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Sendo verdade...
10-02-2012, 18:10 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-02-2012 19:05 por BladeRunner.)
Mensagem: #751
RE: Sendo verdade...
Ainda... em relação aos "baixos" rendimentos, salários, remunerações, ou que raio lhe queiram chamar, dos políticos...
... relembro isto, a título de exemplo, pois a grande maioria, mas a grande maioria mesmo, dos que já passaram por lá e dos que lá estão, fazem isto:

OsRendimentosDe15PolíticosPortugueses - AntesDepoisDePassaremPeloGoverno

Talvez, digo eu, devessem era, já que fartam-se de dizer que estão lá a servir Portugal e os Portugueses... a bem da Pátria...
Então talvez devessem viver e ganhar assim:

Ganhar o salário mínimo (485 euros) com as seguintes despesas:

-Renda da casa/prestação
- conta do supermercado/alimentação
- impostos/iva/irs/...
- combustíveis/transportes públicos
- despesa na farmácia
- despesa na educação dos filhos
- água/luz/gás

Façam as contas... mesmo contando com um agregado de três, onde o sr político e a sra sua esposa ganham o mesmo, 485+485=970 euros, sendo que... a maioria das esposas destes srs não trabalham...
E... sendo que estes tipos... coitados... têm direito a reforma choruda ao fim de dois mandatos, 8 anos! E siga a festa, coitadinhos...
Além de reformas acumuladas, dos salários chorudos e tachos...

PensõesVitalícias - QuemGanhaQuanto

... está incompleto, pois foram atribuídas mais algumas, até à sua suspensão!



[Imagem: victorhugoh.jpg]
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12-02-2012, 02:18
Mensagem: #752
RE: Sendo verdade...
Os 53 segundos que explicam a crise do euro e o lugar de Portugal

Num filme de 53 segundos estão expostos os principais elementos da crise do euro e do papel de Portugal: a missão de Gaspar em distanciar Portugal da Grécia, a referência à vontade do povo alemão como a explicação para a dureza mostrada pelo governo em Berlim, a hierarquização assumida entre países devedores da periferia, como Portugal, e países credores do Norte, como a Alemanha e a ausência de uma governação comum na zona euro. As imagens captadas pela TVI “fazem mais para explicar a crise do euro aos portugueses do que a maioria das explicações dos comentadores”, ironiza o politólogo José Adelino Maltez.


Lição #1. "Não somos a Grécia" é mais para Berlim do que para os mercados

A conversa entre Gaspar e Schäuble confirma que, para o governo português, o principal alvo da mensagem "Somos cumpridores e não somos a Grécia" não são os mercados financeiros – é o governo da Alemanha.

"O programa da troika é uma tentativa de mostrar serviço aos contribuintes alemães, agora nossos credores", aponta Luciano Amaral, historiador de Economia na Universidade Nova de Lisboa. "O programa nem é do gosto dos mercados, que preferiam ver a Alemanha a garantir a dívida dos países periféricos".

A estratégia do governo português tem sido tentar cumprir o memorando e negar o que muitos economistas consideram inevitável: o prolongamento da assistência. A conversa confirma que Portugal está a marcar pontos em Berlim.

"Depois [de fechado o dossiê grego] se for necessário um ajustamento do programa português nós estaremos preparados", disse Schäuble a Gaspar. O ministério das Finanças alemão reagiu ontem com a versão de que é cedo para "especular" sobre que tipo de ajustamento será feito, mas confirmou o tom de Schäuble. "Os países que estão a cumprir ou a ir além das suas orbigações poderão sentir que é mais fácil conseguir a aprovação [dos membros da zona euro] para possíveis modificações a estes programas", cita o Financial Times.

O sinal dado por Schäuble ilustra que, para o governo alemão, Portugal descolou politicamente da Grécia – mas mostra, também, que a Alemanha sabe que Portugal precisa de mais tempo e dinheiro. O país até pode voltar ao mercado em 2013, mas os juros muito altos fariam descarrilar a dívida e a consolidação conseguida. "Schäuble foi confrontado com a realidade", comentou ontem via Twitter Sven Giegold, parlamentar europeu pelos Verdes (citado pelo jornal Sueddeutsche Zeitung).

Não ficou claro o que quer dizer "um ajustamento no programa", mas dificilmente será a suavização da austeridade – falta marcar mais pontos para chegar aí. "Deverá ser o prolongamento da assistência", intepreta Filipe Garcia, economista da consultora IMF. Os mercados gostaram: os juros da dívida portuguesa caíram a pique em todos os prazos.



Lição #2. Merkel tem poder, mas não passa por cima do seu eleitorado

O governo alemão dita o curso dos acontecimentos no euro – mas está sujeito a fortes pressões internas, como ilustra a conversa entre os dois ministros. A acção do governo alemão na crise – a ênfase na austeridade e a resistência em emprestar dinheiro – é um espelho da evolução da maioria das vontades colectivas do eleitorado germânico.

"Parte importante da população é agitada por tablóides como o Bild, que retratam os países do sul como preguiçosos. A percepção dominante é de que o contribuinte alemão não deve financiar estes países, que vêem como infractores", comenta ao i um consultor de negócios alemão, que preferiu o anonimato.

A deterioração da crise na Grécia contribui para a hostilidade maior da opinião pública alemã contra um segundo resgate financeiro. Em 2010, as sondagens mostravam que a maioria não gostava dos resgates, mas que os considerava necessários. Uma sondagem publicada esta semana pelo instituto alemão Forsa revela que agora 53% dos inquiridos estão convencidos que o euro pode ser defendido sem a Grécia.

A Alemanha é a maior economia do euro e o principal contribuinte para os resgates financeiros. Com o desemprego no mínimo de 20 anos (5,5%) e uma economia a crescer (e a vender cada vez mais para a China), os eleitores e os seus representantes no Parlamento – a quem foi prometido, na lei, que o euro não implicaria transferências orçamentais para outros países – têm uma atitude mais dura face à crise do euro.

Em Berlim, como em Bruxelas, o descrédito das autoridades gregas é total (ver texto na página ao lado). Fonte sénior em Bruxelas, ouvida pelo i, indica que a Europa poderá deixar cair a Grécia depois de erguer uma muralha financeira para defender os restantes países do euro.

Portugal é o próximo na linha de fogo e pode beneficiar. Um segundo colapso no euro deitaria por terra a teoria vendida aos mercados de que a Grécia é uma excepção, ameaçando Espanha e Itália. Mas num jogo sem regras (ver a terceira lição) a regra é "ajudar o governo alemão que vai eleições em 2013 a ajudar-nos" – quem paga pode optar respeitar a opinião da maioria.



Lição #3. Numa União sem regras e governo, as regras são da Alemanha

A conversa entre Gaspar e Schäuble é um exemplo perfeito de uma união monetária que está longe de ser uma união política – não há um governo da zona euro, o que num contexto de crise amplia muito a projecção de poder entre estados da mesma união, bem visível na atitude de cada um dos ministros.

"Nesta Europa há uma hierarquia de potências – não há regras mas há quem faça as regras", ironiza o politólogo José Adelino Maltez. "Quando este sistema de Europa clandestina promove a criação de um Papademos em Atenas e de um Monti em Roma até nos podemos dar por satisfeitos por em Portugal ainda não ter sido imposta a substituição do primeiro-ministro", acrescenta.

O problema da hierarquização crescente – entre povos credores e devedores – é ampliado pelo vazio das instituições de governação europeia.

"Vítor Gaspar deveria estar a ter aquela conversa com o presidente de uma instituição europeia e não com um ministro alemão, que supostamente é seu par", sublinha Filipe Garcia, da consultora financeira IMF. "De um ponto de vista pragmático percebe-se a conversa, mas revela bem as deficiências da construção política europeia", acrescenta.

A crítica dos observadores ouvidos pelo i não é dirigida a Vítor Gaspar, embora ninguém tenha gostado de assistir ao contraste entre as atitude – uma conversa banal para Schäuble e crucial para Gaspar. "Ser dependente é gerir as dependências e Gaspar cumpriu a sua função de caixeiro viajante – meteu uma cunha ao ministro alemão por Portugal", aponta Adelino Maltez.

O problema está no efeito da crise da moeda única no equilíbrio entre os 17 países membros – sobretudo entre os países periférios e os do Norte. A introdução do euro implicou uma partilha inicial de soberania, com regras impostas pela Alemanha. Com a crise, a partilha assumiu-se claramente como uma transferência de soberania para um eixo ditado pela Alemanha e por França – os maiores contribuintes para os pacotes de resgate – perante uma Comissão Europeia sem orçamento e esvaziada de poder. "A Europa não pode viver com este tipo de ambiente", alerta Adelino Maltez.


FONTE: iOnline
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13-02-2012, 17:21 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 13-02-2012 18:00 por BladeRunner.)
Mensagem: #753
RE: Sendo verdade...
Administração e trabalhadores da Valadares chegam a acordo

A administração e os trabalhadores da Cerâmica de Valadares chegaram hoje a acordo e, segundo fonte sindical, do encontro entre as partes saiu a garantia de que o salário de Janeiro será pago até ao dia 20.

Os portões da fábrica de Vila Nova de Gaia, que estavam bloqueados pelos trabalhadores há 15 dias, foram abertos para permitir a entrada e saída de materiais.

Fátima Messias, da Federação Nacional dos Sindicatos da Cerâmica, disse que, após uma longa manhã negocial, houve "finalmente acordo" entre os intervenientes.

"Ao fim de 15 dias e 15 noites, foi feito um acordo com a administração e assinado um compromisso de que o pagamento do mês de Janeiro será feito até ao dia 20", explicou.

Raul Almeida, da comissão de trabalhadores, acrescenta ainda que a administração garantiu que “no fim de Fevereiro faria o estudo para pagar normalmente, para regularizar a situação”.

A fábrica “em princípio” começa a laborar amanhã às 8h00, mas hoje já “estão a entrar camiões”. O “bloqueio foi desbloqueado”, sublinhou Raul Almeida.

FONTE: RR

Uma boa notícia, para todos os envolvidos. E a prova de que vale a pena lutar...
"Grécia e Portugal deviam falir"

Depois da aprovação das novas medidas de austeridade ontem pelo Parlamento Grego, o futuro do país parece cada vez mais negro. A austeridade matou a economia do país, a negociação com os credores privados para a reestruturação da dívida prolonga-se ad eternum, e sem este acordo estar fechado, a troika recusa-se a passar um novo cheque para a república helénica.

O colunista Wolfgang Munchäu do Financial Times analisa de perto a situação do país e explica porque é que considera que a Grécia e Portugal deveriam entrar em falência.

Porque é que a Grécia e Portugal deviam entrar em falência

1 – O jornalista acusa os líderes políticos europeus de falta de “experiência em lidar com crises financeiras”, e de “nem sequer” terem consultado outros países “que já tinham enfrentado crises nas décadas anteriores”. Assim, diz Munchau, “armados com ignorância e arrogância, acabaram a repetir os erros de todos os outros. Pensavam que estavam a ser espertos quanto tiveram a ideia de uma contracção orçamental expansionista. E pensaram que o envolvimento voluntário do sector privado poderia ajudar”.

2 – Wolfgang Munchau defende que alguns decisores políticos “estão agora a aprender por si próprios”, depois de terem falhado em aprender com os erros dos outros. “Em algumas capitais do norte da Europa, os decisores políticos estão a começa a entender que o programa grego foi um falhanço monumental. E perderam a confiança nas políticas gregas”. O PIB grego vai continuar a cair sob a austeridade imposta ao país, ao entrarmos no quinto ano de depressão.

3 – Os líderes europeus continuam a ser “avessos ao risco e com tendência a manter a mesma forma de actuação. Sentem que devem fingir que levam a sério o último programa de austeridade grego, enquanto simultaneamente dão a impressão de que salvaguardam os interesses dos seus contribuintes”, diz o colunista.

4 – A Alemanha pode ainda rejeitar o novo plano para a Grécia “à medida que a opinião pública na Alemanha está actualmente a ficar muito nervosa com a perspectiva de um programa inútil de 130 mil milhões de euros. Um período de calma vai ter lugar, mas após uns poucos meses vai-se tornar claro que os cortes nos salários gregos e pensões pioraram a depressão”, explica Munchau. O PIB helénico caiu 6% em 2011 e “continua a desacelerar a um nível semelhante este ano”, sendo de prever no futuro uma nova ronda de reestruturação da dívida.

5 – A Nova Democracia vai vencer as eleições em Abril. O colunista defende que Antonis Samaras vai vencer as eleições em Abril, e vai ficar tentado em ignorar o plano de ajustamento orçamental. “Para um novo primeiro-ministro que contempla um mandato de quatro anos, a tentação deve ser grande para deitar o plano por água abaixo e culpar o seu antecessor pela confusão. Depois vai ter quatro anos para reconstruir o país do zero após a saída da zona euro. Vai ser politicamente muito mais arriscado para Samaras agarrar-se a um programa que ele próprio diz não funcionar, e que vai manter o seu país em depressão durante o seu mandato, e possivelmente mais tempo ainda”.

6 – Vai Antonis Samaras cumprir o memorando de entendimento? “Mas para o argumento funcionar, pode-se assumir que Samaras vai manter-se fiel ao programa e que a armadilha da dívida pode ser evitada. Tudo corre como oficialmente planeado. Seria isto o fim da crise grega? Nesse caso a dívida grega iria cair dos actuais 160% do PIB para os 120% até 2020”.

7 – 120% continua a ser um valor muito elevado. “Devemos lembrar-nos que 120% é um número político que não tem justificação económica. Não é coincidência que isto seja um actual nível da dívida italiana. Se admitirmos que 120% não é sustentável para a Grécia, pode-se presumir que o mesmo seja verdade para Itália”.

8 – Itália e Grécia são duas situações distintas. “A Grécia viu a sua economia colapsar. Para se reconstruir, a Grécia precisa de ter uma infra-estrutura económica a funcionar, um moderno mercado de trabalho e um sistema político menos tribal. Só depois destas medidas entrarem em vigor é que os mercados podem voltar a confiar na Grécia. Mas isto pode estar à distância de décadas”.

9 – A sustentabilidade da dívida está longe de ser assegurada, mesmo se tudo correr conforme o plano para o país. “O rácio dívida-PIB deve deixar para um nível muito mais inferior – algo como 60% do PIB. Isto iria limpar a maior parte da dívida detida por estrangeiros, incluindo a dívida do sector oficial”.

10 – Munchäu discorda da ideia da Grécia sair da zona euro agora, e usar os fundos para salvar Portugal. “Pessoalmente acredito que o melhor é reconhecer o estado desolado de ambos os países, deixar os dois incumprir dentro da união monetária, e depois usar um fundo de resgate muito maior para ajudar os países a reconstruírem-se e para bloquear o resto dos problemas ao mesmo tempo. Isto vai ser muito caro. Mas ignorar a realidade durante mais dois anos vai ser desastroso”.

FONTE: DinheiroVivo - Económico
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13-02-2012, 19:02 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 13-02-2012 19:05 por progster.)
Mensagem: #754
RE: Sendo verdade...
Cavaco Silva: Efeitos da austeridade provocam “apreensão"

O Presidente da República sublinha, em entrevista a um diário austríaco, o esforço do Governo em cumprir o programa da troika e a responsabilidade dos portugueses, mas reconhece que o que causa maior "apreensão" são os efeitos da austeridade.

Numa entrevista publicada na edição desta segunda-feira do diário ‘Die Presse’, Cavaco Silva volta a insistir nas diferenças que separam Portugal da Grécia, lembrando que os portugueses estão a implementar o programa de estabilidade acordado com a troika "a 100 por cento".
"O Governo esforça-se por satisfazer todas as exigências. Só nos anos de 2011 e 2012, o défice estrutural do Orçamento diminuirá 9 pontos percentuais", salienta o chefe de Estado.
Questionado se as medidas de austeridades serão suficientes para devolver o país à via do crescimento, o Presidente da República nota que também se está a tentar melhorar a competitividade através de reformas estruturais, apontando o exemplo da reforma no mercado de trabalho. "Esta reforma contribuirá para melhorar o ambiente económico e social, enquanto os esforços de consolidação orçamental são implementados", diz.
À pergunta se perante "dolorosas reformas", a população ainda apoia o Governo, o Presidente da República não responde directamente, mas lembra que cerca de 85 por cento dos deputados apoiam o programa assinado com a troika e que o actual Governo de maioria PSD/CDS-PP se comprometeu a honrar as medidas de reforma do anterior Governo socialista.
Além disso, acrescenta, "a população também demonstra grande sentido de responsabilidade, apesar dos sacrifícios" que lhe são exigidos. "Até agora apenas se registou uma greve geral, e foi limitada", sublinha.
Sobre a forma como está a ser feita a gestão europeia da crise, o Presidente da República reconhece que o que "causa maior apreensão são os efeitos do programa de austeridade", já que o Governo calcula que o desempenho económico diminuirá três por cento 3 por cento este ano e que só em 2013 a economia deverá voltar a crescer.
Vincando que recessão significa também aumento do desemprego, que em Portugal já estará em cerca de 14 por cento, Cavaco Silva recorda que, por esse motivo, nas negociações com os parceiros europeus, Portugal insiste na necessidade de incluir "uma estratégia de crescimento e emprego" na solução da crise da dívida europeia.
"A determinação de poupar é importante, mas não é tudo. Neste contexto, nós fizemos o nosso trabalho de casa. Agora esperamos que os nossos amigos europeus façam os seus trabalhos de casa", refere.

Fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...-apreensao

Rolleyes

Progster
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13-02-2012, 19:18
Mensagem: #755
RE: Sendo verdade...
(13-02-2012 19:02)Progster Escreveu:  Cavaco Silva: Efeitos da austeridade provocam “apreensão"

O Presidente da República sublinha, em entrevista a um diário austríaco, o esforço do Governo em cumprir o programa da troika e a responsabilidade dos portugueses, mas reconhece que o que causa maior "apreensão" são os efeitos da austeridade.

Numa entrevista publicada na edição desta segunda-feira do diário ‘Die Presse’, Cavaco Silva volta a insistir nas diferenças que separam Portugal da Grécia, lembrando que os portugueses estão a implementar o programa de estabilidade acordado com a troika "a 100 por cento".
"O Governo esforça-se por satisfazer todas as exigências. Só nos anos de 2011 e 2012, o défice estrutural do Orçamento diminuirá 9 pontos percentuais", salienta o chefe de Estado.
Questionado se as medidas de austeridades serão suficientes para devolver o país à via do crescimento, o Presidente da República nota que também se está a tentar melhorar a competitividade através de reformas estruturais, apontando o exemplo da reforma no mercado de trabalho. "Esta reforma contribuirá para melhorar o ambiente económico e social, enquanto os esforços de consolidação orçamental são implementados", diz.
À pergunta se perante "dolorosas reformas", a população ainda apoia o Governo, o Presidente da República não responde directamente, mas lembra que cerca de 85 por cento dos deputados apoiam o programa assinado com a troika e que o actual Governo de maioria PSD/CDS-PP se comprometeu a honrar as medidas de reforma do anterior Governo socialista.
Além disso, acrescenta, "a população também demonstra grande sentido de responsabilidade, apesar dos sacrifícios" que lhe são exigidos. "Até agora apenas se registou uma greve geral, e foi limitada", sublinha.
Sobre a forma como está a ser feita a gestão europeia da crise, o Presidente da República reconhece que o que "causa maior apreensão são os efeitos do programa de austeridade", já que o Governo calcula que o desempenho económico diminuirá três por cento 3 por cento este ano e que só em 2013 a economia deverá voltar a crescer.
Vincando que recessão significa também aumento do desemprego, que em Portugal já estará em cerca de 14 por cento, Cavaco Silva recorda que, por esse motivo, nas negociações com os parceiros europeus, Portugal insiste na necessidade de incluir "uma estratégia de crescimento e emprego" na solução da crise da dívida europeia.
"A determinação de poupar é importante, mas não é tudo. Neste contexto, nós fizemos o nosso trabalho de casa. Agora esperamos que os nossos amigos europeus façam os seus trabalhos de casa", refere.

Fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notici...-apreensao

Rolleyes

Este... já nem ligo ao que ele diz!
Dizer que a chamada de "Reforma do Mercado de Trabalho" virá criar um melhor ambiente Económico-Social... bem, isto é de bradar aos céus!
A não ser... que ele entenda que um melhor ambiente Económico-Social seja precariedade, baixos salários e mais desemprego... e tudo somado, mais pobreza, que é o que a realidade dos números prova!
E insiste que a Economia crescerá em 2013... ok...

Confused
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14-02-2012, 22:36
Mensagem: #756
RE: Sendo verdade...
Informáticos e fiscais perdem estatuto especial

O Governo prepara-se para extinguir 23 carreiras e categorias de informática e de fiscalização, por considerar que “não se encontram reunidas as condições para que constituam carreiras especiais”.

Em causa estão os fiscais municipais de mercados, de obras, de leituras e cobranças ou de electricidade. E, no caso da informática, os especialistas de informática ou os técnicos especializados, que serão integrados nas carreiras gerais.

Apenas os técnicos de informática vão manter-se enquanto carreiras subsistentes, o que significa que continuam ao abrigo das regras anteriores, embora as alterações remuneratórias se passem a fazer de acordo com as regras da avaliação de desempenho.

Estas alterações não agradam aos sindicatos, nomeadamente ao Sindicato dos Quadros Técnicos, que tinham a expectativa de que, pelo menos no caso dos técnicos de informática, houvesse condições para manter o estatuto especial.

O Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino garantiu ao PÚBLICO que o processo de revisão das carreiras vai continuar, mas “não está fixada qualquer data para o termo do processo”.

A revisão das carreiras especiais iniciou-se em 2008 e devia ter ficado concluído nesse ano. Entre as carreiras revistas figuram a enfermagem, a inspecção, a PSP e a GNR (que mantiveram o estatuto especial), assim como as carreiras de regime especial da Direcção-Geral do Orçamento, Tesouro e Finanças e do Gabinete de Estratégia Ministério das Finanças, que foram reconduzidas a carreiras gerais.

Hélder Rosalino admite que “existem carreiras parcialmente revistas (todas as carreiras docentes, bem como a carreira médica), pois não foi fixado o regime remuneratório” e que estão por rever, “entre outras, a carreira diplomática, as carreiras do pessoal dos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a carreira de oficial de Justiça ou a carreira de investigação científica”.

Fonte:http://economia.publico.pt/Noticia/infor...al-1533769

Progster
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15-02-2012, 12:08
Mensagem: #757
RE: Sendo verdade...
Limite de 150 euros para prendas

Todas as prendas dirigidas a políticos, gestores públicos e magistrados vão passar a ser registadas e as ofertas de valor superior a 150 euros terão de ser recusadas, revertendo para os serviços centrais.

A norma consta da proposta de lei que, segundo o Correio da Manhã, aprova o quadro de referência para a elaboração dos códigos de conduta e ética da Administração Pública, uma das promessas da ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz no âmbito do combate à corrupção.

Fonte:http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx...TV e MEDIA

Isto só visto..., em vez de acabarem com isto, estipulam um valor. Enfim...

Progster
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15-02-2012, 23:24
Mensagem: #758
RE: Sendo verdade...
Gregos comparam ingerência alemã na economia ao nazismo

Os gregos estão fartos da ingerência alemã na sua política económica e estão a despertar os piores fantasmas históricos da relação entre os dois países: A invasão da Grécia pelos nazis.

A fúria grega contra aquilo que consideram ser uma campanha alemã para tomar conta da sua economia está ao rubro. Nos últimos dias, foram queimadas várias bandeiras alemãs durante protestos populares e a fachada do Banco da Grécia foi "desfigurada" para se parecer com o Banco de Berlim.

Segundo o jornal britânico "Daily Mail", a chanceler alemã, Angela Merkel, também não escapou à contestação e surge vestida com uma farda nazi na capa do jornal de extrema-direita "Democracia", com um título que faz alusão ao campo de concentração de Auschwitz.

Os gregos acreditam que a Alemanha está constantemente a alterar as condições para o acesso a novos fundos da União Europeia, para que a nova ajuda à Grécia não se concretize.

Nas ruas, surgiu também um poster com a figura de Angela Merkel, vestida como um oficial nazi e usando uma braçadeira com a suástica rodeada pelas estrelas da União Europeia. A interferência alemã na política económica do país está a fazer reviver as piores recordações históricas dos dois países, como a invasão da Grécia pelos exércitos nazis, há mais de 65 anos.

Fonte:http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.a...cao=Europa

Progster
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16-02-2012, 12:29 (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 16-02-2012 12:32 por progster.)
Mensagem: #759
RE: Sendo verdade...
Desemprego em Portugal atingiu os 14%

A taxa de desemprego disparou no quarto trimestre para os 14 por cento, face aos 12,4 por cento observados no trimestre anterior, com o número de desempregados a ultrapassar os 770 mil, divulgou hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a taxa de desemprego aumentou assim, em termos trimestrais, 1,6 pontos percentuais, ficando acima das estimativas dos economistas contactados pela agência Lusa que apontavam para que situasse entre os 13 e os 13,5 por cento.

A taxa de desemprego média anual situou-se nos 12,7 por cento

Fonte:http://www.dn.pt/inicio/economia/interio...id=2308393

E continua...

Progster
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16-02-2012, 15:41
Mensagem: #760
RE: Sendo verdade...
Visita de Cavaco a escola cancelada por "um impedimento"

O cancelamento da visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à escola António Arroio, em Lisboa, deveu-se a "um impedimento", disse à agência Lusa fonte de Belém, sem adiantar pormenores.

A fonte da Presidência da República contactada pela Lusa adiantou que o cancelamento da visita "deve-se a um impedimento que impossibilitou a sua realização". A mesma fonte acrescentou ainda que foi acertado que a visita, com início previsto para as 10:30, iria realizar-se apenas com a presença do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.

A visita à escola, que se iniciou após as 11:00, conta ainda com a presença da assessora para a área da Educação do PR, Susana Toscano.

Dezenas de alunos estavam pelo menos desde as 10:00 concentrados em frente ao portão da escola António Arroio à espera da chegada de Cavaco Silva em protesto contra o corte nos passes sociais, a falta de refeitório na escola, e contra as más condições das instalações que se mantêm desde que as obras de recuperação do estabelecimento de ensino começaram.

Alunos desiludidos com cancelamento da visita

O cancelamento da visita desiludiu os alunos, que desde cedo esperavam pelo chefe de Estado à porta do estabelecimento com cartazes. Pouco depois das 11:00, trinta minutos após a hora prevista para o início da visita, a PSP confirmava aos jornalistas presentes no local que a deslocação do chefe de Estado tinha sido cancelada.

Meia hora depois, fonte da Presidência da República adiantou à Lusa que o cancelamento se tinha devido a "um impedimento", mas que tinha sido "acertado" que o secretário de Estado João Casanova iria realizar à mesma à visita.

Interpelado pela comunicação social, o secretário de Estado desvalorizou a ausência de Cavaco Silva, considerando que por certo o Presidente da República "terá uma razão de fundo" para não se ter deslocado à escola. "Só pode ter sido um imponderável, não vamos entrar em qualquer tipo de especulação", disse João Casanova.

Questionado se esse "imponderável" poderá estar relacionado com a concentração de alunos que aguardava a chegada de Cavaco Silva, João Casanova pediu para "não se especular sobre nada", referindo não ter tido "oportunidade de observar qualquer a manifestação".

O secretário de Estado admitiu, contudo, que "é normal que a juventude se insurja sobre determinadas medidas", prometendo "a seu tempo" ver o que se passa. Entretanto, à medida que João Casanova visitava a escola, sempre acompanhado pelo diretor da escola e pela assessora para a área da Educação do Presidente da República, Susana Toscano, alguns dos alunos que estavam pelo menos desde as 10:00 concentrados junto ao portão começaram a entrar para os corredores.

"Governo fascista é a morte do artista" era uma das frases gritadas pelos alunos, que no final confessaram a desilusão pelo cancelamento da visita do Presidente da República.

"Gostava que o Presidente tivesse tido mais respeito por nós", disse à Lusa João Jacinto. Dércio Alves foi mais longe nas críticas, considerando que o chefe de Estado "deu uma chapada sem mão" aos alunos ao decidir cancelar a visita. Questionado se entendia que o protesto dos alunos poderia ter sido a razão do "impedimento" de Cavaco Silva, Dércio Alves concordou com a ideia, lamentando que o Presidente da República não tenha tido "o respeito" de ouvir as queixas dos alunos sobre as falhas da escola António Arroio, nomeadamente a ausência de um refeitório.

Mais de hora e meia depois do início previsto para a visita do Presidente da República, dezenas de alunos continuavam concentrados em frente ao portão da escola António Arroio, alguns ainda com os cartazes que fizeram para receber o chefe de Estado, com frases como "sem internet", "fim do passe escolar" ou "sem refeitório".

João, do 12º ano, tinha preferido recuperar a polémica das pensões do Presidente da República, segurando uma cartolina verde onde se lia "Cerca de 10 mil euros de reforma?". A polémica em torno das pensões do Presidente da República surgiu no final de janeiro, quando Cavaco Silva foi questionado pelos jornalistas sobre o facto de poder receber subsídio de férias e de Natal pelo Banco de Portugal, tendo explicado que, "tudo somado" - o que vai receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações - "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as despesas, recordando que não recebe "vencimento como Presidente da República".

No dia seguinte, pela primeira vez desde que chegou à Presidência da República, o chefe de Estado foi vaiado, à chegada à cerimónia de inauguração do ano da Cidade Europeia da Cultura, em Guimarães.

O cancelamento em cima da hora' da visita de hoje à escola António Arroio, onde em 2009 o então primeiro-ministro José Sócrates também foi recebido com protestos e vaias, também terá sido inédito desde que Cavaco Silva foi eleito para a Presidência da República, em 2006.

Fonte:http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/..._2586.html

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