCIEDADE Neste caso, como em muitos outros, estes tipos auto regularam-se! Isto, com o apoio de todos os que votaram e contribuíram para isto! E há quem defenda estes tipos... Para relembrar... pois existe quem sofra de falta de memória... e atire areia aos olhos dos outros! Eu já escrevi muitas vezes, basta reler o que está para trás, é tudo uma questão de honestidade e equidade! Tanto se me dá se um PR ganha 10.000 euros ou se ganha 20.000 euros de reforma! Se os restantes trabalhadores ganharem nas mesmas proporções... e não me refiro à reforma mas ao que lhe serve de sustentação como referência... o ordenado, ou salário! Mas ao que as reformas diz respeito: E que tal copiar este exemplo? Não... só se for para copiar exemplos de como ir aos bolsos de quem realmente trabalha! Repito... coitadinho do nosso PR... recebe duas reformas acumuladas... e não chega! Em breve terá outra para acumular, mais os negócios escuros em que está, com a filha e genro, mais amigos, envolvido... mas não lhe chega! Vamos lá ver... se se diz aos Portugueses, que vivem acima das suas possibilidades, que se adaptem, que vendam ou entreguem as suas casas, que troquem ou prescindam dos seus carros... então o Sr. PR que faça o mesmo, em vez de vir queixar-se em público! Tantas perguntas lhe fazem e ele ignora e não responde, respondeu a esta, da pior forma! |
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22-01-2012, 13:27
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-01-2012 13:32 por progster.)
Mensagem: #675
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RE: Sendo verdade...
(22-01-2012 00:32)RaCcOn Escreveu: Progster, Concordo, e nunca disse o contrário, mas também não é isso que aqui está a ser "discutido". (22-01-2012 00:32)RaCcOn Escreveu: Quando falas das reformas, sim é verdade...e isso não é justo... Como tu sabes, muitas das perguntas que lhe fazem opta por não responder..., portanto pergunto porque respondeu a esta?... Precisava de desabafar? Isso precisamos todos nós, mas que remédio temos senão comer e calar, mas e voltando á questão do "desabafar", como já disse anteriormente uma pessoa na posição dele se precisava mesmo de desabafar, pois ao fim e ao cabo é um ser humano como qualquer um de nós, porque não utilizar outros "métodos" para demonstrar o seu descontentamento? De certeza que esses "métodos" são muito melhores do que aqueles que nós temos... Percebo o que queres dizer, mas não digas isso das pessoas, pois pode ser mal interpretado. Pensei que já tivesse ficado esclarecido o porque da minha opinião, mas falando por mim, e só por mim, eu não lhe “cai” em cima por ter rendimentos superiores a 10000€, critiquei sim, foi o facto de não ter guardado para ele o “desabafo”, tal como opta por ignorar muitas outras perguntas que lhe fazem só isso. (22-01-2012 00:32)RaCcOn Escreveu: Há que ter dois dedos de testa... Concordo absolutamente, só é pena que eles não se decidam. Progster |
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22-01-2012, 19:06
Mensagem: #676
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RE: Sendo verdade...
"Portugal está a exportar o seu desemprego para Angola"
O economista angolano Manuel Alves da Rocha alertou hoje que "Portugal está a exportar o seu desemprego para Angola", o que poderá provocar "fissuras sociais", e defendeu que Luanda deve reservar empregos para os nacionais. Numa altura em que governantes portugueses apontam a emigração como uma possível saída para a crise, Alves da Rocha recordou que "Angola tem uma elevadíssima taxa de desemprego", estimada em 26 por cento, e que a comunidade portuguesa no país já está avaliada em cerca de 130 mil pessoas. Trata-se, sublinhou, de uma comunidade "com uma componente técnica muito importante", que acaba por "barrar a entrada de quadros angolanos" no mercado de trabalho. Defendeu que o governo português está a tentar encontrar na emigração "uma saída para diminuir as tensões sociais" decorrentes da crise, mas alertou que Angola poderá sofrer as consequências dessa aposta. "As relações com Portugal vão acabar por agravar a situação do desemprego em Angola", afirmou, em declarações à Lusa nas vésperas de uma deslocação do ministro da Economia angolano a Lisboa. Professor catedrático na Universidade Católica de Luanda, Alves da Rocha afirmou que a instituição já está a sentir o problema: "Os nossos jovens licenciados não têm um leque de oportunidades junto das empresas estrangeiras e as empresas angolanas ainda são poucas e não têm capacidade para absorver a capacitação técnica que as universidades vão lançando para o mercado". Para o economista, compete às autoridades angolanas reservar segmentos de emprego para os nacionais, porque os jovens angolanos se confrontam com uma concorrência desleal: "Estamos a concorrer com quadros portugueses com alguma experiência, o que os nossos quadros não têm". Alves da Rocha alertou também para a grande diferença salarial entre expatriados - entre os quais os portugueses - e angolanos, recordando que os estrangeiros auferem salários "duas, três, quatro vezes superiores" aos nacionais, o que pode implicar "reações sociais indesejáveis". Para o economista, tudo isto "gera fissuras sociais, quando o que se pretende é que haja uma cooperação salutar, em que as pessoas que falam a mesma língua se possam entender". Alves da Rocha criticou ainda as linhas de crédito que existem em Angola, nomeadamente a brasileira, recentemente aumentada para cinco mil milhões de dólares, a chinesa ou a portuguesa. "São linhas de crédito que servem as empresas portuguesas, brasileiras, chinesas, e não as empresas angolanas", disse, defendendo que esta situação "tem de ser mudada". Ressalvando que o financiamento para aquisição de equipamentos pode ser positiva, explicou que quando uma linha de crédito financia a importação de bens de consumo finais, "Angola contrai dívida e não tem património, stock de capital fixo, que possa ser introduzido para pagar essa dívida", explicou. Trata-se de uma situação que "mesmo as autoridades portuguesas têm de rever", defendeu, apesar de considerar natural que Lisboa queira apoiar as empresas portuguesas. "Toda a linha de crédito destinada a salvar as empresas portuguesas produtoras de bens de consumo final da situação de crise em Portugal é um canal de transmissão da crise portuguesa para a crise angolana", concluiu. Para o especialista, compete ao governo angolano definir os limites de utilização dessas linhas de crédito. Ainda sobre as relações económicas entre Portugal e Angola, Alves da Rocha lamentou que continue a prevalecer uma atitude comercial em prejuízo de uma atitude de investimento, embora reconheça que tem havido um aumento do investimento privado português em Angola. O ministro da Economia de Angola, Abraão Gourgel, desloca-se na segunda-feira a Lisboa, onde deverá participar, juntamente com o homólogo português, na conferência 'Angola 2012 - Relações comerciais e de investimento', promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola. Fonte:http://www.dn.pt/inicio/economia/interio...65&page=-1 Progster |
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22-01-2012, 19:46
Mensagem: #677
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RE: Sendo verdade...
(22-01-2012 13:27)Progster Escreveu: Concordo, e nunca disse o contrário, mas também não é isso que aqui está a ser "discutido". Ninguém lhe caiu em cima! Isso é atirar areia para os olhos dos outros! O que é errado é: - Não existir um tecto "salarial" para as reformas! - Permitir-se a acumulação de reformas! - Fazer refletir o grande fosso salarial que temos, nas reformas! Depois... o Pedro Passos coelho, veio, ao gosto de muitos, atirar areia aos olhos das pessoas, ao dizer que o sacrifício é para todos! Não é! Porque não comparemos o sacrifício de quem vive com 485,00 ou até 600,00... que tem que se adaptar e muitos até passam fome, com o sacrifício de quem ganha 10,000! Por mais que esteja habituado a certo estilo de vida... continua a viver bem melhor que os outros! E não passa fome nem dificuldades sérias! E um PR tem responsabilidades... que não são as de vir com este tipo de discurso! E ganha cerca de 3,000 euros para despesas de representação! Aliás... se não consegue viver com 10,000... que venda a sua casa de férias do Algarve, que é uma vivenda de luxo, numa zona de luxo, rodeada de luxo! E a primeira dama que deixe de coleccionar presépios! |
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22-01-2012, 19:51
Mensagem: #678
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RE: Sendo verdade...
(22-01-2012 19:46)BladeRunner Escreveu: Depois... o Pedro Passos coelho, veio, ao gosto de muitos, atirar areia aos olhos das pessoas, ao dizer que o sacrifício é para todos! Não é! Essa foi outra. Enfim... Progster |
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22-01-2012, 20:23
Mensagem: #679
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RE: Sendo verdade...
Obviamente, senhor Presidente
As crises servem para muitas coisas, até para descobrir as pessoas, o seu carácter e a forma como estão na vida. A natureza humana revela-se sempre nestas alturas, no pior e no melhor. Não há disfarces, maquilhagens, palhaçadas que resistam aos maus momentos, às horas do tudo ou nada ou mesmo de vida ou de morte. Um comandante medíocre, cobarde, nunca é o último a abandonar o navio. Um homem do mar a sério sabe que a sua missão é salvar os outros na hora da tragédia e nunca foge da sua ponte, do seu navio. Fica até ao fim, com orquestra ou sem ela. Portugal está a afundar-se. Por erros e crimes praticados por muitos políticos e pelas suas políticas erradas e nada transparentes. E por opções ideológicas ultrapassadas baseadas num Estado obeso, no investimento público e na presença fortíssima do Estado nos negócios e na economia. E por empresários que só sobrevivem num mercado condicionado, sem concorrência a sério, encostados ao Estado e aos políticos do poder. E também por sindicatos caducos, correias de transmissão dos partidos, sem ideias e incapazes de se adaptar às novas realidades e às exigências de uma economia aberta e global. A economia está e estará em recessão, centenas de milhares de portugueses estão sem trabalho e metade dos desempregados não recebem qualquer subsídio do Estado. A fome é uma realidade para muitas famílias e já nem as câmaras nem as instituições de solidariedade social têm meios suficientes para ajudar quem caiu, de um momento para o outro, na miséria. Muitos cidadãos sem trabalho, qualificados ou sem formação, optam pela emigração para África, o Brasil, a Europa ou mesmo para o golfo Pérsico. Os salários de quem ainda trabalha estão a ser cortados, os horários aumentam e muitas famílias, mesmo com empregos, têm dificuldades em honrar os seus compromissos mensais. Pois bem. É por isso que as pessoas se revoltam legitimamente quando ouvem falar em salários de 45 mil euros por mês na EDP. É por isso que as pessoas não compreendem que os sacrifícios nunca atinjam a sério os mais privilegiados. E é por isso também que não se pode aceitar que o Presidente da República diga aos portugueses que não consegue viver com 10 mil euros por mês. As afirmações de Cavaco Silva são um insulto a milhões de portugueses. As queixas do chefe do Estado são indignas do cargo que ocupa e devem merecer o repúdio de quem tem um pingo de vergonha na cara e conhece a forma como muitas famílias estão a lutar pela sobrevivência com pensões miseráveis e salários do terceiro mundo. O Presidente da República tem repetido vezes sem fim que há limites para os sacrifícios. Mas também é verdade que há limites para a indecência. E neste mês de Janeiro de 2012, um dos piores anos na história do Portugal democrático, importa lembrar a Cavaco Silva que as suas palavras deixaram de ter qualquer significado e que as suas funções, para as quais foi legitimamente eleito por sufrágio directo e universal dos cidadãos, estão gravemente prejudicadas, mesmo feridas de morte, a partir de hoje. Obviamente, senhor Presidente da República. FONTE: http://www.ionline.pt/opiniao/obviamente...presidente http://www.rtp.pt/noticias/index.php?t=D...20297&tm=9 Para os interessados na questão, aqueles que concordam com as suas declarações, os que acham que ele está a ser atacado, os que têm simpatia para com a sua posição e postura: Vamos ajudar Cavaco Silva, o pobrezinho SOS Cavaco Silva Esta é uma situação de pobreza limite! Este sr. habituado, coitado, a um estilo de vida fora do alcance dos comuns Portugueses, trabalhadores, encontra-se em dificuldades. Os seus parcos recursos, uns míseros 10,000 euros a que acrescem 2,900 euros, não lhe vão chegar para pagar as despesas! Além das despesas do dia a dia, sete sr. tem que manter a sua faustosa vivenda de luxo, na Quinta da Coelha. Apesar de, ao contrário de muitos que sobrevivem com 250,00, 300,00, 485,00 euros... e que têm filhos a seu cargo, este sr. não tem filhos ao seu encargo, mas de certeza que gosta de ajudar a sua prole! Apesar de envolvidos em negócios, duvidosos, na alta roda do nosso mercado, apesar de até o seu genro ser o seu "testa de ferro" nesses negócios... este sr. está a precisar de ajuda! Contribuam... pensem... hoje é ele, amanhã, poderão ser vocês! |
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22-01-2012, 22:32
Mensagem: #680
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RE: Sendo verdade...
Então e a verdade?
O homem que inúmeras vezes apareceu perante os portugueses exigindo que se falasse verdade não falou verdade. O homem que afirmou solenemente que quem o acusava de condutas menos próprias na condução de alguns negócios particulares teria de nascer dez vezes para ser mais sério do que ele não foi sério. Deliberadamente, escondeu uma parte do que ganha. E não foi sério quando disse que não sabia quanto seria o valor total das suas pensões. O homem frontal, que faz gala de que a sua vida seja um livro aberto, omitiu. Omitiu ou disse uma meia-verdade, que como toda a gente sabe é sempre uma redonda mentira, quando, sem um pingo de vergonha, fingiu ter de livre e espontânea vontade prescindido do seu salário como Presidente da República. Todos nós sabemos que lhe estava vedado por lei acumular as suas pensões com esse salário. Decidiu omitir que a escolha que fez foi entre receber cerca de dez mil euros mensais das reformas ou aproximadamente sete mil de salário. Mas estou disposto a, pelo menos, negar parte do que acabo de escrever e admitir que, de facto, além de tudo isso, Cavaco Silva não consegue pagar as suas despesas, que dez mil euros não chegam para cobrir os seus gastos. Nesse caso tinha-nos enganado quando nos fez crer que era um homem austero e prudente nos seus investimentos, avesso a gastos desnecessários, que utilizava mantinhas em sua casa para não desperdiçar dinheiro em aquecimento central e que tinha um padrão de vida pautado pela contenção e sobriedade. É que, convenhamos, ganhar os tais dez mil euros somados aos oitocentos da sua mulher (será?), não pagar refeições, gasolina, telefones e demais despesas correntes, como é direito de um presidente da República, e, mesmo assim, não lhe sobrar dinheiro, é próprio de um verdadeiro estroina que anda para aí a deitar dinheiro à rua. Temo pelos seus seiscentos e cinquenta e um mil euros que até agora poupou e ainda conserva em vários bancos. Bom, não é que já não tivéssemos indícios de alguma negligência na condição das suas finanças. Como todos nos recordamos, Cavaco Silva comprou e vendeu acções da SLN, mas não sabia como o negócio tinha sido feito nem do que teria auferido em mais-valias. O homem que se reclama do povo, que veio do povo, que sente que o povo está a escutar a sua mensagem, não tem pejo em dizer que só à custa das suas poupanças consegue sobreviver. Pois, não sei a que povo se está a referir. O povo que eu conheço não se indignará com os rendimentos dele, são fruto do seu trabalho e com certeza fez por os merecer. Não gostará é, estou certo, de que brinquem com ele. Não apreciará que um homem rico, e Cavaco Silva pelos padrões portugueses é um homem rico, insinue que está a fazer os mesmos sacrifícios que o povo a que diz pertencer. É que esse povo é constituído por mais de seiscentos mil desempregados, por um milhão e meio de pessoas que trazem para casa quinhentos euros por mês, por trabalhadores por conta de outrem que ganham em média oitocentos euros mensais. Ninguém pediria ao Presidente da República que vivesse com oitocentos euros. Pedir-se-ia sim que compreendesse os sacrifícios, as terríveis condições de vida, a angústia dos que vivem desesperados por não verem perspectivas para os seus filhos e que se pusesse ao lado deles, que os guiasse para uma vida mais digna. Mas não, Cavaco Silva preferiu muito simplesmente gozar com o seu povo. FONTE: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior...0Em%20Foco E pergunto eu, isto é mentira? |
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